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Coletivo Di Jejê lança curso inédito sobre a população carcerária feminina do país

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Segundo o Infopen, 68% das detentas brasileiras são negras. Com base nestes dados recentes, o curso apresenta um recorte de raça, classe e gênero.

Foto Divulgação

A partir desta quinta-feira (30), o Coletivo Di Jejê lança na plataforma Moodle o curso online “O sistema prisional e o encarceramento de mulheres”. A atividade fica disponível até 30 de maio e conta com certificação de extensão online com 40 horas de duração. As inscrições podem ser feitas aqui.

A formação visa discutir a estrutura penal sob a ótica de gênero, raça e classe, expondo a realidade de mulheres negras nos presídios brasileiros e as principais deficiências do sistema penal no tratamento de detentas. Para Jaqueline Conceição, curadora do curso e articuladora do Di Jejê, é fundamental refletir sobre os fatores estruturais atuam na prisão e no processo de reinserção de mulheres presas na sociedade brasileira.

“Mais do que discutir o sistema prisional, esse é um curso que pretende discutir o impacto do racismo aliado ao machismo dentro do sistema prisional: como causa primária, ou seja, o que leva as mulheres negras a cadeia, o que as mantém lá e não possibilita a elas uma reinserção de fato no pós prisão”, afirma.

De acordo com dados do Infopen Mulheres (levantamento nacional de informações penitenciárias do Ministério da Justiça), o encarceramento feminino subiu 567% em 15 anos. Em 2000, haviam 5.601 detentas. Em 2014, esse número chegou 37.380 presas. Atualmente, Brasil ocupa a quinta colocação no mundo entre as maiores populações carcerárias femininas.

Cerca de 68% da população carcerária feminina no Brasil é negra. Em alguns estados como Acre, Ceará e Bahia, o percentual chega a 100%, 94% e 92% respectivamente. “É importante pensarmos que a indústria do encarceramento fabrica presos antes mesmo de sua entrada via judiciário nas cadeias, quando cria condições de vida criminalizadas e miseráveis”, afirma Jaqueline.

No caso específico de mulheres negras, “Angela Davis, em um texto publicado em 2004, associa o aumento de mulheres presas nos Estados unidos ao desmantelamento das políticas de bem estar social e o racismo mascarado nas políticas econômicas, uma vez que os impactos negativos das mesmas incidiam diretamente sobre a população negra”, reflete Jaqueline Conceição.

O curso “O sistema prisional e o encarceramento de mulheres” pode ser feito de acordo com a rotina sem a necessidade de cumprir horários fixos. As inscrições vão até o dia 28 de março, Todo material disponível poderá ser baixado e armazenado pelos participantes. A bibliografia básica conta com nomes como Angela Davis, Sueli Carneiro, Carla Akotirene e Dora Lucia Bertúlio.

Coletivos e organizações sociais promovem ato pela garantia de direitos trabalhistas em frente a DRE Campo Limpo

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O ato é uma iniciativa unificada para defender os novos rumos da educação pública na cidade de São Paulo e a garantia de direitos dos trabalhadores que estão sendo ameaçados pela reforma da previdência e pela lei da terceirização.

Foto Divulgação

Nesta quinta-feira (30), a Diretoria Regional de Ensino (DRE) Campo Limpo, localizada na zona sul de São Paulo, será o ponto de encontro de coletivos de cultura e educação, organizações sociais e sindicatos que farão um ato unificado às 10h, para protestar pela defesa da Educação Pública e pela garantia dos direitos dos trabalhadores que estão sendo ameaçados pela reforma da previdência e pela lei da terceirização.

Com participações do Coletivo de Educação e Culturas Periféricas, Sociedade Santos Mártires, Sindicato dos Profissionais em Educação no Ensino Municipal de São Paulo (SINPEEM), Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (APEOSP) regional Sul e o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), o manifestação marca o envolvimento direto de agentes que estão na periferia disseminando conhecimento sobre a participação política dos moradores destes territórios.

Abaixo assinado contra o apagamento do Graffiti na DRE Campo Limpo

Visando resgatar a aproximação e a relação firmada em 2016, entre a DRE Campo Limpo e os movimentos culturais que atuam nos territórios da M´Boi Mirim, Capão Redondo e Campo Limpo, o Coletivo de Educação e Culturas Periféricas está promovendo um abaixo assinado para restaurar o grafiti que foi apagado da fachada do prédio que funciona como sede do órgão público.

