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Ato na praça do Campo Limpo promove manifesto artístico contra o governo de Michel Temer

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Criado por artistas e ativistas culturais da periferia de São Paulo, a ação visa ocupar o espaço público com oficinas culturais, rodas de conversa, shows e intervenções culturais.

Neste sábado (18), a praça do Campo Limpo, localizada na divisa da cidade de São Paulo com o município de Taboão da Serra, vai sediar o evento “Ato Show #PeriferiasForaTemer“, iniciativa de diversos grupos artísticos e ativistas sociais da periferia, que estão se mobilizando para conscientizar o maior número de pessoas sobre a postura política e social do governo interino do presidente Michel Temer.

Durante a programação do Ato, que começa a partir das 10h da manhã do sábado, ocorrerão diversas atividades culturais e educacionais, entre elas: rodas de conversa, oficinas de batuque, feira de economia solidaria, rodas de samba, além da apresentação do Sarau do Binho, Jazz na Kombi, Sarau da Cooperifa, Sarau do Mundo, Banda Trupicalha, Gíria Vermelha, Clarianas, Som D´zion e Codinome Shill.

O ato é uma iniciativa colaborativa dos coletivos Luta Popular Sacolão das Artes, Sarau do Binho, Sarau a Voz do Povo, Espaço CITA, Sarau Candeeiro, Grêmio da E.E. Miguel Munhoz, Coletivo Fora de Frequência, Coletivo o Bloco das Flores, Sarau Cooperifa, União Popular da Mulheres, O Menor Sarau do Mundo, Jazz na Combi, Abayomi Mulheres de Esperança, Clarianas Clariô, Escolpa Popular de Política, Movimento Brasil de Política, entre outros movimentos.

Agenda

AtoSowPeriferiasForaTemer!

Endereço: Praça do Campo Limpo, Zona Sul de São Paulo

Data: 18 de junho

Horário: das 10h as 23h

Entrada: Gratuita

Classificação: Livre 

Filme “Um Salve Doutor” será exibido no II Festival Afreaka

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Feito na periferia, longa-metragem longa-metragem ganha espaço em festival de cultura africana.

O filme “Um Salve Doutor” estará em cartaz em dois horários no II Festival Afreaka: encontros de Brasil e África Contemporânea”, na próxima segunda-feira (20) na capital paulista. As exibições ocorrerão em dois espaços do Festival: na Galeria Olido às 15h e no Centro Cultural da Penha, ás 19h. Dirigido por Rodrigo Sousa e Sousa, o longa chamou a atenção por ser um projeto colaborativo entre coletivos culturais da zona leste de São Paulo.

A obra cinematográfica chega ao público contando a história de KPG, um jovem que acaba de sair da Fundação Casa após 3 anos e tenta reorganizar sua vida. Além do filme, o Festival tem programação cultural diversificada, que busca mostrar a população a influência africana como parte fundamental na fundação do Brasil.

Agenda

Filme: “Um Salve Doutor”

Diretor: “Rodrigo Sousa e Sousa”

Roteiro: Andrio Candido

Duração: 90 minutos

Exibições

Local:Galeria Olido – Av. São João,473 Centro

Data: 20/06

Horário: 15h

Local:Centro Cultural da Penha – Largo do Rosário, 20 – Penha

Data: 20/06

Horário: 19h

Entrada: Gratuita (retirar os ingressos com 1h de antecedência)

Classificação: 14 anos

Coletivo 4P Sistema de Som promove festa Sound System no Jardim Ibirapuera

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Com apresentação de Zion Daughters e intervenções do Coletivo Fala Guerreira, o evento se apropria do bairro, para abordar questões políticas, históricas, sociais e educativas por meio da música.

Neste domingo (19), o Jardim Ibirapuera, comunidade localizada na zona sul de São Paulo, será palco de uma festa Sound System, promovida pelo Coletivo 4P Sistema de Som. Além de garantir muito Reggae, Dub e Ragah para o público presente, o coletivo convida Zion Daughters e o coletivo Fala Guerreira, um time de mulheres de várias comunidades da cidade, que lutam para disseminar o empedramento feminino, por meio da música, literatura e comunicação.

