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Coletivo #SomosNós reforça militância cultural e política na zona leste

Edição:
Redação

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Articulado pelo militante sociocultural, Douglas Belchior, o coletivo vem desenvolvendo iniciativas para buscar representatividade política na Câmara Municipal de São Paulo em parceria com artistas, músicos, escritores e professores filiados à APEOSP.

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Foto: Rogério Suenaga

Por meio de um sarau articulado pelo militante dos direitos da população jovem e negra da periferia, Douglas Belchior, na subsede do Sindicato de Professores Oficiais do Estado de São Paulo (Apeoesp), no bairro de Itaquera, zona leste da cidade, o coletivo #SomosNós deu inicio a uma série de ações focadas em promover debates e apresentações culturais, para fortalecer a representatividade política dos movimentos de luta social na Camará Municipal de São Paulo.

Além de contribuir para construção de redes de cursinhos populares e comunitários na Educafro e Uneafro, o idealizador da proposta do coletivo, Douglas Belchior, é graduado em história e leciona em escolas públicas da cidade de São Paulo.

Segundo Belchior, o coletivo #SomosNós, tem o objetivo de reunir diversos grupos populares da cidade, como militantes da Uneafro, professores ligados a sindicatos, grupos autônomos sindicais, militantes de saraus, grupos feministas, entre outros. “A ideia está crescendo e que este ponto de encontro que reúne ativistas de vários lugares continue independente da campanha eleitoral e permaneça alimentando este espaço de diálogo”, enfatiza ele, que é candidato à vereador pelo PSOL.

As Despejadas, um grupo musical formado por mulheres há um ano no município de Guarulhos, está entre o time de artistas que marcaram a realização do evento na sede da APEOSP, chamando atenção do público presente pelas letras de suas canções que abordam temas como: preconceito, machismo, violência policial, entre outros questões sociais.

“A Pastoral foi o começo de militância e o início do desenvolvimento artístico através da música e do teatro”, conta a integrante do grupo, Nataly Ferreira, lembrando que elas se conhecem desde os tempos de escola e dos encontros na Pastoral da Juventude, entidade símbolo de empoderamento juvenil.

Para Vitória Silva que também integra o grupo Despejadas, a escola foi importante para a formação política e cultural o grupo. “Participamos de debates sobre diversos temas, como ditadura, violência, machismo, consciência negra, temas que servem de base para algumas das nossas canções”, ressalta.

Outro protagonista do evento foi o poeta Sergio Vaz, com o lançamento do seu livro “Flores de Alvenaria”. Ele enfatiza que “a ideia é homenagear o povo da periferia que moram nas casas de alvenaria. As casas são as flores e as pessoas são a sementes”, diz o autor, ressaltando que é a primeira vez que lança seu livro na zona leste.

Belchior conta que a diversidade e representatividade do coletivo faz parte do propósito de ocupar um espaço na Câmara municipal de São Paulo, como vereador, para dialogar com as demandas em favor da população negra, periférica e trabalhadora.

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