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Documentário sobre mulheres da periferia estreia no dia 8 de março

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Filme “Nós, Carolinas” questiona invisibilidade de moradoras das margens da cidade de São Paulo.

Cenas do Filme “Nós, Carolinas” (Foto: Vinicius Boppre)

No Dia Internacional da Mulher, 8 de março, quarta-feira, às 19h, o coletivo Nós, mulheres da periferia, formado por comunicadoras que promovem narrativas sobre ser mulher nas margens da cidade de São Paulo, realizará na Galeria Olido a pré-estreia do vídeo “Nós, Carolinas”. Este é o primeiro documentário realizado pelo grupo e apresenta vivências de mulheres moradoras de quatro regiões diferentes da capital paulista. Após o lançamento, o curta entra em circuito durante o mês de março em diferentes regiões do município.

Durante a exibição do vídeo, o público transita entre bairros e experiências de vidas relatadas em primeira pessoa. Racismo, solidão, maternidade e a busca da autoestima são alguns dos temas levantados sobre as condições de ser mulher, negra e periférica. As entrevistadas, que têm entre 18 e 93 anos, embora possuam trajetórias diferentes, estão conectadas por elementos cotidianos, como os impactos do machismo e desigualdades raciais e sociais ainda presentes no Brasil.

“A nossa proposta foi de ouvir e partilhar histórias pessoais que são ignoradas ou desvalorizadas. Para nós, o processo de empoderamento passa necessariamente pela ocupação do lugar de fala. E a nossa busca é não nos acomodar em rótulos, estereótipos, reconhecendo a diversidade do universo feminino nas periferias”, explica Bianca Pedrina, jornalista e cofundadora do Coletivo Nós, mulheres da periferia.

Sem a pretensão de representar as mulheres da periferia de forma única, o nome “Nós, Carolinas” homenageia Dona Carolina, uma das entrevistadas e personagem do documentário, e faz menção honrosa à escritora Carolina Maria de Jesus, autora do célebre livro “Quarto de Despejo – o Diário de uma Favelada”.

As mulheres apresentadas fizeram parte do projeto Desconstruindo Estereótipos, realizado pelo coletivo em 2015, durante oficinas sobre a representação das mulheres moradoras das periferias na grande mídia. No final do mesmo ano, o coletivo lançou no Centro Cultural da Juventude (CCJ) a exposição multimídia Quem Somos [Por Nós], que incluiu uma série de entrevistas, a partir das quais, como uma segunda etapa deste projeto, foi criado o documentário. Ambos os projetos foram financiados pelo VAI (Programa de Valorização às Iniciativas Culturais) da Secretaria Municipal de Cultura da Prefeitura de São Paulo.

Após a pré-estreia, o Coletivo Nós mulheres da periferia realizará um circuito de exibição do documentário em diferentes regiões da cidade, incluindo Cidade Tiradentes e Guaianases, na zona leste, Parque Santo Antônio, na zona Sul; Jova Rural, zona norte e Perus, região noroeste, os bairros das protagonistas Carolina Augusta, Joana Ferreira, Renata Ellen Soares e Tarcila Pinheiro.

Serviço: Lançamento do documentário “Nós, Carolinas”

Data: 8/3, às 19h.
Local: Galeria Olido – Av. São João, 473 – Centro, São Paulo

Sinopse

Uma senhora cheia de memórias sobre o interior de São Paulo. Uma menina que se orgulha de seu cabelo black-power. Uma mulher que voltou a estudar depois dos 50 anos e uma arte-educadora que dribla o tempo para conciliar maternidade e sua vida pessoal. Todas elas unidas por uma mesma geografia: a periferia da cidade de São Paulo. “Nós, Carolinas” traz as vivências e vozes de quatro mulheres que moram em diferentes bairros: Parque Santo Antônio, zona Sul; Jova Rural, zona norte; Perus, região noroeste e Guaianases, na zona leste. Joana Ferreira, Carolina Augusta, Renata Ellen Soares e Tarcila Pinheiro falam o que é ser mulher da periferia em cotidianos particulares, mas conectados pelo recorte de classe, raça e de gênero. Assim como a escritora Carolina Maria de Jesus, que encontrou na escrita um instrumento para superar sua invisibilidade, essas outras Carolinas também invisíveis aos olhos do centro, usam a potência de sua voz para romper silêncios.