Além de lutar há cerca de 4 anos pela descentralização das festas Sound System na cidade de São Paulo, para levar estes eventos para a periferia, o Coletivo 4P Sistema de Som estará promovendo em parceria com o coletivo Fala Guerreira, um campanha durante o evento para arrecadamento de alimentos e agasalhos para doar aos moradores de rua da comunidade.

Faça parte desta iniciativa, movimente-se e colabore com está ação.

Agenda

4P Sistema de Som recebe; Zion Daughters + Fala Guerreira

Local: Rua José Joaquim Esteves – Jd. Ibirapuera (Praça da Brisa)

Data:19/06

Hora: 15H ás 22H

Entrada: Gratuita

Classificação: Livre

Programa Jovem Monitor Cultural lança livro nesta sexta-feira na Galeria Olido

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Com a supervisão do Instituto Pólis e coordenação editorial de Hamilton Faria e Valmir de Souza, a publicação intitulada “Escritos e Imaginários” traz produções artísticas de jovens que participaram do programa, promovido pela Secretaria Municipal da Cultura de São Paulo. 

Acontece nesta sexta-feira (17), a partir das 19h no espaço Vitrine do Centro Cultural Galeria Olido, localizado na região central de São Paulo, o lançamento do livro “Escritos e Imaginários”, uma série de produções artísticas realizadas por jovens que participaram nos anos de 2014 e 2015 do Programa Jovem Monitor Cultural, do Instituto Pólis, tendo como coordenação a Secretaria Municipal de São Paulo.

Escritos e Imaginários é dividido em duas partes: no primeiro momento o livro relata escritos inéditos dos jovens. Na segunda parte, a publicação mostra desenhos, fotografias e imagens produzidas pelos jovens, além de obras de grafites feitas no próprio espaço do Instituto Pólis.

Agenda:

Lançamento do livro “Escritos e Imaginários”

Local: Espaço Vitrine – Centro Cultural Galeria Olido

Endereço: Avenida São João, 473 – Centro

Data: 17/06/2016

Horário: das 19h às 21h30

Entrada: Gratuita

Roda de conversa aborda o tema “A Democracia Não Chegou Na Periferia” no Jardim Miriam

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Objetivo do encontro promovido pela Rede Quilombação é formar e atrair ativistas para lutar contra o racismo presente dentro da sociedade brasileira.

No próximo sábado, (18), o Jamac (Jardim Miriam Arte Clube), localizado na zona sul de São Paulo, estará recebendo a Rede Quilombação e toda a comunidade em uma roda de conversa com o tema “A Democracia não chegou na Periferia”. O coletivo tem como objetivo juntar ativistas e discutir questões como racismo e como a população sofre com a falta de engajamento político em relação ao mesmo. O evento também conta com a participação de representantes do Movimento Cultural da Periferia e a presença do Prof Dennis de Oliveira, da ECA/USP.

O Coletivo Quilombação vem desde 2013 promovendo discussões e formando ativistas anti-racistas, para que juntos possam combater e debater sobre o racismo que está presente no dia-a-dia. Eles defendem que o racismo está presente dentro da sociedade, como uma forma de opressão, e que a política não procura encontrar providências necessárias diante da situação. O nome Quilombação vem da palavra quilombagem, usada pelo professor Clóvis Moura para nomear as transformações que as rebeliões da senzala trouxeram para a sociedade brasileira.

Agenda

Evento: “A Democracia Não Chegou Na Periferia”

Local: Jamac – Jardim Miriam Arte Clube

Endereço: Rua Maria Balades Corrêa, 8, 04421-020 São Paulo

Data: 18 de junho

Horário: 15h

Entrada: Gratuita

Classificação: Livre

Jornalista Tatiana Ivanovici é homenageada em Tributo no dia 10 de junho

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O “Tributo a Tatiana Ivanovici: um ano brilhando no céu” conta com a presença de artistas marcantes e tem no comando as mulheres que atuam no cenário do hip hop, samba e Funk, são elas: Mc Gra, Tati Botelho, Raquel Tobias e Mc Acsa. Também marcam presença o rapper Vinão Alobrasil e o Pagode da 27, samba de comunidade do coração de Tatiana Ivanovici.

