Home Blog Page 120

“Go Skate Day” promove inclusão social e amor ao esporte

0

Paralelo a Virada Cultural, o evento contou com a participação de skatistas e admiradores do esporte que cresce a cada dia nas comunidades de São Paulo.

Foto: Rarissa Santos

O “Go Skate Day”, evento conhecido mundialmente e celebrado no dia 21 de junho, reuniu skatistas de diversas regiões de São Paulo para fazer percursos por ruas e avenidas da cidade. Este ano, o evento foi organizado e divulgado pelas redes sociais, convidando os skatistas a se reunirem no vão livre do Masp. Ao som de fogos, eles percorreram até a Praça Roosevelt, onde aconteceu the best trick, forma livre de competição em que cada participante mostrou suas manobras, com direito a brindes e aplausos do público presente.

Em 1988, o então prefeito Jânio Quadros proibiu a prática do skate em alguns locais públicos da cidade. Segundo o jovem Gabriel, um dos participantes do evento, praticante do esporte há um ano e seis meses, a iniciativa serve para marcar os tempos de liberdade para se andar e divulgar o esporte.

Para Pedro, outro participante do evento, andar de skate na rua ainda incomoda a velha geração, que fazem comentários maldosos, afirmando que skatistas são ‘vagabundos’ e ‘maconheiro’, mas de acordo com a sua vivencia, em muitos casos não é bem assim, já que ele e seus colegas só querem andar e se divertir.

O “Go Skate Day” vem para quebrar este paradigma, tornando-se uma ferramenta de inclusão, pois entre os participantes do evento não importa a maneira de se vestir, idade, o modo de falar, cor e nem a condição financeira, pelo elo que os unem vir do amor pela prática do esporte, juntamente com as diversas possibilidades de manobras.

Durante a competição, a animação presente nos participantes se tornava cada vez mais perceptível, pois mesmo com algumas quedas, todos se levantavam e em seguida estavam prontos para mais uma manobra. “Skate é vida, amor, família, união e respeito”, ressalta Nicolas Silva, que há dois anos e meio participa do evento. Encontrando no skate uma solução para se divertir e estar bem consigo mesmo.

Daniel Oliveira, que participa do evento há cerca de dois anos, complementa a declaração do amigo Nicolas, explicando o seu sentimento pelo esporte. ”O skate, sei lá, abre barreiras, como se fosse um ponto de equilíbrio. Esta com stress? Skate. Tá nervoso? Skate. Ele deixa você mais calmo, é algo diferente, quem anda sabe, é difícil explicar para alguém de fora”.

Nas ruas de São Paulo, o skate não representa apenas um esporte, mas sim, um meio de transporte, que incorpora diversão e lazer, servindo também para reunir os amigos.

Pagode da 27 levanta bandeira contra Redução da Maioridade Penal durante Virada Cultural

0

Os batuqueiros do Grajaú se apresentaram no palco da Sé-Toniquinho e contagiaram centenas de pessoas com a alegria de suas canções. Antes de iniciar o show, eles afirmaram ser contra a aprovação da lei de redução da maioridade penal.

Divulgação Facebook Pagode da 27/Thais Siqueira

Os paulistanos que decidiram curtir a virada cultural de 2015 durante a madrugada de domingo (21) não ficaram parados. A tradicional roda de samba do Grajaú, bairro localizado na zona sul de São Paulo, contagiou centenas de pessoas que estavam na Praça da Sé, com a alegria em suas canções.

“O Pagode da 27 surgiu há 10 anos, numa roda de samba entre amigos, sem propósito algum, apenas de cantar samba que é o que a gente gosta”, afirmou Nenê Partideiro, um dos responsáveis pelo grupo.

Além de levar alegria à região, a formação da roda de samba mudou o antigo conceito de violência do bairro e isso tem sido motivo de orgulho para todos que contribuem com esse encontro entre amigos. “Eu me sinto orgulhoso e feliz porque uma rua que era perigosa, que era vista no jornal por homicídio, por roubo, hoje é vista pela cultura e todo mundo quer conhecer a 27. É só jogar no Google o nome ‘Pagode da 27’ que aparece a rua como um projeto cultural e todo mundo quer conhecer lá por causa do samba”.

