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Congelamento da verba da Cultura ameaça ações afirmativas construídas por artistas e coletivos na periferia de SP

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Além do congelamento de 43,5% da verba, para bancar a continuidade dos programas culturais a falta de diálogo com movimentos culturais e a desvalorização dos trabalhadores da cultura na cidade de São Paulo são os principais fatores que simbolizam o desmonte das políticas públicas na capital.

Fernando Solidade

Nesta segunda-feira (27), artistas, educadores e moradores da cidade de São Paulo se encontraram nos arredores dos prédios da Secretaria Municipal de Cultura e da Prefeitura de São Paulo, localizados na região central da cidade, para protestar contra o desmonte das políticas públicas culturais que movimentam a cena artística paulistana.

Entre os agentes participantes do ato, membros de coletivos culturais da periferia demonstraram sua insatisfação com argumentos convincentes, destacando o formato de governo que está sendo implantado pela gestão do atual secretário de cultura, André Sturm, que não vem se sensibilizando com a manutenção das políticas públicas que fomentam a produção cultural desenvolvida pelos coletivos nos territórios periféricos da capital.

O Desenrola E Não Me Enrola bateu um papo com representantes de coletivos e grupos culturais que atuam com diversas linguagens artísticas que dialogam com questões de gênero, direitos humanos, igualdade racial, juventude, arte-educação e ensino público. E em todas as falas apresentadas na reportagem, os entrevistados ressaltam a falta de diálogo e interesse do governo municipal, para entender a gravidade da situação gerada pelo poder público, que ameaça a extinção de ações afirmativas construídas por artistas e coletivos que beneficiam diretamente a população que reside nas periferias de São Paulo.

Confira a reportagem completa.

CEU Lajeado recebe a roda de conversa “Samba e Negritude”

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Organizado pelo projeto Negrume, o evento discuti o papel do samba como organizador da população negra no combate ao racismo.

Foto Divulgação

Com a participação de sambistas, compositores e jornalistas, o Coletivo Negrume ocupa neste sábado (25) o CEU Lajeado, localizado no distrito de Guaianazes, zona leste de São Paulo, para realizar a roda de conversa “Samba e Negritude”, às 14h00. Um dos principais objetivos do encontro é discutir sobre o racismo presente na indústria cultural e como ele afeta o samba através dos tempos.

Articulado pelo integrante do coletivo Negrume, Aloysio Letra, com apoio do programa Agente Comunitário de Cultura da Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo, o evento conta com a participação de importantes agentes culturais que contribuíram para a construção da história do Samba na cidade de São Paulo e no Brasil, propiciando uma participação ativa da comunidade negra no contexto cultural e político deste importante movimento musical e artístico.

O projeto NEGRUME surgiu em novembro de 2014 no bairro de Guaíanases como um cortejo que homenageia as caminhadas e marchas da comunidade negra, mesclando e mantendo as tradições negras populares com a luta dos movimentos sociais negros.

As ações do grupo são centradas na afirmação cultural e política da resistência negra, como instrumentos de combate contra o genocídio da população negra e periférica, contra o racismo estrutural, contra o mito da democracia racial e contra todas as mazelas originadas no preconceito de cor.

Confira os convidados na programação do evento:

Carol Nascimento, cantora, compositora e integrante da roda de samba Sambadas;
Maria Helena Embaixatriz, cantora e embaixatriz do samba de São Paulo;
Selito SD, cantor, compositor, pesquisador e membro da roda de samba do Cordão da Mentira;
Oswaldo Faustino, Jornalista e escritor;
Tania Regina Pinto, Jornalista, educomunicadora e blogueira no blog “Primeiros Negros”;
Moisés da Rocha, produtor, pesquisador e radialista do programa “O samba pede passagem”;

Agenda

Samba e Negritude”

Local: CEU Lajeado – Guaianases

Endereço: R. Manuel da Mota Coutinho, 293 – Lajeado, São Paulo – SP, 08451-420

Data: 25/03 Sábado
Horário: 14h às 18h

Entrada: Gratuita

Classificação: Livre

Fábrica de Cultura do Capão Redondo sedia 1ª edição do desfile LOYAL

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Iniciando as atividades com um desfile que traz a essência da marca, o LOYAL vem com a proposta de desmistificar os padrões de beleza impostos pela sociedade do consumo.

Foto Divulgação

Além de lançar nesta quinta- feira (23), um brechó online para difundir o conceito de moda e empoderamento da marca, os criadores dessa iniciativa promovem a partir das 19h, a 1ª Edição do desfile LOYAL, na Fábrica de Cultura do Capão Redondo, zona sul de São Paulo.

Enaltecendo a autoestima de jovens da periferia por meio de peças de vestuário autêntico, a marca LOYAL traz a proposta de desmistificar os padrões de beleza por meio de um desfile marcado por intervenções artísticas e apresentações de modelos da quebrada.