A ação de apagar o grafiti foi realizada no último sábado (25) pela prefeitura da cidade de São Paulo. Além de deixar a sede do órgão sem identidade, a ação do pode público feriu diretamente a proposta de materializar as relações entre a Educação Pública e as Culturas das Periferias, que vem sendo uma grande aliada dos professores para potencializar o aprendizado dos estudantes das periferias e o envolvimento dos alunos com diversas linguagens artísticas.

Manifeste seu envolvimento com esta causa e vote aqui a favor da restauração do grafiti na fachada da Diretoria Regional de Ensino do Campo Limpo.

Congelamento da verba da Cultura ameaça ações afirmativas construídas por artistas e coletivos na periferia de SP

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Além do congelamento de 43,5% da verba, para bancar a continuidade dos programas culturais a falta de diálogo com movimentos culturais e a desvalorização dos trabalhadores da cultura na cidade de São Paulo são os principais fatores que simbolizam o desmonte das políticas públicas na capital.

Fernando Solidade

Nesta segunda-feira (27), artistas, educadores e moradores da cidade de São Paulo se encontraram nos arredores dos prédios da Secretaria Municipal de Cultura e da Prefeitura de São Paulo, localizados na região central da cidade, para protestar contra o desmonte das políticas públicas culturais que movimentam a cena artística paulistana.

Entre os agentes participantes do ato, membros de coletivos culturais da periferia demonstraram sua insatisfação com argumentos convincentes, destacando o formato de governo que está sendo implantado pela gestão do atual secretário de cultura, André Sturm, que não vem se sensibilizando com a manutenção das políticas públicas que fomentam a produção cultural desenvolvida pelos coletivos nos territórios periféricos da capital.

O Desenrola E Não Me Enrola bateu um papo com representantes de coletivos e grupos culturais que atuam com diversas linguagens artísticas que dialogam com questões de gênero, direitos humanos, igualdade racial, juventude, arte-educação e ensino público. E em todas as falas apresentadas na reportagem, os entrevistados ressaltam a falta de diálogo e interesse do governo municipal, para entender a gravidade da situação gerada pelo poder público, que ameaça a extinção de ações afirmativas construídas por artistas e coletivos que beneficiam diretamente a população que reside nas periferias de São Paulo.

Confira a reportagem completa.

CEU Lajeado recebe a roda de conversa “Samba e Negritude”

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Organizado pelo projeto Negrume, o evento discuti o papel do samba como organizador da população negra no combate ao racismo.

Foto Divulgação

Com a participação de sambistas, compositores e jornalistas, o Coletivo Negrume ocupa neste sábado (25) o CEU Lajeado, localizado no distrito de Guaianazes, zona leste de São Paulo, para realizar a roda de conversa “Samba e Negritude”, às 14h00. Um dos principais objetivos do encontro é discutir sobre o racismo presente na indústria cultural e como ele afeta o samba através dos tempos.

Articulado pelo integrante do coletivo Negrume, Aloysio Letra, com apoio do programa Agente Comunitário de Cultura da Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo, o evento conta com a participação de importantes agentes culturais que contribuíram para a construção da história do Samba na cidade de São Paulo e no Brasil, propiciando uma participação ativa da comunidade negra no contexto cultural e político deste importante movimento musical e artístico.

O projeto NEGRUME surgiu em novembro de 2014 no bairro de Guaíanases como um cortejo que homenageia as caminhadas e marchas da comunidade negra, mesclando e mantendo as tradições negras populares com a luta dos movimentos sociais negros.

As ações do grupo são centradas na afirmação cultural e política da resistência negra, como instrumentos de combate contra o genocídio da população negra e periférica, contra o racismo estrutural, contra o mito da democracia racial e contra todas as mazelas originadas no preconceito de cor.

Confira os convidados na programação do evento:

Carol Nascimento, cantora, compositora e integrante da roda de samba Sambadas;
Maria Helena Embaixatriz, cantora e embaixatriz do samba de São Paulo;
Selito SD, cantor, compositor, pesquisador e membro da roda de samba do Cordão da Mentira;
Oswaldo Faustino, Jornalista e escritor;
Tania Regina Pinto, Jornalista, educomunicadora e blogueira no blog “Primeiros Negros”;
Moisés da Rocha, produtor, pesquisador e radialista do programa “O samba pede passagem”;

Agenda

Samba e Negritude”

Local: CEU Lajeado – Guaianases

Endereço: R. Manuel da Mota Coutinho, 293 – Lajeado, São Paulo – SP, 08451-420

Data: 25/03 Sábado
Horário: 14h às 18h

Entrada: Gratuita

Classificação: Livre

Fábrica de Cultura do Capão Redondo sedia 1ª edição do desfile LOYAL

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Iniciando as atividades com um desfile que traz a essência da marca, o LOYAL vem com a proposta de desmistificar os padrões de beleza impostos pela sociedade do consumo.

