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Prêmio Almerinda Farias Gama selecionará as melhores iniciativas de comunicadores negros e negras

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Dez projetos de comunicação em prol da igualdade racial receberão R$20 mil; as inscrições podem ser realizadas até 30/06.

Foto: Você Repórter da Periferia

A Secretaria Municipal de Promoção da Igualdade Racial (SMPIR) está com inscrições abertas para o edital do “Prêmio Almerinda Farias Gama”, que irá contemplar dez iniciativas ou atividades de comunicação que se destaquem na defesa dos direitos da população negra. O prazo para envio das inscrições é dia 30 de junho e as informações completas podem ser acessadas no site da SMPIR.

O edital tem o objetivo de reconhecer ações que, por meio de seu alcance midiático e social, colaborem para a promoção da igualdade racial no município de São Paulo. Além disso, busca garantir maior representatividade nos meios de comunicação, mobilizando e celebrando iniciativas independentes e autônomas realizadas por comunicadores negros e negras. Poderão ser premiados projetos de diferentes plataformas – físicas, digitais ou eletrônicas, como blogs, portais, colunas, vlogs, programas de rádio, jornais, revistas, entre outros.

“Com essa premiação, pretendemos ampliar as vozes da população negra na cidade de São Paulo e destacar principalmente os relatos das mulheres. Afinal, a construção de uma sociedade mais igualitária passa também pela democratização dos meios de comunicação”, afirma Maurício Pestana, Secretário Municipal de Promoção da Igualdade Racial.

Os projetos serão avaliados por uma comissão julgadora formada por representantes da Prefeitura de São Paulo, membros da sociedade civil com notório envolvimento na luta antirracista, e profissionais da área de comunicação. A análise será realizada de acordo com quatro critérios: impacto da iniciativa para a promoção da igualdade racial; adequação ao conceito de controle social da mídia; promoção da cidadania; e apresentação do conteúdo.

Entre os trabalhos premiados, no mínimo 50% deverão ser iniciativas de mulheres negras, ou que tenham sua equipe de produção formada por pelo menos metade de funcionárias ou colaboradoras negras. Cada uma das dez iniciativas vencedoras receberá R$ 20 mil, além do “Troféu Almerinda Farias Gama”.

Sobre Almerinda Farias Gama

Foi uma advogada, feminista e líder sindical nascida em Maceió (AL). Teve papel importante na construção da cidadania feminina, e foi precursora da participação da mulher negra na política nacional. Atuou como datilógrafa e publicou crônicas no jornal “A Província”, de Belém. Almerinda foi uma das primeiras mulheres negras na política brasileira, e única mulher a votar como delegada na eleição para Assembléia Nacional Constituinte de 1933. Ao se candidatar para a Câmara dos Deputados e o Senado Federal, em 1934, seu panfleto dizia “advogada consciente dos direitos das classes trabalhadoras, jornalista combativa e feminista de ação. Lutando pela independência econômica da mulher, pela garantia legal do trabalhador e pelo ensino obrigatório e gratuito de todos os brasileiros em todos os graus”.

Sobre a Secretaria Municipal de Promoção da Igualdade Racial:

A SMPIR tem a finalidade de formular, coordenar e articular políticas e diretrizes para a promoção da igualdade racial e avaliação das políticas públicas de ação afirmativa, com ênfase na população negra. A política de ação afirmativa é o instrumento por meio do qual se busca a promoção dos direitos dos indivíduos e grupos étnico-raciais que sofreram injustiças históricas e, ainda hoje, sofrem com desigualdades sociais motivadas pela discriminação racial e demais formas de intolerância.

Cia Os Crespos com espetáculo na Estação da Luz e Praça do Campo Limpo

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Novo trabalho “Ninhos e Revides – Mirando o Haiti”, integra a pesquisa cênica-audiovisual “De Brasa e Pólvora – Zonas Incendiárias, panfletos poéticos”, que aborda esferas das relações entre insurreição racial, repressão histórica e racismo contemporâneo.

