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Cia. Sansacroma realiza projeto que aborda relações com o corpo, raça e classes sociais

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Contemplados com o edital de Ocupação da Sala Renée Gumiel 2017, o projeto da Sansacroma traz durante o mês da Consciência Negra diversas atividades artísticas que abordam parte do repertório da Companhia.

Causando na Rua de Tata Amaral – Sansacroma (Foto: Julia Zakia)

No ano em que se comemora 15 anos de ações e resistência através da dança e da arte, a Cia. Sansacroma realiza o projeto “Negritudes convergentes: danças independentes” entre os dias 1 a 26 de novembro, na Sala Renée Gumiel do Complexo Cultural Funarte SP, localizada no bairro Campos Elíseos, região central de São Paulo.

O projeto contempla diversas ações que pretendem abordar parte do repertório da Cia Sansacroma junto com diversos coletivos que se enquadram na proposta do eixo curatorial: “Corpos Marginais, pluralidades em Dança”.

Criada em 2002 pela atriz, dançarina e coreógrafa Gal Martins, a Cia. Sansacroma vem desenvolvendo trabalhos a partir das criações poéticas e políticas do corpo negro e como ele está inserido na sociedade. Atuando diretamente na periferia da zona sul de São Paulo, este território influencia diretamente em seu processo artístico.

Agenda

Cia. Sansacroma – “Negritudes convergentes: danças independentes

Local: Complexo Cultural Funarte SP – Sala Renée Gumiel

Endereço: Alameda Nothmann, 1058, Campos Elíseos (próximo ao metrô Marechal Deodoro).

Data: de 1º a 26 de novembro de 2017

Programação da primeira semana

Dia 1º de novembro. Quarta, às 19h.

O que: Documentário: Outras portas, outras pontes

Diálogo: Negritudes convergentes

Quanto: Gratuito

Duração: 120 minutos

Classificação etária: livre

Dia 2 de novembro. Quinta, às 19h.

O que: Projeto Retratos – 2ª edição: nossas e nossos gritos

Vídeos: Sebastião Biano e Raquel Trindade

Quanto: Gratuito

Duração: 30 minutos

Classificação etária: livre

Dias 2 e 3 de novembro. Quinta e sexta, às 19h30.

O que: Espetáculo: Rés

Quanto: Ingressos: R$ 10 (meia-entrada: R$ 5) – Cartões não são aceitos Entrada gratuita para moradores do bairro de Santa Cecília. A bilheteria abre uma hora antes do espetáculo.

Duração: 50 minutos

Classificação etária: 12 anos

Dias 4 e 5 de novembro. Sábado, às 17h, e domingo, às 16h.

O que: Espetáculo infanto-juvenil: Praga da Dança

Quanto: Gratuito

Duração: 60 minutos

Classificação etária: livre

Dias 4 e 5 de novembro. Sábado, às 19h30, e domingo, às 18h30.

O que: Projeto Pequenas Danças Espetáculos: Sangue (com Flip Couto) e Sentir na Pele (com Tiago S. Meira ‘Boogaloo Begins’)

Quanto: Ingressos: R$ 10 (meia-entrada: R$ 5) – Cartões não são aceitos Entrada gratuita para moradores do bairro de Santa Cecília. A bilheteria abre uma hora antes do espetáculo.

Duração: 60 minutos

Classificação etária: livre

Com protagonismo feminino, Grupo de Coco Semente Crioula realiza primeira Noite do Coco em Itaquera

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Há 3 anos, o grupo busca semear a cultura popular e evidenciar o protagonismo das mulheres no canto, na dança, na música, e na poesia do coco.

Foto: Divulgação

A fim de preservar as raízes e tradições afro-brasileiras nas periferias da zona leste de São Paulo, o Grupo de Coco Semente Crioula realiza a primeira Noite de Coco neste sábado (30), a partir das 18h na Okupação Cultural Coragem, localizada na Cohab II José Bonifácio em Itaquera. Na ocasião, o grupo convida a comunidade e coletivos que atuam para preservar a cultura popular brasileira para celebrar 3 anos de resistência cultural.

