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Festival das Cerejeiras agita Parque do Carmo na zona leste

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A tradicional festa da colônia japonesa chega a sua 37ª edição e convida a todos para apreciarem a beleza da flor da cerejeira para prestigiar o evento no Parque do Carmo.

A festa das cerejeiras terá muitas atrações nos três dias de eventos, como danças tradicionais, comidas típicas, músicas folclóricas japonesas, vendas de mudas da flor de cerejeira, entre outras atrações. A flor do “sakura” como é chamada no Japão é a flor símbolo do país e foi trazida ao Brasil pelos imigrantes japoneses que começaram a plantar a muda da árvore em nosso território há algumas décadas.

No Parque do Carmo, as flores da cerejeira compõem a beleza de grande parte do território e tornou-se costume as pessoas fazerem piquenique em baixo da copa de suas árvores, aproveitando para tirar muitas fotos, além de apreciarem esta grande festa.

A cerejeira floresce apenas uma vez por ano, pela sua beleza e delicadeza dura apenas poucos dias. Os organizadores da festa orientam os visitantes a ajudarem preservar esta maravilha da natureza e a não arrancarem os galhos e também as flores, pois a beleza é tanta que infelizmente algumas pessoas quebram os galhos e arrancam as flores na intenção de levar para casa e acabam prejudicando a florada do ano seguinte e também a linda paisagem à todos aqueles que visitam o Parque nessa época.

Agenda

37ª Festa da Cerejeira do Parque do Carmo

Data:31 de Julho, 01 e 02 de Agosto

Horário: 09:00 às 17 horas e a entrada é gratuita.

Endereço: Avenida Afonso de Sampaio e Sousa, 3261 – Itaquera – São Paulo/SP

Berço do Samba de São Mateus fortalece espírito de comunidade na Zona Leste de São Paulo

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Durante a reinauguração do espaço cultural do São Mateus em Movimento, Nino Miau, um dos integrantes da roda de samba, aponta a importância do ritmo para integrar os moradores e promover cultura na comunidade.

Foto: Thalita Monte Santo

O compositor e interprete, Nino Miau, 47, do grupo ‘Samba da Vela’, marcou presença no time de peso da roda de samba comanda pelo também sambista e interprete Yvison Pessoa durante a Reinauguração do Espaço São Mateus em Movimento, rede de coletivos culturais com forte atuação na Vila Flávia, bairro do distrito de São Mateus, localizado zona Leste de São Paulo.

Tocando seu cavaquinho pelas Periferias paulistas há 32 anos, Miau, morador da Zona Leste e frequentador assíduo das rodas de Samba existentes nos quatro cantos da Capital, enxerga o ritmo, dentro da periferia, como uma grande potência cultural capaz de integrar as pessoas.

“Uma das expressões mais fortes que nós temos, culturalmente falando, é o samba. Porque ele é algo aglutinador, é movimento de inclusão. E quando se diz respeito à periferia é inclusão mesmo, porque ninguém mede o que você tem quanto a estudo, condição financeira. Porque aqui as pessoas querem e notam aquilo que você oferece com o coração”, afirma Miau sobre o acolhimento das pessoas.

Para o compositor, que subiu ao palco pela primeira vez em 1984 com seu cavaquinho e que hoje também faz parte do Berço do Samba em São Mateus, o ritmo nasceu na e para a Periferia. Sendo levado e transpassado de geração em geração. “Na realidade, a única visão que eu tenho do movimento de samba é dentro da Periferia. Desde que eu me conheço por sambista é de dentro da Periferia que sai o samba”, esclarece Miau.

O Samba de raiz, e outros estilos musicais que também marcam presença e estouram dentro das comunidades, como o Rap e o funk, atuam como transformadores sociais, segundo Miau.

Ele ressalta a importância de cada gênero e do viés das diversidades, que se entrelaçam com um único propósito dentro das quebradas: juntar todas as pessoas, culturalmente. “Eu particularmente adoro a união entre os gêneros musicais. A gente não pode ser prepotente a ponto de dizer que só o samba é um movimento de inclusão. O hip-hop, por exemplo, tem um movimento muito importante na nossa cultura tanto musical como na cultura literária”, finaliza o sambista.

Fora de Frequência lança clipe em prol dos Direitos Humanos

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O clipe “Espada de Dois Gumes” trás cenas de artistas e ativistas segurando placas nas mãos com mensagens como: “Não! À Redução da Maioridade Penal”, “Cadê o Amarildo?”, “Lugar de Mulher é em todo lugar, “Cultura de Resistência” entre outros.