Divulgação

“Ninhos e Revides – Mirando o Haiti”, novo trabalho da Cia. Os Crespos estreia nas ruas de São Paulo nos dias 06 e 07 de Junho. A intervenção itinerante será realizada no bairro da Luz (centro de SP) e no Campo Limpo (região sul). O espetáculo integra a pesquisa cênica-audiovisual “De Brasa e Pólvora – Zonas Incendiárias, panfletos poéticos”, que aborda esferas das relações entre insurreição racial, repressão histórica e racismo contemporâneo. Trata-se de uma investigação das evoluções sociais e revoluções políticas latino americanas a partir dos levantes negros no Haiti, Brasil e Caribe, tendo em vista a construção imaginária de uma revolução poética a favor da abolição do racismo.

As intervenções partem de um processo investigativo para uma nova montagem dos Crespos com estréia prevista para setembro deste ano com Dramaturgia de Grace Passô (MG) e a direção de Ângelo Flávio (Ba), tanto para o espetáculo quanto para as intervenções.

Depois de quatro anos investigando a relação entre negritude e afetividade, debruçados sobre o impacto da escravidão na maneira de amar dos brasileiros, entendendo o afeto como instrumento político de sobrevivência e luta, Os Crespos, agora, abordam o impacto da escravidão na forma de pensar e movimentar-se dentro da nossa sociedade, compreendendo as lutas por liberdades diversas como tochas acesas para o estopim das transformações sociais antirracistas.

O Espetáculo

A partir de notícias de outros tempos do Brasil e do Haiti, revoltosos seguem remando numa Calunga mítica que os transportam para uma missão, num tempo em que se faz necessário garantir a liberdade e já é impossível conter a evolução. Por intermédio desta alegoria, “Ninhos e Revides” parte de uma pesquisa sobre a influência da revolução haitiana nas revoluções e revoltas e levantes negros e não negros no continente americano.

“Investigamos a importância da revolta do Haiti e a resposta violenta dos senhores depois que eles tomam conhecimento de que um país conseguiu se libertar do julgo da coroa francesa. A intervenção tem isso como mote disparador e brinca com o tempo. São homens contemporâneos que se confundem com homens do tempo da escravidão. Ambos procuram e tramam para se libertar para garantir sua liberdade”, explica Lucélia Sergio, atriz e uma das fundadoras dos Crespos.

Já o diretor Angelo Jorge diz que nesta primeira intervenção , a missão é falar sobre o terror, as revoltas e levantes, de antes e da atualidade numa perspectiva de amor a liberdade. “Fazer com que os espectadores e transeuntes da cidade em algum momento reflitam sobre os muros e grades que nos distanciam e que impedem o diálogo, o abraço”, pontua Angelo.

Segundo a atriz Lucélia Sergio, há uma distorção em relação do negro com a escravidão e sua própria liberdade. Primeiro como se ela fosse dada por uma princesa e não por intermédio de uma conquista permanente de pressão social que os negros e africanos no Brasil foram construindo ao longo de vários séculos. E depois a ideia de que o negro era passivo à escravidão, até a tentativa de convencer homens e mulheres de que isso já acontecia na África da mesma forma que aqui no Brasil e que os negros já eram acostumados com o cativeiro e que existia o negro revoltado e que ele era uma exceção e o negro bondoso que aceitava a escravidão. “Há vários estereótipos sobre a escravidão que precisam ser quebrados e desmontados, principalmente a dicotomia do herói e do conformado. Existiram várias revoltas, levantes e isso precisa ter um novo olhar sobre isso para valorização da nossa liberdade”, conclui a atriz.

