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Conheça as oportunidades de formação oferecidas pelo Projeto REDES – Juventude Integrada

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Uma das ações do Projeto REDES que está em atividade é a realização da 1° Feira Empreendedora de Economia Solidária do Centro de Juventude – Magdalena e Jardim Comercial, nesta (11/10), na zona sul de São Paulo.

Com o objetivo de promover o desenvolvimento local e o empoderamento de jovens em situação de vulnerabilidade social na cidade de São Paulo, o Projeto REDES – Juventude Integrada, prevê a execução de ações integradas de Economia Solidária, por meio de diversas iniciativas de formação e capacitação da juventude periférica. A Percurso Produções é um dos apoiadores deste programação de fomento a Economia Solidária.

Uma das ações do Projeto REDES que está em atividade é a realização da 1° Feira Empreendedora de Economia Solidária do Centro de Juventude – Magdalena e Jardim Comercial, nesta (11/10), na zona sul de São Paulo.

O projeto é uma parceria firmada entre a União Popular de Mulheres de Campo Limpo e Adjacências com a Prefeitura Municipal de São Paulo, através da Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social, o Ministério do Trabalho e a Secretaria Nacional de Economia Solidária.

Acompanhe as oportunidades de formação do Projeto REDES em nossas redes sociais e por meio do site da União Popular de Mulheres de Campo Limpo e Adjacências.

As Redes de Parcerias como base das ações integradas na Economia Solidária

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A partir destas parcerias, a Percurso Produções passa a articular a formação de Redes em diversas regiões de São Paulo, levando e apresentando para novos públicos, como empreendedores, organizações sociais e entidades públicas, a importância da Economia Solidária para o ecossistema social e cultural da periferia.

A criação de redes de parcerias na Economia Solidária reforça o quanto a articulação comunitária e cultural é importante para o desenvolvimento de projetos sustentáveis a médio e longo prazo.

Na Percurso Produções, essa metodologia não é diferente. E no decorrer do nosso primeiro ano de atuação (2016), ela vem ganhando cada vez mais força ao passo que as ações da produtora contribuem para formação de público e capacitação profissional de empreendedores nas comunidades paulistanas.

Com isso, gostaríamos de apresentar aqui duas iniciativas que contribuíram diretamente para o surgimento e atuação da Percurso Produções nos territórios da periferia de São Paulo.

A União Popular de Mulheres de Campo Limpo e Adjacências é uma organização social sem fins lucrativos, sem vínculos partidários, empresariais ou religiosos, comprometida com a integração sociocultural e educacional da sociedade paulistana. Com quase 30 anos de atuação, suas atividades são engajadas em fomentar e fortalecer a organização popular e o desenvolvimento local da região do Campo Limpo, distrito localizado na zona sul de São Paulo, com mais de 250 mil habitantes.

Um dos principais pontos de atuação da União Popular de Mulheres do Campo Limpo é a luta pela completa emancipação da mulher e pela igualdade nas relações sociais e ainda, mobilizar, unir e organizar seus associados e associadas para a luta e consequente conquista da plenitude de seus direitos sociais, econômicos, políticos, ambientais e culturais.

Outro parceiro que fortalece as ações da Percurso Produções é a Agência Popular Solano Trindade, um empreendimento cultural que vem sendo construído por jovens que possuem ações culturais na zona sul de São Paulo e tem como proposta o fomento e o fortalecimento da economia criativa, através do incentivo à produção e difusão da cultura popular, criando formas de organização que possibilitem a sustentabilidade e autoprodução das ações culturais.

A partir destas parcerias, a Percurso Produções passa a articular a formação de Redes em diversas regiões de São Paulo, levando e apresentando para novos públicos, como empreendedores, organizações sociais e entidades públicas, a importância da Economia Solidária para o ecossistema social e cultural da periferia.