AGENDA

1ª Edição do desfile LOYAL

Data: 23/03

Local: Fábrica de Cultura Capão Redondo

Endereço: Rua Algard esquina com a Rua Trevo Branco, s/n – São Paulo.

Horário: 19h às 21h

Livre 

Fundação Julita promove atividades gratuitas em comemoração ao Dia Mundial da Água

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Com programação especial voltada para adultos e crianças, a organização destaca a construção de tecnologia sustentáveis de baixo custo, como cisterna e biofiltro.

Foto Divulgação

Neste sábado (25), a Fundação Julita em parceria com o coletivo Uni Horta, irá realizar atividades voltadas para a capitação e monitoramento da água da chuva. O evento conta ainda, com a campanha “Óleo Vivo”, projeto da Uni Horta para coleta de óleos de frituras usados, que é transformado em biodiesel.

O evento “Plante Água”, trará oficina de construção de cisterna de baixo custo; demonstração de sistema de monitoramento de águas de chuva via sensores e mutirão de implantação de biofiltro, processo de retirada das impurezas da água. E para as crianças, será montado um toboágua, feito com tatames e lonas.

Agenda:

Evento: Plante Água

Local: Fundação Julita

Endereço: Rua Nova do Tuparoquera, 249, Jardim São Luis

Data: 25/03

Horário: das 10h às 15h

Programação:

10h às 11h – Construção de cisterna de baixo custo.

11h às 12h – Sistema de monitoramento de água.

10h às 13h – Implantação de biofiltro.

13h às 15h – Brincadeiras com água

Coletivo Nega Odara Mulheres promove evento para discutir políticas públicas e o movimento negro feminista

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Além de intervenções culturais como: Exposições e rodas de capoeira, há também mesas de debate sobre assuntos pertinentes a temática da mulher negra

Foto divulgação

Neste sábado (25), acontece a partir das 10h, a 2º Conferência “Nega Odara Mulheres”, no CEU Caminho do Mar, zona sul de São Paulo. O evento irá abordar e dialogar com o público principalmente sobre a temática da população negra,políticas públicas, a saúde da mulher e o movimento negro feminista.

O coletivo composto por mulheres que se destacam entre as diversas linguagens, atua com o objetivo de resgatar aidentidadee a ancestralidade procurandofazer com que o individuo reconheça sua história e de seus antepassados, possibilitando a experimentação da cultura.

AGENDA

ConferênciaNega Odara Mulheres

Data: 25/ 03 Local: CEU Caminho do Mar Endereço: Av. Engenheiro Armando de Arruda Pereira, 5241 – São Paulo Horário: 10h

Programação

Manhã: Políticas públicas para a saúde da população negra.Tarde: O movimento negro feminista.Abertura do evento 10:0010:00 as 10:10 – Apresentação do Nega Odara. 10:10 as 10:30 – Projeto Empoderamento Feminino ( atração a confirmar)
Mesa Política Públicas de Saúde para a População Negra : 10:30-Tema: Políticas PúblicasCleide Almeida (CNAB – Congresso Nacional Afro Brasileiro) 11:00 – Tema: Saúde mental x racismoEliana Aparecida da Silva Pintor 11:30-Tema: Maraisa de Fátima AlmeidaO atendimento da população negra no SUS (Negra Sim) Perguntas: 30 minutos12:30 – Intervalo Cultural:12:30 as 13:30 – Ana na Cacimba (samba de coco e ijexá)Mesa Movimento Negro Feminista: Back13:30-Tema: História do Movimento Negro Feminista até meados dos anos 80. Verônica Gomes Vassalo
14:00- Tema: A Marcha das Mulheres e a visibilidade NegraAdriana Silva (Marcha das Mulheres)
14:30 -Tema: O Momento Atual das Lutas Feministas.Analia Ricardo Perguntas: 30 minutosParticipação:Naná Roots15:45 – Intervalo Cultural:15:45 as 16:30 – Coletivo de Mulheres da Fundação Internacional de Capoeira de Angola. Intervenção Artística: Representatividade das Mulheres na Capoeira. Exposição: Roger Cipó – Fotografias CandombléExposição: Máscaras AfricanasExposição: Mãos Femininas que Tocam TamborExposição: Orisás – Indumentárias.. ( Vai Vai– a confirmar) homenagem para a Escola Vai Vai.

CEDECA Interlagos promove encontro para debater luta das mulheres na cidade

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Além de intervenções artísticas com teatro e vídeos, acontecem quatro oficinas práticas e simultâneas sobre diferentes temáticas: a luta das mulheres negras contra o machismo e o racismo; a mulher e o trabalho; violências contra a mulher; e o direito à sexualidade.