Após “Ninhos e Revides” projeto continua

Depois das apresentações de “Ninhos e Revides” Os Crespos dão sequência ao projeto “De Brasa e Pólvora – Zonas Incendiárias, panfletos poéticos” com mais uma intervenção urbana: “Revolta das Vassouras – Garis, Domesticas, Coveiros e Outros Fodidos” – obra que tentará dar conta dos levantes e movimentos rebeldes dentro do período da república e dos movimentos de contrarrevolução das elites. Buscando compreender as relações com a liberdade nos movimentos de luta contemporâneos e as engrenagens político/sociais de estagnação.

Quem são os Crespos

Os Crespos é um coletivo teatral de pesquisa cênica e audiovisual, debates e intervenções públicas, composto por atores negros. Formo-se na Escola de Arte Dramática EAD/ECA/USP e está em atividade desde 2005. A Cia. trabalha, há nove anos, a construção de um discurso poético que debata a sociabilidade do indivíduo negro na sociedade contemporânea e seus desdobramentos históricos, aliado a um projeto de formação de público. Seu percurso parte da experiência disseminada do TEN – Teatro Experimental do Negro, idealizado e gerido por Abdias do Nascimento, que de 1948 ao fim dos anos de 1960, construiu um projeto teatral popular revolucionário, que teve como objetivo central o combate ao racismo e às desigualdades raciais, aliado a uma formação intelectual, lírica e dramática para seus artistas.

Serviço

Intervenção “Ninhos e Revides – Mirando o Haiti”

Data: 06 de junho de 2016

Horário: às 17h30 – Concentração em frente a Estação da Luz , na Av Cásper Líbero com a Rua Mauá (região central de SP)

Data: 07 de junho de 2016

Horário: às 18h – Na Praça do Campo Limpo

R. Dr. Joviano Pacheco de Aguirre, 30, Jd Bom Refúgio, Zona Sul de SP

Gratuito

Salão do Livro Político terá debate sobre Literatura da Periferia

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Com três dias de programação formada por mesas de debate, exibição de filmes, mesas redondas e uma feira de livros composta por 25 editoras, a segunda edição do evento acontece no Centro Cultura São Paulo e tem entrada gratuita.

Maria Vilani no I Congresso Escritores da Periferia de SP (Foto: Rogério Suenaga)

Começa hoje (01), o II Salão do Livro Político, criado para destacar a contribuição do mercado editorial independente brasileiro no fomento à discussões e reflexões sobre a atual conjuntura política do país. Além da marcante presença de debates sobre a crise política, o segundo dia de programação do evento terá um debate específico, que abordará o atual cenário da Literatura da Periferia.

A mesa deste debate será formada por Ronaldo Matos, jornalista e coordenador do Congresso de Escritores da Periferia de São Paulo, Adenildo Lima, idealizador da Editora da Gente, escritor e professor universitário e Maria Vilani, escritora, professora e idealizadora de projetos literários no bairro do Grajaú, localizado na zona sul de São Paulo.

Outro destaque do evento é a presença de importantes personalidades, como políticos, filósofos, economistas e ativistas sociais, para conduzir debates e mesas redondas sobre democracia, poder da mídia, conjuntura política, ditadura militar e questões de gênero e raça. Clique aqui e confira a programação completa do evento.

O II Salão do Livro Político é resultado de uma ação conjunta, que está sendo organizada pelas editoras Alameda, Anita Garibaldi, Boitempo, Caros Amigos, Cortez, Filoczar, Iskra e Sundermann, selos editorias que fomentam a publicação de obras com abordagens sociais e políticas no Brasil.

Agenda

II Salão do Livro Político

Local: Centro Cultural São Paulo

Endereço: Rua Vergueiro, 1000, São Paulo

Data: 1 á 3 de junho

Horário: das 11h às 22h

Entrada: gratuita

Homossexualidade na periferia é tema de Cine Debate para jovens

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Com a participação da Mc Luana Hansen e de outros artistas e ativistas, o Cine Juventude, da Fundação Julita, promove encontro aberto e gratuito.