Festival “Primavera + Música” une qualidade de vida à atividades culturais no Jardim São Luís

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Promovendo acesso a vivências de Yoga, Saraus e Shows de bandas da região, o festival privilegia o bem-estar dos moradores por meio de atividades que incentivam cuidados com a saúde

No sábado (01), a Fundação Julita, organização social engajada em promover serviços educacionais e culturais para os moradores do Jardim São Luis, vai realizar a 3ª edição do Festival da Primavera+Música. A programação conta com atividades gratuitas, entre elas estão: vivências de Yoga e Lian Gong, aplicação de Reiki, além de oficinas de mandalas, macramê, guirlanda de flores e construção de brinquedos de bambus. Além disso, haverá shows com as bandas Praticatatum (orquestra formada por crianças e jovens, com repertório variado) e a banda de folk Soul Tribo, encerrando o festival.

O Sarau Expressão Juventude que conta com a presença de Daniela Meira e Guilvan Miragaya, as oficinas de atividades manuais como Macramê, mandalas, terrário e encadernação, estão entre as opções de lazer do evento. Para o público infantil, a programação conta com uma oficina de bolha de sabão gigante, oficina de construção de bonecos de alpiste e contação de histórias.

Além de homenagear a Primavera e a sua simbologia de renovação e alegria, Jânio de Oliveira, Gestor de Projetos Pedagógicos da Fundação Julita destaca que “O objetivo do festival é reunir vivências holísticas, oficinas manuais e outras atividades que são pouco ou nada conhecidas na comunidade. A ideia é garantir o acesso a essas vivências e atividades que promovem o bem-estar e a qualidade de vida e que estimulem o autocuidado”.

Clique aqui para acessar mais informações sobre o evento.

Agenda

Festival da Primavera+Música na Fundação Julita

Data: 01 de outubro

Horário: das 14h às 20h.

Endereço: Rua Nova do Tuparoquera, 249 – Jd. São Luís (zona Sul de São Paulo).

Grupo de leitura feminista de Guarulhos destaca importância de debates sobre autoras latino-americanas

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A iniciativa é do coletivo Maria Dos Pimentas, que está somando forças para difundir informação e empoderar mulheres com obras de autoras que dialogam com questões ligadas a vida da mulher brasileira.

Para discutir e ampliar o conhecimento sobre textos feministas, principalmente os da América Latina, o coletivo feminista Maria Dos Pimentas abre espaço e convida o público a participar do Grupo de Leitura das Marias, que começará no dia 06 de outubro, a partir das 18h, no pátio da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Campus Guarulhos, localizado no bairro dos Pimentas.

A ideia do grupo é realizar estudos não hegemônicos sobre a resistência das mulheres e debater outros textos que não sejam sobre o feminismo europeu, ressaltando a importância de autoras latino-americanas e suas contribuições literárias. As reuniões serão realizadas até dezembro, durante cada última semana do mês.

“Pessoas que estudam juntas são pessoas que lutam juntas”, afirma o coletivo, ressaltando a importância de grupos de estudos com esta iniciativa.

No primeiro encontro, os textos que serão discutidos são “De Ialodês e Feministas: Reflexões sobre a ação política das mulheres negras na América Latina e Caribe”, de Jurema Wernek e “Os Yoruba não tem Gênero: uma revisão crítica da invenção da mulher fazendo um sentido Africano dos discursos ocidentais de gênero”, da escritora africana Bibi Bakare-Yusuf.

Segundo as integrantes do grupo, esses dois títulos refletem bem qual é a perspectiva do projeto. Para participar é preciso apenas ter vontade e curiosidade em aprender.

Clique no mome das autoras nos links abaixo para fazer download dos livros e conheça um pouco mais sobre suas obras.

Jurema Wernek – “De Ialodês e Feministas: Reflexões sobre a ação política das mulheres negras na América Latina

Bibi Bakare-Yusuf – “Os Yoruba não tem Gênero: uma revisão crítica da invenção da mulher fazendo um sentido Africano dos discursos ocidentais de gênero”

Agenda

Grupo de Leitura das Marias

Data: 06 de outubro

Horário: 18h

Local: Pátio da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp)

Endereço: Estrada do Caminho Velho, 333 – Pimentas, Guarulhos – SP

Coletivo #SomosNós reforça militância cultural e política na zona leste

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Articulado pelo militante sociocultural, Douglas Belchior, o coletivo vem desenvolvendo iniciativas para buscar representatividade política na Câmara Municipal de São Paulo em parceria com artistas, músicos, escritores e professores filiados à APEOSP.

