Os ensaios abertos à comunidade fazem parte dos encontros preparatórios para o 6° cortejo em homenagem às mulheres negras e periféricas, ao dia Dia da Mulher Negra, Latina e Caribenha e Dia Nacional de Tereza de Benguela, comemorado em 25 de julho.
Visibilizar e emancipar mulheres negras e periféricas é a principal motivação do Cordão Tereza de Benguela que, desde 2017, desfila pelas ruas do Jardim Robru, distrito da Vila Curuçá, zona leste de São Paulo. Neste ano, o cortejo acontecerá no dia 31 de julho, com ensaios aberto à comunidade durante os domingos que antecedem a atividade.
“O Cordão é uma iniciativa para quem quiser colar, chegar, tocar e participar. É um recurso pedagógico, por meio do princípio civilizatório que é a musicalidade para emancipação nossa e das mulheres da comunidade”, compartilha Leila Rocha, educadora popular e integrante do Cordão.
“Cordão Tereza de Benguela é para dizer uma coisa muito simples: toda quebrada é um quilombo e Tereza de Benguela somos todas nós”, afirma Inaiá Araujo, arte educadora, contadora de histórias, mestra em xequerê e a idealizadora do Coletivo de Oyá e do Cordão Tereza de Benguela.
Desde 2017, o Cordão sai às ruas com mulheres em coro cantando, tocando e dançando para reafirmar a importância das mulheres negras e periféricas na construção e desenvolvimento da sociedade. O cortejo também celebra o dia 25 de julho, que é comemorado o Dia da Mulher Negra, Latina e Caribenha e Dia Nacional de Tereza de Benguela.
Encontros preparatórios – gratuitos e abertos
Dias: 26/06 | 03/07 | 10/07 | 17/07
Horário: 15h às 18h
Local: Sede Cordão Tereza de Benguela – Rua Padre Vicente de Araujo, 1149 Jardim Quisisana, Vila Nova Curuçá – São Paulo
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