Sabrina Nascimento do Você Repórter da Periferia, em entrevista com integrante do Pagode da 27 Nenê Partideiro.

Nenê acredita que o convite para participar da virada cultural significa um reconhecimento pelos trabalhos desenvolvidos nas periferias. “Você faz um trabalho na quebrada que é o que a gente faz. O que a gente ama. E a maioria das pessoas que conhecem é só as pessoas dos bairros próximos. Quando você expande isso e é convidado para uma virada cultural e você vai ao centro, no marco zero de São Paulo, onde vai ter várias pessoas, como nordestino, baiano, paulista e vai estar todo o estado concentrado no centro da cidade, isso é bom porque o seu trabalho é visto por todo mundo, não só do Grajaú, da ponte pra cá também tem muita importância”, completou.

Os batuqueiros da 27 também realizam um projeto social, no qual arrecadam doações para distribuir alimentos a famílias e entidades carentes. “Eu me sinto honrado juntamente com meus amigos do pagode e meus amigos músicos por fazer parte dessa transformação social”, comentou Nenê sobre as consequências positivas dessa iniciativa, que convida o público presente no samba a doar um quilo de alimento que será destinado às ações beneficentes do projeto.

O batuqueiro também define em “Amor, gratidão, respeito e transformação social” o sentimento que tem por fazer parte do grupo e das ações sociais realizadas.

Maioridade Penal

Como um grupo pertencente à periferia e que vivência diariamente as carências educacionais e culturais que os jovens têm nos bairros distantes do centro, além da exposição constante ao tráfico de drogas e à violência física e moral que eles são submetidos, o Pagode da 27, antes de iniciar seu show afirmou ser contra a aprovação da lei de redução da maioridade penal e esse foi um assunto comum nos palcos onde se apresentaram grupos das periferias da cidade, como Filhos de Ururaí (zona leste) e Sarau do Grajaú (zona sul).

A lei de redução da maioridade penal pretende diminuir a idade prisional de 18 para 16 anos e está em debate na Câmara, ainda sem aprovação absoluta, mas com muitas oposições já que não há uma boa estrutura penitenciária no país e nem educação de qualidade para os jovens da periferia.

Virada Cultural recebe uma dose da musicalidade de Camila Brasil

0

Com um bocado de originalidade, a musicista e compositora, Camila Brasil fala sobre seu estilo musical e a sua participação no maior evento cultural de São Paulo.

Foto: Raphael Poesia

Foi aos 14 anos que suas composições começaram a surgir, trocando timidez por música e cantando em saraus que a sua vocação cresceu. Para marcar o nosso país com sua identidade e linguagem própria, sendo mais que um nome para a música popular brasileira, Camila Brasil faz um convite ousado à definição do seu estilo: permita-se e sinta. “O músico independente leva esse peso, de fazer a sua arte, a responsabilidade de propagar seu próprio som” – diz ela.

Cantora e interprete das próprias canções, ressaltou a vantagem de ser independente e ter liberdade para atuação, expandindo a sua arte. Chico Science, Cátia de França, Candearte, Sarau do Binho, são alguns artistas e movimentos culturais que a influenciam, assim como o Coco, Maracatu e Ciranda, elementos marcantes na identidade da musicalidade brasileira.

No show que fez acompanhada do trio OuroeChá na 11ª edição da Virada Cultural, o público se mostrou bem receptivo e embalado pelo ritmo envolvente da artista, responsável por mandar o frio embora. De um jeito divertido e bem familiar em suas músicas, Camila falou sobre amor, saudade e até sobre estar com fome. Demonstrou muito carinho pelo público que a acompanhava.

Camila está prestes a lançar seu EP, que terá no repertório músicas como “Simpático – um bocado de comida e uma dose de amor” e “Eu vim de todos os cantos”, no qual ela disse estar ansiosa e muito feliz por gerar este trabalho de muito amor que será lançado em breve e espera que as pessoas gostem, desfrutem e compartilhem.