Foto: Rogério Suenaga

Por meio de um sarau articulado pelo militante dos direitos da população jovem e negra da periferia, Douglas Belchior, na subsede do Sindicato de Professores Oficiais do Estado de São Paulo (Apeoesp), no bairro de Itaquera, zona leste da cidade, o coletivo #SomosNós deu inicio a uma série de ações focadas em promover debates e apresentações culturais, para fortalecer a representatividade política dos movimentos de luta social na Camará Municipal de São Paulo.

Além de contribuir para construção de redes de cursinhos populares e comunitários na Educafro e Uneafro, o idealizador da proposta do coletivo, Douglas Belchior, é graduado em história e leciona em escolas públicas da cidade de São Paulo.

Segundo Belchior, o coletivo #SomosNós, tem o objetivo de reunir diversos grupos populares da cidade, como militantes da Uneafro, professores ligados a sindicatos, grupos autônomos sindicais, militantes de saraus, grupos feministas, entre outros. “A ideia está crescendo e que este ponto de encontro que reúne ativistas de vários lugares continue independente da campanha eleitoral e permaneça alimentando este espaço de diálogo”, enfatiza ele, que é candidato à vereador pelo PSOL.

As Despejadas, um grupo musical formado por mulheres há um ano no município de Guarulhos, está entre o time de artistas que marcaram a realização do evento na sede da APEOSP, chamando atenção do público presente pelas letras de suas canções que abordam temas como: preconceito, machismo, violência policial, entre outros questões sociais.

“A Pastoral foi o começo de militância e o início do desenvolvimento artístico através da música e do teatro”, conta a integrante do grupo, Nataly Ferreira, lembrando que elas se conhecem desde os tempos de escola e dos encontros na Pastoral da Juventude, entidade símbolo de empoderamento juvenil.

Para Vitória Silva que também integra o grupo Despejadas, a escola foi importante para a formação política e cultural o grupo. “Participamos de debates sobre diversos temas, como ditadura, violência, machismo, consciência negra, temas que servem de base para algumas das nossas canções”, ressalta.

Outro protagonista do evento foi o poeta Sergio Vaz, com o lançamento do seu livro “Flores de Alvenaria”. Ele enfatiza que “a ideia é homenagear o povo da periferia que moram nas casas de alvenaria. As casas são as flores e as pessoas são a sementes”, diz o autor, ressaltando que é a primeira vez que lança seu livro na zona leste.

Belchior conta que a diversidade e representatividade do coletivo faz parte do propósito de ocupar um espaço na Câmara municipal de São Paulo, como vereador, para dialogar com as demandas em favor da população negra, periférica e trabalhadora.

Lurdez da Luz lança novo EP intitulado “BEM VINDA”

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Em 2016 Lurdez fez a família crescer e nos presenteia com um novo trabalho cheio de inspiração e esperança.

A ideia de aproveitar esse momento para compor e registrar canções foi dos músicos que já a acompanhavam na estrada a um certo tempo: Bruno Esteves e Heder Vicente. Os dois formam uma dupla de produção musical chamada PParalelo, que visa a criatividade aplicada em diversas áreas da música. Eles levaram um fantástico estúdio móvel até a casa de Lurdez e assim encontraram um conceito consistente para as 5 faixas do EP.

Como músicos, os dois já acompanharam Gaby Amarantos, Thiaguinho, Tony e Izzy Gordon, Luiza Possi e mais uma grande lista de artistas brasileiros, porém eles queriam mais espaço para criação e então começaram uma série de vídeos no youtube – PParalelo Live Sessions, com artistas de diversos segmentos e se permitindo viver algo novo.

E foi isso que aconteceu em BEM VINDA, o background da música pop dos produtores com a vivência de uma mc que vem da cena underground do rap de São Paulo resultou em um som bastante original. “Eu a uns 15 anos venho fazendo músicas onde procuro mesclar o hip hop com a música brasileira e outras sonoridades atuais de todo o mundo, e esse trabalho é um registro precioso dessa busca”, sintetiza Lurdez.

