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Confira a matéria do Você Repórter na Periferia no Arte e Cultura Na Kebrada

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Fortalecendo a cena da cultura de rua, o evento Arte e Cultura Na Kebrada está na sua 9º edição e o Você Repórter da Periferia foi até São Miguel Paulista, no bairro do Jardim Maia, zona leste de São Paulo pra acompanhar de perto a iniciativa de articuladores culturais que transformam o seu bairro num grande palco da cultura periférica.

Fortalecendo a cena da cultura de rua, o evento Arte e Cultura Na Kebrada está na sua 9º edição e o Você Repórter da Periferia foi até São Miguel Paulista, no bairro do Jardim Maia, zona leste de São Paulo pra acompanhar de perto a iniciativa de articuladores culturais que transformam o seu bairro num grande palco da cultura periférica.

Confira a matéria com as repórteres Nicole Rodrigues e Brenda Torres!

Cia. Sansacroma apresenta “Rebanho nº 06” no CEU Casa Blanca

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Durante o espetáculo, o público presente participará como ferramenta fundamental de todo o processo.

A Cia. Sansacroma de Dança Contemporânea apresenta “Rebanho nº 06”, onde compartilha com o público a pesquisa estética criada pela companhia e denominada de “A Dança da Indignação”. O espetáculo acontece no dia 14 de outubro no CEU Casa Blanca, Jardim São Luís, zona sul de São Paulo, e compõe a programação do Festcal – Festival Nacional de Teatro do Campo Limpo.

Este compartilhamento consiste na demonstração do processo criativo de solos dos seis interpretes da Cia Sansacroma, tendo como base as provocações realizadas nos laboratórios mediados pela diretora da companhia, Gal Martins. Será um momento de experiência onde o público presente participará como ferramenta fundamental de todo o processo.

A Cia. Sansacroma foi criada em 2002 pela atriz, dançarina e coreógrafa Gal Martins (Prêmio Denilto Gomes 2013 na categoria Difusão da Dança, concedido pela Cooperativa Paulista de Dança), a Cia. Sansacroma tem se dedicado a desenvolver trabalhos baseados no hibridismo característico às criações coreográficas na contemporaneidade. Sua produção artística focaliza temas pertinentes à sociedade atual, no modo em que chegam e afetam a todos diretamente, seja no cotidiano das ruas, nas relações sociais e interpessoais, na mídia ou na própria arte. Tendo feito uma escolha singular ao atuar diretamente na periferia sul de São Paulo, este território influencia diretamente o seu processo artístico. O ponto de partida das criações são as poéticas do corpo negro, que circulam na população dessa região, a qual a companhia chama deindigenordestinafricana.

SERVIÇO:

Apresentação: “Rebanho nº 06”

Cia. Sansacroma de Dança Contemporânea

Direção: Gal Martins

Apresentação dia 14 de outubro de 2015, quarta-feira, às 18h,

CEU Casa Blanca à Rua João Damasceno, 85, Jardim São Luís, São Paulo

Entrada franca

Classificação etária: 16 anos

Duração: 50 minutos

Foto: Carlos Goff

FiloCzar destaca autores da periferia durante o Salão do Livro Político

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Além de publicações no campo da filosofia clínica e literatura brasileira, a editora apresenta obras de autores da periferia que integram e articulam saraus nas comunidades paulistanas.

A FiloCzar, editora e livraria independe idealizada pelo filósofo clinico Cesar Mendes está fortalecendo o trabalho de autores da periferia, com a exposição de obras no stand da editora durante o 1º Salão do Livro Político, iniciativa independente de editoras vinculadas à questões sociais, que acontece de 24 à 26 de setembro na Fundação Escola de Sociologia e Política (FESPSP), localizada no centro de São Paulo.

Segundo Mendes, a presença da editora no evento tem um objetivo espeficico – apresentar o trabalho de autores que pensam de forma social. “Nossa expectativa é levar o maior número de autores possível. Pois todas as editoras presentes no evento representam autores que pensam as questões sociais e a editora FiloCzar está levando os autores que refletem o pensamento de quem está na periferia, ou seja, os escritores da literatura periférica”, diz.

