Home Blog Page 122

Feira de Economia Solidária exalta identidade africana e indígena no Campo Limpo

0

O evento aconteceu durante a terceira edição do Festival Percurso, iniciativa que visa estimular o crescimento da economia solidária e destacar a diversidade cultural da periferia de São Paulo.

Foto: Joice Soares

Um dos destaques da terceira edição do Festival do Percurso foi a realização da Feira de Economia Solidária, iniciativa que reuniu mais de 50 expositores, para comercializar produtor e serviços que representam a diversidade cultural e étnica da periferia de São Paulo. O evento foi organizado no mês de julho, na Praça do Campo Limpo, zona sul da cidade, por meio de uma parceria com a Agência Popular de Cultura Solano Trindade e a União Popular de Mulheres do Campo Limpo.

Em meio aos diversos tipos de artesanato, artes plásticas, quadros, acessórios, vestimentas e comidas típicas, comercializadas pelos expositores, a relação com a cultura africana e indígena estava sempre estampada nos artigos e no público presente no evento.

O pirógrafo Rafael Douglas, expositor da Feira de Economia Solidaria, conta que abandonou seu emprego registrado para viver de arte por ser amante da cultura africana. Em parceria com sua esposa Carol Rocha, ele vive hoje de artesanato e tenta passar sua mensagem através da pirografia. “A pirografia é uma arte milenar que exige muita paciência. Mas eu gosto disso. Gosto de ver produtos brutos ganhando forma. Pirografar me proporciona isso”, explica.

Os quadros do expositor revelam sua paixão por animais e por ídolos que marcaram a história da resistência negra no mundo. “A África é o nosso berço. Até mesmo um branco é miscigenado. Temos que valorizar nossos ancestrais e aqueles que lutaram por nós”, destacou, enquanto segurava um quadro de Nelson Mandela.

Tanto os quadros feitos à mão, como o nome da empresa de Rafael (Ewaci Artesanatos), fazem referência aos Orixás africanos. Ele explica que apesar de já ter passado por muitas religiões e se convertido no Islamismo, a única candomblecista do negócio é sua esposa e que ele não é seguidor de nenhuma religião atualmente.

Outro personagem marcante da Feira de Economia Solidaria foi o Pajé Sebastião, representante da Tribo Guarani de Parelheiros. Ele levou para o evento alguns elementos que são símbolos da cultura indígena e valorizavam a essência do povo nativo do Brasil, como por exemplo, o Arco e Flecha e o Berimbau.

Chamando a atenção de quem passava pela sua barraca, o Pajé conversava com outros integrantes na língua da sua Tribo: Guarani MBYA. Engajado em fortalecer as raízes da cultura indígena na cidade, ele ressalta a forma simples que a tribo emprega para manter viva a criação do artesanato. “Aprendemos desde pequeno mesmo e vamos passando o conhecimento, de geração para geração”, diz ele, enquanto segura em suas mãos um instrumento de percussão utilizado para chamar a chuva.

Sobrevivendo apenas do artesanato, ele conta que não vende muito e que não costuma ir a muitas feiras. Enquanto empacotava os produtos para ir embora, ele explicava que a máscara de couro de jaguatirica servia para tornar o caçador um guerreiro: “Ele coloca no rosto pra mostrar que é forte, que é guerreiro”. Sem entregar cartões ou divulgar seu trabalho em redes sociais, o Pajé Sebastião e sua Tribo enalteceram suas raízes com a beleza da cultura indígena durante o evento.

A professora de Artes, Maria Aparecida André dos Santos – ou Cida, como prefere ser chamada – conta que pagava o material da sua faculdade com o artesanato e conseguiu realizar o sonho de ser professora por meio da sua arte. Vinda de Itaquera para divulgar seu trabalho no evento, Cida afirma que sua identidade cultural foi construída através da familiarização com o crochê. “Eu sempre gostei de mexer com miçangas e fazia pulseiras. Interessei-me pelo crochê e o resto aprendi com a minha mãe”, afirma.

Hoje, sua empresa “Criativitude”, acrescenta valores econômicos e sociais na população, transformando o tempo livre de uma professora de ensino público e empreendedora da periferia. “Agora com essas novas tecnologias, quero divulgar meu trabalho e acredito que vai ser valorizado com o passar dos anos”, finaliza.

Mostra de Curtas Guarulhenses destaca produção audiovisual local e independente da cidade neste sábado

0

Um dos filmes que serão exibidos foi produzido com orçamento de R$ 1,500, arrecadados em rifas.