A gente se aproxima muito da fonte de toda criação quando está gerando uma nova vida, e se a mulher ficar atenta vai perceber uma conexão enorme com os canais para inspiração”, declara Lurdez da Luz sobre o porquê de produzir durante a gravidez.

De fato, a rapper desde o começo dos anos 2.000 escreve uma trajetória ímpar: já abriu shows de ícones do rap norte americano como Jurassic Five e De la Soul, tem um disco coletivo com a participação de Nana Vasconcellos, assina parcerias com Jorge Du Peixe (Nação Zumbi), Russo Passapusso (Baiana System), Kiko Dinucci (Metá Metá) e com a banda Aláfia, além de uma apresentação na premiação do extinto VMB com Karol Conká, Flora Mattos e Marcelo D2 por conta de um clipe que chegou a primeiro lugar nas paradas da emissora.

Ela também foi contemplada pelo Natura Musical com uma turnê por diversas capitais do Brasil, participou do primeiro programa Cantoras do Brasil, que contava também com Malu Magalhães e até Camila Pitanga entre outras divas e já abriu o show do grupo mais importante de rap da história do país, os Racionais MC’s dentro da turnê Cores e Valores em 2015.

Rádio Tambor contribui para o surgimento de novos artistas na região da Pedreira

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Foto: Instituto Cultural Dandara

Com a realização de oficinas de formação cultural, nas áreas de DJ, Mc, Mixagem, Teatro, Confecção de Roupas e Criação de artes gráficas, a Rádio Tambor, projeto contemplado como Ponto de Cultura junto ao Instituto Cultural Dandara, organização localizada no distrito da Pedreira, zona sul de São Paulo, está mudando o cotidiano dos jovens da região.

Em parceria com o CEU Alvarenga, a Rádio Tambor vem realizando apresentações artísticas e expondo produções autorais desenvolvidas pelos alunos que participaram das oficinas. A iniciativa é resultado de meses de aprendizado nas variadas oficinas oferecidas pelo Ponto de Cultura, administrado pelo projeto, que tem atuação direta em três regiões da zona sul: Pedreira, Jabaquara e Cidade Ademar.

Atuando como coodernador de polo na unidade do CÉU Alvarenga, o rapper Yamada conta que a ideia da Rádio é levar a Pedreira para o mapa da cultura paulistana: “Aqui tem educação, aqui tem artista, cultura hip-hop, afro e nordestina. Queremos mostrar que o lado de cá da Pedreira tem voz”, afirma ele, ressaltando que toda a produção do evento é feita por alunos, desde o figurino até a escolha das apresentações.

O Rapper diz que a participação desses aprendizes na montagem de eventos, revela a evolução que eles ganham com os meses de aprendizado: “Essa participação nos mostra o quanto eles estão inseridos”, declara..

Rapper há 10 anos, Yamada começou a participar do Instituto Dandara com intervenções artísticas nos eventos da organização. Seu talento e criatividade como Rapper chamaram a atenção do coordenador do espaço, que o convidou para atuar efetivamente no projeto Rádio Tambor.

No grafite, o jovem Alex Mout encontrou sua vocação para o desenho e aguçou sua criatividade. As ruas mostraram a ele uma maneira de ganhar a vida fazendo o que gosta. Desta forma, Mout formou – se em Design gráfico e foi professor de web designer na Rádio Tambor, no último bimestre.

Tímido e sem experiência para atuar como professor, o designer se interessou pela proposta em fazer algo novo e desafiador. Hoje, ele exalta como evoluiu com seus alunos: “Na primeira aula eles não sabiam nem abrir o programa. Na última, eles que fizeram o flyer do evento. A troca de conhecimento foi essencial”, contou. Apesar de o curso entrar em uma nova etapa, sem Mout, as aulas dadas por ele serviram para agregar valores no designer: “O curso que eu dei é muito caro por fora. Facilitar o acesso é mudar a vida das pessoas e abrir as portas para novos talentos”.

Formada em publicidade e estudante de moda, Pamela Monte é aluna na oficina de Cenografia e figurino há dois meses. A estudante se interessou pelo projeto por oferecer a sua área uma nova visão sobre confecção de roupas: “Aprendemos a fazer muita coisa com pouco. Reutilizar material, usar sua criatividade com o que tem ali. O improviso foi o mais importante pra mim”, destaca.