Confira o clipe de “Eu Vim De Todos os Cantos“!

Sarau do Grajau leva autenticidade e possibilidades de se fazer cultura para a comunidade

0

Evento que acontece todo último sábado do mês, há cerda de um ano e meio no bairro do Grajaú, zona sul de São Paulo, marca presença na Virada Cultural 2015 e revela os traços da identidade cultural da periferia.

Foto: Sarau do Grajaú

A comunidade do Grajaú, formada por cerca de 1 milhão de pessoas, recebeu em janeiro de 2014 um Sarau com seu nome. Idealizado por Daniel Alexandrino e Edilene Santos, o evento acontece em um bar que também é sede do Hawaí, tradicional time de futebol do bairro. Vindos de outros coletivos culturais da periferia, o trabalho do casal foi convidado para se apresentar na Virada Cultural deste ano.

O nome surgiu como provisório e acabou se tornando oficial. “Existem muitos coletivos dentro do Grajau, como o “Ateliê Daki” e “Sobrenome Liberdade” e é impressionante que ninguém teve a ideia obvia de usar o nome “Grajaú”. Não que sejamos mais criativos, mas a gente simplesmente se perguntou ‘Como vamos chamar?’ e saiu “Sarau do Grajau”, porque a gente ia fazer no Grajaú e a partir do nome a comunidade se identificou. As pessoas falam Sarau do Grajaú e a gente faz no Grajaú, para o Grajaú, com o Grajaú”, ressalta Alexandrino.

A população passou a enxergar que ela existe e que ela pode produzir cultura. Além das apresentações do sarau, a comunidade está organizando eventos aos finais de semana com o equipamento utilizado no sarau que fica alocado no bar.

“Eu acho que a comunidade passou a entender que ela é importante e que ela pode produzir e criar seu próprio espaço de lazer e cultura. Um coisa que eu costumo dizer, a gente não quer fazer sarau, a gente quer que a comunidade se aproprie do sarau”, afirma.

O trabalho que vem sendo realizado mexeu com a auto estima dos moradores, que estão se movimento e aproveitando as oportundiade de conhecimento que o sarau está possibilitando à todos. O casal também criou uma biblioteca comunitária onde é possível pegar quantos e quais livros a pessoa quiser. Não há anotações e nem restrições quanto a data de devolução, a única ‘regra’ é que o livro seja devolvido já que é algo da comunidade.

“Eu acho que esse acesso do morador à literatura e à poesia, enfim, vai surgindo naturalmente, quando o cara percebe que o sarau é legal e tá ali no bar, tá ali do lado, e que ele não precisa ir pro centro. O morador vai tendo contato com livro, com algum escritor, ele vai ouvindo uma música diferente. Querendo ou não, para além da literatura, acaba virando um movimento social também porque as pessoas vão lá protestar, vão lá falar, se expressar de alguma maneira e reinvindicar. E aí a gente tem lá uma pequena estante com livros que é uma biblioteca comunitária”, informa Edilene.

Acontecendo há pouco mais de um ano, o sarau já ajudou muita gente a se soltar e mostrar seu talento em público, como o poeta Maurício que guardava mais de 300 poemas em um caderno que só ele conhecia e que hoje recita poesia até mesmo quando está discutindo com sua esposa, e o Val Divino que além de um grande fã de Roberto Carlos, interpreta as músicas do cantor e hoje faz seus shows no Sarau.

Auto declarados como um casal que realiza um movimento de esquerda, algo particular entre os dois, como projetos futuros é o que não falta no calendário de Edilene e Daniel. Para o fim deste ano, está programado o documentário “Grajau em Foco” que irá registrar o trabalho dos artistas e movimentos da região. Além do projeto “Poesia nas Escolas” e apresentações de cinema e teatro na comunidade.

“Nó vamos desmistificando a arte, de forma que as pessoas comuns da comunidade, com um certo medo da câmera e até com um certo medo do microfone se olhem e digam ‘eu também posso fazer arte’, isso é que é legal”, diz o articulador cultural.

