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Responsabilidade Social: Doadores de sangue ajudam a salvar vidas em São Paulo

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Muita gente não sabe que ao fazer sua doação no Banco de Sangue, além de exame de sangue detalhado, o doador tem direito a um tipo de exame mais aprofundado para diagnóstico patológico.

Foto: Farah de Paula

O procedimento é completamente seguro e fácil. Após retirar uma senha na recepção é só preencher uma ficha com seus dados e aguardar ser chamado para a entrevista de triagem. Depois é só fechar os olhos e liberar quantidades de boas vibrações e amor através do seu sangue doado.

O Banco de sangue do Hospital A. C. Camargo conta com uma equipe totalmente capacitada para dar toda orientação necessária referente à doação, caso haja alguma dúvida. Além da unidade situada na Rua Professor Antônio Prudente 211, no bairro da Liberdade, o Banco de sangue de São Paulo também conta com mais duas unidades que ficam na Rua Borges Lagoa, 1450, Vila Clementino e no Hospital do Coração à Rua Abílio Soares, 176 no Bairro do Paraíso.

O Hospital A. C. Camargo é um centro de referência em tratamento, ensino e pesquisa do câncer na América Latina. O que muita gente não sabe é que ao fazer sua doação no Banco de Sangue do hospital, além do exame de sangue detalhado, o doador tem direito a um tipo de exame mais aprofundado para diagnóstico patológico. Se constatado alguma patologia de ordem clínica, poderá ter o tratamento pelo hospital através do próprio convênio ou ainda através do SUS (Sistema único de saúde).

Doar sangue é um gesto de amor. Pratique você também.

Os telefones para contato são: (11) 2189-5122, (11) 5080-4435 e (11) 3053-6537.

Você também pode agendar a sua doação pelo site do Banco de sangue:

( http://www.bssp.com.br/)

Pagode da 27 é sinônimo de orgulho para comunidade do Grajaú

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O evento atrai multidão nas tardes de Domingo, um dos principais objetivos é proporcionar diversão à família.

O Pagode da 27 comemorou 8 anos de existência neste último domingo (25/08), formado por um grupo de amigos apaixonados pela genuína raiz do samba brasileiro e por uma comunidade apaixonada por samba, essa união tem como tradição reunir os moradores do bairro nesta confraternização repleta de alegria. Este é com certeza mais um dos motivos de comemoração para o grupo, já que todos os domingos concentram-se pessoas de diferentes localidades da cidade para este encontro.

A música popular brasileira é rica e constituída de elementos que á tornam única e incomparável a qualquer outro tipo de manifestação artística, fato este, que é evidenciado pelas reações causadas por quem compartilha o prazer de escutar, dançar, refletir ao bom som do samba, que está entre o ritmo musical mais compartilhado nas comunidades da cidade de São Paulo, pois cada bairro possui por identidade própria um ponto tradicional onde se reúnem os bambas (sambistas).

“É muito importante olhar e ver que a massa está presente no samba, pois quanto mais pessoas estiverem juntas para propagar uma informação, melhor será seu efeito, a gente não costuma trabalhar com quantidade, mas sim focar nas crianças, pois nós queremos mostrar um caminho alternativo para que elas não venham traçar um caminho ilícito”, afirma Ricardo Rabelo um dos fundadores do Pagode da 27.

A cada samba realizado tornou-se perceptível o número de pais, mães e filhos reunidos no samba, com isso, o grupo passou a exercer uma responsabilidade social com o seu público, e esta responsabilidade deu origem á criação do Projeto Sócio-cultural Pagode da 27. “O caminho ilícito bate na porta das nossas crianças, então nós tentamos mostrar que através da música, da cultura ou de um grafiti é possível se tornar um artista dentro da periferia, pois o fato de morar no extremo não te impede de ser uma pessoa digna e trabalhadora”. Conclui Rabelo.

Movimentos culturais de São Paulo visam melhorias através do Projeto “Existe Dialogo em SP”

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O projeto “Existe dialogo em SP” do secretario de cultura de São Paulo, Juca Ferreira, pretende aumentar a participação popular dos coletivos culturais em discussões que visam á produção de atividades culturais nas periferias de São Paulo.

Os coletivos culturais vem em constante destaque nas periferias da cidade, com forte atuação na produção de entretenimento e desenvolvimento cultural nas comunidades localizadas a margem da sociedade.