O grupo Fora de Frequência acaba de lançar o videoclipe da música “Espada de Dois Gumes”. O trabalho conta com participações de ativistas, artistas, trabalhadores, amigos e filhos, visando contribuir na disseminação das bandeiras de luta dos movimentos sociais e na denuncia das mazelas causadas pelo estado, como o genocídio da juventude Negra, pobre e periférica, a redução da maior idade penal, a terceirização, entre outros.

O clipe trás cenas de artistas e ativistas segurando placas nas mãos com mensagens como: “Não! À Redução da Maioridade Penal”, “Cadê o Amarildo?”, “Lugar de Mulher é em todo lugar, “Cultura de Resistência”, Tercerização, Escraviza, Mutila e Mata”, “Meu Corpo, Minhas Regras”, “Pelo fim do Genocídio da População Negra, pobre e Periférica”, “Por que o senhor atirou em mim?”, “Somos todos Zumbi”,”. O vídeo teve a direção de Anderson Benelli e produção do Coletivo F.F e Ponta de Lança.

O grupo Fora de Frequência surgiu em 2006, no bairro do Jardim Ângela zona sul da cidade, formado pelos integrantes Alanshark e Dj Rebeldia, com a proposta de fundir diversos ritmos musicais ao Rap, afim de quebrar paradigmas e proporcionar nova sonoridade ao gênero. Em 2008, o Fora de Frequência lançou seu primeiro disco independente, o álbum “Novos Ares” com influências de Soul, Jazz, Funk e Bossa Nova

Em 2013, o grupo põe na rua seu segundo disco intitulado Por Amor aos Nossos que contou com participações expressivas de artistas da cena Hip Hop nacional e do exterior. O álbum possui noventa por cento de seu repertório influenciado por música brasileira – desde Coco, Maracatu e Baião até Samba e Bossa Nova. As linhas vocais bebem na fonte do Ragga e do Soul, todo esse tempero garante mais um disco com forte musicalidade o que consolida a identidade sonora do Rap Fora de Frequência.

Confira o clipe “Espada de Dois Gumes”! 

Rincon Sapiência mostra a força do rap e da arte produzida na periferia durante show em São Mateus

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Conhecido pela autenticidade e estilo musical inovador, o rapper foi umas das atrações do Ensaio Geral, tradicional encontro do rap nacional, promovido pelos articuladores culturais da rede de coletivos São Mateus em Movimento.

Foto: Thais Siqueira

A festa de reinauguração do espaço cultural São Mateus Em Movimento contou com a presença de Odisséia das Flores, De Menos Crime, Dexter, Doctor M´Cs e Rincon Sapiência no palco do Ensaio Geral, evento promovido por Negotinho, um dos fundadores da rede de coletivos. A iniciativa tem aproximado cada vez mais a comunidade da Vila Flávia, bairro do distrito de São Mateus, localizado na Zona Leste de São Paulo, da cultura do rap nacional.

Para o rapper Rincon Sapiência é importante ter ações na periferia que reúnam a cultura e a arte da comunidade. Conhecido pelas suas rimas, Rincon começou sua carreira com o freestyle e acredita que o estilo de fazer rap foi o condutor da sua história. “O freestyle é um lance louco porque na época a gente tinha muito anseio de ocupar os palcos e de cantar, e a gente não tinha tanto recurso como hoje, para produzir e gravar. Eu tinha muita música, mas só no papel de uma forma informal. O jeito de colocar as caras e apresentar nosso talento era fazendo freestyle”, afirma o rapper.

Ao longo da carreira, Rincon Sapiência cantou com NX Zero, Emicida e fez participações em filmes. Em 2013 Rincon contracenou com Wagner Moura no filme “A Busca”, de Luciano Moura e diz que pretende investir na carreira de ator. “Eu fiz uma outra ponta também no filme Jonas e as Baleias, que ainda não saiu, e isso só meu deu ânimo pra atuar, além de fazer música”.

Rincon ressalta que tem produzido e pesquisado músicas de matriz africana, tanto brasileira quanto da própria África, para lançar em breve o seu primeiro CD.

Durante o evento a comunidade pôde participar de Oficinas de Grafitte, Rodas de Samba, Sarau e um Tour pela Galeria de Arte a Céu Aberto com grafittis pintados nos muros do bairro. 

1° Mostra de Teatro de Heliópolis reúne articuladores da dramaturgia na periferia

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Marcada para acontecer em agosto, o evento conta com a presença de entidades, grupos, coletivos e artistas independentes que desenvolvem ações culturais em comunidades do Estado de São Paulo.

