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Mostra Excêntrica contribui para fortalecer representatividade LGBT nas periferias de São Paulo

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Criado pelo Coletivo Cultural Sankofa, a programação do evento é pensada para atrair público à base do diálogo e da interação artística.

Com o objetivo de democratizar o acesso à produção cultural LGBT na zona leste de São Paulo, o Coletivo Sankofa criou a Mostra Excêntrica, evento que dá visibilidade para expressões artísticas que abordam a questão de gênero na periferia e que são produzidos por grupos culturais enraizados nesta temática.

Visando conhecer melhor este trabalho, o Você Repórter da Periferia foi até a Vila Ré, bairro localizado na Zona Leste da capita paulista, para bater um papo com os idealizadores da iniciativa, artistas e grupos culturais presentes no evento.

Na reportagem de Daniel De Souza Pazcovsky, a Mostra Excêntrica se mostra como uma importante ação de fortalecimento da identidade e representatividade da comunidade LGBT na periferia de São Paulo, usufruindo da participação de artistas que militam em prol da igualdade de gênero.

Confira a reportagem especial produzida pelo Você Repórter da Periferia.

Tribunal Popular mobiliza comunidade do Jardim Ângela para combater o genocídio na periferia

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Além de promover uma ação simbólica para condenar o Estado como principal responsável pela morte de jovens na periferia, o Tribunal Popular busca mobilizar a sociedade para a questão do genocídio, apresentando dados e propostas de políticas públicas que priorizem o direito à vida.

Ativistas sociais, moradores, integrantes de coletivos e representantes do poder público do município de São Paulo marcaram presença no auditório da Sociedade Santos Mártires, localizada no Jardim Ângela, zona sul de São Paulo, para participar do Tribunal Popular, evento organizado pelo Fórum Em Defesa da Vida, para discutir a questão do genocídio, que tem afetado diretamente a vida da juventude negra, indígena e pobre da periferia.

Ao longo do evento, o papel do Estado foi discutido e colocado em questão pela sua ineficiência. E a partir destas lacunas do poder público, foram sugeridas uma série de medidas que incentivam a participação popular na construção de políticas públicas que garanta de fato o direito à vida da juventude periférica, que é constantemente vítima do genocídio promovido pelo Estado brasileiro.

Confira a reportagem completa do Você Repórter da Periferia.

Sarau DasPrê reúne mulheres engajadas em trocar conhecimento

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Durante uma tarde de sábado na comunidade de Heliópolis, localizada na zona sul de São Paulo , o coletivo Sarau Dasprê transformou a sede de uma associação de moradores em um ponto de encontro de mulheres engajadas em trocar conhecimento por meio da música, literatura e rodas de conversa. 

Com o objetivo de reunir mulheres negras para trocar conhecimento por meio da literatura, música, rodas de conversa e projeções audiovisuais, o Coletivo Sarau DasPrê vem ocupando de forma itinerante espaços culturais da periferia de São Paulo, para fortalecer a resistência e o protagonismo das mulheres negras.

Abordando e discutindo assuntos como machismo, desigualdade social, identidade racial, afetividade da mulher negra e questões de gênero, o coletivo transformou a sede da UNAS, uma associação de moradores da comunidade de Heliópolis em um evento que destaca as vozes da mulher periférica.

Confira a reportagem completa do Você Repórter da Periferia.

Coletivo aposta no financiamento colaborativo para garantir organização do Arrastão Cultural em Guarulhos

Coletivo convoca admiradores da cultura guarulhense a apoiar campanha de financiamento colaborativo para realização de mais um ano de evento cultural na cidade.

Promovido pelo coletivo ‘Arrastão Cultural’, que tem papel fundamental na cena artística independe de Guarulhos, o evento Arrastão Cultural, onde diversos artistas, artesões, poetas e músicos possuem seu espaço garantido, já tem dia e horário para acontecer.

Previsto para o dia 11 de dezembro, das 14h às 22h, na Praça das Pedras, no Jardim Macedo, esse ano, além de intervenções artísticas, poéticas e musicais, haverá também exposições fotográficas, brechós, discotecagem e até Folia de Reis durante a programação.