Divulgação

No dia 11 de abril, a Fundação Julita, organização não governamental situada no Jardim São Luís, zona sul de São Paulo, realizará a exibição de trechos dos curta-metragens “Bichas” e “Economicamente Gay”. Após a exibição, haverá roda de conversa mediada pela ativista Daniela Castro, com os convidados: Mc Luana Hansen, Deborah Sá, Carla Jota, Carlos Gomes e Edmilson Medeiros. As exibições e o bate-papo fazem parte do “Cine_Juventude”, um momento de exibição de vídeos e roda de conversa com a juventude.

Entre os destaques, teremos a participação por hangout de Edmilson Medeiros, diretamente da Bélgica. Ele é sociólogo pela PUC – SP, mestrando pela Université Libre de Bruxelles – ULB e ativista em Direitos Humanos, em questões étnico-raciais e LGBTI.

O objetivo do Cine_Juventude é exibir filmes e dialogar sobre a vida do jovem morador da periferia. A atividade é promovida e mediada pelo Núcleo de Educomunicação da Fundação Julita. Acontece toda segunda segunda-feira de todo mês e é aberto à comunidade com entrada gratuita.

O evento vem se tornando referência na comunidade. Em sua última edição, contou com a participação de cerca de 150 pessoas. As biografias dos participantes do Cine Juventude de abril estão disponíveis no evento no Facebook.

Cine Juventude na Fundação Julita
Data: 11 de abril (acontece toda segunda segunda-feira de cada mês)
Horário: a partir das 18h
Entrada gratuita com lanche para os participantes
Fundação Julita: Rua Nova do Tuparoquera, 249 –Jd. São Luís (zona sul de São Paulo)
Mais informações: 5853-2056, falar com Adélia

Sobre a Fundação Julita

A Fundação Julita é uma iniciativa do fazendeiro Antônio Manoel Alves de Lima, que fundou a organização em homenagem à sua esposa falecida, Julita Prado Alves de Lima. Mais de 60 anos depois, a Fundação continua a se dedicar à família e seus membros, atendendo de segunda a domingo em torno de 1.200 crianças, adolescentes, jovens e idosos de baixa renda, moradores do Jardim São Luís e bairros vizinhos, regiões da periferia da capital de São Paulo.

Possui um espaço com 47 mil m², que abriga fazendinha com animais (vaca, ovelha, pavão, entre outros), biblioteca comunitária, sistemas ecológicos (cisternas, bosque, círculo de bananeiras), quatro quadras poliesportivas e diversas salas para atividades pedagógicas e culturais.

Conheça mais sobre os projetos socioeducativos da Fundação Julita no site: www.fundacaojulita.org.br

5 pra 1 disponibiliza CD em plataformas digitais e promove tarde de autógrafos para se aproximar de seguidores

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Além de disponibilizar o Cd “GoodFellaz” em seu canal do Youtube, o grupo fará uma tarde de autógrafos para interagir ainda mais com os seus seguidores no Centro de São Paulo. 

Foto: Divulgação

Neste sábado (2), Renan Samam, Will, Filiph Neo, Dee e Dj Murillo marcarão presença na Gringos Records, loja de produtos e equipamentos musicais, que atua como um reduto do Rap Nacional há mais de 20 anos no centro de São Paulo, para promover uma tarde de autógrafos com os seus seguidores.

Além desta iniciativa, o grupo acaba de disponibilizar em seu canal do Youtube o CD “GoodFellaz”, que em seu DNA musical retrata a preocupação dos jovens músicos em mostrar maturidade nas composições do álbum.

“Estamos mais concentrados na música”, explicam. O nome do álbum faz referência ao filme norte americano “Os Bons Companheiros” (GoodFellas) de 199,0 dirigido pelo consagrado cineasta Martin Scorsese. “O nome GoodFellaz remete ao companheirismo e a união, coisas importantes para um grupo”.

