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O Hip Hop canta sua história na Virada Cultural de 2015

Edição:
Redação

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O show “Uma Viagem pelo Rap Nacional”, organizado pelo produtor Milton Sales, no Vale do Anhangabaú, reuniu centenas de pessoas que lutam pela cultura do Rap.

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Foto: Éricah Symon/Nicole Rodrigues

A Virada Cultural 2015 trouxe a São Paulo diferentes atrações em diferentes regiões da cidade neste último fim de semana. O show “Uma Viagem pelo Rap Nacional”, no Palco Anhangabaú, na tarde de domingo, reuniu vários artistas conceituados e conhecidos do público.

O anfitrião do show e ex-produtor do Racionais MC’s, Milton Sales criou o Movimento Hip Hop Organizado (MH2O) e recebeu no palco grandes nomes do Hip Hop, como: Nação Hip Hop, Doctor MC’s, Posse Mente, Ducorre, Thaíde, entre outras atrações.

Milton Sales, um dos precursores do Rap no Brasil, acredita que o movimento Hip Hop vem atingindo uma evolução. “Eu enxergo um caminho de evolução, e espero que o Hip Hop seja cada vez mais militante e que tenha mais compromisso com a periferia, não é só colocar a favela na foto, mas fazer parte e lutar por ela”.

Último artista a se apresentar, Thaíde acredita que ainda é preciso trabalhar a cultura Hip Hop. Rapper a apresentador do programa A Liga, da TV Bandeirantes, Thaíde diz que o programa o ajuda a contar a história do Brasil como ele realmente é, não como as pessoas o imaginam.

“O que a gente fala no Rap eu posso mostrar através do programa A Liga, então as pessoas podem ver aquilo tudo que eu já falava antes e ainda falo nas minhas músicas, que infelizmente os problemas do Brasil sempre aumentam. Então o que a gente mostra na Liga é uma maneira de mostrar que o Brasil é desse jeito e não como a gente imagina”, afirma Thaíde.

Muitos dos grupos que se apresentaram no último show do Palco Anhangabaú foram criados através de coletivos culturais das periferias de São Paulo. Para Milton Sales, a periferia tem construindo uma consciência coletiva. ” Eu acho que a música serve pra alienar ou libertar, e acho que a cultura do Rap é uma cultura de libertação, que leva a reflexão, leva as pessoas a raciocinarem por meio das letras, grafitti e dança. Então isso, faz com que a população avance a sua consciência coletiva, e esse é o papel do Hip Hop, a evolução através das palavras”.

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