A 1° Mostra de Teatro de Heliópolis acontece na própria comunidade de 1 a 9 de agosto. O evento conta com direção artística de Miguel Rocha, fundador da Cia. de Teatro Heliópolis, que este ano completa 15 anos, e curadoria de Alexandre Mate (ECA/USP). A mostra tem como objetivo promover um panorama teatral de espetáculos periféricos e os artistas selecionados receberão cachês por suas apresentações.

A programação será composta por oito apresentações teatrais (adultos e infantis), seis intervenções artísticas, workshop de teatro físico, oficina de produção cultural, além de rodas de conversas, saraus e debates. O intuito da 1° Mostra vem da necessidade de dar continuidade a ações que fortaleçam e estimulem a divulgação de criações artísticas que surgem em meio às comunidades do Estado de São Paulo, dando espaço para novos artistas, principalmente aos que residam na comunidade de Heliópolis.

O diretor artístico, Miguel Rocha apresentará um espetáculo inédito no evento e Daniel Gaggini, responsável pela reestruturação do Festival Cine Favela de Cinema, entre outros projetos, será responsável pela produção do evento. A Mostra será realizada pela Associação Comunitária Nova Heliópolis, Cia. De Teatro Heliópolis e MUK.

Sarau em Guarulhos reforça movimento da literatura feminista

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O evento ganha espaço na agenda cultural da cidade, após sucesso de palestras e rodas de bate papo promovidas pela arte-educadora Nata Neumann. 

Sarau em Guarulhos reforça movimento da literatura feministaNesta sábado (18), acontece o primeiro “Sarau Feminista”, realizado pela arte-educadora Nata Neumann, a partir das 14hs no CEU Presidente Dutra em Guarulhos. Ela que já organizou, no mês de março, palestras e rodas de bate papo com o tema “Mulheres na sociedade contemporânea”, no município, convida, em especial, a todas as mulheres, de coletivos ou não, para participarem.

Com a repercussão e o sucesso dos eventos anteriores, Nata foi convidada pela coordenadora pedagógica Bete Namur a continuar com suas atividades. Ganhando calendário fixo, os eventos acontecerão mensalmente em parceria com a prefeitura.O Sarau ganha destaque como um evento especial no mês de julho, sendo aberto ao público em geral.

Agenda

Sarau Feminista

Local: CEU Presidente Dutra

Endereço: Rua Maria Paula Mota – (no final da rua)

Horário: 14h

Entrada: Gratuita

Evento reúne comunidades do samba na Casa de Cultura M’Boi Mirim

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A União Sul, evento organizado por um time de sambistas de renome, acontece neste feriado (9) de Julho, com a presença de diversas rodas de samba de São Paulo.

Atuando como uma roda única e rotativa, onde os sambistas se revezarão dando vida ao movimento,agrande roda de samba, nomeada “União Sul Comunidades de Samba”acontece pela primeira vez nesta quinta (9), a partir das 14hrs e tem como intuito fortalecer o samba de raiz como forma de valorizar a cultura popular da zona sul de São Paulo. A Casa Popular de Cultura M’ Boi Mirim foi o espaço escolhido para sediar o evento.

Além do samba, o evento terá a presença de expositores, como a “lojinha do samba”, comercializando produtos das rodas de samba presente. Para a comunidade prestigiar o evento, a organização solicita que seja doado um quilo de alimento não perecível, que será destinado a ONGs, asilos, orfanatos e entidades carentes.

Por abrigar um grupo de compositores, a Casa Popular de Cultura M’Boi Mirim tem forte tradição na cultura do samba tradicional, além disso, o espaço oferece diversas atividades culturais e educativas para a comunidade desde 1984, quando foi fundado por uma rede de entidades e movimentos sociais.

Agenda

União Sul Comunidade de Samba

Endereço: Casa de Cultura Popular M’Boi Mirim (Av. Inácio Dias da Silva, s/n º – Piraporinha)

Horário: 14h às 21h

Mais informações: (11) 5514-3408

Entrada: um quilo de alimente não perecível 

Filme “Capitães de Areia” é exibido ao ar livre no Jardim São Luís

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No dia 13 de julho às 18h, a Fundação Julita, organização não-governamental situada no Jardim São Luís, zona sul de São Paulo, realizará a exibição do filme “Capitães de Areia” ao ar livre. Essa exibição especial é realizada pelo “Cine_Juventude”, um momento de exibição de vídeos e roda de conversa com a juventude.

No dia 13 de julho às 18h, a Fundação Julita, organização não-governamental situada no Jardim São Luís, zona sul de São Paulo, realizará a exibição do filme “Capitães de Areia” ao ar livre. Essa exibição especial é realizada pelo “Cine_Juventude”, um momento de exibição de vídeos e roda de conversa com a juventude.