A Rede DoLadoDeCá reúne amigos, artistas e articuladores culturais das comunidades de São Paulo, para prestar homenagem a “Madrinha da Periferia” Tatiana Ivanovici. O “Tributo a Tatiana Ivanovici: um ano brilhando no céu” acontece na sexta-feira (10) às 19h30, na Sede da Comunidade Vila Fundão, zona sul de São Paulo.

Em junho, completa um ano que a idealizadora da Rede DoLadoDeCá faleceu, vítima de um câncer no pâncreas. Tati Ivanovici nasceu na periferia de São Paulo e se tornou exemplo de luta e superação nas comunidades espalhadas pelo Brasil ao lançar a Rede DoLadoDeCá, que hoje continua com a missão de manter o seu legado divulgando as ações das comunidades e desenvolvendo projetos de comunicação integrada, dentro da lógica do Progresso Compartilhado.

O Tributo conta com a presença de artistas marcantes e tem no comando as mulheres que atuam no cenário do hip hop, samba e Funk, são elas: Mc Gra, Tati Botelho, Raquel Tobias e Mc Acsa. Também marcam presença o Pagode da 27, samba de comunidade do coração de Tatiana Ivanovici.

Além das atrações, será exibido o minidoc “Tati Ivanovici: um ano brilhando no céu” e o videoclipe “Vida”, com a presença do rapper Vinão AloBrasil. O clipe contou com a participação especial da jornalista no início de 2015. “A Tati foi uma das personalidades que realmente fez o movimento Cultural do Hip Hop no Brasil. Pessoas como a Tati fazem falta para toda uma geração que se identifica com a cultura, não só o Hip Hop, mas como todas as frentes. Esse clipe foi dedicado á ela por ser o último dia que nos falamos, e sempre com aquele sorriso, aquela energia nas palavras e o tratamento que parecia ser especial para cada um que estivesse do seu lado”, revela o rapper Vinão Alobrasil.

A jornalista ganhou o carinho e respeito de todos, principalmente pelo seu ativismo em prol do cenário do Hip Hop, da periferia e das mulheres. Em 2011, criou o projeto Mulheres do Progresso, ensaio fotográfico que mostrou o estilo e a moda consumida por mulheres brasileiras com trajetórias de vitória e superação. Na época, foram convidadas artistas, cantoras, escritoras e personalidades que lutam pelo progresso em nossa sociedade e enfrentaram sozinhas muitas dificuldades.

“Tributo a Tatiana Ivanovici: um ano brilhando no céu”

Sede da Comunidade Vila Fundão

Local: R. Gerson Marques da Silva, 22 – Prox. metrô Capão Redondo – SP

Horário: 19h30

Evento no Facebook Aqui!

Gratuito

Prêmio Almerinda Farias Gama selecionará as melhores iniciativas de comunicadores negros e negras

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Dez projetos de comunicação em prol da igualdade racial receberão R$20 mil; as inscrições podem ser realizadas até 30/06.

Foto: Você Repórter da Periferia

A Secretaria Municipal de Promoção da Igualdade Racial (SMPIR) está com inscrições abertas para o edital do “Prêmio Almerinda Farias Gama”, que irá contemplar dez iniciativas ou atividades de comunicação que se destaquem na defesa dos direitos da população negra. O prazo para envio das inscrições é dia 30 de junho e as informações completas podem ser acessadas no site da SMPIR.

O edital tem o objetivo de reconhecer ações que, por meio de seu alcance midiático e social, colaborem para a promoção da igualdade racial no município de São Paulo. Além disso, busca garantir maior representatividade nos meios de comunicação, mobilizando e celebrando iniciativas independentes e autônomas realizadas por comunicadores negros e negras. Poderão ser premiados projetos de diferentes plataformas – físicas, digitais ou eletrônicas, como blogs, portais, colunas, vlogs, programas de rádio, jornais, revistas, entre outros.

“Com essa premiação, pretendemos ampliar as vozes da população negra na cidade de São Paulo e destacar principalmente os relatos das mulheres. Afinal, a construção de uma sociedade mais igualitária passa também pela democratização dos meios de comunicação”, afirma Maurício Pestana, Secretário Municipal de Promoção da Igualdade Racial.

