O que será do novo mundo? É a partir dessa inquietação que a Fluxo Imagens produziu a websérie 'Cartas para o Futuro', que retrata uma narrativa futurista, a partir do olhar e vivência de moradores das periferias da zona sul de São Paulo, contando como eles imaginam o futuro da quebrada após a pandemia.
Projeto une tecnologia, vivências nas periferias e cultura gamer para apoiar ações solidárias de combate à pandemia de covid-19 nos territórios periféricos de São Paulo. Além de sistema de entregas, a iniciativa criou um jogo que valoriza a figura do motoboy como um ícone na luta pela sobrevivência e principalmente pela vontade de transformação social.
A poeta Maria Nilda, também conhecida como Dinha entre os movimentos sociais e culturais atuantes no território conhecido como Fundão do Ipiranga, criou a campanha 'Conexões Contra o Covid', iniciativa focada em criar uma solução que democratiza o acesso à internet para 500 famílias que foram afetadas pela falta de entretenimento e informação durante a pandemia de coronavírus.
Através da campanha 'Favela Maker', pautada na mobilização de doadores de matéria-prima para fabricação de máscaras de proteção facial, equipamento indispensável utilizado por profissionais de saúde e líderes comunitários que estão na linha de frente no combate ao Covid-19, o Lab Periferia Sustentável, projeto de tecnologias sustentáveis e energias renováveis localizado no Jardim Nakamura, no distrito de Jardim Ângela, zona sul de São Paulo, está apoiando o trabalho de agentes de saúde que atuam em unidades básicas de saúde situadas em bairros da região da M´Boi Mirim.
Recentemente, noticiamos como alunos de cursinhos populares estão travando uma luta desigual para se preparar para o Enem durante a pandemia. Hoje, entrevistamos Aisha Gabrielle, 14, aluna da rede pública de ensino da Brasilândia, um dos distritos mais afetados pela pandemia de coronavírus, para mostrar como ela está lidando com as dificuldades para acessar a plataforma de ensino à distancia da rede municipal de educação de São Paulo. Neste cenário, você vai conhecer também o trabalho da professora Aline Marks, educadora que atua em escolas públicas deste distrito da zona noroeste e criou recentemente uma campanha de doação de tablets e notebooks, para amenizar os impactos do ensino remoto nos processos de aprendizagem de alunos das periferias.
Diante da pandemia, os educadores do cursinho popular Carolina Maria de Jesus optaram por rever a sua forma de compartilhar conhecimento com os participantes do projeto de educação, que estam em busca de acessar o ensino superior e tirar boas notas no Enem.
Tecnologias de sobrevivência são construídas cotidianamente nas periferias. Mas como se proteger da pandemia de coronavírus se parte dos moradores dos territórios periféricos não têm acesso ao mundo digital? Diante deste dilema, agentes culturais que fazem parte da Ocupação Cultural Mateus Santos, localizada em Ermelino Matarazzo, zona leste de São Paulo, criaram uma campanha focada em democratizar o acesso a internet, entretenimento e informação aos moradores do território que não tem condições de contratar o serviço.
Combater a disseminação de notícias falsas, realizar anúncios diários de comércios locais que estão funcionando com serviços de delivery e cobrar medidas de prevenção da prefeitura de Ferraz de Vasconcelos estão entra as principais ações do grupo, que tem mais de 10 mil membros e vem substituindo a necessidade de reuniões comunitárias presenciais durante o período de contenção da pandemia de coronavírus.
Durante a quaresma o número de paroquianos quase dobra nas igrejas católicas das periferias. No Jardim São Luís, zona sul de São Paulo, uma paróquia seguiu as orientações do governo estadual e cancelou as missas abertas ao público. Para não perder o contato com os membros, reforçou a utilização de transmissões ao vivo pelo Facebook para manter a conexão com a fé durante a pandemia.
Na primeira matéria de 2020, a equipe do Quebrada Tech conversou com quatro gestores de projetos de base tecnológica que atuam nas periferias de São Paulo para escutar deles como a tecnologia poderia colaborar para resolver demandas urgentes dos moradores nos territórios onde atuam.
Quem frequenta a confeitaria da dona Maria José se depara com um quadro em destaque no seu balcão de bolos e doces que exibe um código Qr code. A partir dele, os clientes podem acessar diversas promoções em um aplicativo, ganhando possibilidades de gastar menos e comprar mais.
Enquanto o app Wordpad está aberto em uma aba do celular para escrever letras de rap, em outras duas abas um grupo de jovens estão conectados com o Google Música, para ouvir instrumentais de Hip Hop. A essa altura, os olhares já estão atentos no WhatsAap para alastrar a informação para o restante dos amigos que as produções já começaram no Calçadão Cultural do Grajaú, uma praça de wi-fi que conecta as juventudes de todo o bairro, por ser um ponto de encontro central do território.
Inspirado pela composição "Levanta e Anda" do rapper Emicida, o Menino do Drone faz da trilha sonora de sua vida uma constante vivência com o som dos ventos e pássaros que ocupam os céus das periferias de São Paulo.
Você já ligou numa operadora de internet para solicitar um pacote de dados melhor e recebeu como resposta que na sua área não tem alcance de rede? Essa é uma rotina comum na vida de moradores das quebradas de São Paulo. Em resposta a essa questão, as periferias estão vivenciando o surgimento de pequenos fornecedores de fibra óptica para suprir essa lacuna deixada pelas grandes operadoras.
Inclusão digital, melhor aproveitamento em sala de aula e autonomia para produzir trabalhos acadêmicos são alguns dos impactos gerados na vida de jovens das periferias pela InfoPreta, iniciativa que recicla notebooks para doar a estudantes universitários da quebrada. O projeto já recebeu cerca de três mil e-mails solicitando doações de computadores.
A partir de intervenções de vídeo projeção, pixo e grafiti digital, o coletivo Coletores transforma espaços urbanos comuns na vida de moradores de São Paulo em locais de vivência cultural e contato com novas tecnologias.
A iniciativa começou com a criação de um laboratório de tecnologias sustentáveis e funcionais, que funciona dentro da casa do músico e inventor Fábio Miranda, no Instituto Favela da Paz, localizado no Jardim Nakamura, zona sul de São Paulo. Hoje, as tecnologias produzidas por ele são exportadas e compartilhadas com moradores de outras periferias e projetos de preservação do meio ambiente.
Com apoio da plataforma Mosaico da Anatel realizamos um monitoramento sobre a qualidade de sinal de operadoras de telefonia móvel nas "Quebradas do 2G", territórios onde o sinal de celular ainda é um desafio para a vida comunitária e a comunicação com o mundo.
Durante a roda de conversa, os convidados apontaram como o aparelho tem contribuído para combater a invisibilidade social das periferias e violação de direitos promovida pelo poder público e pela grande mídia.