Além do congelamento de 43,5% da verba, para bancar a continuidade dos programas culturais a falta de diálogo com movimentos culturais e a desvalorização dos trabalhadores da cultura na cidade de São Paulo são os principais fatores que simbolizam o desmonte das políticas públicas na capital.
Nesta segunda-feira (27), artistas, educadores e moradores da cidade de São Paulo se encontraram nos arredores dos prédios da Secretaria Municipal de Cultura e da Prefeitura de São Paulo, localizados na região central da cidade, para protestar contra o desmonte das políticas públicas culturais que movimentam a cena artística paulistana.
Entre os agentes participantes do ato, membros de coletivos culturais da periferia demonstraram sua insatisfação com argumentos convincentes, destacando o formato de governo que está sendo implantado pela gestão do atual secretário de cultura, André Sturm, que não vem se sensibilizando com a manutenção das políticas públicas que fomentam a produção cultural desenvolvida pelos coletivos nos territórios periféricos da capital.
O Desenrola E Não Me Enrola bateu um papo com representantes de coletivos e grupos culturais que atuam com diversas linguagens artísticas que dialogam com questões de gênero, direitos humanos, igualdade racial, juventude, arte-educação e ensino público. E em todas as falas apresentadas na reportagem, os entrevistados ressaltam a falta de diálogo e interesse do governo municipal, para entender a gravidade da situação gerada pelo poder público, que ameaça a extinção de ações afirmativas construídas por artistas e coletivos que beneficiam diretamente a população que reside nas periferias de São Paulo.
Confira a reportagem completa.