Home Blog Page 89

Coletivo Perifatividade realiza último encontro poético do ano

0

O último sarau do ano terá a apresentação do trabalho desenvolvido ao longo do ano nas atividades artístico-culturais oferecidas no espaço cultural gerido pelo coletivo.

Sarau Perifatividade (Foto: João Claudio de Moura e Paulo Rams)

Reunindo todas as atividades desenvolvidas em 2017, o Coletivo Perifatividade realiza o ultimo Sarau do ano neste sábado (09), a partir das 18hs, no Espaço Perifatividade Círculo de Cultura, localizado no bairro Parque Bistrol, zona sul da capital paulista. O encontro poético receberá o rapper Vinão AloBrasil, lançando o seu novo cd “Vida” e a discotecagem fica por conta do DJ Ruivo Lopes.

Formado por poetas, educadores, produtores culturais e músicos, o Coletivo Perifatividade vem há sete anos desenvolvendo ações afirmativas nos bairros Parque Bristol, Jardim Clímax, Jardim São Savério, Heliópolis, entre outros. O grupo vem realizando diversas atividades no Espaço Perifatividade Círculo de Cultura, como curso de inglês, graffiti, dança do ventre, audiovisual, defesa pessoal, MC com ênfase no ensino do ECA para crianças e adolescentes e formação em Direitos Humanos, Cultura e Educação Popular.

Agenda

Último Sarau Perifatividade de 2017

Local: Espaço Perifatividade Círculo de Cultura

Endereço: Rua Doutor Benedito Tolosa, n° 729, Parque Bristol, CEP: 04193020 São Paulo.

Data: 09/12/17

Horário: 18h as 22h

Entrada: Gratuita

Classificação: Livre

Plataforma bilíngüe reúne obras de autores da periferia de São Paulo

0

A proposta do projeto é fortalecer a produção literária dos territórios periféricos.

O poeta Binho é um dos autores que terão sua obra disponível na plataforma bilíngue. (Foto: Rogério Suenaga)

O poeta Binho é um dos autores que terão sua obra disponível na plataforma bilíngue.

O primeiro portal bilíngue focado na produção literária da periferia, “Letras e Becos – Literatura das Periferias de São Paulo” (Letters and Alleys – Literature from the outskirts of São Paulo) é uma antologia em inglês e português que reúne obras de nove escritoras e nove escritores.

O portal é uma iniciativa conjunta do selo independente Elo da Corrente Edições e da produtora Avangi Cultural em parceria com o professor Vivaldo Santos, que coordenou um grupo de estudantes, na realização das traduções, da Georgetown University (Estados Unidos).

A produção literária das periferias de São Paulo tem germinado bons frutos ao longo de uma década e meia de efervescência. “Nóis é ponte e atravessa qualquer rio”, verso do poeta Marco Pezão, tem se tornado lema e letra viva na experiência de cada poeta que se dispõe a produzir literatura nas bordas da cidade.

Ao invés do tradicional livro impresso, os 36 textos e traduções que compõe esta antologia serão disponibilizados via internet com acesso gratuito no endereço www.letrasebecos.com.

A seleção é resultado de uma pesquisa sobre a obra das 18 autoras e autores participantes, que colaboraram com dois textos cada entre poemas, contos e crônicas.

“A paridade de gênero foi um critério fundamental para esta seleção, pois há uma presença significativa das mulheres no cenário. A escolha dos textos se baseou na ginga entre forma e conteúdo de cada produção, com preferência para obras autorais publicadas ” – conta o escritor Michel Yakini, um dos organizadores do projeto e responsável pela pesquisa e seleção dos textos.

Fazem parte da antologia Akins Kintê, Alessandro Buzo, Allan da Rosa, Binho, Débora Garcia, Dinha, Elizandra Souza, Fuzzil, Lids Ramos, Marco Pezão, Michel Yakini, Priscila Obaci, Raquel Almeida, Sacolinha, Samanta Biotti, Sonia Bischain, Tula Pilar Ferreira e Walner Danziger.