Os projetos serão avaliados por uma comissão julgadora formada por representantes da Prefeitura de São Paulo, membros da sociedade civil com notório envolvimento na luta antirracista, e profissionais da área de comunicação. A análise será realizada de acordo com quatro critérios: impacto da iniciativa para a promoção da igualdade racial; adequação ao conceito de controle social da mídia; promoção da cidadania; e apresentação do conteúdo.

Entre os trabalhos premiados, no mínimo 50% deverão ser iniciativas de mulheres negras, ou que tenham sua equipe de produção formada por pelo menos metade de funcionárias ou colaboradoras negras. Cada uma das dez iniciativas vencedoras receberá R$ 20 mil, além do “Troféu Almerinda Farias Gama”.

Sobre Almerinda Farias Gama

Foi uma advogada, feminista e líder sindical nascida em Maceió (AL). Teve papel importante na construção da cidadania feminina, e foi precursora da participação da mulher negra na política nacional. Atuou como datilógrafa e publicou crônicas no jornal “A Província”, de Belém. Almerinda foi uma das primeiras mulheres negras na política brasileira, e única mulher a votar como delegada na eleição para Assembléia Nacional Constituinte de 1933. Ao se candidatar para a Câmara dos Deputados e o Senado Federal, em 1934, seu panfleto dizia “advogada consciente dos direitos das classes trabalhadoras, jornalista combativa e feminista de ação. Lutando pela independência econômica da mulher, pela garantia legal do trabalhador e pelo ensino obrigatório e gratuito de todos os brasileiros em todos os graus”.

Sobre a Secretaria Municipal de Promoção da Igualdade Racial:

A SMPIR tem a finalidade de formular, coordenar e articular políticas e diretrizes para a promoção da igualdade racial e avaliação das políticas públicas de ação afirmativa, com ênfase na população negra. A política de ação afirmativa é o instrumento por meio do qual se busca a promoção dos direitos dos indivíduos e grupos étnico-raciais que sofreram injustiças históricas e, ainda hoje, sofrem com desigualdades sociais motivadas pela discriminação racial e demais formas de intolerância.

Cia Os Crespos com espetáculo na Estação da Luz e Praça do Campo Limpo

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Novo trabalho “Ninhos e Revides – Mirando o Haiti”, integra a pesquisa cênica-audiovisual “De Brasa e Pólvora – Zonas Incendiárias, panfletos poéticos”, que aborda esferas das relações entre insurreição racial, repressão histórica e racismo contemporâneo.

Divulgação

“Ninhos e Revides – Mirando o Haiti”, novo trabalho da Cia. Os Crespos estreia nas ruas de São Paulo nos dias 06 e 07 de Junho. A intervenção itinerante será realizada no bairro da Luz (centro de SP) e no Campo Limpo (região sul). O espetáculo integra a pesquisa cênica-audiovisual “De Brasa e Pólvora – Zonas Incendiárias, panfletos poéticos”, que aborda esferas das relações entre insurreição racial, repressão histórica e racismo contemporâneo. Trata-se de uma investigação das evoluções sociais e revoluções políticas latino americanas a partir dos levantes negros no Haiti, Brasil e Caribe, tendo em vista a construção imaginária de uma revolução poética a favor da abolição do racismo.

As intervenções partem de um processo investigativo para uma nova montagem dos Crespos com estréia prevista para setembro deste ano com Dramaturgia de Grace Passô (MG) e a direção de Ângelo Flávio (Ba), tanto para o espetáculo quanto para as intervenções.

Depois de quatro anos investigando a relação entre negritude e afetividade, debruçados sobre o impacto da escravidão na maneira de amar dos brasileiros, entendendo o afeto como instrumento político de sobrevivência e luta, Os Crespos, agora, abordam o impacto da escravidão na forma de pensar e movimentar-se dentro da nossa sociedade, compreendendo as lutas por liberdades diversas como tochas acesas para o estopim das transformações sociais antirracistas.

O Espetáculo

A partir de notícias de outros tempos do Brasil e do Haiti, revoltosos seguem remando numa Calunga mítica que os transportam para uma missão, num tempo em que se faz necessário garantir a liberdade e já é impossível conter a evolução. Por intermédio desta alegoria, “Ninhos e Revides” parte de uma pesquisa sobre a influência da revolução haitiana nas revoluções e revoltas e levantes negros e não negros no continente americano.