Em breve a discografia do grupo estará disponível também em outras plataforma digitais, como iTunes e Spotify.

Agenda

5 PRA 1 – Tarde de autógrafos na Gringos Records

Data: 02/04

Local: Rua 24 de Maio 116 – Loja 13 – Centro – São Paulo

Horário: 14h às 16h

Tabeah Mangelsdorf e Poesia Samba Soul promovem encontro musical no Espaço Comunidade

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Objetivo do encontro é promover um intercâmbio cultural em parceria com a banda Poesia Samba Soul, apresentando um show marcados pelo encontro do Jazz Pop com a Soul music e a música popular brasileira.

Raphael Poesia

Neste sábado (02), o Espaço Comunidade, localizado no Jardim Monte Azul, zona sul de São Paulo, vai sediar apresentação da cantora alemã, Tabeah Mangelsdorf, que estreará a turnê “Tabeah Intercultutal” na cidade de São Paulo, em parceria com a banda Poesia Samba Soul. Antes de cantar em solo brasileiro, a cantora realizou turnês em países como, Escócia, E.U.A., Índia, Alemanha e Inglaterra.

Dona de uma voz única e qualidade musical refinada, Tabeah é uma cantora enraizada no Jazz/ Pop com influências da música mundial. Ela já realizou diversas parcerias internacionais por meio da música e atualmente está no Brasil desenvolvendo projetos musicais com os amigos da banda Poesia Samba Soul.

Agenda

Show: Tabeah Mangelsdorf & Poesia Samba Soul

Turnê: “Tabeah Intercultutal”

Local: Espaço Comunidade/Jardim Monte Azul

Endereço: Rua Domingos Marques N°:104 Bairro: Jardim Monte Azul

Data:02/04

Horário: 19h

Entrada: Gratuita

Classificação: Livre

Fala Guerreira realiza terceira edição do “Periferia Segue Sangrando”

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Com uma programação dedicada às questões de gênero, o evento busca fortalecer a união entre as mulheres periféricas e latino-americanas.

Foto Divulgação

Neste sábado (25), o Bloco do Beco, localizado no Jardim Ibirapuera, na zona sul de São Paulo, receberá a terceira edição do evento “Periferia Segue Sangrando” e o lançamento da quarta edição da revista Fala Guerreira, Especial LatinoAmerica – memória, lutas e resistências em Abya Yala.

O evento contará com circulo exclusivo para mulheres cis, trans e viadas, e a apresentação do Sarau Mulheres Latinas, ao fim da noite será feito um cortejo pelas ruas do Jardim Ibirapuera e para encerrar o evento, um festejo “Alegria Y rebeldia”. Além de toda a programação, terá barracas de vendas de produção própria das mulheres do coletivo Fala Guerreira e para as manas que tiverem interesse, podem entrar em contato com o coletivo para expor seu trabalho.

O coletivo Fala Guerreira que nasceu em 2012, têm sua trajetória voltada para as lutas do feminismo periférico e anti-racista, buscando dar visibilidade e voz as mulheres periféricas. Dialogando na diversidade da trajetória de mulheres de diferentes idades, o coletivo visa construir uma representação do que é ser mulher a partir do lugar que ocupamos.

Agenda:

Local: Bloco do Beco

Endereço: Rua Bento Barroso Pereira, 02, Jardim Ibirapuera

Data: 25/02

Horário: das 15h às 22h

Programação:

– 15h às 18h – Círculo de mulheres (EXCLUSIVO PARA MULHERES Cis, Trans e Viadas)
– 18h às 19h – Lançamento da FALA GUERREIRA 4 – Especial LatinoAmerica
– 19h às 20h – Sarau Mulheres Latinas
– 20h – Cortejo pelas ruas do Jardim Ibirapuera
– 22h – Festejo de encerramento: Alegria Y rebeldia

São Mateus em Movimento e Casa das Caldeiras realizam oficinas de Parkour

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Parceria visa fortalecer integração entre os públicos e apropriação do espaço urbano.