Edilene lembra que mesmo que o movimento se auto afirme de esquerda, com toda essa condição ideológica e de pensamento, ele são totalmente apartidários. “Agora a gente passa a ter o VAI como parceiro e a gente tem que colocar isso, temos sim o apoio da prefeitura. Agora toda vez que você pensa num movimento que vai falar de justiça social, que vai buscar igualdade de gênero etc, automaticamente a gente é visto como um movimento de esquerda porque é a esquerda que busca essa equiparação, essa igualdade”, defende Edilene.

“Eu costumo dizer que a gente é um movimento libertário de esquerda e que a gente anda armado. A gente é perigoso, a gente anda armardo com poesia, com verdade e com a comunidade”, finaliza Alexandrino.

O Hip Hop canta sua história na Virada Cultural de 2015

0

O show “Uma Viagem pelo Rap Nacional”, organizado pelo produtor Milton Sales, no Vale do Anhangabaú, reuniu centenas de pessoas que lutam pela cultura do Rap.

Foto: Éricah Symon/Nicole Rodrigues

A Virada Cultural 2015 trouxe a São Paulo diferentes atrações em diferentes regiões da cidade neste último fim de semana. O show “Uma Viagem pelo Rap Nacional”, no Palco Anhangabaú, na tarde de domingo, reuniu vários artistas conceituados e conhecidos do público.

O anfitrião do show e ex-produtor do Racionais MC’s, Milton Sales criou o Movimento Hip Hop Organizado (MH2O) e recebeu no palco grandes nomes do Hip Hop, como: Nação Hip Hop, Doctor MC’s, Posse Mente, Ducorre, Thaíde, entre outras atrações.

Milton Sales, um dos precursores do Rap no Brasil, acredita que o movimento Hip Hop vem atingindo uma evolução. “Eu enxergo um caminho de evolução, e espero que o Hip Hop seja cada vez mais militante e que tenha mais compromisso com a periferia, não é só colocar a favela na foto, mas fazer parte e lutar por ela”.

Último artista a se apresentar, Thaíde acredita que ainda é preciso trabalhar a cultura Hip Hop. Rapper a apresentador do programa A Liga, da TV Bandeirantes, Thaíde diz que o programa o ajuda a contar a história do Brasil como ele realmente é, não como as pessoas o imaginam.

“O que a gente fala no Rap eu posso mostrar através do programa A Liga, então as pessoas podem ver aquilo tudo que eu já falava antes e ainda falo nas minhas músicas, que infelizmente os problemas do Brasil sempre aumentam. Então o que a gente mostra na Liga é uma maneira de mostrar que o Brasil é desse jeito e não como a gente imagina”, afirma Thaíde.

Muitos dos grupos que se apresentaram no último show do Palco Anhangabaú foram criados através de coletivos culturais das periferias de São Paulo. Para Milton Sales, a periferia tem construindo uma consciência coletiva. ” Eu acho que a música serve pra alienar ou libertar, e acho que a cultura do Rap é uma cultura de libertação, que leva a reflexão, leva as pessoas a raciocinarem por meio das letras, grafitti e dança. Então isso, faz com que a população avance a sua consciência coletiva, e esse é o papel do Hip Hop, a evolução através das palavras”.

Kombi do Rap dá carona para a cultura até as periferias de SP

0

Em entrevista para o “Você Repórter Da Periferia”, Liu Mr. conta sobre participação da Kombi do rap na Virada Cultural e comenta sobre a expansão do movimento circulante que vem das quebradas.

Foto: Camila Damasio

Após percorrerem os asfaltos da periferia pelos quatro cantos de São Paulo, Liu Mr. e seus companheiros estacionaram a Kombi do Rap pela segunda vez na Virada Cultural de São Paulo, neste último sábado (20), no Vale do Anhangabaú.

Segundo Liu Mr., idealizador da Kombi do Rap, este ano o espaço cedido para a localização do coletivo na programação do evento foi melhor do que o do ano anterior. Com isso, muitas pessoas que passaram por lá reconheceram a atividade por conta da visibilidade e engajamento que a Kombi tem na periferia e de outras idas e vindas que ela já deu.