“Investigamos a importância da revolta do Haiti e a resposta violenta dos senhores depois que eles tomam conhecimento de que um país conseguiu se libertar do julgo da coroa francesa. A intervenção tem isso como mote disparador e brinca com o tempo. São homens contemporâneos que se confundem com homens do tempo da escravidão. Ambos procuram e tramam para se libertar para garantir sua liberdade”, explica Lucélia Sergio, atriz e uma das fundadoras dos Crespos.

Já o diretor Angelo Jorge diz que nesta primeira intervenção , a missão é falar sobre o terror, as revoltas e levantes, de antes e da atualidade numa perspectiva de amor a liberdade. “Fazer com que os espectadores e transeuntes da cidade em algum momento reflitam sobre os muros e grades que nos distanciam e que impedem o diálogo, o abraço”, pontua Angelo.

Segundo a atriz Lucélia Sergio, há uma distorção em relação do negro com a escravidão e sua própria liberdade. Primeiro como se ela fosse dada por uma princesa e não por intermédio de uma conquista permanente de pressão social que os negros e africanos no Brasil foram construindo ao longo de vários séculos. E depois a ideia de que o negro era passivo à escravidão, até a tentativa de convencer homens e mulheres de que isso já acontecia na África da mesma forma que aqui no Brasil e que os negros já eram acostumados com o cativeiro e que existia o negro revoltado e que ele era uma exceção e o negro bondoso que aceitava a escravidão. “Há vários estereótipos sobre a escravidão que precisam ser quebrados e desmontados, principalmente a dicotomia do herói e do conformado. Existiram várias revoltas, levantes e isso precisa ter um novo olhar sobre isso para valorização da nossa liberdade”, conclui a atriz.

Após “Ninhos e Revides” projeto continua

Depois das apresentações de “Ninhos e Revides” Os Crespos dão sequência ao projeto “De Brasa e Pólvora – Zonas Incendiárias, panfletos poéticos” com mais uma intervenção urbana: “Revolta das Vassouras – Garis, Domesticas, Coveiros e Outros Fodidos” – obra que tentará dar conta dos levantes e movimentos rebeldes dentro do período da república e dos movimentos de contrarrevolução das elites. Buscando compreender as relações com a liberdade nos movimentos de luta contemporâneos e as engrenagens político/sociais de estagnação.

Quem são os Crespos

Os Crespos é um coletivo teatral de pesquisa cênica e audiovisual, debates e intervenções públicas, composto por atores negros. Formo-se na Escola de Arte Dramática EAD/ECA/USP e está em atividade desde 2005. A Cia. trabalha, há nove anos, a construção de um discurso poético que debata a sociabilidade do indivíduo negro na sociedade contemporânea e seus desdobramentos históricos, aliado a um projeto de formação de público. Seu percurso parte da experiência disseminada do TEN – Teatro Experimental do Negro, idealizado e gerido por Abdias do Nascimento, que de 1948 ao fim dos anos de 1960, construiu um projeto teatral popular revolucionário, que teve como objetivo central o combate ao racismo e às desigualdades raciais, aliado a uma formação intelectual, lírica e dramática para seus artistas.

Serviço

Intervenção “Ninhos e Revides – Mirando o Haiti”

Data: 06 de junho de 2016

Horário: às 17h30 – Concentração em frente a Estação da Luz , na Av Cásper Líbero com a Rua Mauá (região central de SP)

Data: 07 de junho de 2016

Horário: às 18h – Na Praça do Campo Limpo

R. Dr. Joviano Pacheco de Aguirre, 30, Jd Bom Refúgio, Zona Sul de SP

Gratuito

Salão do Livro Político terá debate sobre Literatura da Periferia

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Com três dias de programação formada por mesas de debate, exibição de filmes, mesas redondas e uma feira de livros composta por 25 editoras, a segunda edição do evento acontece no Centro Cultura São Paulo e tem entrada gratuita.

Maria Vilani no I Congresso Escritores da Periferia de SP (Foto: Rogério Suenaga)

Começa hoje (01), o II Salão do Livro Político, criado para destacar a contribuição do mercado editorial independente brasileiro no fomento à discussões e reflexões sobre a atual conjuntura política do país. Além da marcante presença de debates sobre a crise política, o segundo dia de programação do evento terá um debate específico, que abordará o atual cenário da Literatura da Periferia.