O Cineclube Incinerante, iniciativa do grupo Polissemia, promove neste sábado (30), a 2ª Mostra de Curtas Guarulhenses, a partir das 18h, na cidade de Guarulhos, região metropolitana da grande São Paulo. Com entrada gratuita, o evento tem como objetivo reunir a produção audiovisual local e independente de 2016 e aproximar o público da equipe que está por trás de toda a realização dos curtas-metragens.

Ao todo, 12 curtas-metragens serão exibidos, sendo que quatro deles serão estreados na mostra: Tempos de Guerra (Polissemia); A Criatura (Nova); Entre Máscaras (Cia Bueiro Aberto); Gato Preto (Barreto Filmes). Os gêneros das produções são os mais variados e vão desde ficção, documentário, animação e até musical.

Segundo Renato Santos, um dos organizadores e filmmaker do Polissemia, as expectativas para o evento já estão sendo atingidas. Um dos fatores que remetem isso é o número de filmes inscritos, todos produzidos esse ano. “Pela minha vivencia no audiovisual da cidade, nunca se produziu tanto, é de fato um novo movimento o que estamos presenciando e que precisa ser apresentado ao público guarulhense. Esperamos casa cheia com um proveitoso debate sobre os filmes e sobre o cenário da cidade”, afirma.

No final de cada exibição, ocorrerá um debate com os diretores dos filmes, onde o publico poderá tirar suas dúvidas sobre toda a produção e execução dos trabalhos. Para encerrar a noite, as bandas Vitrola Mágica, Pedra Roxa e a dupla estreante Lopes/Loureiro se apresentam na sacada da Bangnet, levando muito rock’n’roll, MPB e músicas alternativas a todos os convidados.

Agenda: 2ª Mostra de Curtas Guarulhenses

Local: Bangnet

Endereço: Rua Paulo Lenk, n.128, no centro de Guarulhos.

Data: 30 de julho Horário: 18h

Entrada: Gratuita

Classificação: 12 anos

Marechal se apresenta em Diadema para comemorar 17º aniversario da Casa do Hip Hop

0

A programação do evento será marcada por atividades que visam atrair os olhares da juventude periférica, por meio de shows, batalhas de break, oficinas de turbante e intervenções de grafiti.

Monica Aiub e Cesar Mendes da Costa lançam livro sobre a “Sociedade do Convívio” na Livraria FiloCzar

0

Evento acontece neste domingo (24), no Espaço Cultural da Livraria FiloCzar. Além de um bate papo sobre a proposta do livro, haverá uma palestra ministrada pelos autores.

Neste domingo (24), o Espaço Cultural da Livraria FiloCzar, localizada no Parque Santo Antônio, zona sul de São Paulo, será palco para lançamento do livro “Minorias: Da sociedade de consumo à sociedade do convívio”, escrito pela doutora em filosofia, Monica Aiub e pelo educador e filósofo, Cesar Mendes da Costa. Nesta obra publicada pela Editora FiloCzar, cujo nome é o mesmo da livraria, os autores abordam temas sobre o comportamento de grupos sociais e o seu impacto no mundo contemporâneo.

De acordo com os autores, o livro é fruto de suas inquietações referentes a percepção de importantes transformações sociológicas na Sociedade de Consumo, a partir da função social de agentes que vem dando forma às Minorias, grupos sociais que vem contribuindo para o surgimento da “Sociedade do Convívio”.

Com uma atuação baseada em propiciar o gosto pela leitura e o contato com bons livros em meio a rodas de conversa sobre temas diversos, o Espaço Cultural da Livraria FiloCzar apresenta uma série de atividades culturais e acadêmicas, visando estimular o pensamento crítico e o desenvolvimento intelectual de indivíduos com ou sem formação acadêmica.

Agenda

Lançamento do Livro: “Minorias: Da sociedade de consumo à sociedade do convívio”

Local: Espaço Cultural Livraria FiloCzar

Endereço: Rua Durval Guerra de Azevedo, 511, Parque Santo Antonio, São Paulo

Horário: 15h

Data: 24 de julho

Classificação: Livre

Marcello Gugu apresenta releituras de clássicos da literatura brasileira no Centro Cultural Jabaquara

0

O projeto já apresentado aos jovens da Fundação Casa tem como principio a ressocialização dos que estão cumprindo medida socioeducativa, por meio do incentivo a leitura

Neste domingo (19), o Centro Cultural do Jabaquara receberá as releituras de três obras brasileiras, apresentada pelo MC Marcello Gugu. Entre as obras escolhidas estão: Capitães de Areia (Jorge Amado), O Quarto de Despejo (Carolina de Jesus), Navio Negreiro e Vozes D’África (Castro Alves). A apresentação será o encerramento do projeto intitulado “Releituras Pretas: O resgate da autoestima através da oralidade”, que surgiu em 2014 quando o artista foi convidado a fazer sua primeira releitura.