Moradora de Diadema e atuante do coletivo “Cabroxa”, que exalta a cultura nordestina, Pamela conta que pôde agregar valores com outros participantes do projeto e leva-los para sua região. “Você sempre acha que fora da sua quebrada é mais legal, que no centro eles sabem fazer melhor. Mas nós sabemos fazer. Se encontrar com os seus vizinhos, conviver com eles, é o que torna a mudança para cada um”, finaliza ela, reforçando a importância de um projeto social em regiões mais afastadas do centro de São Paulo.

Feira Literária da Zona Sul promove duas semanas de atividades culturais em espaços públicos da periferia

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Criada pelo coletivo Sarau do Binho, a segunda edição do evento traz o tema “Gente que lê, une e Transforma”. Ao longo de 12 dias, uma série de atividades ocuparão equipamentos públicos de cultura e educação, localizados no Campo Limpo, Jardim São Luiz e Capão Redondo.

De 12 a 24 de setembro, a Feira Literária da Zona Sul (FELIZS), iniciativa do Sarau do Binho, coletivo formado por artistas, educadores e autores independentes da região do Campo Limpo, bairro da zona sul de São Paulo, ocupará diversos espaços culturais e educacionais da cidade, possibilitando maior acesso das pessoas às atividades propostas pelo evento, para evidenciar a diversidade cultural da produção literária na periferia.

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Com uma programação composta por conversas literárias, feira de livros, saraus, oficinas culturais, apresentações musicais, intervenções de dança e teatro, feira de artesanato, debates e exposição sobre mídias independentes da periferia, entre outras ações, a FELIZS 2016 irá percorrer unidades de CEUs, Casas de Cultura, Escolas Públicas, Bibliotecas Públicas e espaços culturais independentes, como o Bloco do Beco, Espaço CITA, CIEJA Campo Limpo, Espaço Clariô de Teatro e o SESC Campo Limpo.

Diane Padial, umas das curadoras da programação da Feira Literária da Zona Sul, destaca que o evento cresceu em relação à primeira edição, realizada em 2015. “Nós teremos 12 dias de programação seguidos. Isso significa um aumento de 100% em relação ao número de atividades realizadas no ano passado. Ou seja, vamos conseguir ampliar o número de pessoas impactadas pelos artistas da periferia e manter o nosso propósito de transformar pessoas por meio do contato com o universo da leitura”, afirma ela, citando que o evento tem uma estimativa de público de 9 mil pessoas.

Com o tema “Gente que lê, une e Transforma”, a segunda edição do evento apresenta importantes levantamentos sobre a produção literária da zona sul de São Paulo. “Nesta edição, vamos fazer uma homenagem à Raquel Trindade, a Kambinda, ativista da cultura negra, artista plástica, poeta, dançarina e coreógrafa, que este ano completou 80 anos, sendo 60 deles dedicados à carreira de artista popular”, ressalta Padial.

Um dos destaques da abertura da Feira Literária da Zona Sul, no dia 12, é a realização do tradicional Sarau do Binho, no espaço Clariô. Já no encerramento do evento, que será realizado no dia 24, na Praça do Campo Limpo, zona sul de São Paulo, a Feira de Livros, composta por mais de 50 de expositores, representados por editoras e autores independentes, será o centro das atenções do público presente, em paralelo a realização de conversas literárias e intervenções artísticas.

A educadora Suzi Soares, integrante do Sarau do Binho destaca que um dos principais objetivos da FELIZS é trazer a tona diversos temas relevantes em torno da literatura, sociedade e território. “A produção literária da periferia é muito rica. E sua linguagem e estética merece não só um evento como esse, mas vários por ano. Por isso, fazemos questão de ocupar espaços onde está a juventude, para compartilhar essa informação com eles.”

Outro compromisso da FELIZS está focado na educação, como uma forte aliada dos processos do conhecimento. “Por meio do Sarau do Binho, nós estamos desenvolvendo um trabalho de base, junto às escolas, CEUs e bibliotecas da região, em parceria com os educadores, pois acreditamos que é possível mostrar aos estudantes que a arte estimula o conhecimento de forma natural e prazerosa”, finaliza Soares, lembrando que o evento terá uma programação dedicada a formação de 500 educadores do ensino público.