A mesa deste debate será formada por Ronaldo Matos, jornalista e coordenador do Congresso de Escritores da Periferia de São Paulo, Adenildo Lima, idealizador da Editora da Gente, escritor e professor universitário e Maria Vilani, escritora, professora e idealizadora de projetos literários no bairro do Grajaú, localizado na zona sul de São Paulo.

Outro destaque do evento é a presença de importantes personalidades, como políticos, filósofos, economistas e ativistas sociais, para conduzir debates e mesas redondas sobre democracia, poder da mídia, conjuntura política, ditadura militar e questões de gênero e raça. Clique aqui e confira a programação completa do evento.

O II Salão do Livro Político é resultado de uma ação conjunta, que está sendo organizada pelas editoras Alameda, Anita Garibaldi, Boitempo, Caros Amigos, Cortez, Filoczar, Iskra e Sundermann, selos editorias que fomentam a publicação de obras com abordagens sociais e políticas no Brasil.

Agenda

II Salão do Livro Político

Local: Centro Cultural São Paulo

Endereço: Rua Vergueiro, 1000, São Paulo

Data: 1 á 3 de junho

Horário: das 11h às 22h

Entrada: gratuita

Homossexualidade na periferia é tema de Cine Debate para jovens

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Com a participação da Mc Luana Hansen e de outros artistas e ativistas, o Cine Juventude, da Fundação Julita, promove encontro aberto e gratuito.

Divulgação

No dia 11 de abril, a Fundação Julita, organização não governamental situada no Jardim São Luís, zona sul de São Paulo, realizará a exibição de trechos dos curta-metragens “Bichas” e “Economicamente Gay”. Após a exibição, haverá roda de conversa mediada pela ativista Daniela Castro, com os convidados: Mc Luana Hansen, Deborah Sá, Carla Jota, Carlos Gomes e Edmilson Medeiros. As exibições e o bate-papo fazem parte do “Cine_Juventude”, um momento de exibição de vídeos e roda de conversa com a juventude.

Entre os destaques, teremos a participação por hangout de Edmilson Medeiros, diretamente da Bélgica. Ele é sociólogo pela PUC – SP, mestrando pela Université Libre de Bruxelles – ULB e ativista em Direitos Humanos, em questões étnico-raciais e LGBTI.

O objetivo do Cine_Juventude é exibir filmes e dialogar sobre a vida do jovem morador da periferia. A atividade é promovida e mediada pelo Núcleo de Educomunicação da Fundação Julita. Acontece toda segunda segunda-feira de todo mês e é aberto à comunidade com entrada gratuita.

O evento vem se tornando referência na comunidade. Em sua última edição, contou com a participação de cerca de 150 pessoas. As biografias dos participantes do Cine Juventude de abril estão disponíveis no evento no Facebook.

Cine Juventude na Fundação Julita
Data: 11 de abril (acontece toda segunda segunda-feira de cada mês)
Horário: a partir das 18h
Entrada gratuita com lanche para os participantes
Fundação Julita: Rua Nova do Tuparoquera, 249 –Jd. São Luís (zona sul de São Paulo)
Mais informações: 5853-2056, falar com Adélia

Sobre a Fundação Julita

A Fundação Julita é uma iniciativa do fazendeiro Antônio Manoel Alves de Lima, que fundou a organização em homenagem à sua esposa falecida, Julita Prado Alves de Lima. Mais de 60 anos depois, a Fundação continua a se dedicar à família e seus membros, atendendo de segunda a domingo em torno de 1.200 crianças, adolescentes, jovens e idosos de baixa renda, moradores do Jardim São Luís e bairros vizinhos, regiões da periferia da capital de São Paulo.

Possui um espaço com 47 mil m², que abriga fazendinha com animais (vaca, ovelha, pavão, entre outros), biblioteca comunitária, sistemas ecológicos (cisternas, bosque, círculo de bananeiras), quatro quadras poliesportivas e diversas salas para atividades pedagógicas e culturais.

Conheça mais sobre os projetos socioeducativos da Fundação Julita no site: www.fundacaojulita.org.br