Com o tema “Felicidade é a nossa revolução”, a Feira Preta assume novo posicionamento como festival e celebra de 3 a 5 de maio o maior evento da cultura negra e economia criativa da América Latina, no Parque do Ibirapuera, zona sul de São Paulo. Com mais de 30 atrações, o evento terá diversas expressões da criatividade negra, com ingressos gratuitos e a preços populares.
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Em 3 de maio, o festival irá promover uma série de palestras gratuitas focadas na economia criativa, modelo de negócio, acesso ao crédito, desafios de empreender e histórias inspiradoras, priorizando o ecossistema de empreendedores negros e periféricos. Nos dias 4 e 5 de maio, acontecem os shows de Tasha e Tracie, MC Luanna, Luedji Luna, Rincon Sapiência, Batekoo e Marcelo D2, marcam o evento, que promove vivências desde música e dança até arte e gastronomia.
Além de ser um plataforma de entretenimento que movimenta a economia criativa protagonizada por pessoas negras e periféricas, o festival acolhe toda a família, com atrações não apenas para os adultos, mas também com atividades dedicadas às crianças que terão um área exclusiva dedicada ao brincar no “Espaço Arê”.
De público à expositora
O evento que acolhe a família negra e periférica foi descoberto por Carla Nunes, esteticista e moradora da Vila Constança, zona norte de São Paulo, em 2019. Ela relembra com carinho o primeiro contato e a construção de vínculo afetivo e profissional com o Festival Feira Preta.
“Em minha primeira visita ao Festival Feira Preta, eu amei toda a estrutura e conheci diversos empreendedores pretos, podendo consumir seus produtos com muita consciência de movimentar o Black Money. Em 2022, eu fui convidada a participar como expositora e levei a marca dos meus produtos de Skin Care para pele negra e assim pude aumentar a visibilidade da minha clínica de estética para o público que circulava no festival e foi incrível.”
enfatiza, Carla Nunes.
A esteticista também destaca a importância de levar a família para o festival. Após sua experiência com o evento, Carla convidou sua mãe, Vilma Alves, de 66 anos, e seu filho, Felipe Oliveira, de 15 anos, para desfrutarem juntos dos shows e das diversas atrações oferecidas pelo evento.
“Por ser um espaço amplo, seguro e por ter diversos produtos, serviços e uma gastronomia muito variada, faz com que todas as gerações possam ir, curtir e se divertir tendo um momento em família, onde todos possam estar juntos contemplando a diversidade do povo negro”,
argumenta a empreendedora que prestigia anualmente o Festival Feira Preta.
Desde sua fundação, em 2002, a Feira Preta tem propósito de ser um espaço de promoção de produtos e serviços de empreendedores negros no Brasil. Para a empreendedora e fundadora do evento, Adriana Barbosa, o ano de 2024 marca a implementação de várias mudanças significativas para potencializar ainda mais o evento, como nova data, novo local e maior oferta de atrações e palcos.
“Todas as mudanças consistem em dois grandes objetivos: o primeiro é entrar de fato no circuito dos festivais no país, fazendo uso dos códigos que a sociedade associa a estes eventos, mas do nosso jeito. O segundo é ampliar a visibilidade e o movimento de investimentos em iniciativas negras para além de novembro”,
ressalta a empreendedora.
Ao longo desses 22 anos, mais de 250 mil pessoas, 7 mil artistas e 3 mil empreendedores do Brasil e de outros países da América Latina foram impactados pelo Festival Feira Preta até o presente momento, consolidando sua importância como o maior evento já realizado no Parque do Ibirapuera.
Com base no impacto destes dados, Adriana também relembra que o Festival Feira Preta foi um dos principais movimentos a pautar o mês de novembro e propor para a comunidade negra um espaço seguro, potente e de celebração.
“Em maio, queremos construir outra narrativa para um período onde pouco se fala sobre as potências negras, convocando o mercado a incentivar eventos voltados à comunidade durante todo o ano. Um dos nossos diferenciais também é dialogar com diferentes gerações. Recebendo jovens, suas mães e suas avós. Isso é uma exclusividade muito bonita do Festival”,
finaliza Adriana Barbosa.