Além das obras dos autores da periferia, a editora FiloCzar articulou a presença de importantes saraus literários da cidade, são eles: Sarau do Binho, localizado na região do Campo Limpo; Sarau Clamarte, articulado pelo poeta Gilmar Ribeiro, carinhosamente conhecido como Casulo nos saraus da periferia; e a Roda de Poesia do Centro de Arte e Promoção Social do Grajaú, um movimento literário que ganha cada vez mais seguidores com as ações culturais da educadora e escritora, Maria Vilani.

Com participações anteriores em outros eventos editoriais, ele ressalta a importância da consolidação de um calendário municipal que dê ênfase a realização de feiras literárias que priorizem publicações políticas e sociais. “Quanto mais pessoas tiverem acesso a conteúdos sobre questões sociais, tanto mais enriquecedores serão os nossos debates”, justifica Mendes, sobre a importância destas iniciativas.

Confira aqui a programação completa do evento.

Sarau da Ademar comemora sete anos de resistência e conquistas culturais

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Há sete anos disseminando o poder das palavras para o povo, o sarau convida a comunidade para desfrutar de uma tarde de domingo com muita poesia, música, imagem e informação

Neste domingo (13), o Sarau da Ademar comemora 7 anos de atividades culturais na Cidade Ademar, bairro da zona sul de São Paulo. E para celebrar este momento em grande estilo, a organização do sarau preparou uma programação que promete agitar a comunidade durante todo o evento.

Entre as atrações estão o lançamento do livro Coroações, da poetisa Débora Garcia, apresentações musicais dos grupos DOISPONTOZERO, Banda Cultura Natural, Banda Agbè, GTO Beat Box e banda Lendas da Adhemar.

Há 7 anos, sempre com o microfone aberto pra quem quiser se manifestar, o Sarau da Ademar aborda e chama a comunidade para refletir sobre assuntos que afetam o cotidiano da periferia, apresentando e inserindo os moradores no universo da literatura periférica. Com encontros mensais, o coletivo vem reforçando a importância de consolidar valores sociais e culturais para lutar contra o machismo, o racismo e todo tipo de opressão, contra o genocídio do povo negro, sobretudo jovem e periférico.

Agenda

Aniversário de 7 anos do Sarau da Ademar

Local: Bar do Rui e da Martha

Endereço: Prof. Felício Cintra do Prado, 152 Em frente ao bar do Rui e Colégio Adventista

Horário: 17h as 22h30

Tel: (11) 95341 7370 / 96831 0546

Feira Literária da Zona Sul destaca diversidade cultural da periferia de São Paulo

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Além de promover uma articulação entre escritores, coletivos e editoras independentes, o evento fará uma reflexão sobre a produção literária da periferia.

Com a curadoria do Sarau do Binho, a FELIZS – Feira Literária da Zona Sul – está com a programação repleta de atrações que prometem agitar a cena cultural da periferia de São Paulo de 14 a 19 de setembro em diversos espaços culturais da zona sul da cidade.

De acordo com a gestora de projetos culturais, Diane Padial, uma das organizadoras do evento, a iniciativa visa promover uma articulação entre escritores, coletivos e editoras independentes. “Têm muitos autores da periferia que já publicaram livros, mas por falta de incentivos, como fomentos culturais ou políticas públicas, esses escritores encontram muitas dificuldades para relançar as suas obras. E este fato é um dos pontos importantes que vamos debater durante a feira literária”, diz.

Outro ponto que chama a atenção no evento é a diversidade cultural, que está garantida com a presença de artistas independentes que marcam presença nos saraus literários da cidade, representando a música, teatro, dança e a cultura negra. “Teremos a participação de 80 poetas em nove mesas de debates e a presença de mais de 53 coletivos”, informa a organizadora.

Durante o evento, o público poderá conhecer e adquirir obras publicadas por seis editoras independentes e mais de 130 títulos de autores da periferia de São Paulo.

Confirma aqui a programação oficial do evento.