Foto Divulgação

Além de lançar nesta quinta- feira (23), um brechó online para difundir o conceito de moda e empoderamento da marca, os criadores dessa iniciativa promovem a partir das 19h, a 1ª Edição do desfile LOYAL, na Fábrica de Cultura do Capão Redondo, zona sul de São Paulo.

Enaltecendo a autoestima de jovens da periferia por meio de peças de vestuário autêntico, a marca LOYAL traz a proposta de desmistificar os padrões de beleza por meio de um desfile marcado por intervenções artísticas e apresentações de modelos da quebrada.

AGENDA

1ª Edição do desfile LOYAL

Data: 23/03

Local: Fábrica de Cultura Capão Redondo

Endereço: Rua Algard esquina com a Rua Trevo Branco, s/n – São Paulo.

Horário: 19h às 21h

Livre 

Fundação Julita promove atividades gratuitas em comemoração ao Dia Mundial da Água

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Com programação especial voltada para adultos e crianças, a organização destaca a construção de tecnologia sustentáveis de baixo custo, como cisterna e biofiltro.

Foto Divulgação

Neste sábado (25), a Fundação Julita em parceria com o coletivo Uni Horta, irá realizar atividades voltadas para a capitação e monitoramento da água da chuva. O evento conta ainda, com a campanha “Óleo Vivo”, projeto da Uni Horta para coleta de óleos de frituras usados, que é transformado em biodiesel.

O evento “Plante Água”, trará oficina de construção de cisterna de baixo custo; demonstração de sistema de monitoramento de águas de chuva via sensores e mutirão de implantação de biofiltro, processo de retirada das impurezas da água. E para as crianças, será montado um toboágua, feito com tatames e lonas.

Agenda:

Evento: Plante Água

Local: Fundação Julita

Endereço: Rua Nova do Tuparoquera, 249, Jardim São Luis

Data: 25/03

Horário: das 10h às 15h

Programação:

10h às 11h – Construção de cisterna de baixo custo.

11h às 12h – Sistema de monitoramento de água.

10h às 13h – Implantação de biofiltro.

13h às 15h – Brincadeiras com água

Coletivo Nega Odara Mulheres promove evento para discutir políticas públicas e o movimento negro feminista

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Além de intervenções culturais como: Exposições e rodas de capoeira, há também mesas de debate sobre assuntos pertinentes a temática da mulher negra

Foto divulgação

Neste sábado (25), acontece a partir das 10h, a 2º Conferência “Nega Odara Mulheres”, no CEU Caminho do Mar, zona sul de São Paulo. O evento irá abordar e dialogar com o público principalmente sobre a temática da população negra,políticas públicas, a saúde da mulher e o movimento negro feminista.

O coletivo composto por mulheres que se destacam entre as diversas linguagens, atua com o objetivo de resgatar aidentidadee a ancestralidade procurandofazer com que o individuo reconheça sua história e de seus antepassados, possibilitando a experimentação da cultura.

AGENDA

ConferênciaNega Odara Mulheres

Data: 25/ 03 Local: CEU Caminho do Mar Endereço: Av. Engenheiro Armando de Arruda Pereira, 5241 – São Paulo Horário: 10h

Programação

Manhã: Políticas públicas para a saúde da população negra.Tarde: O movimento negro feminista.Abertura do evento 10:0010:00 as 10:10 – Apresentação do Nega Odara. 10:10 as 10:30 – Projeto Empoderamento Feminino ( atração a confirmar)
Mesa Política Públicas de Saúde para a População Negra : 10:30-Tema: Políticas PúblicasCleide Almeida (CNAB – Congresso Nacional Afro Brasileiro) 11:00 – Tema: Saúde mental x racismoEliana Aparecida da Silva Pintor 11:30-Tema: Maraisa de Fátima AlmeidaO atendimento da população negra no SUS (Negra Sim) Perguntas: 30 minutos12:30 – Intervalo Cultural:12:30 as 13:30 – Ana na Cacimba (samba de coco e ijexá)Mesa Movimento Negro Feminista: Back13:30-Tema: História do Movimento Negro Feminista até meados dos anos 80. Verônica Gomes Vassalo
14:00- Tema: A Marcha das Mulheres e a visibilidade NegraAdriana Silva (Marcha das Mulheres)
14:30 -Tema: O Momento Atual das Lutas Feministas.Analia Ricardo Perguntas: 30 minutosParticipação:Naná Roots15:45 – Intervalo Cultural:15:45 as 16:30 – Coletivo de Mulheres da Fundação Internacional de Capoeira de Angola. Intervenção Artística: Representatividade das Mulheres na Capoeira. Exposição: Roger Cipó – Fotografias CandombléExposição: Máscaras AfricanasExposição: Mãos Femininas que Tocam TamborExposição: Orisás – Indumentárias.. ( Vai Vai– a confirmar) homenagem para a Escola Vai Vai.