Já são seis anos de Arrastão Cultural em Guarulhos, realizado em praças da periferia de Guarulhos e na região central. E este ano, o coletivo quer fazer um evento com muito mais música, diversidade e entretenimento, motivo pelo qual decidiu embarcar em uma campanha de financiamento coletivo através do Kikante (saiba como ajudar aqui).

O dinheiro será destinado ao aluguel de banheiros químicos, tenda para o palco, água e alimentação para os artistas e equipe de produção. Segundo a organização por trás da campanha, o maior desafio é conseguir uma estrutura adequada para realização de 2016.

A primeira edição do evento aconteceu em 2012, por acaso, quando o músico João Ferreira, mais conhecido como João Perreka, foi convidado a organizar apresentações musicais para celebrar o último dia de uma ação de grafiteiros, que acontecia na Escola Estadual Raquel de Queiroz, no Jardim Santa Lídia.

“Fui convidado a chamar alguns grupos e bandas autorais para celebrarmos o último dia desta ação, que já tinha o nome Arrastão Cultural e desde então foi dada a importância de mostrar a cidade que temos ótimos artistas em diversos segmentos”, conta Perreka.

Para Perreka, um dos momentos mais marcantes de todos esses anos, foi quando ele e sua banda, João Perreka e os Alambiques, subiram ao palco do Arrastão Cultural pela primeira vez para tocar. Isso aconteceu na última edição, em 2015.

O músico conta também que a maior conquista, durante todos esses anos de evento, foi conhecer e trabalhar com diversas pessoas que acreditam e querem ver a cena cultural e independente de Guarulhos aparecer cada vez mais.

Nesta edição, não é estimado um número ‘X’ de pessoas para o evento, pois o verdadeiro intuito do coletivo é que quem nunca conseguiu participar dos anos anteriores, possa, no dia 11, conhecer os artistas que estão movendo e impulsionando a cultura local.

“Nossa real expectativa e de pulsar mais um dia de arte, ver sorrisos e ver aquela paz, na praça das pedras, local em que já poderia existir uma estrutura fixa de qualidade, para bem servir todas as ações culturais e esportivas que lá acontecem”, explica Perreka.

Confira no vídeo abaixo como foi a última edição do evento, em 2015 e fique ligado na programação completa do evento, clicando aqui.

Coletivo de fotógrafos da periferia se apresenta em exposição na Consolação

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Aberta ao público, a exposição “Vertente” que acontece neste final de semana apresenta fotografias que exploram a visão, pensamento e sentimento de cada fotógrafo.

Formado por trinta e sete pessoas de várias comunidades de São Paulo, o Coletivo Vertente apresenta neste final de semana, sábado (3) e domingo (4) a exposição “Vertente”, que leva o mesmo nome do coletivo, na Andreus Galeria, localizada no bairro Consolação, região central de São Paulo.

A exposição irá explorar as cores preto e branco, como uma forma de representar o que é a fotografia para cada fotografo integrante do coletivo, destacando suas singularidades e emoções. Como a maioria dos integrantes do coletivo é da periferia, as fotografias trarão paisagens e olhares distintos em relação ao cenário que abrange o bairro da Consolação.

Agenda

Exposição Vertente

Local: Rua Nestor Pestana, 109 – Consolação São Paulo SP

Data e Horário: 03/12 – das 17h às 22h

04/12 – das 13h às 18h

Entrada: Gratuita

Cia. Sansacroma abre temporada de espetáculos na Casa de Cultura M’Boi Mirim

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Até 10 de dezembro, a Casa de Cultura M´Boi Mirim será palco de 5 apresentações do espetáculo “Sociedade dos Improdutivos”, fruto de dois anos de pesquisa sobre a loucura.

Com apresentações na Casa de Cultura M´Boi Mirim nos dias 1, 2, 8, 9 e 10 de dezembro (quinta a sábado), o espetáculo Sociedade dos Improdutivos, da Cia. Sansacroma tem direção de Gal Martins e é o resultado de dois anos de pesquisa teórica e de campo sobre a loucura.

O questionamento central do espetáculo contrapõe o corpo que é socialmente invalidado ao corpo que é socialmente produtivo. O primeiro é marginal, portador de algum tipo de loucura. O segundo é medicado, incluído e sujeitado ao modo de vida capitalístico – corpo explorado até o esgotamento das suas capacidades produtivas.

