Enraizada na dança negra, Zona Agbara retrata vida de Tula Pilar em websérie

Edição:
Ronaldo Matos

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A potência literária e a trajetória de vida da poeta e ex-empregada doméstica é transformada em performance de dança com transmissão ao vivo nas páginas de espaços culturais da cidade. 

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Foto de Lua Santana

Intitulada “Pilares”, a websérie que retrata por meio da dança a vida e obra da poeta mineira Tula Pilar estreia neste mês e tem exibição virtual. A criação da websérie é realizada pelo grupo de dança negra contemporânea Zona Agbara e as intérpretes criadoras da companhia performam coreografias inspiradas na biografia da artista.

Dividida em três episódios temáticos, a websérie pode ser vista pelas páginas do Facebook e canais do Youtube do Centro de Referência da Dança, Casas de Cultura do Campo Limpo e Tremembé, Espaço CITA, Biblioteca Adelpha Figueiredo e da própria Zona Agbara até o dia 24 de maio. As apresentações são únicas e não ficarão disponíveis após o dia e horário programados.

Tula Pilar se inspirou na trajetória de Carolina de Jesus e, trocando “a vassoura pelo lápis”, se consolidou como uma das poetas negras contemporâneas de grande influência na literatura produzida nas periferias. Em 19 de abril deste ano, completou-se dois anos do falecimento da artista.

Além das performances, os episódios contam com entrevistas de familiares, amigas (os) e parceiras (os) de Tula Pilar. Entre as convidadas, estão: Suzi Soares, do Sarau do Binho – movimento literário que Tula participou ativamente, e Carmem Faustino, da editora Oralituras, que lançou uma antologia de Tula em 2019. Pedro Lucas e Dandara Pilar, filhos da artista, também participam da parte das entrevistas e orientam a pesquisa da websérie. 

Confira datas, horários e links de exibição da websérie 

Episódio 1 – Tula: corpo fogo, memórias da encruzilhada 

Dançado por Dina Maia e Letícia Munhoz, o episódio traz uma concepção coreográfica que narra a personalidade marcante de Tula, tendo a simbologia do fogo como elemento simbólico dos trajetos ancestrais de sua existência.

10 de maio, às 19h – Biblioteca Adelpha Figueiredo, acesse aqui.
11 de maio, às 19h – Centro de Referência da Dança, acesse aqui.

Episódio 2 – Tula: terra e ventre de cabaça 

Tula circulava pela cidade como vento, mulher que pulsava sua feminilidade com autonomia. Nesse episódio Rosângela Alves e Iolanda Costa dançam a liberdade de seus escritos, as dores, os amores e sua marca no cenário literário paulistano.

12 de maio, às 19h – Casa de Cultura Tremembé, acesse aqui.
13 de maio, às 19h – Casa de Cultura M’Boi Mirim, acesse aqui.
14 de maio, às 19h – Zona Agbara, acesse aqui.
15 de maio, às 19h – CITA, acesse aqui.
16 de maio, às 11h – Zona Agbara, acesse aqui.
16 de maio, às 19h – Zona Agbara, acesse aqui.
17 de maio, às 19h – Biblioteca Adelpha Figueiredo, acesse aqui.
18 de maio, às 19h – Centro de Referência da Dança, acesse aqui.
19 de maio, às 19h – Casa de Cultura Campo Limpo, acesse aqui.

Episódio 3 – Tula: A água da justiça 

No último episódio celebramos o legado de Tula, que é como água e escorre por diferentes espaços e territórios. Thais Dias e Evelyn Dayse dançam a representatividade feminina em todos os aspectos, destacando a sua maternidade, militância feminista e sua busca por justiça social.

20 de maio, às 11h – Zona Agbara, acesse aqui.
20 de maio, às 19h – Casa de Cultura Tremembé, acesse aqui.
21 de maio, às 11h – Zona Agbara, acesse aqui.
21 de maio, às 19h – Casa de Cultura M’Boi Mirim, acesse aqui.
22 de maio, às 18h – CITA, acesse aqui.
22 de maio, às 20h – Centro de Referência da Dança, acesse aqui.
23 de maio, às 19h – Casa de Cultura Campo Limpo, acesse aqui.
24 de maio, às 11h – Zona Agbara, acesse aqui.
24 de maio, às 19h – Biblioteca Adelpha Figueiredo, acesse aqui.

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