Sendo um dos idealizadores da Batalha da Santa Cruz, Marcello lançou em 2013 sua primeira mixtape “Até que Enfim Gugu”, tornando-se um dos melhores álbuns daquele ano, marcado pelo estilo spoken word, consagrada pelo poeta e ativista Gil Scott-Heron. Recentemente o rapper vem trabalhando em seu novo álbum que se chamará “Indigo”.

Informações do Serviço

Releituras Pretas: O resgate da autoestima através da oralidade

Local: Centro Cultural Jabaquara

Endereço: Rua Arsênio Tavolieri, 45, Jardim Oriental, São Paulo – SP

Data: 19/06

Horário: Das 15h às 18h

Entrada Franca

Coletivo Desabafo Social promove debate “Onde as Hashtags Não Chegam” no Capão Redondo

0

O coletivo traz para São Paulo o projeto “Na Roda”, iniciativa que acontece mensalmente em Salvador. Objetivo é realizar uma programação especial na periferia paulistana, com debates e estudos sobre inclusão social.

Com a presença das facilitadoras, Eliane Dias, Domenica Dias, Gabi Oliveira, Tássia Reis, Daiana Andradel e Mel Duarte, neste sábado (18), o Coletivo Desabafo Social irá promover o debate “Onde as Hashtags Não Chegam” na sede da ONG Capão Cidadão, localizada no Capão Redondo, bairro da zona sul de São Paulo.

Durante a roda de conversa, ativistas, acadêmicos, artistas e moradores da comunidade debaterão sobre o entendimento das desigualdades, exclusão e outras formas de discriminação, temas que dizem respeito as diferentes gerações, como crianças, adolescentes, jovens, adultos, que são impactados pela ausência de políticas publicas que promovam o bem estar social nas periferias.

A iniciativa é uma parceria da instituição com o Coletivo Desabado Social, criado em 2011 pela soteropolitana Monique Evelle. Sediado em Salvador (BA), o coletivo possui colaboradores jovens espalhados por treze estados brasileiros, buscando formas de promover a cultura de direitos humanos, incentivar e estimular o engajamento de adolescentes e jovens e garantir novas práticas pedagógicas com base em indicadores e dados.

Um estudo do Banco Mundial aponta que 98 milhões de pessoas não têm acesso à internet no Brasil. Diante disso, o Desabafo Social, que nasceu do desejo de transformar a realidade de pessoas em vulnerabilidade social, por meio de ações estruturadas e intencionais, propõe para o mês de junho, em São Paulo, a realização de uma séria de debates com o tema “Onde as hastags não chegam”.

Agenda Debate:

Onde as hashtags não chegam

Local: ONG Capão Cidadão

Endereço: R. Messias, 1000 – Capão Redondo

Data: 18 de junho

Horário: 14h

Entrada: gratuita

JAMAC Cinema Digital abre inscrições para 4º Prêmio Jardim Miriam Arte Clube

0

A premiação contemplará 3 projetos audiovisuais que retratem a região de Pedreira, Cidade Ademar e Diadema.

O JAMAC, Jardim Miriam Arte Clube, está com inscrições abertas para o 4º Prêmio Jardim Miriam Próxima Estação, que tem o objetivo de co-produzir 3 obras audiovisuais, que podem ser: videoclipe, curta-metragem, documentário, piloto de série, web série, animação, entre outros.

Cada projeto recebe R$ 1.000.00 para produzir a obra, que deve ter 40% de seu material produzido nos bairros de Pedreira e Cidade Ademar, zona Sul de São Paulo e na cidade de Diadema, município do Estado de São Paulo vizinho destes bairros. Além disso, o proponente do projeto deve morar na região, ou ainda, ser frequentador das ações culturais do JAMAC.

O 4º Prêmio Jardim Miriam Próxima Estação é uma parceria do Jardim Miriam Arte Clube (JAMAC) com o Ponto de Cultura Arte Clube, a produtora Cavalo Marinho Audiovisual, e tem patrocínio da Secretaria Estadual de Cultura, através do PROAC (Programa de Ação Cultural).

As inscrições para o 4º Prêmio Jardim Miriam Arte Clube terminam no dia 24 de julho, e podem ser realizadas pro meio do site. Cliquei aqui e faça já a sua inscrição.

