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Cia de dança leva arte e conhecimento para a periferia de São Paulo

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Criada há 12 anos pela articuladora cultural Gal Martins, a CIA Sansacroma vem promovendo a cultura da dança contemporânea, colocando os moradores de comunidades da cidade em contato com a sua realidade sociocultural por meio da dança.

Foto: Você Repórter da Periferia

A nossa repórter Vanessa Delfino foi conferir de perto a presença marcante da Cultura Afro nas apresentações da CIA Sansacroma, que trás consigo uma extensa gama de questões socioculturais, representadas pelos movimentos dos bailarinos que convidam os expectadores das apresentações a refletir sobre o seu contexto social.

Com bailarinos profissionais, núcleo de pesquisa e criação, e estrutura para ensaios, a CIA Sansacroma defende a criação de políticas publicas para incentivar a crescente descentralização deste movimento cultural, que é mais conhecido pela elite da sociedade paulistana e que há exatos 12 anos começou a ser apreciada na periferia de São Paulo com a iniciativa de Gal Martins, criadora da comphania.

Confira a matéria!

7º Mostra da Cooperifa destaca a produção cultural na periferia

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O Você Repórter da Periferia preparou uma cobertura especial deste evento que durou uma semana e contou com diversas atrações, que atraíram admiradores da cultura periférica de todos os cantos da cidade.

Foto: Divulgação

No aniversário de 13 anos, a Cooperifa comemora em grande estilo, realizando a 7º Mostra Cultural, um evento que concentra a participação de grandes artistas da periferia e movimenta as comunidades da zona sul de São Paulo, promovendo diversas atrações em espaços públicos.

A união do coletivo é um dos principais atrativos do evento, liderado por Sergio Vaz e coordenado por Rose Dórea, a 7º Mostra Cultural da Cooperifa destaca como a música, teatro e principalmente a poesia se tornaram elementos marcantes na história do coletivo.

Confira a reportagem!

Torneio Mestres da Bola agita a comunidade do Jardim Rosana

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Com a arquibacanda lotada e a torcida vibrando para assistir um jogo muito disputado, os times Vila Fundão e Milinanos do Morro do Piolho, fizeram uma partida emocionante na Final do 1ºTorneio Mestres da Bola.

Foto: Você Repórter da Periferia

O Campo de futebol do Jardim Rozana, na zona sul de São Paulo foi palco de um jogo emocionante que marcou a primeira edição do Torneio Mestres da Bola, com o jogo Vila Fundão e Milianos do Morro do Piolho. Além da rivalidade entre as duas equipes, a partida revelou muitas emoções dentro e fora de campo.

A final deste campeonato mostrou que a tradição do futebol de várzea vai além da prática de um esporte. É a partir, dele que os finais de semana na periferia de São Paulo se transformam em uma grande festa: Tudo isso, unindo comunidades inteiras para celebrar a conquista de campeonatos, festivas e torneios, que servem também para a revelação de novos craques para o futebol brasileiro.

Descubra a cultura do futebol de várzea na reportagem a seguir.

Poder de Expressão lança single “Traçante”

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O grupo tem como objetivo informar através das suas músicas o lado bom e o lado ruim da periferia, com letras que relatam e mostrem soluções ou caminhos por um amanhã melhor.

Foto: Divulgação

O Grupo de rap Poder de Expressão acaba de lança seu novo single intitulado “Traçante”. A música foi gravada, Mixada e Masterizada no RefugiAudio-Estúdio por BASE Mc, a faixa faz parte do álbum de estreia intitulado “Do Criador a Criação”.

Recentemente o grupo lançou o vídeo clipe “Mente Blindada”, com participação do grupo Aliados da Sul. O clipe mostra cenas das ruas de São Paulo, juntamente com um dos ícones do rap nacional Rappin Hood. Formado por RF, BOD, NEY e NEGRO ALAN, o grupo tem como objetivo informar através das suas músicas o lado bom e o lado ruim da periferia. Através de letras que relatam e mostrem soluções ou caminhos por um amanhã melhor.

“Muros que gritam” constrói paisagens artísticas na zona leste

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Um dos principais painéis realizados pelo coletivo cultural Muros que Gritam está em frente ao estádio do Corinthians, em Itaquera e retrata o rosto de algumas vítimas da violência policial.

Foto: Divulgação

O coletivo “Muros que gritam” existe há dois anos. É composto por grafiteiros que moram em bairros da zona leste de São Paulo. O principal foco do grupo é realizar pinturas em muros da periferia, buscando explorar questões sociais que afetam diretamente as pessoas que residem nestas áreas.