Circuito

11/3 – Centro de Formação Cultural da Cidade Tiradentes – Cidade Tiradentes

16/3 – CIEJA Campo Limpo – Parque Santo Antônio.

18/3 – Biblioteca Cora Coralina – Guaianases

24/3 – Biblioteca Padre José de Anchieta – Perus

Você Repórter da Periferia abre inscrições com oficinas de jornalismo para jovens em São Paulo

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O projeto oferece oficinas teóricas e práticas de jornalismo para jovens a partir de 16 anos, com o objetivo de divulgar o trabalho dos coletivos e os eventos culturais da periferia. As inscrições estão abertas até 30 de maio.

Oficina prática do projeto Você Repórter da Periferia na comunidade de São Miguel Paulista. (Foto: Rogério Suenaga)

O Você Repórter da Periferia, projeto de jornalismo comunitário desenvolvido pelo Coletivo de Comunicação Desenrola E Não Me Enrola, chega à sua 3° edição, oferecendo 30 vagas para jovens de todas as regiões da periferia de São Paulo participarem de oficinas teóricas e práticas de jornalismo. Em 2016, as oficinas do projeto serão focadas em desenvolver as seguintes habilidades nos participantes: jornalismo web, redação para redes sociais, vídeo reportagem, técnicas de reportagem, fotojornalismo, filmagem, edição de vídeos, revista digital e produção de conteúdo móvel.

“A edição de 2015 foi um sucesso, pois conseguimos atrair para o coletivo seis jovens que se destacaram ao longo do projeto. E a partir de agora, eles também serão instrutores e isso é importante para mostrar aos participantes que o projeto não oferece apenas uma oportunidade de formação, mas também é uma oportunidade para se engajarem socialmente”, afirma Flávia Lopes, designer gráfico e instrutora de oficinas de fotografia.

De acordo com Flávia, em 2016, o projeto vai reforçar suas ações para destacar o protagonismo jovem na periferia de São Paulo. “Estamos passando por um momento político no qual o domínio da interpretação da informação divulgada pela grande mídia é de fundamental importância para a construção de uma postura mais reflexiva e crítica, principalmente para os jovens da periferia” destaca a instrutora, lembrando que um dos objetivos do projeto é desenvolver o senso crítico nos jovens sobre as práticas jornalísticas da grande imprensa brasileira.

Outra iniciativa inovadora do Você Repórter da Periferia é apresentar a produção cultural da periferia para os jovens participantes das oficinas. “Durante o projeto eu conheci lugares que jamais imaginei que existiam na periferia de São Paulo. E o contato realizado com os articuladores culturais e moradores das comunidades durante a realização das reportagens foi extremamente rico, pois eu me tornei mais humana e atenta à realidade social e cultural da periferia”, conta Nicole Rodrigues, aluna do projeto em 2015 e que este ano irá ministrar oficinas de filmagem e edição.

Além de Nicole, moradora de Interlagos, zona sul de São Paulo, mais cinco jovens de diferentes regiões farão do parte do projeto, como instrutoras de oficinas. Entre elas estão Thalita Monte Santo de Guarulhos, Paula Domingues do Jardim Jaqueline, Brenda Torres de Interlagos e Sabrina Nascimento e Andreza Sousa, ambas moradoras do Grajaú.

Flávia destaca que o objetivo central do Coletivo é formar um núcleo de comunicação na periferia de São Paulo. “Queremos consolidar a produção de um núcleo de comunicação e jornalismo cultural constituído por jovens da periferia e as duas últimas edições do projeto, realizadas em 2014 e 2015 mostram o quanto isso é possível e importante para educar, informar e orientar socialmente estas pessoas”, conclui.

Os interessados em participar do projeto devem fazer sua inscrição Aqui! Ou enviar um e-mail para –desenrola.jornalismo@gmail.com – e aguardar as instruções para o processo de matricula das oficinas que serão realizadas no núcleo educacional FiloCzar – Escola Livre de Filosofia, Ciência e Arte, localizada na rua Durval Guerra de Azevedo, 511 – Pq. Santo Antônio, zona sul de São Paulo.

Confira o vídeo das inscrições 2016!