Trata-se da invalidez da reprodução. Força invisível chamada de loucura, transcender coletivo. A não-adequação social produtiva. É solidão. É a história, um itinerário da loucura em fusão para um embate contra o capital. O controle ocidental contrapondo a corporeidade do imaginário africano. São vozes potentes, negras, de territórios e seus povoamentos. Um cotidiano dos que estão à margem e dos que não estão. São vozes da “Sociedade dos Improdutivos”.

Agenda

Cia. Sansacroma – Espetáculo Sociedade dos Improdutivos

Datas: 1, 2, 8,9 e 10 de dezembro

Horário: às 20h;

Local:

Endereço: Avenida Inácio Dias da Silva, s/n, Piraporinha, São Paulo – SP.

Contato: (11) 5514-3408

Entrada franca (retirada dos ingressos na bilheteria meia hora antes do espetáculo)

Duração: 50 minutos

Classificação etária: 14 anos

Capacidade: 40 lugares

Luz Ribeiro: símbolo de resistência contemporânea da mulher negra periférica

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Usufruindo da arte literária para difundir conhecimento e senso crítico, a poeta segue uma trajetória pautada em ativar em outras mulheres negras e na juventude periférica um sentimento de pertencimento e identidade racial.

No mês da Consciência Negra, a figura de Zumbi do Palmares é celebrada e relembrada com orgulho por inúmeros grupos sociais, coletivos culturais e artistas independentes que mantém uma linha de atuação que defende e promove a luta por igualdade racial para o povo preto periférico. No entanto, a figura da guerreira negra, Dandara, esposa do líder de Palmares aparece com menos espaço durante as comemorações do dia 20 de novembro, data que faz referência à morte de Zumbi. E é com base nesta abordagem histórica e sociológica, que a atuação artística de mulheres pretas, como a poeta Luz Ribeiro, revitaliza e consolida a importância do olhar feminino para a formação de cidadãos mais antenados e integrados com a sua realidade social no mundo atual.

Ser uma mulher preta periférica ativista e consciente das suas raízes culturais e políticas nos dias atuais simboliza um ato de bravura e que reforça a importância do feminismo que renasce nas comunidades de São Paulo. Neste cenário, a poeta Luz Ribeiro surge com uma atuação carregada de valores sociais, políticos e culturais provocadores e transgressores, pautados pela luta por igualdade racial e de gênero para a juventude periférica.

“Eu acabei tendo um contato maior com a minha ancestralidade por meio da relação com os Saraus”, conta a poeta, relatando a descoberta da escrita afro centrada. “Falar sobre os orixás, sobre ser mulher negra, sobre a África que é uma escola e um berço para todos nós, acabou sendo algo essencial na minha escrita”, diz ela.

Desde pequena Luz já escrevia por influências da mãe e da irmã, mas somente com 22 anos se descobriu poeta, quando participou pela primeira vez de um sarau literário na periferia de São Paulo. “Eu tinha muito como influência minha mãe, que compunha letras de música e minha irmã, que assim como eu também escrevia poesias. Com pouca frequência, mas escrevia.”

Luz, que é paulistana, pedagoga, formada em educação física, aspirante à atriz e performer se lançou em 2013 como autora independente e publicou o livro “Eterno Contínuo” onde apresentou poemas lapidados sob o ritmo frenético de “Sampa”, mas com a sensibilidade e força de alguém que não se deixa anular.

Hoje a poeta é uma das idealizadoras do coletivo Poetas Ambulantes, grupo que declama e distribui poesia nos transportes públicos de São Paulo desde 2011, mesclando diversidade junto aos desconhecidos. Ela também participa ativamente dos coletivos: Slam do Treze e Slam das Minas SP, linguagens artísticas que estão cada vez mais ganhando espaço e jorrando conteúdo cultural para a juventude periférica. Além destes trabalhos, ele também faz parte do trio de música infantil “Luz, Flores e Peixes”, onde a poeta faz apresentações compostas por canções autorais ou covers com ritmos diversos.

