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Projeto Sequenciando Rap atrai público em batalha de tracks

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O evento realizado no auditório do Fábrica de Cultura do Jardim São Luiz ficou lotado na primeira fase da etapa inaugural.

Formado por jovens moradores de bairros da Zona Sul de São Paulo, o grupo Elementar realizou na tarde do dia 26 de agosto, a primeira etapa do projeto Sequenciando Rap. Mais de 200 pessoas, entre mc´s, amigos e familiares, compareceram no evento que aconteceu no espaço da Fábrica de Cultura do Jardim São Luís. O evento teve pocket show de Macumbinha e show de Henrique Fuentes. Para avaliar o desempenho dos competidores, foram convidados como jurados os mc´s Mamute e Henrique Fuentes.

Idealizado pelos irmãos Eduardo Silva e Jorge Luís em 2012, o grupo de rap Elementar aborda em suas músicas a vida dos jovens na periferia e o cotidiano urbano. De lá pra cá, o grupo cresceu com a entrada de novos integrantes e a vontade de promover o rap ficou cada vez maior. Tanto que no final do ano passado, o grupo escreveu o projeto Sequenciando Rap, sendo selecionado pelo Programa VAI. “Queremos fazer pelo Rap o que o Rap fez por nós; mudou nossas vidas, nos fez ter outra perspectiva”, contou Jorge Luís, vulgo Akanni, durante o evento Sequenciando Rap.

O patrocínio do VAI, (Programa de Valorização de Iniciativas Culturais), foi um “empurrãozinho” que o grupo precisava: “Realizar este projeto com financiamento está sendo ótimo, estamos aprendendo muito. Esta experiência esta sendo a nossa base para realizar outros projetos e eventos. Mesmo que a grana saia do nosso bolso, não vamos parar”, disse Akanni.

O grupo Elementar entra em estúdio nas próximas semanas e promete lançar um single ainda este ano, como conta Eduardo Silva, vulgo Hide: “Estamos indo para Curitiba gravar nossas músicas. Primeiro, vamos lançar um EP com nosso single. Depois, lançaremos o CD com várias faixas”.

No dia 30 de agosto acontecerá a segunda fase da primeira etapa do Projeto Sequenciando Rap. Ela será no mesmo modelo da primeira fase; 12 mc´s serão sorteados e realizarão uma batalha de tracks e apenas seis competidores seguem para a próxima etapa. O evento será realizado novamente no Fábrica de Cultura do Jardim São Luís, às 15h e contará com pocket show do grupo Fora de Frequência e show de Síntese.

Participe do Projeto Sequenciando Rap!

O finalista vai ganhar a gravação de um EP com cinco faixas.

Veja mais informações clicando aqui.

Sarau da Cooperifa lança vídeo sobre feira de livros internacional

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Com a produção de Raphael Poesia, o vídeo é repleto de momentos marcantes que narram em detalhes a participação dos integrantes do coletivo na maior feira de livros da América Latina.

O Sarau da Cooperifa, formado por militantes culturais, juntamente com o poeta Sergio Vaz lança vídeo que retrata os momentos que ilustraram a participação do coletivo durante a 40° Feira de livros de Buenos Aires, tradicional encontro de escritores, poetas e também um dos maiores eventos culturais e editoriais do mundo.

Neste ano, a cidade de São Paulo foi escolhida para ser homenageada ao longo do evento. A participação da cidade foi destaque graças à atividade exercida pelos coletivos culturais que cultivam e fortalecem a literatura periférica e contribuem assim para que este movimento cultural se torne conhecido e reverenciado em diversas partes do planeta.

Confira o trabalho da Cooperifa em Buenos Aires.

Mecânico da poesia constrói esculturas poéticas em forma de palavras em seu novo livro

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O poeta Gilmar Ribeiro conhecido como Casulo pelos frequentadores assíduos dos Saraus existentes na periferia de São Paulo, lança pela Editora Filoczar a 2° edição do seu livro “Dos Olhos Pra Fora Mora a Liberdade”.

Foto: Thais Siqueira

Além de ser poeta, Casulo é artista plástico e mecânico por profissão, é na sua oficina que a aptidão para a arte faz este homem dar vida até para peças de carros inutilizadas. A partir destas peças, ele cria verdadeiras esculturas poéticas, numa espécie de alusão ao Dadaísmo, movimento artístico moderno do início do século xx, formado por artistas que faziam críticas ao capitalismo e o consumismo, estilo este no qual Casulo define bem a sua linha de raciocínio no poema que está em seu livro: – “A GUERRA – No jogo de cartaz marcadas promovido pela elite, o sangue dos inocentes é servido como vinho para os vampiros capitalistas que disputam o poder”.