“O recorte de gênero é elemento fundamental na formação do Semente Crioula, assim como a referência às Mestras”, afirmam as organizadoras do evento em sua página no Facebook, reforçando a importância de inserir a mulher nessa cultura para existência do grupo.

Aberto ao público, a primeira edição do evento tem uma programação dedicada totalmente ao protagonismo e presença das mulheres no Coco em todas as suas vertentes, como a música, dança e a poesia. Além disso, haverá espaço para vivências culturais, oficinas, exposições de artesanatos, roupas, livros, comidas típicas e bebidas.

Agenda

Local: Okupação Cultural Coragem

Endereço: R. Vicente Avelar, 53 – Conj. Res. Jose Bonifacio, São Paulo – SP, 03178-200

Data: 30/09

Horário: 18h

Classificação: Livre

Livro que conta a trajetória da Cia Sansacroma será lançado nesta sexta-feira no Aparelha Luzia

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Intitulado – A dança da indignação -, o livro traz a trajetória da Cia Sansacroma desde seu nascimento, há 15 anos, no Capão Redondo, na zona sul de São Paulo, relembrando os espetáculos criados pela companhia paulistana e toda sua trajetória de resistência cultural.

Reportagem do Você Repórter da Periferia coma Cia Sansacroma. (Foto: Divulgação)

A CIA Sansacroma realiza nesta sexta-feira (29), a partir das 20h, o lançamento do livro “A dança da indignação”, no Aparelha Luzia, espaço localizado na região central de São Paulo. A publicação retrata o processo de criação de grandes espetáculos e a luta, resistência e militância de um grupo formado por artistas que pensam a produção da dança a partir das nuances sociais da periferia.

O livro também discorre sobre a pesquisa e metodologia de criação em dança desenvolvida por Gal Martins, denominada de “Dança da Indignação”, cujo conceito pressupõe uma linguagem estética que pretende reverberar indignações coletivas numa abordagem política.

Criada em 2002 pela atriz, dançarina e coreógrafa Gal Martins, a companhia tem como ponto de partida criações poéticas do corpo negro e como ele está inserido na sociedade, abordando temas pertinentes à sociedade atual, no modo em que chegam e afetam a todos diretamente, seja no cotidiano das ruas, nas relações sociais e interpessoais, na mídia ou na própria arte.

Confira a reportagem do Você Repórter da Periferia sobre o trabalho da Cia Sansacroma.

AGENDA

Lançamento do livro “A dança da indignação”

Local: Aparelha Luzia

Endereço: Rua Apa, 78 – Campos Elíseos, São Paulo Próximo ao metrô Marechal Deodoro.

Data: 29/09

Horário: a partir das 20h

Classificação Livre. 

Fala Guerreira discute nuances do feminismo no Jardim Ibirapuera

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O encontro “Feminismos insurgentes em diálogo” discutirá a partilha de trajetórias entre o feminismo comunitário e o feminismo periférico.

Roda de conversa promovida pelo coletivo Fala Guerreira (Foto Dilvugação)

Para compartilhar saberes sobre as lutas femininas na periferia de São Paulo e na América Latina, a coletiva Fala Guerreira promove o encontro “Feminismos Insurgentes em Diálogo” neste sábado (30), a partir das 13h30, na Associação Bloco do Beco, localizado no Jardim Ibirapuera, zona sul da capital paulista. O encontro terá a participação da poeta, escritora e feminista Julieta Paredes, que irá compartilhar suas experiências a partir do feminismo comunitário boliviano de Abya Yala.

Promovendo o empoderamento da mulher periférica, a coletiva Fala Guerreira desenvolve ações que visam dar visibilidade ao feminismo periférico e antirracista. O grupo vem mostrando a importância do lugar de fala da mulher nos seus territórios, e como se fortalecer coletivamente.