“Fui muito questionado no mês de dezembro, antes de tomar posse do meu cargo, muitas pessoas falaram comigo, e me diziam que não existia dialogo na cidade de São Paulo, que precisava criar uma comunicação com artistas, produtores, pois na cidade não tem dialogo. Então pensei se eu criasse um programa Existe Dialogo em SP, abriria uma nova maneira de se relacionar com a cidade, fazer política pública através do dialogo”. Relata Juca Ferreira sobre a criação do projeto em coletiva de imprensa realizada sábado, 11 de maio no auditório Vladmir Herzog, no sindicato dos Jornalistas, centro de São Paulo.

O projeto visa á aproximação da secretária de cultura junto às comunidades, para dialogar e entender as necessidades existentes entre grupos que possuem organizações focadas em desenvolvimento social e cultural de bairros com poucas áreas de lazer.

Desde então, já vem ocorrendo em alguns pontos da cidade reuniões focadas em debater problemas e propor sugestões sobre cultura e lazer em seus mais diversos segmentos na sociedade.

Pode parecer não ter grande significado para empresários da indústria cultural, ou seja, donos dos grandes veículos de comunicação do país. Mas é fato que a aproximação da população, junto a um órgão municipal para discutir problemas sociais é um marco na cidade e no país, fator este que vale ressaltar o extinto e utópico conceito da democracia, que está diretamente ligada ao exercício pleno da cidadania, um grande aliado de qualquer nação em alerta para cumprir seus direitos e deveres.

Banda atravessa território internacional por meio da cultura e arte

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Poesia Samba Soul entra para o marco de artistas da periferia que utilizam a música como meio de transformação social e cultural sem fronteiras.

Gravação do 1º DVD da Banda Poesia Samba Soul (Foto: Thais Siqueira)

Completando 25 anos de história a banda Poesia Samba Soul conquistou seu espaço não somente através da música, mas principalmente nas atividades sociais que desenvolvem no bairro onde moram no Jd. Nakamura zona sul de São Paulo, passando a atravessar fronteiras internacionais.

Projetos de desenvolvimento cultural e social já fazem parte deste grupo em outros países e continentes como na Europa e América latina, com isso, a banda passou a trocar conhecimento cultural com vários artistas como foi o caso da cantora Emilia Dahlin.

“Minha experiência com o Poesia Samba Soul tem sido maravilhosa. Essa banda é preenchida com pessoas tão apaixonadas e dedicadas que realmente quando passamos a conhecer e viver o fato de que a música pode ser uma ferramenta poderosa e eficaz para mudanças positivas. Eles me inspiraram a usar a música de uma forma mais intencional na minha própria comunidade em casa em os EUA, em nossa conexão continua, junto com a música”. Afirmou a cantora exclusivamente para o Desenrola.

Em comemoração a bodas de prata a banda lançou em maio o DVD ao vivo, “Poesia Samba Soul A Trajetória”, com a participação de artistas como de Dum Dum (Facção Central ), Versão Popular e Kapoth MC.

Em entrevista ao Desenrola e Não me Enrola, a banda Poesia Samba Soul fala sobre sua trajetória.

Desenrola: Como surgiu a iniciativa de um trabalho social através da música?

Claudinho Miranda PSS: A partir do momento em que a gente começou um grupo aqui dentro, nós já começamos com um movimento social, porque a gente começou a envolver a comunidade nele. A comunidade passou a ter orgulho do lugar onde vive principalmente no início da banda em 1989.

Em 2007 participei de um projeto chamado ARTEMIS de Empreendedorismo social em São Paulo e fiquei entre os 10 finalistas, quem chegasse entre os cinco finalistas, ganhava um prêmio implementação. Escrevi um plano de negócio social que gerasse renda e desse emprego dentro das comunidades, só que o maior desafio era a música, a gente sabe que viver da arte dentro da comunidade é complicado. Não cheguei entre os cinco, mas isso começou a me dar uma visão de que tudo que fizemos no início já era uma visão social, hoje sou presidente da organização Favela Da Paz, que nasceu oficialmente em 2010.

Desenrola: Como surgiu a parceria com a cantora internacional Emillia Dahlin atravessando fronteiras internacionais?

Claudinho Miranda PSS: Em 2009 viajei sozinho pela primeira vez para a Europa, fui para um congresso que havia mais de 60 países envolvidos e a gente acaba encontrando pessoas do mundo inteiro e ela estava envolvida nesse meio.