Projeto Verbo revela poetas e escritores em série de vídeos

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Produzido pela Roots Video, o projeto de estreia apresenta a poesia “No Pelô Virou Moda” de Akins Kintê.

O Projeto Verbo visa fortalecer e divulgar o trabalho de poetas e escritores independentes da região metropolitana de São Paulo, levando o espectador, a uma viagem para dentro de si e à reflexão a respeito da visão política de cada intérprete, visto que cada artista tem total autonomia para escolher e recitar seu trabalho. A proposta consiste na captação Audiovisual, com take único, em plano americano em espaços abertos à escolha do artista, sendo que todos os vídeos terão legendas em inglês. A divulgação será através do canal no Youtube uma vez por semana, com previa divulgação no Vine, Instagram e facebook. O foco será para o público jovem, visando estar em mídias e redes sociais que eles estão inseridos, como público secundário os amantes da arte e formadores de opinião em geral.

Assim como os poetas fazem todo o possível para divulgar seus trabalhos em saraus, organizações e coletivos, a Roots, com este projeto, visa o mesmo, sendo assim, não haverá remuneração por nenhuma das partes, apenas a satisfação do trabalho feito.

O projeto é idealizado por Audie Araújo e Cícero dos Santos, que somando anos de experiência em fotografia, publicidade e música decidiram criar a Produtora Roots Vídeo para atender as empresas do ABC paulista e da Grande São Paulo, ainda fortalecendo a cena independente da Música, Poesia, Skate, Grafite e tantas outras expressões culturais urbanas que hoje não tem tanto espaço no Mainstream da Mídia convencional.

Confira o vídeo “No Pelô Virou Moda” do poeta Akins Kintê!

Odisseia das Flores revela postura inovadora no Rap com rimas feministas

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Formado por um time de mulheres articuladoras da zona leste de São Paulo, o grupo inova no cenário do rap nacional com letras que empoderam a mulher, ressaltando a valorização da consciência feminista como instrumento de luta contra o machismo na sociedade.

É com base em estilos músicas marcantes na periferia como maracatu, reggae, rap, samba e black music, que as articuladoras culturais Jô Maloupas, Chai Odisseiana e Letícia Arruda se deixam levar nos momentos de compor suas letras. Desde 2008, quando decidiram formar o grupo Odisseia das Flores, as letras nunca deixaram de expor um protesto contra qualquer forma de machismo pregado pela sociedade. Atualmente, o grupo conta com mais dois integrantes, o DJ Dog e Vanice Deise, que chegaram para somar e tornar o trabalho desenvolvido cada vez mais notável e ativo em São Paulo.

De acordo com Letícia Arruda, o grupo quer realmente fazer um mix de melodias e não ser rotulado pelo gênero musical que cantam. “A pessoa só fala assim: ah é um grupo de rap. Não. A gente quer a oportunidade de poder cantar para todos os públicos. Então, é legal você fazer um som que você consegue agregar vários estilos musicais”, destaca.

Ao imaginar os imprevistos que viveriam, o grupo escolheu ser conhecido por Odisseia, justamente pelo significado da palavra que é uma grande aventura. “Então, a ideia é de um refrão de uma das músicas e é justamente aquilo que a gente vive, porque Odisseia é uma grande experiência, uma grande aventura. E eu acredito que não só a gente, como todo mundo vive essa Odisseia. Você estar vivo, já é uma grande Odisseia”, explicou Jô Maloupas.

Mas a luta do grupo vai além das músicas. Como integrantes do coletivo São Mateus em Movimento, localizado no bairro Vila Flávia, em São Mateus, zona leste de São Paulo, as Odisseias sempre participam das atividades realizadas na comunidade como oficinas, eventos, palestras e debates. Fora do espaço, elas também apóiam outras iniciativas nos bairros onde cresceram que são o Brás e Franco da Rocha. Todas essas iniciativas mostram a identidade do grupo e por quais mudanças elas lutam. “É acreditar que através da arte a gente pode fazer uma mudança, a gente não pode mudar o mundo, mas a gente pode mostrar uma oportunidade. A pessoa tem direito a fazer escolhas”, afirma Chai Odisseiana.