CEDECA Interlagos promove encontro para debater luta das mulheres na cidade

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Além de intervenções artísticas com teatro e vídeos, acontecem quatro oficinas práticas e simultâneas sobre diferentes temáticas: a luta das mulheres negras contra o machismo e o racismo; a mulher e o trabalho; violências contra a mulher; e o direito à sexualidade.

Foto Divulgação

Na próxima sexta-feira (24), a partir das 13h30, o Centro de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente – CEDECA Interlagos realiza o encontro Mulheres e a Luta na Cidade para refletir e debater sobre a realidade e demandas históricas de mulheres no contexto urbano, especialmente na região Extremo Sul de São Paulo.

Voltado principalmente a mulheres trabalhadoras e atendidas pelos diferentes serviços e projetos do CEDECA Interlagos (Circo Escola Grajaú, Projeto RUAS, Serviço de Proteção a Crianças e Adolescentes Vítimas de Violência e Núcleo de Proteção Jurídico Social e Apoio Psicológico da Capela do Socorro), o encontro gratuito também é aberto a qualquer interessada em participar das atividades.

AGENDA

Encontro Mulheres e a Luta na Cidade

Data: 24/03

Horário: 13h30 às 16h30

Local: CEDECA Interlagos

Endereço: Rua Nossa Senhora de Nazaré, 51 – Cidade Dutra – SP

Entrada: Gratuita

Mais informações: (11) 5666 9861

Brava Companhia abre temporada de pré-estreia do espetáculo “Show do Pimpão”

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Com exibições em territórios periféricos da zona sul de São Paulo, a Companhia iniciou no último dia 17 a apresentação do novo espetáculo, com intervenções abertas ao público da periferia.

Foto divulgação (Foto: Brava Companhia)

Nesta terça- feira (21), a Companhia de teatro Brava exibe o novo espetáculo “Show do Pimpão”, na estação do metrô Capão Redondo, zona sul de São Paulo. A temporada de espetáculos que teve a pré-estreia no dia 17 de Março na Sede da Companhia, fará hoje sua terceira apresentação a partir das 17h.

A Brava que surgiu a partir de um grupo de jovens que descobriram o teatro ainda na escola costuma apresentar suas peças teatrais principalmente em espaços públicos trazendo a reflexão do direito à cultura a cidade, ressaltando a cultura existente nas periferias.

AGENDA:

“Show do Pimpão”

Local: Estação Capão Redondo

Endereço: Av. Carlos Caldeira Filho, 4261

Horário: 17hs

Livre 

Espaço Marciana realiza oficina de Audiovisual para mulheres neste sábado

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Depois de ter realizado algumas oficinas voltadas para ocupação das mulheres (cis e trans) em espaços públicos, o Espaço Marciana convida a todas a participar da “Oficina de Audiovisual para Web”, que vai acontecer no FAB LAB – Espaço São Luís, no dia 18 de março (sábado), das 10h30 às 12h.

Espaço Marciana

Depois de ter realizado algumas oficinas voltadas para ocupação das mulheres (cis e trans) em espaços públicos, o Espaço Marciana convida a todas a participar da “Oficina de Audiovisual para Web”, que vai acontecer no FAB LAB – Espaço São Luís, no dia 18 de março (sábado), das 10h30 às 12h.

O objetivo da oficina é desmistificar o processo de produção audiovisual e mostrar que é possível transformar ideias em vídeos de forma simples, podendo assim, espalhar e compartilhar as vozes femininas mundo afora.

A oficina é gratuita e será ministrada pela roteirista e diretora do projeto Conexões: as minas tão ligadas, Mila Coutelo.

Agenda: Oficina de Audiovisual para Web

Data: 18/03/2017

Horário: das 10h30 às 12h.

Local: FAB LAB – São Luís

Endereço: Rua Bacabinha, nº 280 – Jardim São Luís, São Paulo.

Entrada Gratuita