Foi uma ligação forte, ela ouviu e leu sobre a banda, e ficou encantada. Resolvemos trazê-la para o Brasil, fizemos o convite e ela aceitou, ela nunca tinha entrado e tocado dentro de uma favela. Creio que para ela, assim como pra gente foi uma experiência gigantesca mesmo porque ela faz um tipo de música totalmente diferente que é o jazz folk, fizemos cerca de 15 shows dentro da periferia e todos lotados.

Ela é uma grande pessoa, musicalmente muito boa e pessoalmente uma pessoa muito amorosa e carinhosa. Em novembro ela vem para o Brasil novamente temos dois shows marcados e na primavera a banda vai para os Estados Unidos e estamos pensando em gravar um disco juntos lá.

Desenrola: Os grandes artistas da musica popular brasileira conquistam seu público através da grande mídia, como você se sente ao conquistar os mais diferentes públicos principalmente das periferias sem ter o total apoio das grandes mídias?

Claudinho Miranda PSS: Não deveria ser assim, o sol deveria brilhar para todos, a gente se sente assim, não injustiçado, isso é falta de reconhecimento do nosso próprio país, principalmente nós que fazemos um trabalho e somos reconhecidos em vários países na Europa, Estados Unidos e Colômbia, e dentro do nosso próprio país a mídia não abre espaço do jeito que gostaríamos que fosse.

Mas também me sinto privilegiado de criar formas e fazer parte de um grupo muito maior dentro da comunidade e reconhecido pela comunidade […]. Começamos a criar um público que pensa e quer ouvir algo autentico da própria periferia, mas também não temos nada contra a questão de atingirmos outro público, quando vamos para Europa tocamos para povo rico, eu particularmente nunca vi uma favela na Europa, não sei se tem e se tiver é o primeiro lugar que vou.

Esse mundo que se criou em relação à mídia é uma questão política, capitalista que foi se criando e separando as pessoas, não deveria ser assim, isso tem a ver com a questão do dinheiro e de uma série de coisas que já vem de anos atrás.

Não queremos ver um muro como existe lá em Israel na Palestina, esse muro existe aqui também não de uma forma visual, mas existe, através do preconceito, da desigualdade social.

Se um dia este muro for quebrado, que as pessoas aprendam a fazer as coisas não pelo dinheiro, mas sim pelo coração e nós fazemos isso, tudo que fazemos aqui e com coração e essa é a diferença e com certeza somos muito mais felizes.

Desenrola:Os 25 anos da banda?

Claudinho Miranda PSS: São 25 anos de existência, luta, e cada ano que passamos e conseguimos viver da música e fazer a música, é um ano de vitória e reconhecimento do trabalho que realizamos dentro da comunidade. A gravação do DVD de 25 anos é para tentar retratar tudo o que passamos durante todos esses anos, se trata de uma gravação com depoimentos de pessoas que passaram por aqui, e que, nesses 25 anos trabalhando sabemos que é possível você realizar o seu sonho.

Em projetos futuros a banda pretende inaugurar em breve uma Casa de Cultura voltado para os artistas das comunidades, a fim de promover e valorizar o seu trabalho, a proposta é de termos uma agenda cultural dos nossos artistas da periferia.

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Linha editorial

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Linha editorial

Nosso jornalismo diverso e periférico está baseado em investigar as transformações sociais e a identidade cultural dos sujeitos e territórios periféricos.

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Aborda histórias de projetos inovadores que surgem a partir da produção de conhecimento periférico, e mostra como a vida dos moradores das periferias está sendo impactada pelas transformações sociais, econômicas, culturais e políticas da era digital.

Territórios criativos

Aborda a história de projetos e eventos socioculturais que debatem questões como gênero, sexualidade, raça, classe e território, motivados por transformações nas estruturas da sociedade que visam impactar ou conscientizar os moradores das periferias.

Panorama

Traduz fatos e temas de relevância nacional, trazendo sempre um recorte sobre como esses acontecimentos impactam a vida dos moradores das periferias.

Raízes periféricas

Histórias de moradores, artistas, agentes das periferias, onde retratamos como o repertório de vida e os fazeres de um sujeito periférico, influenciam o surgimento de ações baseadas em seu modo de vida para transformar a vida dos vizinhos à sua volta.

Quem fortalece

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O jornalismo diverso e periférico produzido pelo Desenrola e Não Me Enrola tem o apoio de pessoas que acreditam no trabalho realizamos. Contamos com o apoio de organizações, pessoas, coletivos e movimentos.

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