O objetivo do Cine_Juventude é exibir filmes e dialogar sobre a vida do jovem morador da periferia. Acontece toda segunda segunda-feira de todo mês e é aberto à comunidade com entrada gratuita. A atividade começa às 18h e é servido lanche aos participantes.

Sinopse do filme

Um grupo de adolescentes abandonados por suas famílias crescem nas ruas de Salvador e vivem em comunidade. Eles praticam uma série de assaltos, o que faz com que sejam constantemente perseguidos pela polícia. Tudo munda quando, aos poucos, nasce o afeto entre o líder do grupo e a jovem que acabou de integrar o bando.
Baseado no livro homônimo de Jorge Amado, escrito em 1937. Em 2011, ganhou a versão em longa metragem em comemoração ao centenário do escritor.

Cine_Juventude na Fundação Julita
Data: 13 de julho (acontece toda segunda segunda-feira de cada mês)
Horário: a partir das 18h
Local: Fundação Julita: Rua Nova do Tuparoquera, 249 –Jd. São Luís (zona sul de São Paulo)
Contato: 5853-2050 falar com Adélia ou Carlos
Mais Informações: Entrada gratuita com lanche para os participantes

Bloco de Pedra mostra gingado na Virada Cultural com cortejo de Maracatu

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Apresentação do Coletivo invadiu o calçadão do Vale do Anhangabaú e contagiou os foliões que foram assistir o encerramento da Virada Cultural.

Foto: Raphael Poesia

A apresentação do Coletivo Bloco de Pedra invadiu as ruas do centro de São Paulo na tarde do encerramento da Virada Cultural, espalhando alegria e contagiando o público presente com o seu gingado. O grupo surgiu em uma escola pública de São Paulo com um grupo de ex-alunos que se prontificaram a dar aula de maracatu de baque virado, um estilo da dança enraizada na cultura afro-brasileira.

O Maracatu, ritmo afro-brasileiro que mescla percussão, canto e dança tem raízes fortes no estado de Pernambuco, devido à forte relação local com as religiões de matrizes africanas. Já em São Paulo, essa presença está sendo construído aos poucos com apoio de coletivos culturais, como o Bloco de Pedra que prática o Maracatu de Baque Virado. “O grupo é minha vida, vivo para eles, e quero continuar fazendo isto para o resto da minha vida”, destaca Márcio Lozana, diretor artístico do coletivo.

Durante a apresentação do Bloco de Pedra, as pessoas não paravam de dançar e interagir com o ritmo contagiante da percussão e das cantigas. “O nosso barato é tocar maracatu, o que fazemos é apenas uma representação dos afros brasileiros”, diz Lozana sobre os princípios da atuação do coletivo. .

Em mais de 15 anos com aulas de percussão, dança e construção de instrumentos, já se passaram mais de 10 mil pessoas pelas apresentações do coletivo e a Virada Cultural serviu para este número crescer ainda mais, espalhando a cultura do Maracatu pelas ruas de São Paulo. “A dança é feita na periferia, em casa, na rua, em apresentações, no centro ou em Paris, então podemos levar para qualquer lugar, pois além de ser uma técnica de dominação, o Maracatu também é uma alternativa para reunir as pessoas”, finaliza o diretor do coletivo.

Rashid destaca importância da Virada Cultural para o lazer na periferia

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O rapper ressaltou para a equipe de reportagem do Você Repórter da Periferia, a importância do rap para a periferia e a iniciativa do evento de estruturar bons palcos para apresentações em diversas regiões da cidade.

A Virada Cultural, evento que acontece anualmente em São Paulo, teve muitas atrações entre elas, o rapper Michel Dias Costa, mais conhecido como Rashid no cenário do rap nacional. Ele se apresentou no palco da Ocupação Sesc no Parque Dom Pedro II, fechando a programação do evento.

Em sua terceira participação na Virada Cultural, ele destaca a importância do evento estar distribuído por toda a cidade e não só concentrada no centro. “Estou muito feliz porque esse ano tem vários palcos pelas quebradas e não está só concentrado no centro. Tem quer ter cultura de graça nos espaços públicos no centro da cidade e nas quebradas também”, diz.

O Rapper que também atua como compositor e produtor argumentou sobre a importância do rap para a periferia. “O rap é um grande veículo, não só de protesto, mais é uma saída para vários moleques que poderiam estar enfiado em coisas erradas. E vê no rap uma saída de emergência, uma válvula de escape”.

Rashid ressaltou também que pretende atingir todos os públicos com sua música. “Minha música não tem freio, não só minha música, mas no rap. Não se pode colocar freio em músicas que tem tanta coisa pra dizer, temos que deixar que todo mundo ouça”. Ele afirmou ainda que está começando a gravar o seu primeiro álbum oficial.