Em sua escrita, a poeta buscar retratar suas inquietações políticas e literárias. “Eu falo muito sobre a Periferia e a Juventude Negra, por eu ser uma mulher negra periférica e viver esses caminhos”, revela ela, relembrando nomes de mulheres como, Elizandra Souza, Roberta Estela D´alva, Mel Duarte, Jovelina Perola Negra, Elza Soares, Helen Oléria, entre outras, que são referências na sua trajetória de militância artística e social.

Uma das poesias marcantes de autoria de Luz é “Menimelímetros”, uma narrativa que detalha o quanto suas vivências sociais, culturais e políticas influência a sua escrita. “Essa poesia foi construída totalmente com base nas minhas vivências pessoais. Eu trabalhei durante 6 anos com medidas socioeducativas e atendia adolescentes e jovens, por meio de visitar domiciliares”, descreve ela, apontando a relação de afeto humanitário que construiu com a juventude, ao conhecer de perto a suas angustias e dificuldades de integração social.

Usufruindo da sua arte, a poeta segue adiante, distribuindo pela periferia, nos saraus, nas rodas de conversa, nos slams e pelo centro de São Paulo a sua essência de mulher negra e sua ancestralidade, que hora está presente nos seus versos ou nas suas músicas.

Jornada da Juventude Viva convida Rappin Hood e Art Popular para show na Praça do Campo Limpo

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Neste sábado (26), a Praça do Campo Limpo, localizada na zona sul de São Paulo, será palco de dois shows que celebram a Jornada da Juventude Viva, evento realizado pela Secretária Municipal de Igualdade Racial em parceria com a Rede Doladodecá.

Utilizando o Rap e o Samba como instrumentos de resistência cultural, política e social, a Jornada da Juventude Viva, iniciativa criada pela Secretária Municipal de Igualdade Racial em parceria com a Rede Doladodecá, convida a juventude negra e periférica para um encontro cultural neste sábado (26), às 19h, na Praça do Campo Limpo, localizada na zona sul de São Paulo, para lançar oficialmente a campanha #ContraMortedeJovensNegrosnasPeriferias.

No mês em que a comunidade afro brasileira celebra a consciência negra, a cidade de São Paulo vira palco de inúmeros eventos que resgatam a ancestralidade e a identidade cultural do povo preto. Neste contexto, a Jornada da Juventude Viva surge com uma proposta de atrair os jovens negros para um evento que destaca expressões artísticas marcante na periferia, com a presença do rapper Rappin Hood, autor de várias músicas que destacam a luta do povo negro e do grupo de samba Art Popular, um dos principais representantes da música popular brasileira que cultiva o autentico samba de raiz.

A Jornada da Juventude Vida também está presente no futebol de várzea, por meio do Festival Doladodecá, que está levando para a beira dos campos da periferia a #ContraMortedeJovensNegrosnasPeriferias. Com 22 equipes participante, o evento está circulando a cidade de São Paulo, inserindo os tradicionais times da varzea paulistana nessa luta contra o genocídio da juventude periférica.

Agenda

Jornada da Juventude Viva

Local: Praça do Campo Limpo – SP

Data: 26/11

Horário: 19h

Entrada: Gratuita

Alma Preta organiza debate sobre democratização da mídia no país

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Além de uma intervenção literária realizada por Akins Kintê, o debate conta com participações de Rosane Borges, Dennis de Oliveira, Aline Ramos e Oswaldo Faustino.

No dia 26 de Novembro, sábado, o Alma Preta, portal de mídia negra, organiza um encontro para discutir a democratização da mídia no país. A atividade tem início às 13h e acontece no Sindicato dos Jornalistas de São Paulo, Rua Rêgo Freitas, 530, centro.

Os convidados para o debate são Rosane Borges, pós-doutoranda na USP, Dennis de Oliveira, professor da USP, Aline Ramos, idealizadora do blog Que Nega é Essa?, e Oswaldo Faustino, integrante da Comissão de Jornalistas pela Igualdade Racial, COJIRA. O poeta Akins Kintê participa da abertura da atividade com intervenções poéticas.