Foto da matériaÍtalo Raphael, um dos integrantes do movimento viu na arte uma saída para manifestar sua insatisfação social e vê o grafite como uma “arte diferente” por ela carregar a característica de ser acessível a todos. “Eu encontrei no grafite uma oportunidade de mostrar para as pessoas o que eu penso e a arte que eu faço. E as pessoas daqui aceitam e deixam pintar os muros deles, na verdade, eu pinto onde tiver vago”, diz.

Igualmente ao que acontece hoje, na década de 20 no México, em meio a uma revolução social liderada pelo povo em busca de melhorias sociais para a América e, sobretudo, para o próprio país, nasce o “muralismo”, iniciativa de Diego Rivera, David Siqueiros e José Orozco. Eles pintavam uma série de murais em órgãos públicos com o objetivo de chamar atenção para a temática social em que a sociedade estava envolvida naquele período. O nome do movimento procede da própria ação dos artistas em ‘tirar’ a arte dos locais fechados e cavaletes e leva-la às ruas, para o acesso de todos, nos muros.

Um dos principais painéis realizados pelo MQG está em frente ao estádio do Corinthians, em Itaquera e retrata o rosto de algumas vítimas da violência policial, como é o caso do pedreiro Amarildo, nunca mais encontrado depois te ter entrado numa viatura policial.

Para Maria do Rosário, moradora do bairro de Guaianases, é muito importante ter uma manifestação artística que mude pra melhor a cara da comunidade. “O trabalho dos meninos é bom porque eu cansei de usar a voz para falar dos problemas, mas com a tinta é outra forma de dizer a mesma coisa. E os grafites ficam muito bons”, diz a moradora elogiando o trabalho do coletivo.

Com o objetivo de continuar manifestando nos muros suas insatisfações políticas e sociais, o coletivo desenvolve alguns projetos culturais e o trabalho pode ser acompanhado por meio de sua página no facebook.

Encontro Cultural reúne artistas no Jd. São Luís

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O Encontro Cultural promovido pela Fundação Julita vai reunir artistas plásticos, artesãos, músicos, dançarinos, grafiteiros e moradores em grande festa cultural.

O evento é promovido pela Fundação Julita, e acontece no dia 29 de novembro, na sede da instituição, que tem mais de 40 mil m2, e pretende reunir mais de 3 mil pessoas, com uma programação que valoriza a diversidade cultural e social. As atividades incluem feira gastronômica, grafite, exposição e venda de arte e artesanato, além de várias outras atrações que visam à popularização e à democratização da cultura.

Todos os anos, o Encontro começa com um cortejo de maracatu, que traz um pouco da cultura nordestina para a capital paulista. Durante todo o dia, haverá feira gastronômica, com culinária italiana, comida de boteco e de rua. Também será possível comprar alimentos orgânicos de produtores locais.

Além da música, arte e gastronomia, o público ainda poderá assistir a apresentações de dança, como de Samba Rock e de hip hop, e participar do Encontro de Saraus, entre outras atividades culturais promovidas por educadores e educandos da organização.

Entre os artistas que confirmaram presença estão: Felipe Tenório, do Instituto Tomie Ohtake, e Carla Ruiz vão fazer um grafite ao vivo. Os artistas plásticos Alice Haibara, Shidon Soares e Edu Silva vão expor seus quadros. A marca Mo Ho, da estilista Amanda Faustino, trará vestidos e acessórios femininos.

“Esta é uma celebração cultural para todos. Assim como a cidade (de São Paulo), nossa festa agrega diversas manifestações e atividades que abrangem o ciclo de formação política e social”, explica o Gestor Pedagógico da Fundação Julita, Jânio de Oliveira. Não é por acaso que o tema do encontro neste ano é “Cidades”.

A Fundação Julita é aberta de segunda a domingo; atende diariamente 1.200 pessoas por meio de quatro programas de atendimento, que promovem atividades socioeducativas para crianças, jovens e adultos. Também conta com quatro centros de suporte e referência: Centro de Cultura, Centro de Esporte, Centro de Educação Ambiental e Centro de Saúde.

ENCONTRO CULTURAL 2014

Data: 29 de novembro

Horário: das 14 às 20 horas

Endereço: Rua Nova do Tuparoquera, 249 – Jardim São Luís

Entrada Gratuita

Programação

14 horas – Cortejo de Maracatu

15 h – Orquestra Popular Julita

Durante toda a tarde – Apresentações, feirinha orgânica e gastronômica, grafite ao vivo, venda e exposição de produtos artesanais e de arte.

Durante toda a noite – Shows de bandas do Estúdio de Gestão Coletiva da Fundação Julita – Elementar (rap) e Aliança Civil (rock). 