São Mateus em Movimento

No mês de fevereiro, o coletivo São Mateus em Movimento fechou uma parceria com a Associação Cultural Casa das Caldeiras para a realização de oficinas de Parkour – técnica de criar obstáculos em qualquer ambiente, como escalar muros, pular, correr e se equilibrar em corrimãos. Foram quatro encontros, sendo dois no Clube Escola São Mateus, um no Parque Reservatório Sumaré e um na Casa das Caldeiras.

Em 2015 Joel Borges, Gestor da Casa das Caldeiras, visitou o espaço São Mateus em Movimento e desde então a parceria entre os dois pontos de cultura está se fortalecendo, com a objetivo de levar mais atividades culturais para dentro da comunidade e para a cidade de São Paulo como um todo.

Para Diego de Farias dos Santos, 28, morador de São Mateus e Coordenador do espaço São Mateus em Movimento, a oficina não fortaleceu apenas a questão da atividade cultural. “Por ser uma atividade diferente e “nova” os moradores que participaram se interessaram por saber do que se tratavam as oficinas e fortaleceram essa corrente para o desenvolvimento cultural e social da comunidade”.

Além disso, o encontro criou um diálogo e uma integração entre os parceiros, o professor e os participantes. A Casa das Caldeiras informou que um de seus objetivos fundamentais é trabalhar com outras instituições em outros territórios, criando um laço de comunicação, colaboração e co-criação. “Sabemos o quão importante é para espaços independentes e autônomos que trabalham com cultura e diversidade, realmente entender a cidade como um todo, estar conectado com as diferentes expressões e iniciativas”.

As oficinas contaram com a orientação do educador Jerônimo Bittencourt que apesar de praticar e dar aulas de Parkou há 12 anos, disse que essa experiência foi muita intensa e desafiadora para ele. “Havia muitas pessoas, o que é sempre delicado. Mas foi muito lindo a maneira como cada um lidou com a experiência, tendo conseguido realizar ou não determinado movimento”, conta o educador.

Com ambientes e públicos diferentes, o maior desafio das oficinas era o envolvimento das pessoas que frequentam um dos dois pontos culturais.

Para Farias, o que mais chama sua atenção é perceber a dificuldade que as crianças das periferias têm ao se deparar com um território diferente do delas. “Ter a sensação de não pertencimento gera um incômodo. Infelizmente isso é um fato que se perpetua há tempos, inclusive por conta das barreiras que o sistema impõe ao povo periférico que muitas vezes nos forçam a acreditar que o único espaço que nos pertecem são as favelas e os guetos”, enfatiza.

Ainda assim, o Coordenador do espaço São Mateus em Movimento comenta que o tratamento que as crianças receberam da equipe da Casa das Caldeiras fez com que elas se soltassem e aproveitassem as oficinas com conforto e bem estar.

Espaço Urbano

As oficinas serviram também como uma espécie de apropriação do espaço urbano como meio de expressão cultural e artística. Para a Casa das Caldeiras, o espaço público está aí para ser experimentado e vivenciado.

Para tanto, a enditade afirma que a pessoas envolvidas em projetos culturais devem contribuir, inspirar e propor formas diferentes de olhar os espaços, proporcionando novas experiências para a sociedade.

Já o professor Jerônimo afirma que “a apropriação do espaço acontece de maneira natural, como parte de um corpo não apenas capaz de subir muros e se equilibrar em corrimãos, mas de poder ver todas as possibilidades e dimensões do entorno. É preciso primeiro ser livre para depois pensar em se apropriar do espaço”.

Feijoada e bazar beneficentes acontecem na Fundação Julita

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A feijoada tem samba ao vivo e faz sucesso no Jardim São Luís por ter o melhor preço e sabor da região, além de a Fundação ter uma área verde e de lazer únicas para toda a família.