Agenda

Fala Guerreira – Feminismos insurgentes em diálogo

Local: Bloco do Beco

Endereço: Rua Bento Barroso Pereira, 02, Jardim Ibirapuera

Data: 30/09/17

Horário: 13h30 às 16h30

Entrada: Gratuita

Classificação: Apenas para mulheres

Periferima promove batalha de rimas no Jardim Ângela

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O coletivo realiza a 5° edição da batalha de rimas em parceria com os Dj’s Arabe Sald e Pedrookzs e os MC´s Flick e França.

Encontro mensal organizado pelo coletivo Periferima (Foto: Divulgação)

Difundindo a cultura do Hip Hop entre os moradores do Jardim Caiçara que faz parte do distrito do Jardim Ângela, na zona sul de São Paulo, o coletivo Periferima promove a 5° edição da Batalha do Bambuzal, neste domingo (24), a partir das 19h, na Praça Nativo Rosa de Oliveira, um dos espaços de resistência cultural do território. Nesta edição, a batalha contará com um pocket show dos grupos Cogitare & Dimensional Rap.

Por meio das suas batalhas de rima, o coletivo Periferima tem fortalecido a cultura do Hip Hop no distrito do Jardim Ângela e região. Os encontros são organizados de forma totalmente independente, criando espaços de representatividade e resistência em meio à juventude.

AGENDA

Batalha Do Bambuzal #5

Local: Praça Nativo Rosa de Oliveira

Endereço: Rua da Colônia Nova, Altura N° 66, JD Ângela, SP – CEP: 05871-270

Data: 24/09/17

Horário: 19h ás 23h

Entrada Livre 

Quilombaque comemora 12 anos de ações afirmativas em Perus

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Durante seus 12 anos de existência, a comunidade tem sido um dos principais pontos de cultura no bairro de Perus e região, oferecendo uma série de atividades de formação abertas ao publico.

Quilobamque Perus (Foto: Jéssica Moreira)

Comemorando 12 anos de resistência e fortalecimento da cultura na zona noroeste de São Paulo, a Comunidade Cultural Quilombaque realiza entre os dias 18/09 a 24/09, uma série de atividades artísticas na sede do grupo, localizado no bairro de Perus, região noroeste da capital paulista. O evento receberá uma feira de economia solidária e atividades voltadas para crianças, como intervenção de circo e contação de histórias.

Ao todo, serão sete dias de atividades que abrangem diversas expressões artísticas, como roda de jongo e capoeira, graffiti, exibição de filmes, sarau e rodas de conversa sobre cultura e negritude. O encerramento do encontro que acontecerá no domingo (24), será na Praça Inácio Dias e contará com os shows de Sandrão RZO, Denise D’Paula, Mbeji, Mental Abstrato, Porto de Luanda, DJ Loweyes e ainda terá um desfile de moda afro com o coletivo Afronte Empodere-se.

A Comunidade Cultural Quilombaque surgiu a partir da iniciativa de um grupo de jovens moradores do bairro de Perus, que buscam fortalecer as expressões culturais de matriz africana na região. Desde então, o grupo tem proporcionado atividades artísticas e de lazer aos moradores, tornando-se um espaço de trocas e vivências culturais.

Agenda
Aniversário de 12 anos da Comunidade Cultural Quilombaque
Data: 18/9 a 24/9
Local: Comunidade Cultural Quilombaque
Endereço: Travessa Cambaratiba, 5, ao lado da estação de trem de Perus (Linha 7-Rubi)
Entrada: Gratuita Classificação: Livre

Programação:

1º dia | 18/9 (segunda-feira) | às 19h
Cultura e Arte de Lutar –
com Célio Turino e Exposição de Thaís Santos

2º dia | 19/9| (terça-feira) | às 19h
Jongo do Coreto –
com roda de jongo e convidados

3º dia | 20/9 (quarta-feira) | às 19h
Tribuna Hip Hop –
DJ Dan Dan, MC Chai, Graffiti com Bonga e B. Girl Cris

4º dia | 21/9 (quinta-feira) | às 19h
Cine Quilombo –
exibição do filme “Na Quebrada” ( dirigido por Fernando Grostein Andrade), com roda de conversa com Nelson Tobias

5º dia | 22/9 (sexta-feira) | às 19h
Sarau d’Quilo –
com lançamento dos livros Dente de Leão, de Andrio Candido, “Lágrimas, Revides e Futuros”, Vagner Souza e “NhandeMbaraete”, dos Guarani Mbya

6º dia | 23/9 (sábado) |
Sound System –
África Mãe do Leão, Carol Afreekana, e roda de conversa com Flávia Rosa (Cia Capulanas), Danilo e Erich (AML) e João Nascimento (Cia Treme Terra).