Foto Divulgação

Na próxima sexta-feira (24), a partir das 13h30, o Centro de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente – CEDECA Interlagos realiza o encontro Mulheres e a Luta na Cidade para refletir e debater sobre a realidade e demandas históricas de mulheres no contexto urbano, especialmente na região Extremo Sul de São Paulo.

Voltado principalmente a mulheres trabalhadoras e atendidas pelos diferentes serviços e projetos do CEDECA Interlagos (Circo Escola Grajaú, Projeto RUAS, Serviço de Proteção a Crianças e Adolescentes Vítimas de Violência e Núcleo de Proteção Jurídico Social e Apoio Psicológico da Capela do Socorro), o encontro gratuito também é aberto a qualquer interessada em participar das atividades.

AGENDA

Encontro Mulheres e a Luta na Cidade

Data: 24/03

Horário: 13h30 às 16h30

Local: CEDECA Interlagos

Endereço: Rua Nossa Senhora de Nazaré, 51 – Cidade Dutra – SP

Entrada: Gratuita

Mais informações: (11) 5666 9861

Brava Companhia abre temporada de pré-estreia do espetáculo “Show do Pimpão”

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Com exibições em territórios periféricos da zona sul de São Paulo, a Companhia iniciou no último dia 17 a apresentação do novo espetáculo, com intervenções abertas ao público da periferia.

Foto divulgação (Foto: Brava Companhia)

Nesta terça- feira (21), a Companhia de teatro Brava exibe o novo espetáculo “Show do Pimpão”, na estação do metrô Capão Redondo, zona sul de São Paulo. A temporada de espetáculos que teve a pré-estreia no dia 17 de Março na Sede da Companhia, fará hoje sua terceira apresentação a partir das 17h.

A Brava que surgiu a partir de um grupo de jovens que descobriram o teatro ainda na escola costuma apresentar suas peças teatrais principalmente em espaços públicos trazendo a reflexão do direito à cultura a cidade, ressaltando a cultura existente nas periferias.

AGENDA:

“Show do Pimpão”

Local: Estação Capão Redondo

Endereço: Av. Carlos Caldeira Filho, 4261

Horário: 17hs

Livre 

Espaço Marciana realiza oficina de Audiovisual para mulheres neste sábado

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Depois de ter realizado algumas oficinas voltadas para ocupação das mulheres (cis e trans) em espaços públicos, o Espaço Marciana convida a todas a participar da “Oficina de Audiovisual para Web”, que vai acontecer no FAB LAB – Espaço São Luís, no dia 18 de março (sábado), das 10h30 às 12h.

Espaço Marciana

Depois de ter realizado algumas oficinas voltadas para ocupação das mulheres (cis e trans) em espaços públicos, o Espaço Marciana convida a todas a participar da “Oficina de Audiovisual para Web”, que vai acontecer no FAB LAB – Espaço São Luís, no dia 18 de março (sábado), das 10h30 às 12h.

O objetivo da oficina é desmistificar o processo de produção audiovisual e mostrar que é possível transformar ideias em vídeos de forma simples, podendo assim, espalhar e compartilhar as vozes femininas mundo afora.

A oficina é gratuita e será ministrada pela roteirista e diretora do projeto Conexões: as minas tão ligadas, Mila Coutelo.

Agenda: Oficina de Audiovisual para Web

Data: 18/03/2017

Horário: das 10h30 às 12h.

Local: FAB LAB – São Luís

Endereço: Rua Bacabinha, nº 280 – Jardim São Luís, São Paulo.

Entrada Gratuita

Coletivo Rebento lança websérie sobre a redução da maioridade penal

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A exibição contará com projeção dos quatro episódios e também a entrega das recompensas para aqueles que contribuíram pelo Catarse.

Divulgação

Contando majoritariamente com os recursos obtidos por meio do site de financiamento coletivo, Catarse, o coletivo Rebento produziu 4 episódios, com duração de 13 a 18 minutos, que serão amplamente divulgados pelo canal do YouTube (/ofilhodosoutros) e Facebook (@ofilhodosoutros), sempre às 10h, até o dia (30) de março, e por parceiros. Antes do lançamento virtual, será divulgada uma pré-estreia em São Paulo no dia (21) de março, no centro da cidade a céu aberto, no teatro de contêiner da Cia Mungunzá.

A exibição contará com projeção dos quatro episódios e também a entrega das recompensas para aqueles que contribuíram pelo Catarse, além disso, haverá uma exposição de fotos e das obras confeccionadas pelo artista Guilherme Augusto GAFI, responsável pela identidade da websérie.

O Coletivo Rebento é formado por jornalistas, documentaristas e artistas. Em 2015, deram início a produção da websérie “O Filho dos Outros” com o objetivo de ajudar a qualificar o debate público sobre a redução da maioridade penal.