I Congresso reúne escritores da periferia de São Paulo

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O I Congresso Escritores da Periferia de São Paulo tem como objetivo reunir escritores e articuladores culturais para discutir temas que estão em evidência na literatura periférica, visando à criação de perspectivas de organização, projeção cultural e formação de público.

O I Congresso de Escritores da Periferia será realizado na Semana da Consciência Negra, domingo (23/11), na Fábrica de Cultura do Jardim São Luiz. O evento conta com cinco mesas de debate, uma delas será formada por articuladores e ativistas para discutir a Literatura Negra como forma de inclusão social. Além deste tema, o congresso abordará: A Força da Mulher na Literatura Contemporânea; Mercado Editorial, Incentivos à Produção Literária e o Plano Municipal de Literatura, Livro, Leitura e Biblioteca. Em paralelo ao evento, acontecerá uma feira de livros que dará ênfase as obras publicadas por escritores da periferia.

O congresso é uma iniciativa do Blog Desenrola E Não Me Enrola, uma mídia digital que há cerca de 2 anos vem divulgando a cena cultural da periferia por meio de reportagens produzidas por 3 jovens que residem no Jardim Ângela, bairro localizado na zona sul da cidade.

Rafael Poesia, editor de imagens do blog e um dos organizadores do congresso, ressalta que o evento será um ensaio para uma série de ações que o Blog pretende realizar para fortalecer ainda mais a cultura produzida na periferia paulistana. “Nosso objetivo é reunir escritores, articuladores culturais e artistas independentes para discutir temas que estão em evidência na literatura periférica, visando à criação de perspectivas de organização, projeção cultural e formação de público”, explica.

A organização do evento estima que cerca de 300 pessoas prestigiem o congresso, que contará também com a apresentação de pocket shows dos artistas Marcelo Monteia, Camila Brasil e Nayara Konno. Além disso, haverá uma exposição de quadros e artes plásticas.

Rafael argumenta que a literatura periférica é um movimento cultural que impacta diretamente na educação dos jovens e por isso merece toda a atenção da sociedade. “Atualmente o movimento dos saraus agrega outras vertentes culturais e isso tem atraído os jovens da periferia para um encontro com a poesia, música, teatro, entre outros, com isso, a presença de poetas, artistas e articuladores é de suma importância para debater e sugerir formas de fortalecer ainda mais esta cultura”, conclui.

Serviço

I Congresso de Escritores da Periferia de São Paulo

Local: Fábricas de Cultura do Jardim São Luis

Data: 23/11/2014

Horário: 13h às 20h

Endereço: Antonio Ramos Rosa, 651 – São Paulo

Programação

Abertura da Feira de Livros e Apresentação do Congresso

Horário: 13h

1º Mesa de debate

Incentivos a Produção Literária

Mediador: Robsoul

Debatedores: Fuzzil, Michel Yakini, Serginho Poeta e Márcio Ricardo

Horário14h às 14h45

2º Mesa de debate

A Força da mulher na literatura Contemporânea

Mediadora: Alessandra Tavares

Debatedoras: Rose Dorea, Alice Nunez e Maria Vilani

Horário: 15h às 15h45

Pocket Show de Camila Brasil

Horário: 16h às 16h30

3º Mesa de debate

Literatura Negra como forma de inclusão Social

Mediadora: Vanessa Delfino

Debatedores: Débora Garcia, Akins kinte, Jeniffer Nascimento e Priscila Preta Obaci

Horário: 16h45 às 17h30

4º Mesa de debate

Plano Municipal Livro Leitura Literatura Biblioteca

Mediador: Ronaldo Matos

Debatedores: César Mendes, Casulo e Ricardo Queiróz

Horário: 17h45 às 18h30

Pocket Show de Nayara Konno

Horário: 18h45 às 19h15

5º Mesa de debate

Mercado Editorial

Mediador: Alisson da Paz

Debatedores: Toni.C, Ni Brisanti, Silvana Martins

19h30 às 20h15

Pocket Show de encerramento Marcelo Monteia

Horário: 20h30

São Mateus revela diversidade cultural de São Paulo

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Acompanhe a reportagem sobre a criatividade, ousadia e comprometimento de jovens da zona leste de São Paulo, que deram vida ao surgimento de um projeto que enriquece socialmente e enche de orgulho a comunidade de São Mateus.

Você Repórter da Periferia

Há cerca de 5 anos, o São Mateus em Movimento vem fortalecendo a ação de coletivos que visam difundir a cultura periférica por meio da música, grafitti, capoeira, percussão e literatura, uma iniciativa que impacta diretamente na educação e na promoção da cidadania.

O Você Repórter da Periferia marcou presença na Comunidade de São Mateus, mais precisamente na Vila Flavia, zona leste de São Paulo, para conhecer um pouco mais do belo trabalho deste projeto, uma iniciativa pensada e articulada para fortalecer as expectativas sociais e culturais dos moradores da região.