O livro “Dos Olhos Pra Fora Mora a Liberdade” teve sua 1° edição lançada em 2009 no Sarau da Cooperifa, mas após o sucesso de vendas na primeira tiragem de 500 exemplares, Casulo se deparou com a cobrança e o estímulo do público que não conseguiu adquirir o livro, resolvendo assim produzir sua 2° edição.

“Eu comecei a freqüentar o “Café Filosófico”, uma roda de poesia que acontece no Centro de Artes e Promoção Social (CAPS), lá tive conhecimento que a Maria Vilani leu meu livro e escreveu um prefácio de 5 páginas falando dos poemas que ela mais se identificou e me inspirou, dizendo para lançar de novo este livro, pois há muita gente que não têm”. Relata Casulo dando detalhes do que seriam os primeiros passos para o lançamento da 2° edição do seu livro.

A produção cultural dentro das periferias do Brasil passou a ter maior êxito com a “produção independente”, que vem agregando valor ao trabalho de artistas da periferia, pois de forma original e criativa, eles enfrentam as dificuldades de um cenário socioeconômico menos favorecido para desenvolver habilidades técnicas e intelectuais que sobressaem à freqüente exposição de mazelas revoltantes do seu cotidiano.

“A produção independente é importante para o artista ter um material na mão para ele correr atrás de um apoio e ir ao sarau, que hoje é um ponto de divulgação de trabalho. Antigamente o artista da periferia não tinha um lugar para mostrar o seu trabalho, hoje em dia o artista chega ao Sarau da Cooperifa ou no Sarau do Binho, sendo possível recitar um poema para 2OO pessoas de uma vez só, com isso, há uma possibilidade dele sair dali e conseguir vender de 5 a 10 livros, então já existe um mercado pra isso, ainda não é o mercado que a gente almeja, mas já é um mercado que consome livros de artistas independentes, através dos Saraus, Centros Culturais e as Escolas que apóiam o movimento da literatura periférica”, afirma Casulo para o Desenrola.

Cia Diversidança estréia o espetáculo “Sobre Todas As Coisas”

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A Cia inicia a temporada de apresentações do projeto Circuito de Difusão Coreográfica.

Foto: Divulgação

A apresentação da Cia Diversidança explora os movimentos da dança contemporânea e faz um convite para os moradores das comunidades da zona sul de São Paulo para conhecer o trabalho do artistas que se apresentarão na Fabrica de Criatividade, Espaço Cultural Humbalada, CEU Feitiço da Vila, CEU Capão Redondo e CEU Campo Limpo.

A Cia Diversidança visa contribuir para o acesso, fomento, difusão e formação artística, possibilitando a prática de democratização e descentralização da produção de dança contemporânea, dialogando com o circuito cultural na cidade de São Paulo, a fim de contribuir com o fortalecimento de formação de público.

Projeto Você Repórter da Periferia abre inscrições

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Viabilizado pelo Programa VAI, o projeto é uma iniciativa do Blog Desenrola E Não Me Enrola, idealizado por três jovens que residem no Jardim Ângela, bairro da Zona Sul de São Paulo.

Além do contexto cultural, o projeto dará aos participantes a oportunidade de se tornarem os “Repórteres da Periferia”, por meio de coberturas jornalísticas em diversos eventos culturais que acontecem nas periferias de São Paulo. O projeto também é um convite ou oportunidade de qualificação profissional, pois oferece de forma gratuita oficinas de jornalismo web, vídeo-reportagem, fotojornalismo, assessoria de imprensa e produção de eventos.

As oficinas serão realizadas no núcleo educacional FiloCzar – Escola Livre de Filosofia, Ciência e Arte, localizada na rua Durval Guerra de Azevedo, 511 – Pq. Santo Antônio. As inscrições estão abertas de 26-05 à 10-06, os interessados podem se inscrever enviando um e-mail para – desenrola@desenrolaenaomenrola.com.br – informado nome completo, telefone, bairro e escolaridade, e, aguardar as instruções para o processo de matricula nas oficinas.

Responsabilidade Social: Doadores de sangue ajudam a salvar vidas em São Paulo

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Muita gente não sabe que ao fazer sua doação no Banco de Sangue, além de exame de sangue detalhado, o doador tem direito a um tipo de exame mais aprofundado para diagnóstico patológico.