“A gente normalmente vai aonde o governo não vai”, conta Liu. Outras pessoas que não conheciam o projeto puderam se aproximar e conhecer um pouco mais sobre a iniciativa circulante durante o evento. “Para algumas pessoas aqui hoje está sendo o primeiro contato com a Kombi”, afirma.

O artista, que além de cantar faz teatro, contou também sobre a reação de quem se depara com a Kombi. “A receptividade das pessoas é muito calorosa, porque a gente tá indo levar cultura, música, entretenimento”, explica.

Transportando protagonismo, a Kombi já ajudou até na recuperação de um colega de rapper, que sofria de depressão. “Eu jamais imaginei que ia poder ajudar com meu projeto na saúde de alguém, tá ligado? Um cara me falou que eu consegui ajudar ele, na depressão, ele parou de tomar remédio porque ele tinha oportunidade de cantar”.

O carro chefe do coletivo é o microfone aberto ao público, onde todos podem se manifestar, seja recitando um poema ou fazendo um som. “A Kombi é um espaço democrático, qualquer um pode chegar”, diz o artista, sobre a abertura voltada a pessoas e MC’s que queiram mostrar seu talento.

Rodando pelas quebradas desde 2012, quando o rapper da Zona Sul decidiu comprar a Kombi para levar cultura onde o alcance é limitado, o coletivo transporta literalmente, entretenimento e arte para a periferia por meio de saraus e intervenções. “Eu comprei a Kombi, investi em um projeto cultural em que eu vou me ajudar e ajudar a diversas pessoas”, revela.

Pioneiros da cultura sobre as quatro rodas na periferia, com o projeto surgido de São Caetano do Sul, hoje os rappers da Kombi influenciam diversos outros coletivos que levam arte, protagonismo jovem e educação itinerante pela capital paulista, fazendo com que o movimento cresça e ganhe espaço nas comunidades, levando voz, influência e revelando novos artistas nas quebradas de São Paulo.

Clique aqui e entre em contato com os organizadores da Kombi do Rap para um “Tour” pela sua quebrada. 

Cultura Rock Festival promove ação beneficente no Valo Velho

0

O evento reúne bandas da zona sul de são Paulo em prol de uma ação comunitária que levará mantimentos para o Orfanato Lar São Tiago.

Neste sábado (27), acontece a 15º edição do Cultura Rock festival com bandas agitando a Praça José Camilo no Jardim Valo-Velho, bairro da zona sul de São Paulo. Essa edição do festival conta com apresentações das bandas: Traidores a Bordo, Vírus Sonoro, Tangelo e Nações Unidas. Além da diversão e reunião de admiradores do rock, o evento pretende arrecadar alimentos para o Orfanato Lar São Tiago, localizado no Jardim Ângela, outro bairro da zona sul da cidade.

O projeto surgiu a partir da iniciativa de moradores do bairro do Valo-Velho e região, inaugurando suas atividades em Abril de 2014. O evento acontece mensalmente, sempre no ultimo sábado de cada mês. A cada edição, o evento conta com mais bandas participantes e pessoas que participam e colaboram com doações.

Agenda

Cultura Rock Festival

Endereço: Praça José Camilo, Valo-Velho. (Próximo a Passarela)

Data: 27 de Junho, às 17h

Facebook: www.facebook.com/events/388745881313930/

Soul Music brasileira ganha representantes de peso na Virada Cultural

0

Com um ritmo envolvente que agitou o palco do Anhangabaú, a Banda Black Rio trouxe Walmir Borges, como seu convidado especial para a 11º edição da Virada Cultural.

Foto: AMP3

Na manhã do último domingo (21), o palco do Anhangabaú recebeu a Banda Black Rio, umas das pioneiras a difundir a cultura da soul music entre os admiradores da musica popular brasileira. Para acompanhar a musicalidade da banda, o cantor Walmir Borges completou o time de músicos de peso e incendiou o palco com os seus sucessos.

