Imagens destacam os impactos das violações de direitos humanos na Palestina

Em julho de 2023, a jornalista Thais Siqueira representou a Coalizão de Mídias Periféricas, Faveladas, Quilombolas e Indígenas em uma importante missão internacional de direitos humanos na Palestina. Foram sete dias de intercâmbio com representantes de movimentos favelados, periféricos, negros e indígenas do Brasil, Colômbia e Equador, que participaram ativamente de encontros com coletivos e organizações sociais locais, visitas a lugares históricos e rodas de conversa em território palestino.

Durante a vigem, Thais Siqueira produziu imagens com o objetivo de retratar os efeitos do apartheid e do extermínio étnico e racial promovidos por Israel contra o povo palestino. Através das suas lentes, a jornalista mostra os destroços de conflitos políticos, econômicos e bélicos, bem como a presença do racismo ambiental no território Palestino, que perdura há cerca de 75 anos, impondo uma série de retirada de direitos sociais do povo palestino.

ASSINE NOSSA NEWSLETTER

Cadastre seu e-mail e receba nossos informativos.

Bicicleta e casa incendiadas pelo exército israelense, na cidade de Turmus Ayya, em junho de 2023.

Foto: Thais Siqueira /Julho 2023.

Muro do apartheid que separa Jerusalém do campo de refugiados de Aida.

Foto: Thais Siqueira /Julho 2023.

Visita da delegação na casa incendiada pelo exercito israelense , em junho de 2023, na cidade de Turmus Ayya.

Foto: Thais Siqueira/Julho 2023.

Casa incendiada pelo exercito israelense em junho de 2023, na cidade de Turmus Ayya.

Foto: Thais Siqueira/Julho 2023.

Família do jovem, Omar Hisham Abu Kuten Al-Jibara, morto pelo exercito de Israel, ao tentar socorrer uma senhora ferida por ataques de colonos na cidade de Turmus Ayya, em junho de 2023.

Foto: Thais Siqueira /Julho 2023.

Caveirão israelense no território palestino.

Foto: Thais Siqueira /Julho 2023.

Cidade de Sinjil ao nortedeste de Ramallah, fechada pelo exercito israelense em 05 de julho, 2023.

Foto: Thais Siqueira /Julho 2023.

Homenagem a Aboud Shadi, criança palestina de 13 anos, assassinada pelo exercito Israelense no Campo de refugiados de Aida.

Foto: Thais Siqueira /Julho 2023.

Criança palestina em frente a caverna histórica restaurada de Masafer Yatta, que será seu novo lar, devido as demolições das casas ordenadas pelo governo de Israel.

Foto: Thais Siqueira /Julho 2023.

Crianças beduínas ameaçadas de despejo no Vale do Jordão.

Foto: Thais Siqueira /Julho 2023.

Crianças palestinas na porta de uma das cavernas histórica de Masafer Yatta.

Foto: Thais Siqueira /Julho 2023.

Criança palestina correndo pelas ruas da cidade de Hebrom.

Foto: Thais Siqueira /Julho 2023.

Criança palestina avistando o horizonte, em cima de sua bicicleta, pensativa sobre o futuro em Masafer Yatta, sul da Cisjordânia.

Foto: Thais Siqueira /Julho 2023.

Crianças palestinas sentadas na porta de uma das cavernas históricas restauradas em Masafer Yatta, Cisjordânia.

Foto: Thais Siqueira /Julho 2023.

Criança palestina da janela de uma das casas condenadas a destruição pelo governo de Israel em Masafer Yatta.

Foto: Thais Siqueira /Julho 2023.

Criança palestina em Masafer Yatta observando a situação onde mora.

Foto: Thais Siqueira /Julho 2023.

Grupo Sumoud na caverna histórica restaurada em Masafer Yatta.

Foto: Thais Siqueira /Julho 2023.

Estrada de fora do muro que liga cidades de Ramallah, Jerusalém, Belém e Hebrom, fechada pelo exercito israelense.

Foto: Thais Siqueira /Julho 2023.

Exército israelense armado em estradas palestinas.

Foto: Thais Siqueira/Julho 2023.

Cidade de Sinjil ao nortedeste de Ramallah, fechada pelo exército israelense em 05 de julho, 2023.

Foto: Thais Siqueira /Julho 2023.

Uma das entradas para a rua Al Shuhada (mártires em árabe), fechada na cidade de Hebrom, Cisjordânia.

Foto: Thais Siqueira/Julho 2023.

Na cidade de Hebrom, território palestino, soldados israelenses seguem e passam a considerar a delegação como ameaça, ao avistarem dois colonos descendo pela mesma rua que a delegação.

Foto: Thais Siqueira/Julho 2023.

Rua Al Shuhada (mártires em árabe), na cidade histórica de Hebrom, na qual, os palestinos são proibidos pelos colonos de caminhar.

Foto: Thais Siqueira/Julho 2023.

Uma das dezenas de postos de controle israelenses em território palestino.

Foto: Thais Siqueira/Julho 2023.

Ponto de controle do exército israelense na cidade de Hebrom, próximo a rua Al Shuhada (mártires em árabe), onde os palestinos são proibidos pelos colonos de transitar.

Foto: Thais Siqueira /Julho 2023.

Local de confronto entre jovens palestinos e exército israelense em Hebrom.

Foto: Thais Siqueira /Julho 2023.