Foto: Farah de Paula

O procedimento é completamente seguro e fácil. Após retirar uma senha na recepção é só preencher uma ficha com seus dados e aguardar ser chamado para a entrevista de triagem. Depois é só fechar os olhos e liberar quantidades de boas vibrações e amor através do seu sangue doado.

O Banco de sangue do Hospital A. C. Camargo conta com uma equipe totalmente capacitada para dar toda orientação necessária referente à doação, caso haja alguma dúvida. Além da unidade situada na Rua Professor Antônio Prudente 211, no bairro da Liberdade, o Banco de sangue de São Paulo também conta com mais duas unidades que ficam na Rua Borges Lagoa, 1450, Vila Clementino e no Hospital do Coração à Rua Abílio Soares, 176 no Bairro do Paraíso.

O Hospital A. C. Camargo é um centro de referência em tratamento, ensino e pesquisa do câncer na América Latina. O que muita gente não sabe é que ao fazer sua doação no Banco de Sangue do hospital, além do exame de sangue detalhado, o doador tem direito a um tipo de exame mais aprofundado para diagnóstico patológico. Se constatado alguma patologia de ordem clínica, poderá ter o tratamento pelo hospital através do próprio convênio ou ainda através do SUS (Sistema único de saúde).

Doar sangue é um gesto de amor. Pratique você também.

Os telefones para contato são: (11) 2189-5122, (11) 5080-4435 e (11) 3053-6537.

Você também pode agendar a sua doação pelo site do Banco de sangue:

( http://www.bssp.com.br/)

Pagode da 27 é sinônimo de orgulho para comunidade do Grajaú

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O evento atrai multidão nas tardes de Domingo, um dos principais objetivos é proporcionar diversão à família.

O Pagode da 27 comemorou 8 anos de existência neste último domingo (25/08), formado por um grupo de amigos apaixonados pela genuína raiz do samba brasileiro e por uma comunidade apaixonada por samba, essa união tem como tradição reunir os moradores do bairro nesta confraternização repleta de alegria. Este é com certeza mais um dos motivos de comemoração para o grupo, já que todos os domingos concentram-se pessoas de diferentes localidades da cidade para este encontro.

A música popular brasileira é rica e constituída de elementos que á tornam única e incomparável a qualquer outro tipo de manifestação artística, fato este, que é evidenciado pelas reações causadas por quem compartilha o prazer de escutar, dançar, refletir ao bom som do samba, que está entre o ritmo musical mais compartilhado nas comunidades da cidade de São Paulo, pois cada bairro possui por identidade própria um ponto tradicional onde se reúnem os bambas (sambistas).

“É muito importante olhar e ver que a massa está presente no samba, pois quanto mais pessoas estiverem juntas para propagar uma informação, melhor será seu efeito, a gente não costuma trabalhar com quantidade, mas sim focar nas crianças, pois nós queremos mostrar um caminho alternativo para que elas não venham traçar um caminho ilícito”, afirma Ricardo Rabelo um dos fundadores do Pagode da 27.

A cada samba realizado tornou-se perceptível o número de pais, mães e filhos reunidos no samba, com isso, o grupo passou a exercer uma responsabilidade social com o seu público, e esta responsabilidade deu origem á criação do Projeto Sócio-cultural Pagode da 27. “O caminho ilícito bate na porta das nossas crianças, então nós tentamos mostrar que através da música, da cultura ou de um grafiti é possível se tornar um artista dentro da periferia, pois o fato de morar no extremo não te impede de ser uma pessoa digna e trabalhadora”. Conclui Rabelo.

Movimentos culturais de São Paulo visam melhorias através do Projeto “Existe Dialogo em SP”

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O projeto “Existe dialogo em SP” do secretario de cultura de São Paulo, Juca Ferreira, pretende aumentar a participação popular dos coletivos culturais em discussões que visam á produção de atividades culturais nas periferias de São Paulo.

Os coletivos culturais vem em constante destaque nas periferias da cidade, com forte atuação na produção de entretenimento e desenvolvimento cultural nas comunidades localizadas a margem da sociedade.

“Fui muito questionado no mês de dezembro, antes de tomar posse do meu cargo, muitas pessoas falaram comigo, e me diziam que não existia dialogo na cidade de São Paulo, que precisava criar uma comunicação com artistas, produtores, pois na cidade não tem dialogo. Então pensei se eu criasse um programa Existe Dialogo em SP, abriria uma nova maneira de se relacionar com a cidade, fazer política pública através do dialogo”. Relata Juca Ferreira sobre a criação do projeto em coletiva de imprensa realizada sábado, 11 de maio no auditório Vladmir Herzog, no sindicato dos Jornalistas, centro de São Paulo.