Foto: Divulgação

No dia 05 de março, a Fundação Julita, organização não-governamental situada no Jardim São Luís, zona sul de São Paulo, realizará uma feijoada com samba em prol do curso de costura oferecido gratuitamente a adultos. Com o nome de “FeiJU mais Bazar”, o evento reúne a comunidade para aproveitar uma feijoada com samba ao vivo, além de diversas ofertas de roupas, acessórios e objetos novos e seminovos em um bazar com preços populares.

Desde 2014, a Fundação Julita realiza feijoadas bimestralmente, sempre aos sábados, com o objetivo de proporcionar à comunidade um almoço com música ao vivo em um ambiente com grande área verde. Muitas pessoas que frequentam as feijoadas trazem a família inteira para almoçar e as crianças aproveitam para brincar nos parquinhos da organização. Além de almoçar no local (a feijoada pequena é vendida a R$ 15,00 e a grande por R$ 20,00), é possível comprar a feijoada para viagem (mais R$ 1,00). Outra opção é a feijoada vegetariana, vendida a R$ 10,00 (pequena) e R$ 15,00 (grande)

A renda arrecadada durante a “FeiJU mais Bazar” é revertida para o pagamento da educadora do curso de costura, que é oferecido gratuitamente a 30 adultos e tem duração de seis meses. Este projeto tem por objetivo fomentar um grupo de geração de renda, possibilitando aos participantes complementar o orçamento doméstico com suas produções.

Sobre a Fundação Julita

A Fundação Julita é uma iniciativa do fazendeiro Antônio Manoel Alves de Lima fundou a organização em homenagem à sua esposa falecida, Julita Prado Alves de Lima. Mais de 60 anos depois, a Fundação continua a se dedicar à família e seus membros, atendendo de segunda a domingo em torno de 1.200 crianças, adolescentes, jovens e idosos de baixa renda, moradores do Jardim São Luís e bairros vizinhos, regiões da periferia da capital de São Paulo.
Possui um espaço com 47 mil m², que abriga fazendinha com animais (vaca, ovelha, pavão, entre outros), biblioteca comunitária, sistemas ecológicos (cisternas, bosque, círculo de bananeiras), quatro quadras poliesportivas e diversas salas para atividades pedagógicas e culturais.

Serviço

“FeiJU mais Bazar” na Fundação Julita
Data: 05 de março (acontece bimestralmente aos sábados)
Horário: 10h às 16h, bazar estará aberto a partir das 10h e a feijoada será servida a partir das 12h.
Fundação Julita: Rua Nova do Tuparoquera, 249 –Jd. São Luís (zona sul de São Paulo)
Contato: 5853-2050, falar com Carlos

Nayara Konno apresenta novo repertório acústico no Kabul Bar

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Abrindo os trabalhos de 2016, ela apresenta um novo repertório acústico com músicas inéditas que passeiam pelo folk, baião, rock e mpb.

Foto: Divulgação

No próximo domingo (24/01), às 18h, a cantora Nayara Konno fará o seu primeiro show do ano em São Paulo, no Kabul Bar. O evento também contará com shows do cantor pop O Melo, e de Lucas Adon com rock e mpb.

No set list de Konno, o público poderá conhecer novos arranjos de algumas músicas, além de singles consagrados, como “Fora de Planos” e uma das mais queridas pelo público, “Peanuts”, que narra o perfil do personagem Charlie Brown, da animação Snoopy.

Oriunda da periferia de São Paulo, Nayara Konno produz seu trabalho de forma autoral, com influências que passam por indie, folk, música brasileira, britpop e rock.

Agenda

Nayara Konno, O Melo e Lucas Adon no Kabul Bar

Local: Rua Pedro Taques, 124 – Consolação (próximo do metrô Paulista – linha amarela)

Data e horário: 24 de Janeiro, às 18h.

Ingressos: 20 reais com nome na lista, e 25 reais sem nome na lista.