Menina transforma calçadas e lombadas do Capão Redondo em pista de skate

Edição:
Ronaldo Matos

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Com 11 anos, Geovanna Silva conta em entrevista para o Desenrola os planos para o futuro no esporte e revela se inspirar na Fadinha, medalhista mais jovem nas olimpíadas de Tóquio de 2021. 

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Foto: Gustavo Henrique

Desde os 10 anos, Geovanna Silva,11, moradora da Vila Fundão, um dos bairros que pertencem ao distrito do Capão Redondo, zona sul de São Paulo, anda de skate pelas ruas e calçadas da quebrada, chamando a atenção de vizinhos e incentivando outras crianças a praticar o esporte.

A skatista mirim conta que a paixão pelo esporte começou graças a atitude do seu padrinho, que em parceria com um amigo da família, presentearam as crianças da rua onde ela mora com vários skates de presente. 

Foto: Gustavo Henrique

Inspirada pela Rayssa Leal, jovem skatista que foi medalha de prata nas olimpíadas de Tóquio, e ficou conhecida em todo o país como ‘Fadinha’, Geovanna afirma que pretende um dia chegar nas olimpíadas e conquistar espaço no esporte.

“Eu sou inspirada mais na Fadinha, desde quando eu a vi ganhando a medalha de prata nas olimpíadas eu me inspirei nela e sonho em conquistar algo assim um dia”, conta ela, com um sorriso no rosto, afirmando que tem se esforçado para aprender as primeiras manobras.

Foto: Gustavo Henrique

Descer rampas, pular calçadas e lombadas são as principais manobras que Geovanna consegue realizar atualmente. Para ampliar a habilidade sob a prancha de rodinhas, ela conta com a parceria dos meninos da rua que andam de skate junto com ela.

Em meio a discussão sobre o que é brincadeira de menino ou menina, ela se destaca entre os amigos, por ser a primeira criança da rua a começar a andar de skate na quebrada, sempre acompanhada de seus amigos e familiares.

Foto: Gustavo Henrique

Geovanna afirma que aparecem mais meninos do que meninas para andar com ela, porque tem meninas que preferem mexer no celular e brincar com outras coisas, já os meninos da rua todos vão andar com ela.

Mesmo com menos meninas andando de Skate, Geovanna diz: “Tenho muitas amigas que andam e gostam de skate assim como eu, e elas estão aprendendo também”, finaliza.

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