Confira a reportagem.

Morador transforma cenário do Metrô Capão Redondo com obras de arte

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O eletricista conta como transformou o seu local de trabalho, em um espaço agradável e bonito nas proximidades da estação do metrô Capão Redondo, zona sul de São Paulo.

Todos os dias as pessoas que circulam nas proximidades da estação do Metrô Capão Redondo, tem a oportunidade de admirar desenhos, pinturas, uma coleção de brinquedos antigos, além de outros objetos inusitados, como uma carranca e duas caveirinhas estilizadas que enfeitam o cenário de uma oficina elétrica, local de trabalho do senhor Luiz Carlos Pereira, 48 anos, que nasceu em São Paulo e teve uma infância difícil.

De origem humilde, começou a trabalhar muito cedo. Aos 6 anos de idade foi morar na Bahia, retornando à capital paulista com 14 anos. O eletricista declara que não teve a oportunidade de frequentar uma escola e até a adolescência, não sabia ler nem escrever. Por necessidade e muita força de vontade, ele alfabetizou-se sozinho.

Segundo ele, o atual espaço que abriga sua oficina de automóveis, era um terreno baldio com muito lixo, entulho e ratos. O terreno também era um ponto de tráfico de drogas e, com muito trabalho e dedicação, Luiz foi limpando o local com a ajuda de seu amigo Queiroz. “Quando terminei de limpar esse terreno, a primeira coisa que me deu vontade de fazer foi um enorme coração e escrevi dentro a palavra paz, pensei comigo, paz no capão, na zona sul, não, paz no mundo”. Além deste coração o senhor Pereira ressalta a beleza das cores da bandeira do Brasil, dando boas vindas aos visitantes e clientes logo na entrada da oficina.

Disse que já exerceu inúmeras profissões. Já trabalhou como pedreiro, pintor, inspetor de aluno, balconista de padaria, frentista, entre outros. “Aprendi a profissão de eletricista de automóveis olhando um mecânico japonês mexendo nos carros, foi ele quem me incentivou a trabalhar”.

A oficina chama a atenção das pessoas que utilizam o metrô, pois os usuários tem uma vista privilegiada do alto da estação e podem apreciar um pouco dos objetos e dos desenhos que fazem parte do local. O eletricista fala que sempre desejou transformar o local, deixando-o mais bonito e agradável para todos. “Nunca fiz nenhum curso de desenho ou arte, mas a minha vontade maior era deixar esse lugar mais bonito”. Relata não possuir recursos financeiros para comprar tinta e materiais para terminar o grande muro colorido que contorna as estações da linha lilás do metrô, que tem inicio na estação Capão Redondo e vai até a estação Largo 13, passando também pelos principais pontos de referência como: igrejas, pontos comerciais e terminais de ônibus.

Quem quiser visitar, fazer uma doação de tinta ou levar o seu veículo para reparos na parte elétrica, a oficina e ateliê ficam na Av. Carlos Caldeira Filho, a 200 metros da estação de metrô Capão Redondo.

#31ºBienal traz intervenções de artistas da periferia

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Na 31ºBienal de São Paulo, o Grupo “Vamos Brincar?” traz diagnóstico de descobertas por meio da intervenção “Raio X Sonoro”, criando instrumentos musicais a partir da reciclagem de chapas de radiografia.

Foto: Thais Siqueira

A programação paralela da #31bienal, traz várias atividades e apresentações de grupos da periferia de São Paulo. E uma delas, são dos artistas Adriano Castelo Branco e Luis Vitor Maia do “Grupo Vamos brincar?”, com a proposta “Raio X Sonoro pela cura de qualquer leseira do cotidiano”.

Trata-se de uma interatividade musical, onde o público será diagnosticado através da música, e tudo isso promete envolver crianças e adultos na invenção de sons, onde nem imaginam existir. Reciclando chapas de radiografia, criaram instrumentos musicais de sopro, percussão e fantasia.

Dando início a semana que comemora-se o dia das crianças, a intervenção promete ser dos pequenos a maior disposição para essa viagem de descobertas.

“A gente vai querer brincar com todo mundo, mas as crianças são as que estão mais disponíveis a esse olhar diferente para as coisas. Por isso faz todo sentido que seja nessa época do ano”, afirma Vitor.

Nesse mesmo dia e espaço, tem também o Grupo Queres de Teatro, ou seja, a programação está pra lá de especial. E aí, Vamos brincar?

Saiba mais: #31bienal

Agenda

Data: 05/10 às 16h

Local: PAVILHÃO DA BIENAL SÃO PAULO – área parque – terréo

ENTRADA GRATUITA