No campo de refugiados de Aida, delegação visita o muro com nome dos mártires (palestinos mortos), por ataques israelenses contra Gaza em 2014.

Foto: Thais Siqueira /Julho 2023.

Encontro com a comunidade negra palestina na cidade histórica de Jerusalém.

Foto: Thais Siqueira /Julho 2023.

Encontro da delegação com Grupo Sumoud na caverna histórica restaurada em Masafer Yatta.

Foto: Thais Siqueira /Julho 2023.

Encontro da delegação com beduíno no Vale do Jordão.

Foto: Thais Siqueira /Julho 2023.

Ao visitar locais que transcendem as crenças religiosas, é possível compreender de perto as desigualdades sociais que atravessam o cotidiano do povo palestino. Criado em 1950 na Cisjordânia, na cidade de Belém, o campo de refugiados de Aida, é um exemplo representativo deste contexto. São mais de 5.500 palestinos vivendo neste território, considerado um gueto, isolado da área de Jerusalém por um muro e dois grandes assentamentos restritos para israelenses.

A falta de água também é um problema estrutural, estando disponível apenas uma vez por semana. Em alguns territórios, há semelhanças de situações do cotidiano das periferias e favelas no Brasil.

As mortes da juventude palestina também chama atenção, devido ao extermínio que a juventude preta e periférica enfrenta no Brasil. De acordo com os dados fornecidos pela organização Defense for Children International – Palestina (DCI), entre os anos de 2000 e 2023, foram registradas 2.280 mortes de jovens palestinos menores de idade em decorrência da ocupação e presença de militares israelenses. Vale ressaltar que esses dados estão em constante mudança, sendo atualizados mensalmente.

Neste cenário, os registros fotográficos buscam promover uma reflexão sobre o impacto do sionismo, movimento político que defende a construção de um país dedicado a acolher a população judaica, por meio da ocupação do território palestino. Tais ações vem sendo colocadas em prática pelo governo de Israel, gerando uma série de violações de direitos humanos contra o povo palestino.

Imagens destacam os impactos das violações de direitos humanos na Palestina

Bicicleta e casa incendiadas pelo exército israelense, na cidade de Turmus Ayya, em junho de 2023.

Muro do apartheid que separa Jerusalém do campo de refugiados de Aida.

Visita da delegação na casa incendiada pelo exercito israelense , em junho de 2023, na cidade de Turmus Ayya.

Casa incendiada pelo exercito israelense em junho de 2023, na cidade de Turmus Ayya.

Família do jovem, Omar Hisham Abu Kuten Al-Jibara, morto pelo exercito de Israel, ao tentar socorrer uma senhora ferida por ataques de colonos na cidade de Turmus Ayya, em junho de 2023.

Caveirão israelense no território palestino.

Cidade de Sinjil ao nortedeste de Ramallah, fechada pelo exercito israelense em 05 de julho, 2023.

Homenagem a Aboud Shadi, criança palestina de 13 anos, assassinada pelo exercito Israelense no Campo de refugiados de Aida.

Criança palestina em frente a caverna histórica restaurada de Masafer Yatta, que será seu novo lar, devido as demolições das casas ordenadas pelo governo de Israel.

Crianças beduínas ameaçadas de despejo no Vale do Jordão.

Crianças palestinas na porta de uma das cavernas histórica de Masafer Yatta.

Criança palestina correndo pelas ruas da cidade de Hebrom.

Criança palestina avistando o horizonte, em cima de sua bicicleta, pensativa sobre o futuro em Masafer Yatta, sul da Cisjordânia.

Crianças palestinas sentadas na porta de uma das cavernas históricas restauradas em Masafer Yatta, Cisjordânia.

Criança palestina da janela de uma das casas condenadas a destruição pelo governo de Israel em Masafer Yatta.

Criança palestina em Masafer Yatta observando a situação onde mora.

Grupo Sumoud na caverna histórica restaurada em Masafer Yatta.

Estrada de fora do muro que liga cidades de Ramallah, Jerusalém, Belém e Hebrom, fechada pelo exercito israelense.

Exército israelense armado em estradas palestinas.

Cidade de Sinjil ao nortedeste de Ramallah, fechada pelo exército israelense em 05 de julho, 2023.

Uma das entradas para a rua Al Shuhada (mártires em árabe), fechada na cidade de Hebrom, Cisjordânia.

Na cidade de Hebrom, território palestino, soldados israelenses seguem e passam a considerar a delegação como ameaça, ao avistarem dois colonos descendo pela mesma rua que a delegação.

Rua Al Shuhada (mártires em árabe), na cidade histórica de Hebrom, na qual, os palestinos são proibidos pelos colonos de caminhar.

Uma das dezenas de postos de controle israelenses em território palestino.

Ponto de controle do exército israelense na cidade de Hebrom, próximo a rua Al Shuhada (mártires em árabe), onde os palestinos são proibidos pelos colonos de transitar.

Local de confronto entre jovens palestinos e exército israelense em Hebrom.

No campo de refugiados de Aida, delegação visita o muro com nome dos mártires (palestinos mortos), por ataques israelenses contra Gaza em 2014.

Encontro com a comunidade negra palestina na cidade histórica de Jerusalém.

Encontro da delegação com Grupo Sumoud na caverna histórica restaurada em Masafer Yatta.

Encontro da delegação com beduíno no Vale do Jordão.

Autor

AJOR

Território da Notícia