O livro infantil escrito pela jornalista é um convite para o acolhimento das crianças nos momentos de confusão de sentimentos, e para viabilizar a publicação, Aline lançou uma campanha para pré-venda do livro.
O livro “Meio sei lá o que”, escrito por Aline Rodrigues, traz histórias que buscam despertar conversas pós-leitura e a observação dos adultos para as necessidades que também são das crianças. Segundo a escritora, é um convite para o acolhimento das crianças nos momentos de confusão de sentimentos que precisam ser respeitados e escutados, com os ouvidos e corações abertos.
“Dialogar com o público infantil é algo que eu já faço há muitos anos, bem antes de ter a Helena, minha filha de seis anos. Gosto de saber o olhar das crianças sobre as coisas, de entender suas escolhas, seus sentimentos e de falarmos de diferentes assuntos sem nenhuma pretensão também.”
compartilha Aline Rodrigues, jornalista e autora do livro.
Escrever para as crianças foi sonhado pela autora há muitos anos, e todos os detalhes da produção foram pensados com a colaboração de muitas pessoas, e inclusive contou com apoio de sua filha Helena, que a inspirou nas inúmeras leituras que fizeram juntas. Aline faz questão que a pequena participe ativamente de todas as etapas desse projeto.
“Publicar esse livro é poder contar para o maior número de pessoas um pouco do que aprendi com as crianças. Acredito muito que uma sociedade que sabe acolher as demandas das crianças e se desprende de ter as necessidades somente dos adultos atendidas, naturalmente é uma sociedade melhor para todo mundo”, afirma Aline, e ressalta também que essa relação com o público infantil é garantia de aprendizado constante.
Sobre a publicação
Para cobrir os custos de produção e publicação do livro, a autora lançou a pré-venda da obra através de uma campanha de financiamento colaborativo na plataforma Catarse. Quem apoia a campanha garante um exemplar antecipado do livro: https://www.catarse.me/seilaoque
Outro detalhe que a jornalista considera fundamental já em seu lançamento, é prever a versão em Libras e Audiodescrição da obra. A autora estuda libras há mais de cinco anos e busca tornar tudo o que faz o mais acessível possível. A acessibilidade está inclusa no orçamento do projeto publicado na plataforma de financiamento.
“Sou apaixonada por pensar a comunicação, sobretudo, uma comunicação que seja acessível para o maior número de pessoas, de diferentes perfis e necessidades. Então, quando pensei nesse projeto que é novo, que eu começaria do zero, entendi que era a oportunidade de já começar ele garantindo a acessibilidade.”
aponta Aline, lembrando que o Brasil tem mais de 10 milhões de pessoas com deficiência auditiva, muitas delas com surdez severa e que se comunicam fluentemente só com libras.
Além de leitora assídua de literatura infantil, Aline Rodrigues é mãe da Helena, educadora popular, jornalista e moradora do Campo Limpo, zona sul de São Paulo. Também é co-fundadora da Periferia em Movimento, onde atua há 12 anos no jornalismo de quebrada. Elabora, coordena e realiza encontros de aprendizagem entre palestras, rodas de conversa e cursos nas temáticas de jornalismo, direitos humanos, culturas, identidades, narrativas e memórias periféricas.
A primeira obra da autora conta com ilustração de Zerlo, diagramação de Ju Dias e publicação pela editora A Tenda. Para adquirir a obra na pré-venda, acesse: https://www.catarse.me/seilaoque