— PRÉ ESTREIA “O FILHO DOS OUTROS” —

Data: 21/03/2017, terça-feira, das 18h30 às 23h.

Local: Cia Mungunzá de Teatro, Rua dos Gusmões, 43 – Centro, São Paulo.

Entrada: Entrada gratuita.

Na ocasião serão vendidos comes e bebes.

Mais detalhes no evento do Facebook: Aqui!

Sinopse dos episódios e contatos para entrevistas

PEA – episódio 1

A equipe do coletivo Rebento acompanhou a situação do sistema socioeducativo do Ceará marcado por rebeliões, denúncias de torturas e maus tratos contra os adolescentes internos. Entrevistamos especialistas, entidades que acompanham a situação de perto e entramos em algumas unidades mostrando uma situação degradante e a necessidade de se repensar o modo de funcionamento do sistema.

Salmo 121 – episódio 2

No segundo episódio acompanhamos a história de mães e ex-internos que passaram pela antiga Fundação Estadual para o Bem Estar do Menor (Febem), atual Fundação Casa, e que contam a experiência da internação e os impactos sociais e psicológicos desse processo na vida dos jovens e de suas famílias.

Ovelha negra – episódio 3

A partir da história de pessoas que passaram pelo mundo do crime e das facções este episódio conta como foi o processo de formação do Primeiro Comando da Capital (PCC) no estado de São Paulo e os problemas da política de segurança que mais encarcera no país.

Rolezinho – episódio 4

Este episódio é uma imersão no universo da juventude de periferia que se encontra em rolezinhos, bailes funks e redes sociais e afirma sua identidade na produção cultural e seus modos de comportamento. Porém, apesar da sociedade consumir suas músicas e seus signos culturais que essa juventude produz estes jovens são alvo de preconceito e criminalização. 

Espaço Clariô recebe espetáculo que retrata a vida de jovem negro e LGBT na periferia

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“Picumã: asas de passarinho preto” resgata a trajetória do personagem e a do próprio ator, que rememora o seu processo de adolescer e crescer em meio a tantas desigualdades sociais.

Leandro Noronha da Fonseca

Ser jovem, negro, LGBT e morar na periferia de uma grande metrópole, são marcadores sociais que fazem o espetáculo teatral “Picumã: asas de passarinho preto“, que estreia gratuitamente nos dias 17 e 18 de março, no Espaço Clariô, em Taboão da Serra (SP).

O espetáculo narra à história de Catatau, um jovem que vivência no corpo e na alma as dores do racismo e da LGBTfobia. Concebido e escrito pelo ator e produtor cultural Igor Valentin, “Picumã: asas de passarinho preto” resgata a trajetória do personagem e a do próprio ator, que rememora o seu processo de adolescer e crescer em meio a tantas desigualdades sociais.

“O espetáculo não é apenas um discurso político, mas uma narrativa que conta histórias, que percorre caminhos em busca de sentidos, que detalha e mergulha nesse universo entre becos, panoramas de lajes e rebocos, de uma alma bicha preta nos contrastes da cidade”, conta Igor.

Em formato de monólogo, “Picumã” – que na gíria gay significa “cabelo”, mas também é o nome de uma espécie de pássaro de plumagem escura – é fruto da leitura de histórias reais desse universo, mesclando poesia, entrevistas e materiais jornalísticos.

Desde o pai religioso de Catatau que o obriga a trabalhar como ajudante de obras para que possa, diante do seu exemplo, “endireitar-se”, até o seu professor racista e homofóbico, algumas figuras comuns nesse cenário são apresentadas de forma poética e realista.

Para Igor, a história de Catatau remete a de muitas outras crianças e jovens negros moradores de periferias. “O tom da voz doce e afeminada e as piadas sem intenção, por exemplo, vão construindo as trajetórias do personagem. São feridas ainda não cicatrizadas.”

O espetáculo também estará em cartaz nos dias 01 e 02 de abril, na sede da Cia. Heliópolis, às 20h, no dia 08 de abril, no teatro da Cia. Paidéia, às 14h, e nos dias 05 e 06 de maio, no Centro Cultural Monte Azul, às 20h. Todas as apresentações serão gratuitas e contam com o apoio do Governo do Estado de São Paulo através do edital ProAC (Programa de Ação Cultural) – Manifestações LGBT.

SERVIÇO:

Estreia do espetáculo “Picumã: asas de passarinho preto” em Taboão da Serra (SP)

Datas: 17 e 18/03/2016 (sexta e sábado)
Horário: 20h00
Local: Espaço Clariô: Rua Santa Luzia- 96 – Vila Santa Luzia – Taboão da Serra/SP.

Mais informações: Facebook

Entrada gratuita.