O evento também serve para o Alma Preta divulgar a sua campanha de assinaturas e loja virtual como formas de sustentar o projeto. “É importante que a mídia negra se adeque aos novos modelos de negócio existentes no jornalismo. Essa missão é fundamental para a manutenção de uma prática independente e qualificada”, explica Vinicius de Almeida, co-fundador do Alma Preta.

Criado em Maio de 2015 pelos então estudantes de jornalismo Pedro Borges, Vinicius de Almeida, Solon Neto, e de design, Vinicius de Araújo, o Alma Preta faz cobertura de eventos da comunidade negra e produz reportagens sob a perspectiva racial. O projeto propõe uma reflexão sobre o racismo existente no Brasil e a democratização da mídia.

De acordo com dados da Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ), apenas 22% dos jornalistas se autodeclaram negros. Para Vinicius de Almeida, é importante que haja uma maior diversidade na imprensa do país. “A democracia exige a pluralidade de opiniões e olhares. O jornalismo, como peça de extrema importância para o ambiente democrático, precisa refletir a diversidade da sociedade brasileira”.

Shows e debate celebram a arte das mulheres negras em Itaquera

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Como parte das celebrações pelo mês da Consciência Negra, no dia 26 de novembro (sábado), o Coletivo Nós, mulheres da Periferia realiza o evento “Mulheres Pretas: arte, cultura e resistência na quebrada” na Cohab José Bonifácio em Itaquera (zona leste de São Paulo), com participações de A’s Trinca, Lei di Dai e Batekoo na programação.

Gratuito, o objetivo do evento é valorizar a arte produzida por mulheres negras por meio de uma grande festa envolvendo atrações musicais, roda de conversa, além de uma feira com exposição de produtos, artesanato e livros produzidos por mulheres da região.

A ação faz parte do Projeto Ações Integradas, em parceria firmada entre a União Popular de Mulheres de Campo Limpo e Adjacências, a Prefeitura Municipal de São Paulo por meio da Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social, e Ministério do Trabalho através da Secretaria Nacional de Economia Solidária.

Dentre as atrações, está o grupo de rap A’s Trinca, formado por moradoras da Cidade Tiradentes, com passagem recente no programa X Factor, da TV Band, além de Lei di Dai, também da zona leste, coroada a rainha do Dancehall Raggamuffin Brasileiro pela Revista Rolling Stones. Haverá ainda apresentações do grupo Samba Delas, formado exclusivamente por mulheres, e discotecagem da DJ Miria Alves.

Em uma roda de conversa sobre as dores e alegrias da produção artística das mulheres negras, o evento receberá a rapper Sharylaine, primeira mulher a se destacar no cenário do Hip Hop no Brasil; a cineasta Renata Martins, criadora da websérie Empoderadas; a poeta e musicista Queila Rodrigues, integrante do grupo de coco feminista Semente Crioula e do Sarau O que dizem os Umbigos?, do Itaim Paulista; e Renata Prado, dançarina e organizadora da festa Batekoo, voltada para os ritmos hip hop, rap, funk, R&B, trap, twerk, kuduro, dentre outros. O Coletivo Batekoo também vai se apresentar e animar todo o público.

Durante todo o evento, acontecerão exibições de vídeos da websérie Empoderadas e da exposição “Quem somos [por nós] ” do Coletivo Nós, mulheres da periferia. Haverá, ainda, barracas de alimentação, artesanato, livros, além de atrações recreativas gratuitas para crianças.

Agenda – “Mulheres Pretas: arte, cultura e resistência na quebrada”

Data: 26 de novembro (sábado).

Horário: das 10h às 22h.

Local: Avenida Professor João Batista Conti, 1245 (em frente ao Espaço Cultural Reação Arte e Cultura) – Cohab José Bonifácio – Itaquera – São Paulo.

Programação:

10h – Roda de conversa com jovens dos Centros da Juventude (CJ).

14h – DJ Miria Alves

15h – Show Lei di Dai

16h – Roda de conversa: “Mulheres negras: dificuldades e alegrias em fazer arte – relatos de artistas”. Com Queila Rodrigues, Renata Martins, Renata Prado e Sharylaine.

17h – DJ Miria Alves

18h – Show Samba Delas

19h – Show A’s Trinca

20h30 – Apresentação Batekoo

21h30 – Encerramento.