Akins Kintê escolhe a Galeria Olido para lançar seu novo livro “Muzimba Na Humildade Sem Maldade”

0

Um dos principais personagens do movimento dos saraus da periferia de São Paulo se prepara para lançar seu novo livro, enraizado em suas referências da Literatura Negra e Periférica.

Nesta quarta-feira (13), a Galeria Olido, localizada na região central de São Paulo, será palco para o lançamento do livro “Muzimba Na Humildade Sem Maldade”, do poeta Aknis Kintê. A publicação traz a tona poemas aclamados nos movimentos culturais e saraus pela cidade e ainda conta com um CD, produzido por Tico Pro que aborda temas cotidianos, como amor e racismo.

Akins Kintê foi vencedor do 1° festival de poesia de São Paulo. Suas obras viralizaram nas redes sociais, fazendo com que um de seus poemas fossem declamados pelo cantor Criolo em seu primeiro DVD.

Agenda:

Lançamento do livro – “Muzimba Na Humildade Sem Maldade”

Local: Centro Cultural Galeria Olido

Endereço: Avenida São João, 473 – Centro

Data: 13/07

Horário: das 19h às 22h

Entrada: Gratuita

Projeto “Hip Hop na Quebra” promove intervenções culturais no Jardim Romano neste domingo

0

Objetivo do projeto é dar visibilidade para diversos grupos de Rap existentes na periferia, destacando a importância dos elementos da cultura HIP HOP, como o grafitti, Dj, Mc e o Break.

Neste domingo (10), o Jardim Romano, comunidade localizada na zona leste de São Paulo, recebe mais uma edição do projeto “Hip Hop na Quebra”, uma iniciativa do articulador cultural, Douglas Impacto Letal, que visa promover a interação dos artistas com as comunidades que recebem as edições do evento.

Sem local específico, o evento acontece uma vez por mês de forma itinerante pelas periferias de toda a cidade de São Paulo. Nesta edição, o palco do projeto será a comunidade do Jardim Romano com a presença dos grupos: Enversus M´cs, ViniPdr, Raciocínio Frio, Somogys, Família Nada Consta, GanjaGui, Fundação, Ruptura, F.A.V, Apologia Sonora e Impacto Letal.

Com o êxito alcançado na organização da última edição do evento, realizada no Jardim Macedônia, bairro da zona sul de São Paulo, os organizadores se preparam agora para colocar em prática a articulação comunitária, para obter o apoio dos moradores da região. Além disso, o coletivo terá como parceria a “Casa da Tia Nicinha”, conhecida por promover importantes intervenções culturais dessa natureza na comunidade.

Agenda

Hip Hop na Quebrada – Jardim Romano

Endereço: Rua Cesário de Barros, 26 – Jardim Romano

Data: 10 de julho

Horário: 13h

Entrada: Gratuita

Classificação: Livre

Sarau Angola ocupa Casa de Cultura de Santo Amaro com cultura de raiz africana

0

Além de apresentações musicais, danças, poesia, exposições de artes e exibição de um documentário, o Sarau marca o lançamento do Projeto Raízes, focado em promover a cultura de matriz africana na cidade de São Paulo. 

Neste sábado (9), a Casa de Cultura de Santo Amaro, localizada na Praça Dr. Francisco Ferreira Loes, no tradicional bairro de Santo Amaro, zona sul de São Paulo, recebe a primeira edição do Sarau Angola. A ocasião marca o lançamento do Projeto Raízes, coletivo que fomenta iniciativas de preservação da cultura africana na cidade e que este ano conta com o apoio do Programa de Valorização das Iniciativas Culturais (VAI) da Secretaria Municipal de Cultura, para potencializar ainda mais as suas ações.

Além do lançamento do Projeto Raízes, o Sarau Angola será palco de muitas atrações culturais de matriz africana, como música, dança, declamação de poesias, exposições de obras de artes, exposição de livros de autores africanos, feira com comida típicas e haverá também um cocktail para o público presente. Com esta iniciativa, o Coletivo pretender promover uma reflexão e um aprofundamento das tradições angolanas e suas ligações com cultura contemporânea da cidade São Paulo.

Agenda

Sarau Angola – Lançamento do Projeto Raízes

Local: Casa de Cultura Santo Amaro

Endereço: Praça Dr. Francisco Ferreira Loes, 434, Santo Amaro, Zona Sul de São Paulo.

Data: 9 de julho

Horário: 18h30

Entrada: Gratuita

Classificação: Livre