“Nosso desejo é contribuir com a tradução e difusão da produção literária das periferias de São Paulo para o mundo. O portal foi criado para ser mais um canal de comunicação entre pesquisadores, escritoras e escritores, ampliando a circulação e o acesso a esta autoria, e acreditamos que ele tem potência para crescer” – comemora a produtora Amanda Prado, outra organizadora do projeto e responsável pela criação do portal.

No portal, além dos escritos dos participantes, há um perfil disponível de cada um deles e acesso ao blog do projeto, que reúne notícias relacionadas à literatura e território, também é possível acompanhar a iniciativa na página do Facebook: Letras e Becos.

Prefeitura de SP ameaça fechar a Ocupação Cultural Ermelino Matarazzo na zona leste

0

Em nota oficial divulgada nesta terça-feira (31) em sua página no Facebook, integrantes do Movimento Cultural Ermelino Matarazzo descrevem com detalhes as represálias que eles vêm sofrendo com a atual gestão do prefeito João Dória, por meio da pasta da Cultura e da subprefeitura regional.

Foto: Movimento Cultural Ermelino Matarazzo

No comunicado, o Movimento Cultural Ermelino Matarazzo ressalta: “é com grande tristeza que informamos que a Ocupação Cultural Mateus Santos foi ameaçada de ser interditada no dia 31 de outubro às 14h pela gestão João Dória!”. A partir deste comunicado, os integrantes do Movimento enfatizam o quanto a medida autoritária do governo municipal pode afetar toda uma rede de coletivos e artistas independentes, e principalmente moradores que usufruem do único equipamento cultural do distrito de Ermelino Matarazzo.

Aprofundando a discussão sobre a perseguição que os artistas que fazem parte da rede de coletivos culturais da zona leste vêm sofrendo, eles recordam o motivo inicial desta situação. “Desde o lamentável episódio no qual o Secretário Municipal de Cultura, André Sturm, ameaçou “quebrar a cara” de um integrante do Movimento Cultural Ermelino Matarazzo e ameaçou fechar a Ocupação, temos sofrido uma série de ataques. A prova disso é que o próprio secretário de cultura, em entrevista recente ao jornal Folha de São Paulo, fez acusações mentirosas: afirmando que a Ocupação é formada por poucas pessoas e que nossos projetos nunca haviam passado por nenhum processo de prestação de contas.”

Numa atitude transparente e que reforça a legitimidade das ações do Movimento, eles listam 2 pontos importantes sobre as suas ações no território, para contrampor o que o atual secretário de cultura, André Sturm anda falando em alguns veículos de comunicação da imprensa paulistana.

1 – A gestão e a programação da ocupação conta com a presença de coletivos, artistas e moradores do bairro. No espaço circulam mensalmente mais de 1.000 pessoas, que desfrutam de atividades diversas (o que pode facilmente pode ser verificado em nossas redes;

2 – Nossos projetos sempre passaram por processos de prestação de contas, o último deles inclusive foi uma auditória incomum do Tribunal de Contas do Município que, cabe destacar, não apresentou nenhuma irregularidade.

Desde o episódio da agressão verbal ao agente cultural Gustavo Soares, várias situações do poder público municipal tentaram comprovar a existência ou a presença de irregularidades em seus projetos de arte-educação.

“Nesse sentido, fica evidente que estamos sofrendo uma clara perseguição política, que iniciou com as ameaças diretas do secretário, passou pela judicialização e agora passa para a ameaça de ser interditada pela Prefeitura Regional. A justificativa apontada é que o prédio está condenado, um argumento mentiroso que é utilizado para justificar a intenção política de interromper as ações culturais desenvolvidas pelos coletivos e artistas que compõe a Ocupação”, reforça o Movimento no comunicado.

Contexto Histórico do Movimento Cultural Ermelino Matarazzo

O prédio onde está funcionando a ocupação ficou desocupado por aproximadamente dez anos. Foi a ocupação, representada por artistas e coletivos que promoveu o uso social do imóvel, ao mesmo tempo em que conquistou o primeiro espaço cultural para a região de Ermelino, que até então não tinha uma Casa de Cultura – uma luta de mais de três décadas no bairro. Inclusive, antes mesmo do laudo da prefeitura que aponta que o prédio está condenado, realizamos outra avaliação, que atesta a possibilidade de manter as atividades no local e as reformas que são necessárias para melhorar a estrutura.