O projeto visa á aproximação da secretária de cultura junto às comunidades, para dialogar e entender as necessidades existentes entre grupos que possuem organizações focadas em desenvolvimento social e cultural de bairros com poucas áreas de lazer.

Desde então, já vem ocorrendo em alguns pontos da cidade reuniões focadas em debater problemas e propor sugestões sobre cultura e lazer em seus mais diversos segmentos na sociedade.

Pode parecer não ter grande significado para empresários da indústria cultural, ou seja, donos dos grandes veículos de comunicação do país. Mas é fato que a aproximação da população, junto a um órgão municipal para discutir problemas sociais é um marco na cidade e no país, fator este que vale ressaltar o extinto e utópico conceito da democracia, que está diretamente ligada ao exercício pleno da cidadania, um grande aliado de qualquer nação em alerta para cumprir seus direitos e deveres.

Banda atravessa território internacional por meio da cultura e arte

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Poesia Samba Soul entra para o marco de artistas da periferia que utilizam a música como meio de transformação social e cultural sem fronteiras.

Gravação do 1º DVD da Banda Poesia Samba Soul (Foto: Thais Siqueira)

Completando 25 anos de história a banda Poesia Samba Soul conquistou seu espaço não somente através da música, mas principalmente nas atividades sociais que desenvolvem no bairro onde moram no Jd. Nakamura zona sul de São Paulo, passando a atravessar fronteiras internacionais.

Projetos de desenvolvimento cultural e social já fazem parte deste grupo em outros países e continentes como na Europa e América latina, com isso, a banda passou a trocar conhecimento cultural com vários artistas como foi o caso da cantora Emilia Dahlin.

“Minha experiência com o Poesia Samba Soul tem sido maravilhosa. Essa banda é preenchida com pessoas tão apaixonadas e dedicadas que realmente quando passamos a conhecer e viver o fato de que a música pode ser uma ferramenta poderosa e eficaz para mudanças positivas. Eles me inspiraram a usar a música de uma forma mais intencional na minha própria comunidade em casa em os EUA, em nossa conexão continua, junto com a música”. Afirmou a cantora exclusivamente para o Desenrola.

Em comemoração a bodas de prata a banda lançou em maio o DVD ao vivo, “Poesia Samba Soul A Trajetória”, com a participação de artistas como de Dum Dum (Facção Central ), Versão Popular e Kapoth MC.

Em entrevista ao Desenrola e Não me Enrola, a banda Poesia Samba Soul fala sobre sua trajetória.

Desenrola: Como surgiu a iniciativa de um trabalho social através da música?

Claudinho Miranda PSS: A partir do momento em que a gente começou um grupo aqui dentro, nós já começamos com um movimento social, porque a gente começou a envolver a comunidade nele. A comunidade passou a ter orgulho do lugar onde vive principalmente no início da banda em 1989.

Em 2007 participei de um projeto chamado ARTEMIS de Empreendedorismo social em São Paulo e fiquei entre os 10 finalistas, quem chegasse entre os cinco finalistas, ganhava um prêmio implementação. Escrevi um plano de negócio social que gerasse renda e desse emprego dentro das comunidades, só que o maior desafio era a música, a gente sabe que viver da arte dentro da comunidade é complicado. Não cheguei entre os cinco, mas isso começou a me dar uma visão de que tudo que fizemos no início já era uma visão social, hoje sou presidente da organização Favela Da Paz, que nasceu oficialmente em 2010.

Desenrola: Como surgiu a parceria com a cantora internacional Emillia Dahlin atravessando fronteiras internacionais?

Claudinho Miranda PSS: Em 2009 viajei sozinho pela primeira vez para a Europa, fui para um congresso que havia mais de 60 países envolvidos e a gente acaba encontrando pessoas do mundo inteiro e ela estava envolvida nesse meio.

Foi uma ligação forte, ela ouviu e leu sobre a banda, e ficou encantada. Resolvemos trazê-la para o Brasil, fizemos o convite e ela aceitou, ela nunca tinha entrado e tocado dentro de uma favela. Creio que para ela, assim como pra gente foi uma experiência gigantesca mesmo porque ela faz um tipo de música totalmente diferente que é o jazz folk, fizemos cerca de 15 shows dentro da periferia e todos lotados.