7º dia | 24/9 (domingo) | das 14h às 22h

Festa de Encerramento
Shows
– Sandrão RZO, Denise D’Paula, Mbeji, Mental Abstrato, Porto de Luanda, DJ Loweyes,Intervenção com o coletivo Afronte Empodere-se, Esquadrão Arte Capoeira, Feira de Economia Solidária, Intervenção de Circo e Contação de Histórias
Local: Praça Inácio Dias, em frente à estação de trem de Perus da CPTM (Linha 7-Rubi)

Escola no Capão Redondo sedia primeiro encontro de grafite protagonizado por mulheres

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Além de oferecer oficinas de jardim suspenso, bonecas abayomi, puff de pneus, pintura em tela, tranças e turbantes para moradores do território, um time de convidadas irão deixar o espaço do CEMEI Capão Redondo mais colorido, espalhando a cultural do grafiti.

Grafiteiras em Ação (Foto: Sista Katia)

Afim de destacar a produção e a representatividade feminina na cultura do grafiti, o movimento cultural e social “Graffiti Mulher Cultura de Rua”, promove neste sábado (16), a partir da 9h, o 1º Encontro graffiti Mulher Cultura de Rua no CEMEI Capão Redondo, localizado na zona sul de São Paulo.

O movimento “Graffiti Mulher Cultura de Rua”, surgiu em 2012 como um grupo no Facebook com a proposta de reunir grafiteiras veteranas e iniciantes ou admiradoras desta vertente cultural, para troca de experiências. Desde então, o projeto cresceu e o grupo realizou sua primeira ação em março de 2015, que resultou em uma exposição coletiva de algumas artistas convidadas, em Embu das Artes, município metropolitano de São Paulo.

AGENDA

1º Encontro Graffiti Mulher Cultura de Rua

Local: CEMEI Capão Redondo

Endereço: Avenida Comendador Santana, 745, Capão Redondo – São Paulo.

Data: 16/09

Horário: das 9h às 17h.

Classificação Livre

Fundação Julita discute direito da mulher com intervenção cultural do grupo Zona Agbara

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O evento pretende dialogar sobre os aspectos psicológicos, sociais e geopolíticos dentro do tema, trazendo fatos do cotidiano para o debate com o público presente.

Divulgação Zona Agbara (Foto: Sheila Signário)

Com o objetivo de promover um encontro de mulheres e jovens, para debater se a mulher tem direito ao próprio corpo, o Núcleo de Educomunicação da Fundação Julita realiza nesta quinta-feira (14), a partir da 18h, o 4º Minifórum de Educom, no Jardim São Luís, zona sul de São Paulo. Durante a conversa, serão abordados temas que variam desde como a mulher é tratada na sociedade, até a criminalização do aborto.

Com uma intervenção artística do grupo “A Zona Agbara”, o encontro vai além da troca de ideias. O grupo luta em prol da visibilidade e valorização da produção artística de mulheres negras e gordas, utilizando a dança como principal ferramenta de transgressão e afirmação estética e social nas comunidades.

Para conduzir o bate papo, haverá um time de convidadas especialistas no tema, sendo elas: Danielle Braga, psicóloga e integrante das coletivas “Fala Guerreira” e “Periferia Segue Sangrando”, Sonia Coelho, assistente social e integrante da SOF – Sempreviva, e a psicóloga especialista em Gestão Hospitalar e Saúde Pública, Sidneia Mochnacz. Já a mediação do debate será feita pela cientista social, Anabela Gonçalves, atuante na articulação social e educadora no território.