Confira aqui o vídeo dos artistas do Slam da Resistência que apoiam a existência e resistência da Ocupação Cultural Mateus Santos, administrada pelo Movimento Cultura Ermelino Matarazzo.

Jardim Ângela ganha primeira loja especializada na cultura do grafiti

0

A iniciativa criada pelo coletivo Fora de Freqüência está fortalecendo a atuação de grupos e artistas independes que atuam junto a cultural do grafite na região da M´Boi Mirim.

Foto: Divulgação

Após a criação do Rua6 Graffitishop, loja especializada em materiais para Graffiti, o coletivo Fora de Freqüência colocou em prática uma iniciativa que está fortalecendo a cultura Hip Hop na região da M´Boi Mirim. Antes de o projeto ser lançando no primeiro semestre de 2017, os artistas da região só encontravam produtos para grafitar na região central da cidade, mas agora, esse processo está sendo descentralizado com a criação da loja, que fica aberta de terça á domingo.

Além de oferecer tintas específicas, acessórios para skate e um vestuário repleto de marcas independentes da periferia, o Rua6 Graffitishop promove ações culturais mensais no interior da loja, atraindo moradores, artistas e grupos da região que dialogam ou não com a cultura do Hip Hop. A partir desta iniciativa, o coletivo desenvolve um negócio inovador vinculado as raízes culturais que o projetaram na cena cultural da zona sul de São Paulo, sempre preservando os 4 elementos da cultura urbana.

Na reportagem especial produzida pelo Desenrola E Não Me Enrola, registramos a inauguração do Rua 6 Graffitishop, onde a presença do Djs, MC´s,B.boys, B.girls e grafiteiros representam o objetivo central do projeto, focada em utilizar o empreendedorismo para fortalecer a cultural Hip Hop no Jardim Ângela e bairros vizinhos.

Confira a reportagem completa.

Sociedade Santos Mártires conscientiza crianças e adolescentes do Jardim Ângela sobre importância do ECA

0

Com discussões sobre políticas públicas e garantia de direitos previstos em lei, o Fórum Regional dos Direitos da Criança e do Adolescente de M’ Boi Mirim celebra 27 anos de atividades do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) no território.

Aniversário de 27 anos do ECA no CEU Guarapiranga. (Foto: Júlia Cruz)

Mobilizando uma rede de profissionais da área dos direitos humanos e educadores atuantes no distrito do Jardim Ângela e Jardim São Luís, no mês julho, o Fórum Regional dos Direitos da Criança e do Adolescente de M’ Boi Mirim junto à Sociedade Santos Mártires, promoveu no CEU Guarapiranga, localizado na zona sul de São Paulo, uma série de oficinas simultâneas com a participação de crianças e adolescentes que são atendidas pelo Centro de Cultura da Juventude (CCJ) e Centro da Criança e do Adolescente (CCA), em comemoração aos 27 anos de luta e resistência do ECA.

Criado a fim de assegurar e zelar pelo cumprimento do ECA em parceria com os conselhos tutelares da região, o Fórum Regional dos Direitos da Criança e do Adolescente de M’ boi Mirim surgiu em meados de 2006, desempenhando no território um papel importante para discutir formas de democratizar o acesso à Políticas Publicas que promovem Direitos Humanos e o bem- estar do menor no ambiente social.

“Esses Fóruns surgiram em um ano crítico de violência na periferia, ele aparece, depois ele some, e nessa composição nós estamos há 5 anos tocando firme e forte no Jardim Ângela”, afirma o articulador social da Sociedade Santos Mártires, Carlos Alberto Júnior que também é membro do Comitê Nacional de Combate ao Abuso de Crianças e Adolescente.

O membro do Comitê reforça que os fóruns surgem de demandas grandiosas para pautar temas relevantes à infância e a juventude na periferia e com a periferia, visando a criação de instituições como os Centros de Juventude (CJ) e Centros da Criança e do Adolescente (CCA), focados em promover a proteção da infância e da adolescência juntos ao ECA.