Sobre a Feira Literária da Zona Sul (FELIZS)

Criada em 2015 pelo Sarau do Binho, um dos principais coletivos literários da periferia de São Paulo, a FELIZS nasce de um desejo de reflexão sobre o movimento cultural que temos vivido ao longo dos últimos anos. Temos hoje um panorama pulsante de múltiplas linguagens que vem sendo, em parte, impulsionado pelos saraus nas periferias. Há uma multiplicação de iniciativas e estas reverberam cada dia mais nos mais variados espaços comunitários e culturais.

O evento também é uma iniciativa para unir potenciais num único espaço e observar a grandiosidade de propostas que a periferia vem desenvolvendo. Queremos nos ver e fortalecer num processo de sinergia, potencializando as ações individuais conectadas ao processo coletivo. Dentro dessa lógica, o fazer cotidiano é essencial, mas é saudável um respiro para reflexão: pensar sobre os caminhos, identificar nossa grandeza e nossas dificuldades.

Confira aqui a programação completa do evento.

Confira a matéria do Você Repórter da Periferia na Felizs 2015!

Festa Sound System mobiliza público para apoiar ações culturais coletivas no Capão Redondo

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Para levar a cultura Sound System a todas as quebradas, o coletivo Guetho Dance Posse está em busca de financiamento colaborativo para fazer manutenção dos seus equipamento de som.

Neste domingo (04), a Barraca do Saldanha, tradicional espaço de cultura, localizado no Capão Redondo, zona sul de São Paulo, será palco de mais uma festa sound system, promovida pelo coletivo Guetho Dance Posse. O coletivo atua de forma itinerante, realizando festas dub em várias comunidades da zona sul, como Jardim São Luiz, Capão Redondo e região.

Além de garantir muito agitação e energia positivas ao publico ao som de muito Dub, Ragga e Raggae, o evento é uma iniciativa para arrecadar dinheiro para a manutenção do sistema de som do coletivo, com a intenção de manter a realização contínua de outros eventos gratuitos para toda comunidade.

Com oito integrantes e um histórico de sucesso na realização de várias Sound Systens na Praça do Chácara Santana, localizada no Jardim São Luiz, o Guetho Dance Posse começou a desenvolver esse trabalho em 2013. E de lá pra cá, tem se dedicado a fazer a periferia dançar, segundo informações de Henrique Cabette, articulador cultural do coletivo.

Agenda

Saldanha In Dub 1ª Edição: Guetho Dance Sistema de Som

Local: Barraca do Saldanha

Endereço: Rua Marco Basaiti, s/nº, Capão Redondo, São Paulo – SP

Data: 04/09

Horário: Das 14h às 22h

Entrada: Homem – R$ 2,00

Mulher Free

Mutirão Cultural agita comunidade da Brasilândia com festa Sound System

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O evento é uma iniciativa de articulação entre os coletivos Raízes Sound System e , que se uniram para levar Grafite, Rap, Reggae e Dub em uma ação cultural aberta à comunidade.

Com músicas de raiz tocadas com consciência, neste sábado (13), acontece a primeira edição do Mutirão Cultural na Vila Santa Terezinha, bairro localizado no Distrito da Brasilândia, na zona norte de São Paulo. Além de muito Rap, Reggae, Dub e Grafite, o evento terá microfone aberto para manifestações culturais, espaço para arte infantil com premiação para os melhores artistas mirins e um bate papo sobre a importância da cultura na sociedade moderna e o seu impacto na periferia para diminuir a criminalidade.

O evento é fruto da articulação comunitária dos coletivos Raízes Sound System e Jaúmaica Sound System, que estão apostando em iniciativas como essa para difundir a cultura sound system na periferia de São Paulo.

Agenda

Mutirão Cultural de Graffiti, Rap E Dub

Endereço: Rua Alípio Batista Pinto – Vila Santa Terezinha

Data: 13/08

Horário: 10h

Entrada: Gratuita