Centro de Mídia e Comunicação Popular M’Boi Mirim é o novo projeto do coletivo Desenrola E Não Me Enrola

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Além de concentrar programas de pesquisa, difusão e formação cultural, a iniciativa tem o objetivo de aproximar ainda mais a juventude periférica das ferramentas de comunicação que possibilitam a democratização da mídia e o desenvolvimento do senso crítico.

Após quatro anos de trajetória desenvolvendo atividades voltadas ao Jornalismo Comunitário e a Educomunicação no espaço cultural da Livraria e Editora FiloCzar, o Desenrola E Não Me Enrola, coletivo formado por jovens comunicadores da periferia de São Paulo, se prepara para colocar em prática mais um projeto inovador – o Centro de Mídia e Comunicação Popular M´Boi Mirim – iniciativa que tem apoio da Lei de Fomento à Cultura da Periferia.

“Além do nosso propósito de utilizar nossas ações como uma ferramenta de engajamento político e cultural junto à juventude periférica, a implantação do Centro de Mídia e Comunicação Popular M´Boi Mirim é fruto de uma conquista histórica protagonizada pelo Movimento Cultural das Periferias”, afirma o coletivo de comunicação, fazendo referência ao trabalho da rede de coletivos culturais, responsável pela criação e aprovação da lei que garante apoio para coletivos que desenvolvem ações afirmativas nos bolsões populacionais que possuem um alto índice de vulnerabilidade social na cidade de São Paulo.

A partir de março, o Desenrola E Não Me Enrola passa a desenvolver suas atividades dentro do Centro de Mídia e Comunicação Popular M´Boi Mirim, espaço que abrigará uma redação de jornalismo comunitário e cultural, composta por um estúdio multimídia, um estúdio audiovisual e um espaço Coworking, ambiente no qual, coletivos, artistas e empreendedores da região do distrito do Jardim Ângela, localizado na zona sul de São Paulo, poderão utilizar para fazer reuniões, escrever projetos e articular parcerias no território.

“Neste espaço, nós também iremos ministrar as oficinas do projeto Você Repórter da Periferia, que abrirá inscrições para sua quarta edição em abril. O Centro de Mídia E Comunicação Popular M´Boi Mirim também oferecerá workshops gratuitos, desenvolvidos pelos membros do nosso próprio coletivo e por profissionais de comunicação que atuam na periferia”, enfatiza o coletivo, reforçando que com o apoio da Lei de Fomento à Cultura da Periferia, serão realizadas duas edições do Congresso de Escritores da Periferia de São Paulo, garantindo assim a continuidade deste evento anual, criado para fortalecer a produção literária na periferia.

Para entender como o Centro de Mídia pode contribuir com a atuação de coletivos culturais que atuam na região do M´Boi Mirim, fique ligado nas redes sociais do Coletivo de Comunicação Desenrola E Não Me Enrola ou agende uma visita no espaço, após a sua inauguração, prevista para o mês de março.

Nós Mulheres da Periferia fortalece ativismo das mulheres pretas durante encontro cultural em Itaquera

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Com a realização do evento “Mulheres Pretas: arte, cultura e resistência na quebrada”, o Coletivo Nós, mulheres da periferia mostrou mais uma vez o seu empenho em valorizar manifestações artísticas, políticas e sociais protagonizadas por mulheres pretas da periferia.

A repórter Tainara Cavalcante do Você Repórter da Periferia foi até o Ponto de Cultura do Instituto Reação Arte e Cultura, localizado em Itaquera, zona leste de Sâo Paulo, para interagir com a diversidade artística das ações que aconteceram durante o evento.

Formado por um time mulheres comunicadoras, o coletivo Nós, mulheres da periferia colocou em prática mais uma ação afirmativa em prol da luta da mulher preta periférica, organizando o evento no mês da Consciência Negra, em parceria com o projeto REDES Juventude Integrada, iniciativa criada pela União Popular de Mulheres de Campo Limpo e Adjacências, com apoio da Prefeitura Municipal de São Paulo, através da Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social, o Ministério do Trabalho e a Secretaria Nacional de Economia Solidária.

Organizada à base de shows de Rap, Ragga e Samba, rodas de conversa e uma feira de empreendedoras da periferia, a programação do evento serviu para destacar o valor do trabalho desenvolvido por mulheres pretas que estão produzindo e se articulando para promover o crescimento e o protagonismo de suas produções, enraizadas em temáticas como questões de gênero, igualdade racial, mercado de trabalho e políticas públicas.