Durante o aniversário do ECA no CEU Guarapiranga, Doni Araújo, diretor do CCA Riviera enfatiza que o ECA é legitimado a partir do momento que ele se torna uma política pública. “Quando o Estatuto da Criança e do Adolescente possibilita a criação de um CCA, CJ, ou uma escola com maior qualidade, e até mesmo um bom atendimento em uma UBS ele sai do papel e garante os direitos da criança e do adolescente.”

Lideranças comunitárias: uma luta pela garantia de direitos e deveres

Construído a partir da militância e mobilização de lideranças comunitárias da região de M’ Boi Mirim, o CEU Guarapiranga é fruto de uma luta puxada por moradores que fazem parte de movimentos sociais pela democratização do acesso à educação, cultura, e lazer no território. Inaugurado em 2008, o equipamento público administrado pela Secretária de Educação da Cidade de São Paulo possui uma grande demanda de atendimentos à população, estimada em mais de 290 mil habitantes.

Segundo a Cordenadora Pedagógica, Silvia Tavares, os CEUS, em especial o CEU Guarapiranga, são frutos de anos de luta das lideranças comunitárias e movimentos socias da região que buscam por muito tempo a implementação de políticas públicas voltada para o público infantil e jovem do Jardim Ângela.

Atenta a relevância de ocupar espaços como CEU Guarapiranga na discussão da temática dos direitos da criança e do adolescente, a coordenadora pedagógica comenta a importância de incluir a juventude na construção desse debate. “As crianças, adolescentes e jovens daqui precisam mesmo sentir que o espaço é delas, a gestão tem que ouvi-las e também coloca-las como parte do Conselho Gestor para haver um consenso quantos as decisões tomadas.”

“Colocar as crianças e os adolescentes como cidadão de direitos, revertendo a lógica de apenas deveres é uma forma de construir uma narrativa diferente da habitual”, diz o educador social do CCA Ibirapuera, Júnior Melo, destacando a essência do ECA, que assegura uma infinidade de direitos e deveres de responsabilidade do Estado, da família, de crianças e adolescentes a fim de legitimar essas ações junto à organizações sem fins lucrativos, conselhos tutelares e equipamentos públicos de educação.

Sociedade Santos Mártires

Atuando há cerca de 30 anos na região do M’ Boi Mirim, a Sociedade Santos Mártires, organização social sem fins lucrativos tem um histórico de militância social construído em parceria com movimentos populares e coletivos da região, para defender a importância da participação popular na construção de fóruns e comitês engajados em difundir na prática os direitos humanos no Jardim Ângela, bairro localizado na zona sul de São Paulo.

Com o passar dos anos e através de lutas articuladas em espaços abertos ao diálogo no distrito do Jardim Ângela, a Organização que vai para além dos muros da igreja Católica oferece uma grande variedade de serviços para a população, militando no atendimento e na defesa de garantia de direitos, em especial das Crianças e Adolescentes.

Desde maio deste ano, a Sociedade Santos Mártires tem promovido atividades para conscientizar crianças e adolescentes sobre a importância do ECA. Entre elas está o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, realizado com apoio do Serviço de Proteção a Crianças e Adolescentes Vítimas de Violência (SPVV).

Ciente dos movimentos populares que interferem na vida dos moradores da periferia, agregando perspectivas positivas de desenvolvimentos social, o Desenrola E Não Me Enrola foi conhecer um pouco mais sobre as atividades desenvolvidas pela Sociedade Santos Mártires direcionadas ao público infanto-juvenil do distrito de M’ Boi Mirim. 

CEU Casa Blanca recebe exposição interativa do Grupo Esparrama

0

A exposição

Exposição Grupo Esparrama (Foto: Sissy Eiko)

Propondo uma imersão no imaginário infantil para descobrir o que as crianças pensam sobre a cidade, o Grupo Esparrama realiza até o dia 14 de dezembro, a partir das 09h, a exposição “Navegar – Uma Expedição por Imaginários”, no CEU Casa Blanca, localizado no Jardim Casa Blanca, distrito do Jardim São Luis, zona sul de São Paulo.