AGENDA

4º Minifórum de Educomunicação

Local: Fundação Julita

Endereço: Rua Nova do Tuparoquera, 249 – Jardim São Luís – São Paulo.

Data: 14/09

Horário: 18h30 às 21h00

Classificação Livre.

Sarau do Binho une literatura e educação na 3º Feira Literária da Zona Sul

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A Feira Literária da Zona Sul (FELIZS) movimenta ao longo de 12 dias o território do Campo Limpo com uma série de atividades culturais gratuitas que ocuparão espaços de cultura e educação da zona sul de São Paulo.

Foto: Pedro Borges

Abordando o tema “Onde habita a poesia?”, a terceira edição da Feira Literária da Zona Sul (FELIZS) acontece entre 11 e 23 de setembro em diversos espaços culturais e educacionais da cidade. Organizada pelo Sarau do Binho, coletivo formado por artistas, educadores e autores independentes do Campo Limpo, bairro da zona sul de São Paulo, o evento deste ano faz uma homenagem ao poeta Renato Palmares, morador do Jardim Olinda, um dos bairros que formam o distrito do Campo Limpo, na periferia de São Paulo.

Uma das novidades da FELIZS 2017 é o lançamento do selo literário “Sarau do Binho”, criado com apoio da editora independente, Ciclo Contínuo Editorial. Com a criação do selo, o poeta homenageado, Renato Palmares publicará seu primeiro livro “Mitos sobre semeaduras e colheitas”, que será lançado oficialmente durante a programação do evento.

“Quando criamos a Felizs o foco era discutir, fomentar e expandir o reconhecimento dessa produção literária presente no movimento dos saraus periféricos, mas hoje, esse propósito ganhou novos desafios, porque essa produção literária está rompendo barreiras geográficas devido ao talento dos nossos artistas. Com isso, a FELIZS de hoje tem como propósito também consolidar a periferia da zona sul de São Paulo como um lugar reconhecido por abrigar pessoas que produzem, discutem e consomem a literatura produzida aqui e fora da periferia”, comenta a produtora cultural Diane Padial.

Ela lembra que a FELIZS 2017 segue a tradição de promover um encontro literário para abrir oficialmente o evento, com isso, o Sarau do Binho se apresenta no dia 11 de setembro às 21h no Espaço Clariô, localizado na divisa de Taboão da Serra com a cidade de São Paulo.

Com uma programação gratuita e composta por conversas literárias, feira de livros, saraus, oficinas culturais, apresentações musicais e intervenções de teatro e circo , A FELIZS 2017 irá percorrer diversos equipamentos púbicos da zona sul, como unidades de CEU´s, Casas de Cultura, Escolas e Bibliotecas Públicas. As atividades do evento também marcam presença em espaços de cultura e educação popular da periferia, como o CIEJA Campo Limpo, Espaço CITA, Biblioteca Comunitária Brechoteca, Bloco do Beco, Sacolão das Artes, Espaço Cultural I Love Laje, Espaço Clariô de Teatro e o SESC Campo Limpo.

“Na FELIZS, a literatura é um fio condutor que une autores, artistas, articuladores culturais e comunitários, professores, adultos e crianças, para discutir questões, como educação, acesso a cultura, políticas públicas e incentivo à leitura, afinal, cada temática da programação é pensada para dialogar com as necessidades ou demandas específicas dos moradores e dos artistas da periferia”, explica Suzi Soares, uma das produtoras da FELIZS.

Grandes nomes da literatura e das artes brasileiras estão confirmados para participar da terceira edição da FELIZS, como a autora Conceição Evaristo, uma das principais atrações da FLIP 2017 e a arte-educadora Rosa Iavelberg. Ambas irão participar de conversas literárias sobre suas obras no SESC Campo Limpo, com encontros abertos ao público.