Confira abaixo a matéria completa do Você Repórter da Periferia.

Coletivo democratiza produção fotográfica em São Paulo com cobertura sobre cotidiano das periferias

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Criar uma cobertura real e íntima do dia a dia das quebradas e um banco de imagens numa plataforma que está em processo de construção é o objetivo do DiCampana Foto Coletivo.

Foto: Leonardo Brito

Criado em 2016, o DiCampana Foto Coletivo tem desenvolvido um trabalho fotográfico voltado para a periferia de São Paulo. O grupo partiu da percepção de que cada periferia tem suas características, tendo em mente que esses espaços abrigam milhares de pessoas com diferentes culturas e condições econômicas.

Para eles, o dia a dia da periferia ultrapassa qualquer estereótipo reforçado por clichês e estigmas através da mídia e da sociedade. A idéia é evidenciar a cultura, lazer, rotina e vida de pessoas comuns e ir além da imagem de violência que a periferia carrega.

“Entendendo que a narrativa do nosso povo vem sendo registrada praticamente pelos mesmos meios há décadas, a proposta do DiCampana é fazer uma cobertura introspectiva e contínua do cotidiano das periferias através da fotografia feita por periféricos e favelados. Assim, colaboramos com a construção de outro imaginário na perspectiva cultural”, afirma o coletivo.

Além disso, o trabalho visa denunciar as violações de direitos humanos a fim de “contribuir com a construção de uma imagem que contemple os múltiplos recortes da periferia.”

Com integrantes moradores dos bairros do Campo Limpo, Jd. São Luís e Taboão da Serra, o coletivo tem fotografado mais nestas regiões, mas ressalta que a ideia é circular por outras quebradas de São Paulo. O trabalho também respeita o estilo de cada integrante, resultando em um acervo mais diversificado e autoral que junta olhares artístico, documental e jornalístico com foco sempre na periferia como tema dos registros.

Questionado em criar um conceito de banco de imagens sobre a periferia, o DiCampana Foto Coletivo diz que conhece muitas publicações que abordam o cotidiano da periferia e que dependendo das propostas que surgirem, o material de trabalho será disponibilizado e que já estão sendo discutidas formas de se fazer isso com outros meios de comunicação.

“Entre nós, estamos dialogando para chegarmos num formato que seja mais justo para ambos os lados. Inicialmente nos juntamos com o objetivo de concentrarmos numa plataforma – o que já estávamos fazendo – e fortalecer a democratização e disseminação da fotografia, sempre elitizada. Mas é importante reforçar que os componentes do DiCampana são de quebradas e da periferia”, finaliza o coletivo.

Festival Doladodecá mobiliza equipes para lutar contra o genocídio da juventude periférica

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Além de evidenciar a participação da mulher no futebol de várzea da periferia, a terceira edição do Festival DoLadoDeCá levou para a beira do campo uma campanha #ContraMortesdeJovenNegrosnasPeriferias, focada em mostrar como o futebol está sendo utilizado na periferia como uma ferramenta de empoderamento da juventude.

A última rodada do Festival DoLadoDeCá reuniu 22equipes, entre categorias sub-17, times femininos, masculinos e veteranos no Campo do Vila Izabel, um dos principais times de várzea da periferia do município de Osasco, região metropolitana do estado de São Paulo. Além de evidenciar a participação da mulher no futebol de várzea, o evento serviu como um instrumento de conscientização sobre a morte de jovens negros na periferia.

Unindo equipes tradicionais na história do Futebol de Várzea Paulistano, a terceira edição do Festival DoLadoDeCá levou para a beira dos campos a campanha #ContraMortesdeJovenNegrosnasPeriferias. Um dos principais objetivos do evento é mostrar como as equipes estão utilizando o futebol como uma ferramenta de empoderamento da juventude.

Criado pela Rede DoladodeCá, especializada em pesquisas de mercado e ativação de marcas junto as classes populares por meio do Negócio Social, o Festival Doladodecá 2016 confirma o seu compromisso em destacar o futebol, como um dos pilares da cultura da periferia, abrindo espaços para partidas entre equipes femininas, times veteranos e categorias sub-17.

Confira a reportagem completa do Você Repórter da Periferia.