Com diversas atividades lúdicas, fotografias, poesias, desenhos e obras construídas a partir dos sentimentos e da relação das crianças com o lugar onde vivem, a exposição é uma forma de convidar o público infantil e adulto para interagir e deixar sua própria marca no projeto.

A exposição foi criada no formato de um grande barco, metaforicamente utilizado pelo grupo para navegar por São Paulo e descobrir o que as crianças pensam sobre a cidade.

Criado em 2012, o Grupo Esparrama, tem como base de sua pesquisa o estudo do palhaço e das estruturas cômicas em suas variadas expressões nas artes cênicas, trazendo em suas atividades a discussão sobre a relação entre arte e cidade.

Agenda

Exposição interativa no CEU Casa Blanca – Grupo Esparrama

Local: CEU Casa Blanca

Endereço: Biblioteca Patativa do Assaré – Rua João Damasceno, 85 – Jardim Casa Blanca.

Data: De 20/11 a 14/12

Horário: De segunda a sexta das 08h às 21h e aos Sábados das 09h às 16h.

Entrada: Gratuita

Classificação: Livre

CENPEC discute processos educativos a partir da comunicação no Jardim Ângela

0

O encontro acontece no Centro de Mídia e Comunicação Popular M´Boi Mirim, organização que já vem promovendo o debate sobre Educação e Comunicação na zona sul de São Paulo.

Festival do Livro e da Literatura de São Miguel. (Foto: ABPN/Divulgacão)

Com o objetivo de ampliar o debate sobre Educação e Comunicação na periferia, o Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (CENPEC) convida organizações da sociedade civil, jornalistas, jovens e educadores para participar de um debate neste sábado (2), a partir das 10h, no Centro de Mídia e Comunicação Popular M’Boi Mirim, localizado no Jardim Ângela, zona sul de São Paulo.

Para participar do debate que abordará o tema “Educação para quem? Educação com quem?”, o CENPEC convida a editora de educação, Karina Yamamoto, Amanda Rahra, diretora da É Nóis – Inteligência Jovem e Thaís Siqueira, jornalista e educadora do Coletivo de Comunicação Desenrola e Não me Enrola. A mediação do encontro será realizada pelo jornalista Gustavo Paiva do Cenpec.

O CENPEC está há mais de 30 anos desenvolvendo ações voltadas à melhoria da qualidade da educação pública e à participação no aprimoramento da política social. Por meio de ações afirmativas, a organização também estimula o desenvolvimento urbano de comunidades com a realização de projetos que fortalecem bases comunitárias.

AGENDA

Local: Centro de Mídia e Comunicação Popular M’Boi Mirim

Endereço: Rua Thereza Silveira de Almeida, 3, Jardim Ângela – São Paulo.

Data: 02/12

Horário: 10h à 13h

Classificação Livre

Festival reúne empreendedores gastronômicos no Jardim São Luís

0

Primeiro festival Sabor da Quebrada expõe a diversidade cultural da periferia por meio da gastronomia e da música em evento com preços populares

O festival Sabor da Quebrada conta com diversas opções de bebidas e comidas (Foto: Divulgação)

No dia 2 de dezembro, das 12h às 22h, acontece a primeira edição do festival Sabor da Quebrada, evento que celebra a gastronomia periférica promovida por empreendedores locais. O festival será realizado na Praça Dr. Mario Saraiva de Andrade s/n, que fica no Jardim São Luís, Zona Sul de São Paulo. A entrada é gratuita e as comidas e bebidas serão vendidas por até R$ 30.

O objetivo do evento é o de promover a economia local e revelar os talentos da gastronomia na periferia, como conta a organizadora do festival, Adélia Rodrigues. “Os moradores e os comerciantes ainda não se conhecem. Queremos mostrar para o público que a região tem opções para comer, beber e se divertir. Esta ação valoriza a autoestima dos comerciantes porque demonstra seu potencial”, declara.