“O evento já faz parte do calendário cultural da cidade, no entanto, queremos cada vez mais que os moradores, artistas e educadores que moram na região se apropriem das oportunidades de ampliar suas vivências, valorizando também a cultural local”, ressalta Diane Padial.

De acordo com o crescente número de visitantes nas edições anteriores, a organização da FELIZS estima que mais de 10 mil pessoas participem do evento. “Como a dinâmica da programação dialoga com espaços com grande circulação de público, nós estamos confiantes para atingir um bom número de pessoas. Em 2016 atingimos 8 mil visitantes e este ano esperamos alcançar 10 mil”, finaliza Diane.

Assista o vídeo com a trajetória do poeta Renato Palmares, homenageado na 3º Feira Literária da Zona Sul.

Confira aqui a programação completa do evento.

Virada Comunicação debate jornalismo do ponto de vista das periferias

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Com mais de 10 horas de programação, iniciativa da Rede Jornalistas das Periferias acontece em 16 de setembro nos Centro Cultural do Grajaú, região Extremo Sul de São Paulo.

Foto: Divulgação

Notícia tem CEP? E raça, cor, gênero? A partir das identidades e dos territórios periféricos, em 16 de setembro a Rede Jornalistas das Periferias realiza a primeira edição da Virada Comunicação, que tem como objetivo debater, refletir e apontar caminhos para a abordagem de temáticas do cotidiano de quem mora nas bordas da metrópole. Juntos, os 13 coletivos que compõem a Rede Jornalistas das Periferias dialogam com um público médio de 1 milhão de internautas por mês.

O encontro é voltado a estudantes e profissionais da comunicação, ativistas e movimentos sociais, moradoras e moradores das periferias da Grande São Paulo. Com mais de 10 horas de atividades, a Virada Comunicação mescla oficinas de comunicação, intervenções culturais e mesas com a participação de 34 convidadas e convidados, que debaterão temas como a conjuntura atual das periferias, genocídio e segurança pública, questões de gênero, etnias e identidades, educação e cultura, transporte e desenvolvimento local, moradia e meio ambiente, democratização da mídia e formas de atuação na comunicação.

“Idealizamos a Virada Comunicação como um marco da organização de diferentes agentes sociais que não aceitam que outros escrevam nossa história ao passo em que pautamos, contrapomos e conectamos protagonistas que constróem uma outra narrativa possível”, diz a Rede, em texto de apresentação.

Formada por comunicadoras, comunicadores e coletivos que atuam a partir das bordas da Grande São Paulo, a Rede Jornalistas das Periferias tem como objetivo promover e disseminar a informação produzida pelas e para as quebradas. Enquanto movimento, acredita na potência e importância de que essas vozes sejam protagonistas também no conteúdo jornalístico sobre essas regiões da cidade, constituídas historicamente em condições sociais de desigualdade de raça, classe e gênero que se reproduzem, inclusive, no ambiente profissional da comunicação.

A Virada Comunicação é realizada com apoio das instituições Ford Foundation, Fundação Tide Setúbal e Instituto Alana, e idealizada e organizada por 13 coletivos integrantes da Rede: Alma Preta, Capão News, Casa no Meio do Mundo, Desenrola E Não Me Enrola, DiCampana Foto Coletivo, DoLadoDeCá, Historiorama: Conteúdo & Experiência, Imargem, Mural – Agência de Jornalismo das Periferias, Nós, Mulheres da Periferia, Periferia em Movimento, Periferia Invisível e TV Grajaú.

Serviço

Virada Comunicação

Quando? Sábado, 16 de setembro de 2017, das 09h às 22h

Onde? No Centro Cultural do Grajaú – Rua Professor Oscar Barreto Filho, 252 – Grajaú – Extremo Sul de São Paulo

Para quem? Estudantes, pesquisadores e profissionais da comunicação; ativistas e movimentos sociais; moradoras e moradores das periferias de São Paulo

Como participar? Limite de 500 vagas com critérios de participação. Inscrições gratuitas no link https://goo.gl/forms/AhpICkv87vb8h0Qf2

Evento no Facebook: goo.gl/vo7vht