Ela é uma grande pessoa, musicalmente muito boa e pessoalmente uma pessoa muito amorosa e carinhosa. Em novembro ela vem para o Brasil novamente temos dois shows marcados e na primavera a banda vai para os Estados Unidos e estamos pensando em gravar um disco juntos lá.

Desenrola: Os grandes artistas da musica popular brasileira conquistam seu público através da grande mídia, como você se sente ao conquistar os mais diferentes públicos principalmente das periferias sem ter o total apoio das grandes mídias?

Claudinho Miranda PSS: Não deveria ser assim, o sol deveria brilhar para todos, a gente se sente assim, não injustiçado, isso é falta de reconhecimento do nosso próprio país, principalmente nós que fazemos um trabalho e somos reconhecidos em vários países na Europa, Estados Unidos e Colômbia, e dentro do nosso próprio país a mídia não abre espaço do jeito que gostaríamos que fosse.

Mas também me sinto privilegiado de criar formas e fazer parte de um grupo muito maior dentro da comunidade e reconhecido pela comunidade […]. Começamos a criar um público que pensa e quer ouvir algo autentico da própria periferia, mas também não temos nada contra a questão de atingirmos outro público, quando vamos para Europa tocamos para povo rico, eu particularmente nunca vi uma favela na Europa, não sei se tem e se tiver é o primeiro lugar que vou.

Esse mundo que se criou em relação à mídia é uma questão política, capitalista que foi se criando e separando as pessoas, não deveria ser assim, isso tem a ver com a questão do dinheiro e de uma série de coisas que já vem de anos atrás.

Não queremos ver um muro como existe lá em Israel na Palestina, esse muro existe aqui também não de uma forma visual, mas existe, através do preconceito, da desigualdade social.

Se um dia este muro for quebrado, que as pessoas aprendam a fazer as coisas não pelo dinheiro, mas sim pelo coração e nós fazemos isso, tudo que fazemos aqui e com coração e essa é a diferença e com certeza somos muito mais felizes.

Desenrola:Os 25 anos da banda?

Claudinho Miranda PSS: São 25 anos de existência, luta, e cada ano que passamos e conseguimos viver da música e fazer a música, é um ano de vitória e reconhecimento do trabalho que realizamos dentro da comunidade. A gravação do DVD de 25 anos é para tentar retratar tudo o que passamos durante todos esses anos, se trata de uma gravação com depoimentos de pessoas que passaram por aqui, e que, nesses 25 anos trabalhando sabemos que é possível você realizar o seu sonho.

Em projetos futuros a banda pretende inaugurar em breve uma Casa de Cultura voltado para os artistas das comunidades, a fim de promover e valorizar o seu trabalho, a proposta é de termos uma agenda cultural dos nossos artistas da periferia.

Se liga no som!

Linha editorial

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Linha editorial

Nosso jornalismo diverso e periférico está baseado em investigar as transformações sociais e a identidade cultural dos sujeitos e territórios periféricos.

Editorias

A complexidade para interpretar a vida nos territórios periféricos não pode ser encarada com simplicidade, como já é feito há décadas pela mídia tradicional. Por isso, nossas editorias traduzem o nosso olhar investigativo e editorial que reflete nosso jornalismo diverso e periférico, são elas:

Contextos periféricos

Traz investigações sobre o status quo de direitos sociais para criar uma cronologia com base em uma olhar histórico sobre o ‘ontem’ e o ‘hoje’ na perspectiva de oportunidades e direitos nas periferias.

Quebrada tech

Aborda histórias de projetos inovadores que surgem a partir da produção de conhecimento periférico, e mostra como a vida dos moradores das periferias está sendo impactada pelas transformações sociais, econômicas, culturais e políticas da era digital.

Territórios criativos

Aborda a história de projetos e eventos socioculturais que debatem questões como gênero, sexualidade, raça, classe e território, motivados por transformações nas estruturas da sociedade que visam impactar ou conscientizar os moradores das periferias.

Panorama

Traduz fatos e temas de relevância nacional, trazendo sempre um recorte sobre como esses acontecimentos impactam a vida dos moradores das periferias.

Raízes periféricas

Histórias de moradores, artistas, agentes das periferias, onde retratamos como o repertório de vida e os fazeres de um sujeito periférico, influenciam o surgimento de ações baseadas em seu modo de vida para transformar a vida dos vizinhos à sua volta.