O feminismo e a mulher no rap nacional

Na história do Rap Nacional, onde os homens são os maiores porta-vozes, há uma clara necessidade das mulheres se identificarem com o retrato de uma realidade mais feminina, cantada por quem vive este dia a dia de fato. Segundo Jô Maloupas, uma das líderes do grupo, o machismo está propagado em larga escala na sociedade, por isso, o grupo desenvolve um trabalho focado em fortalecer a postura da mulher perante a este cenário de desigualdade.

E foi sem mudar o perfil do grupo e reafirmando constantemente os ideais de luta feminista e por uma sociedade melhor que as Odisséias participaram e participam de grandes eventos e programas televisivos. Entre eles estão: abertura da Semana de Hip Hop São Paulo no CCJ (março de 2013), apresentação do single ‘Não não não’, no Manos e Minas (junho de 2013) e o show na Virada Cultural em 2015.

O feminismo surgiu no ano de 1848, em Nova York, na convenção dos direitos da mulher, no entanto, seus ideais ainda são confundidos até hoje, em pleno século XXI, por muitos leigos que acreditam que o movimento é uma oposição ao sexo masculino e usam discurso para desqualificar tal luta. Assim como o rap, o movimento feminista busca a igualdade social e está na batalha diária para que os direitos conquistados até aqui sejam garantidos de fato, para todas as mulheres.

Confira o som das Odisseias das Flores “Não Não Não”!

Cia Humbalada apresenta a 1ª Mostra Grajaú

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Evento acontece de 01 de agosto à 31 de outubro no Galpão Cultural do coletivo, próximo ao terminal Grajaú

Idealizado pela Companhia Humbalada e com apoio do Ponto de Cultura pelo Ministério da Cultura, a mostra conta com apresentações da Cia Teatral Enchendo Laje & Soltando Pipa, espetáculo “Velho Batista”, show da banda Razallfaya, apresentação dos Sarau das Minas, Sarau do Grajau, Sarau Humbalada, lançamento do livro “À Margem” e muito mais.

O evento faz parte da comemoração dos dez anos da Cia Humbalada que nasceu do programa vocacional da Secretaria de Cultura de São Paulo e que sempre atuou na região do Grajaú.

A mostra terá um prêmio próprio, o “Prêmio Créu”, paródia com os “nunca não premiados” que será entregue aos participantes de diferentes categorias.

Confira aqui a programação completa no evento.

São Mateus ganha cinema a céu aberto com projeções de Vídeo Mapping

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A iniciativa de Toni Cross, integrante da rede de Coletivos Culturais São Mateus Em Movimento, leva informação e entretenimento para os moradores da comunidade por meio da exibição de filmes nas paredes das casas do bairro.

Durante a festa de reinauguração do espaço cultural São Mateus em Movimento, os moradores da Vila Flavia, bairro da zona Leste de São Paulo,tiveram o privilégio de ver suas casas se tornarem telões, ganhando vida e movimento, com direitoa diversão e entretenimento. Tudo isso, por causade projeções audiovisuais, mais chamadas de Vídeo Mapping, uma iniciativa trazida para o bairro pelo produtor audiovisual, Toni Cross, responsável pela coordenação de oficinas de cultura digital, oferecidas no espaço cultural do coletivo.

Além de admiração dos moradores, as projeções audiovisuais do São Mateus em Movimento,estão ganhando visibilidade, sendo inclusive indicado ao prêmio Milton Santos, como nos conta o produtor audiovisual. “Estamos muito felizes com a indicação que recebemos do prêmio Milton Santos, que visa reconhecer projetos que transcendem sua ação por territórios”.

Ele pretende ainda esse ano ministrar oficinas de foto e vídeo no espaço cultural do São Mateus em Movimento, com o intuito de integrar os jovens da comunidade com as práticas da cultura audiovisual. “Além de uma linguagem para expressão poética, as projeções oferecem um diálogo com a cultura digital, as mídias e as redes sociais. Isso permite que os jovens com diferentes talentos colaborem juntos, seja na concepção, produção ou pós-produção”, explica

Aluísio Marino, um dos organizadores do evento e gestor de projetos do coletivo, complementa a visão de Cross, ressaltando a importância da tecnologia no processo de educação dos jovens. “A tecnologia é um território de produção, onde o jovem amplia suas possibilidades. Com ela, ele pode ser um cidadão mais ativo na sociedade, pode produzir artes múltiplas, cultura, e ampliar seu senso artístico”.