Músico,Cantor, Compositor e Produtor, Walmir Borges é um artista que também veio da Periferia de São Paulo e iniciou sua carreira dividindo o palco com grandes nomes da música brasileira. Decidiu fazer sua carreira solo fazendo um som inovador, conquistando nomes como Philip Bailey do Earth, Wind & Fire e Seu Jorge. “Essa participação com a banda Black Rio que é uma referência pra mim e uma referência para o Brasil e para o Mundo, pois várias bandas foram formadas a partir da primeira vez que ouviram a Black rio”, afirma Borges, exclamando toda a sua admiração pela banda.

A Banda Black Rio surgiu na década de 1970 com a mistura de samba, funk-groove nas bases e arranjos de metais e com isso tem sido referência para muitos artistas, a exemplo do rapper Mos Def que regravou a música “Casa Forte” do álbum Maria Fumaça (1977) e a Banda Incognitoque que regravou a música “Expresso Madureira” do álbum Gafieira Universal (1978). Ao longo dos 45 anos de existência, a banda teve várias formações e importantes músicos passaram por ela. “A banda Black Rio é uma mistura da influência mundial da Black Music, soul Music, mas, sobretudo com essa pitada brasileira que o resto do mundo não tem no DNA”, destaca o convidado especial da Black Rio.

“Para mim, participar desse show foi muito bacana porque tem muito a ver com o que eu ouço e o que eu emito hoje na minha carreira solo. Eu estou lançando o segundo disco e eu também tenho essa coisa do samba, da Black Music brasileira rebuscada, então eu fiquei feliz demais porque essa foi uma experiência muito boa”. Relata Walmir Borges ao final do show.

Foi com essa riqueza de mistura de ritmos, sons e artistas de múltiplos estilos musicais que a virada cultural encerrou a edição de 2015 disseminado a cultura da soul music brasileira com o que há de melhor no cenário da musica popular brasileira.

3ª edição da Retrô Music agita comunidade do Taboão em São Bernardo do Campo

0

Com bandas ao vivo, exposição fotográfica, bazar de artesanato, desenhistas e artistas plásticos, a terceira edição da festa promete sacudir o Centro Cultural do Taboão em São Bernardo do Campo.

Neste domingo (28), o Centro Cultural do Taboão em São Bernardo do Campo recebe a 3ª edição da Retrô Music, um set musical composto por cinco bandas de rock, com estilos diferenciados e outra de reggaemusic. A banda Musamantra abrirá o festival, seguida pelas bandas Listen, Planeta Suicida, Tequilas Rockers e Guerreiros de Judá. O fechamento ficará por conta da Retrô Der Baum, divulgando o EP recém lançado “WeAlready Live in the Future”.

A exposição fotográfica com o tema “Brasil Mostra Sua Cara” apresentará os melhores trabalhos, enviados por fotógrafos da região que foram previamente julgados por uma comissão do evento. Durante a exposição, a artista Darlene Carvalho vai pintar um quadro ao vivo. Além disso, ela participará da exposição de artes plásticas, juntamente com Fernanda Carrilho e Barbara Capelini.

Serviço

3ª edição da Retrô Music

Entrada gratuita,

Horário: 14h

Endereço: Rua Alfredo Bernardo Leite, 1205 – Vila Santa Luzia.

Local: Centro Cultural do Taboão

Com o intuito de divulgar músicas autorais de moradores da periferia de São Paulo, o Espaço comunidade promove um encontro de compositores no dia 28 de junho, domingo

0

Com o intuito de divulgar músicas autorais de moradores da periferia de São Paulo, o Espaço comunidade promove um encontro de compositores no dia 28 de junho, domingo

A festa acontece dia 28 de junho, das 14h às 23h, sendo às 19h o encontro dos compositores. Para participar, os interessados devem comparecer no dia e conversar com a organização. Além das composições autorais, o evento contará com discotecagem de vinil e exposição de vários artesãos e artistas dos coletivos que participam do Espaço Comunidade.

Os encontros, que começaram em 2007 resultaram na produção de um CD de músicos da periferia de São Paulo, com estilos variados, que vão dos blues até o samba.

Agenda

Encontro de compositores no Espaço Comunidade

Endereço: Rua Domingos Marques 104, Jardim Monte Azul.
Data: 28/06

Horário: 14h às 23h

Apresentação de composições: 19h