Com apoio do aplicativo iFood, o evento tem a curadoria do chef Edson Leitte, criador do do projeto Gastronomia Periférica. Todos os comerciantes que participarão do Sabor da Quebrada estão cadastrados no aplicativo do Gastronomia Periférica, que pode ser utilizado pelos moradores do território na hora de buscar restaurantes, bares e até vendedores ambulantes localizados na zona sul da cidade.

Para ressaltar a diversidade cultural na alimentação da quebrada, o evento conta com a participação de mais de quinze comerciantes que apresentam variadas opções de comidas e bebidas. Além da gastronomia, o festival também reúne atrações musicais, com a discotecagem do DJ Robinson (Liga do Vinil), DJ Zeca e DJ Bola (A Banca), tocando o melhor da música soul, além dos shows de MC Mirim, Família NK, Nabote MC. O encerramento do festival tem a participação do rapper Gaspar ZAfrica Brasil.

SERVIÇO

Sabor da Quebrada – Festival Gastronomia Periférica
Quando: 2 de dezembro
Horário: das 12h às 22h
Local: Praça Dr. Mario Saraiva de Andrade s/n
Entrada franca

Grito Periférico comemora um ano de resistência cultural neste sábado no Grajaú

0

Ao longo do primeiro ano de existência, o coletivo realizou debates, encontros poéticos, batalhas de rimas, entre outras ações que englobam as variadas linguagens e temáticas da cultura periférica.

Sarau Grito Periférico (Foto Dilvugação)

Utilizando arte e cultura como caminho para atuar politicamente na região sul de São Paulo, o coletivo Grito Periférico promove encontro em comemoração a um ano de resistência do grupo. O encontro acontecerá neste sábado (25), a partir das 17h, em frente ao Calçadão Palhaço Carequinha, localizado no Grajaú, região sul da capital paulista.

Além do tradicional sarau promovido pelo coletivo, a programação contará com oficina de maracatu, oficina de bonecas Abayomi, oficina de estêncil com o coletivo Periferia, Cultura e Resgate, brechó, exposição de literatura, desenhos e pinturas. Juntamente com essas atividades ainda acontece o debate “novembro negro contra os retrocessos”, com participações de Samuel Carvalho, integrante do coletivo Grito Periférico, Maria Luiza Nogueira do coletivo Afronte! e participação do coletivo Periferia em Movimento.

Engajado em discutir ações políticas e culturais no distrito do Grajaú, o coletivo Grito Periférico surge dando voz para a juventude, que por muito tempo foi silenciada e esquecida pelo poder público. Por meio de rodas de conversa, debates e diversas atividades abertas ao público, o coletivo surge como um espaço de resistência dos moradores e jovens da região.

Agenda

1 ano Sarau Grito Periférico

Local: Bar em frente ao Calçadão Palhaço Carequinha

Endereço: Professor Oscar Barreto Filho nº 50 – Parque América, Grajaú.

Data: 25/11

Entrada: Gratuita

Classificação: Livre

Jovens promovem segunda batalha de rima em Paraisópolis

0

A proposta do evento é reunir jovens do território em ações culturais que dialoguem com a cultura Hip Hop, como a batalha de rima, que além de incentivar o processo criativo, também desperta o senso crítico nos jovens sobre o fazer artístico na periferia.

I Batalha de Rima de Paraisópolis (Foto: Reprodução/Facebook)

Com o intuito de promover encontros entre moradores para disseminar acesso a cultura hip hop, a segunda edição da Batalha de Rima acontece na próxima sexta-feira (1), a partir das 22h30, no espaço PIPA, localizado na comunidade de Paraisopólis, localizada na zona sul de São Paulo.

Com encontros organizados de forma totalmente independente, para criar espaços de representatividade e resistência na comunidade, os jovens Mike Johnnatan e Glória Maria, que são engajados em movimentos de cultura e educação popular na periferia, se uniram para criar a primeira batalha de rima organizada na comunidade de Paraisopólis.

AGENDA

II Batalha de Rima

Local: Espaço PIPA

Endereço: Rua Manoel Pinto 302 Paraisópolis

Data: 01/12

Horário: das 22h30 às 2h30

Classificação: Livre