No ano passado, o foco do coletivo foi democratizar as projeções de Vídeo Mapping na periferia. Já em 2015, eles pretendem utilizar a cultura audiovisual como uma ferramenta educacional para pessoas interessadas em compreender melhor essa questão, participando das oficinas.

Grupo OPNI leva mais cor e vida para a comunidade de São Mateus

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Na reabertura do espaço do coletivo São Mateus em Movimento, integrantes do OPNI marcaram presença e reafirmaram a importância de espaços culturais na periferia 

Presente desde 1997 em São Mateus, zona leste de São Paulo, o Grupo OPNI, um dos fundadores do São Mateus em Movimento, esteve presente na reabertura do espaço do coletivo, no início de julho, para aumentar a galeria de grafite a céu aberto dentro da comunidade que eles mantêm desde 2009.

Declarados como um grito de guerra que representa a voz da periferia, o OPNI cresceu da revolta de 20 meninos que queriam se expressar de alguma maneira e viram no grafite uma forma de demonstrar o cotidiano periférico.

“O pessoal tá falando muito em crise, já foram me perguntar o que eu achava da crise no Brasil, mas quem mora na periferia já vive em crise há décadas, então tá tudo normal pra gente. Hoje vemos o OPNI como um sentido de vida, por isso falamos que é um grito de guerra, além da palavra ele significa amor, sentimento e raiva de querer transformar o que nos incomoda. É um grito de oportunidade para falar que nós estamos aqui no nosso espaço. A gente exige nosso espaço, que sempre foi tirado de nós”, ressalta Val, integrante do OPNI e um dos fundadores do São Mateus em Movimento.

O incomodo foi um dos pontos mais fortes que incentivou os integrantes durante toda a trajetória do OPNI. Seu projeto principal, a Galeria a Céu Aberto, localizada nas ruas e vielas de São Mateus, traz grafites que abordam temas como trabalho infantil, desigualdade e exclusão social e combate às drogas.

O grupo amadureceu ao longo dos anos e hoje oferece no São Mateus em Movimento oficinas socioeducativas gratuitas para a população, além de trazer o acesso a cultura para a periferia.

“A nossa ideia é colocar a arte de uma forma democrática que seja pública para todos. A partir do momento que você vê e enxerga que dentro de uma periferia não existe nenhum tipo de museu, galeria de arte ou simplesmente uma biblioteca, tem coisa errada. Porque nos lugares nobres tem? Eles precisam, mas a gente também precisa. Quando colocamos a arte de uma forma pública, o próprio povo começa a discutir sobre a arte e questionar a própria sociedade”, afirma Val.

Mulheres também grafitam

Durantes os 17 anos de trajetória, o grupo OPNI incentivou muita gente, principalmente dentro de São Mateus. A Galeria de Céu Aberto é formada por grafites de diversos artistas que passam por lá para deixar seus traços e cores.

As irmãs Maíra Carvalho e Janaina Carvalho, moradoras da comunidade, viram no grafite uma forma de exercer um tipo de hobby e resolveram criar o coletivo Duas. Janaina, fotógrafa e frequentadora de eventos de grafite, tirou suas primeiras fotos de trabalhos do grupo OPNI. Sua irmã, Maíra começou a participar como espectadora e então as duas resolveram participar atuando, na reabertura do São Mateus em Movimento, as meninas estavam levando seu estêncil e texturas para os muros da comunidade.

Formado em sua maioria por homens, o movimento do grafite vem recebendo uma maior notabilidade feminina. “Nós não vemos muitas mulheres grafitando e falta sim uma representatividade, mas a gente acha que o reconhecimento tem que vir do trampo e não por você ser mulher ou homem”, comenta Maíra.