Coletivo Coletores celebra 15 anos com exposição em museu no Distrito Federal

Edição:
Evelyn Vilhena

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Coletivo Coletores apresenta obras sobre as resistências dos povos originários, negros e periféricos na exposição “Signos de Resistência, Bordas da Memória”

Marcando seus 15 anos de existência, o Coletivo Coletores ocupa o Museu Nacional da República de Brasília, no Distrito Federal, com a primeira exposição de arte digital e multimídia da instituição. A mostra “Signos de Resistência, Bordas da Memória”, com lançamento em 13 de julho, reúne uma seleção de mais de 250 obras, dentre elas 50 obras inéditas e trabalhos emblemáticos que marcam a trajetória do coletivo.

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Mulheres Insurgentes 2022 Fotografia a partir de intervenção urbana digital com vídeo mapping a igreja do Rosário dos homens pretos da Penha. Foto: Coletivo Coletores

A exposição lança um olhar à história e às contradições da construção do Brasil e busca recontar a história do país a partir de suas memórias apagadas e de suas contradições hegemônicas. A proposta dos artistas é questionar e rememorar as imagens que representam historicamente as lutas e resistências. Para ampliar a circulação dessas histórias e ícones, o Coletivo apresenta intervenções urbanas digitais, fotografias, videomappings, animações, pichações e instalações multimídia.

RESISTA! 1.0 – São Mateus, 2014. Foto: Coletivo Coletores

Videomapping nas periferias

O Coletivo Coletores nasceu em 2008, em São Mateus, na zona leste de São Paulo, e é formado pelos artistas Toni Baptiste e Flávio Camargo que dialogam sobre memórias de resistências que compõem contextos urbanos e sociais. A iniciativa tem como proposta pensar as cidades como meio e suporte para suas ações, utilizando diferentes linguagens visuais e tecnológicas. 

Em sua pesquisa poética, o Coletivo Coletores realiza ações que buscam evidenciar a história e as estratégias de resistência das coletividades e movimentos culturais insurgentes, além de colaborar com espaços, coletivos e movimentos sociais periféricos ou historicamente marginalizados. 

Além de ocupar espaços públicos nas regiões centrais, o Coletivo Coletores desenvolve suas ações nas periferias da cidade. Suas ações durante a pandemia de covid-19 tiveram grande impacto na disseminação de informação e conscientização. 

O Coletivo já participou de diferentes projetos e exposições ligados à arte, tecnologia e cidades em instituições, como: MAM SP, Itaú Cultural, Museu das Favelas, Museu da Língua Portuguesa, FILE SP, FONLAD Portugal, Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo, Instituto Moreira Salles, Rede Sesc, Red Bull Station, CCSP, British Council, Bienal Internacional de Arte Contemporânea de Dakar, além de ser indicado ao MVF Awards 2021 e contemplado com o prêmio ProAC por histórico em artes visuais 2021 e receberam o Prêmio PIPA 2022.

Serviço

Exposição “Signos de Resistência, Bordas da Memória”
Local: Museu Nacional da República | Setor Cultural Sul, Lote 2, próximo à Rodovia do Plano Piloto – Brasília/DF.
Abertura: 13 de julho de 2023, às 19h
Período expositivo: 14 de julho a 10 de setembro de 2023.
Horário: Terça a domingo de 9h às 18h30. Fechado às segundas.
Entrada Gratuita | Livre

Autor

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