Mostra Excêntrica contribui para fortalecer representatividade LGBT nas periferias de São Paulo

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Criado pelo Coletivo Cultural Sankofa, a programação do evento é pensada para atrair público à base do diálogo e da interação artística.

Com o objetivo de democratizar o acesso à produção cultural LGBT na zona leste de São Paulo, o Coletivo Sankofa criou a Mostra Excêntrica, evento que dá visibilidade para expressões artísticas que abordam a questão de gênero na periferia e que são produzidos por grupos culturais enraizados nesta temática.

Visando conhecer melhor este trabalho, o Você Repórter da Periferia foi até a Vila Ré, bairro localizado na Zona Leste da capita paulista, para bater um papo com os idealizadores da iniciativa, artistas e grupos culturais presentes no evento.

Na reportagem de Daniel De Souza Pazcovsky, a Mostra Excêntrica se mostra como uma importante ação de fortalecimento da identidade e representatividade da comunidade LGBT na periferia de São Paulo, usufruindo da participação de artistas que militam em prol da igualdade de gênero.

Confira a reportagem especial produzida pelo Você Repórter da Periferia.

Tribunal Popular mobiliza comunidade do Jardim Ângela para combater o genocídio na periferia

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Além de promover uma ação simbólica para condenar o Estado como principal responsável pela morte de jovens na periferia, o Tribunal Popular busca mobilizar a sociedade para a questão do genocídio, apresentando dados e propostas de políticas públicas que priorizem o direito à vida.

Ativistas sociais, moradores, integrantes de coletivos e representantes do poder público do município de São Paulo marcaram presença no auditório da Sociedade Santos Mártires, localizada no Jardim Ângela, zona sul de São Paulo, para participar do Tribunal Popular, evento organizado pelo Fórum Em Defesa da Vida, para discutir a questão do genocídio, que tem afetado diretamente a vida da juventude negra, indígena e pobre da periferia.

Ao longo do evento, o papel do Estado foi discutido e colocado em questão pela sua ineficiência. E a partir destas lacunas do poder público, foram sugeridas uma série de medidas que incentivam a participação popular na construção de políticas públicas que garanta de fato o direito à vida da juventude periférica, que é constantemente vítima do genocídio promovido pelo Estado brasileiro.

Confira a reportagem completa do Você Repórter da Periferia.

Sarau DasPrê reúne mulheres engajadas em trocar conhecimento

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Durante uma tarde de sábado na comunidade de Heliópolis, localizada na zona sul de São Paulo , o coletivo Sarau Dasprê transformou a sede de uma associação de moradores em um ponto de encontro de mulheres engajadas em trocar conhecimento por meio da música, literatura e rodas de conversa. 

Com o objetivo de reunir mulheres negras para trocar conhecimento por meio da literatura, música, rodas de conversa e projeções audiovisuais, o Coletivo Sarau DasPrê vem ocupando de forma itinerante espaços culturais da periferia de São Paulo, para fortalecer a resistência e o protagonismo das mulheres negras.

Abordando e discutindo assuntos como machismo, desigualdade social, identidade racial, afetividade da mulher negra e questões de gênero, o coletivo transformou a sede da UNAS, uma associação de moradores da comunidade de Heliópolis em um evento que destaca as vozes da mulher periférica.

Confira a reportagem completa do Você Repórter da Periferia.

Coletivo de fotógrafos da periferia se apresenta em exposição na Consolação

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Aberta ao público, a exposição “Vertente” que acontece neste final de semana apresenta fotografias que exploram a visão, pensamento e sentimento de cada fotógrafo.

Formado por trinta e sete pessoas de várias comunidades de São Paulo, o Coletivo Vertente apresenta neste final de semana, sábado (3) e domingo (4) a exposição “Vertente”, que leva o mesmo nome do coletivo, na Andreus Galeria, localizada no bairro Consolação, região central de São Paulo.

A exposição irá explorar as cores preto e branco, como uma forma de representar o que é a fotografia para cada fotografo integrante do coletivo, destacando suas singularidades e emoções. Como a maioria dos integrantes do coletivo é da periferia, as fotografias trarão paisagens e olhares distintos em relação ao cenário que abrange o bairro da Consolação.

Agenda

Exposição Vertente

Local: Rua Nestor Pestana, 109 – Consolação São Paulo SP

Data e Horário: 03/12 – das 17h às 22h

04/12 – das 13h às 18h

Entrada: Gratuita