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ADESAMPA promove Encontro de Empreendedores na M’Boi Mirim

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A Agência São Paulo de Desenvolvimento(ADESAMPA) coloca em prática uma iniciativa para fortalecer o trabalho de empreendedores da região do M´Boi Mirim, promovendo um encontro que busca a inovação e a construção de redes de parcerias.

Nesta sexta-feira (25), a Agência São Paulo de Desenvolvimento (ADESAMPA) e a Subprefeitura da M’Boi Mirim, localizada no Jardim Vergueiro, zona sul de São Paulo, em parceria com a Caixa Crescer e o SEBRAE, realizará o primeiro encontro de empreendedores da M’Boi Mirim. Para atender o grande número de pequenos empreendedores e comerciantes da região, o evento acontece no auditório da Subprefeitura.

O encontro abordará os temas:· Apoio ao Pequeno e Micro Empreendedor; Identificar as potencialidades dos territórios; Fortalecer o Desenvolvimento Local; Integração dos Empreendimentos buscando a inovação em redes; Promover a troca de saberes; Palestras e encaminhamento para Microcrédito. Segundo Juliana Marinho, funcionária da subprefeitura, eles já vinham atendendo micro empreendedores da região para fortalecer o crescimento da economia local.

Agenda

1º Encontro de Empreendedores da M’Boi Mirim

Local: Subprefeitura da M’Boi Mirim

Endereço: Avenida Guarapiranga, nº 1695, Parque Alves Lima, São Paulo – SP

Data: 25/11

Horário: Das 10h às 13h

Vagas limitadas

Confirmar presença pelos e-mails e telefone abaixo:

juliana.marinho@adesampa.com.br

julianamarinho@prefeitura.sp.gov.br

Tel.: (11) 3396 – 8457

(11) 96262 – 1924

Maria Vilani transforma experiência de vida em aprendizado sobre produção cultural na periferia

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Ao longo do segundo bate papo promovido pelo programa de formação cultural Criando Criadores, Maria Vilani tocou em assuntos que emocionaram, ensinaram e alertaram o publico presente na sede da Ocupação Mateus Santos sobre formas de atuação do empreendedor cultural nos dias atuais.

Iniciando a roda de conversa na última terça-feira (25) com a afirmação “empreender é ter disciplina, perseverança e acreditar em si mesmo”, Maria Vilani deixou claro ao publico presente na sede da Ocupação Cultural Mateus Santos que aquela noite seria composta por momentos de reflexão e pensamento critico. E essa proposta ficou ainda mais evidente quando ela abordou em seu discurso questões como empreendedorismo, educação, produção cultural, machismo e respeito ao próximo.

Durante uma hora e 30 minutos, a ativista cultural apresentou uma série de cenários sociais que moldam o dia a dia do artista independente e dos coletivos da periferia. “Estamos num momento político que muitas portas se fecharam. Mas nós não podemos nos fechar para o mundo. E enquanto houver força humana os projetos acontecem”, enfatiza ela.

Aproveitando que o tema do bate papo era “Empreendedorismo Cultural”, Vilani resumiu em poucas palavras a sua posição sobre o tema. “O Empreendedorismo cultural está vinculado a valorização da arte e do ser humano e não do retorno financeiro”, destaca a professora, lembrado o processo de criação de um dos seus mais novos projetos. “Eu estou tentando empreender a criação de um Fórum de Educadores e nós não vamos buscar o dinheiro como retorno, mas a dignidade para a nossa categoria”, diz a professora.

Com olhares atentos no bate papo, boa parte do publico presente demonstrou estar surpreso com os aprendizados compartilhados por Maria Vilani. “Eu fiquei bastante tocado com a palestra dela. Quando você ouve ela falando dá um gás impressionante pra gente agilizar as coisas e fazer acontecer”, relata Rafael Limberger, morador da comunidade de Ermelino Matarazzo e membro do coletivo de fanzine Bergamotas.

Frequentadora das ações culturais promovidas pelo Movimento Cultural Ermelino Matarazzo, a jovem Maria Mel de 14 anos diz que ficou impressionada com a história de vida da ativista. “Eu não esperar ouvir e aprender tudo isso. E a partir de agora, eu vou pensar muito em como tratar as pessoas, porque ela abriu meus olhos do quanto isso é importante.”

Mesmo já conhecendo o trabalho desenvolvido por Maria Vilani, a moradora do bairro de Tatuapé, na zona leste de São Paulo, Viviane Pereira, idealizadora do projeto “Música Compartilhada” afirmou que sai bate papo fortalecida pela troca de conhecimento. “Eu saio daqui levando comigo o privilégio de acreditar na vida próximo. E esse projeto Criando Criadores representa isso pra mim. Essa troca de conhecimento com a Maria é muito rica e é isso que atrai os jovens até esse espaço”.

Outra característica marcante do publico é a representatividade feminina presente no bate papo. E a convidada aproveitou esse cenário para relatar de momentos marcantes da sua militância. “Eu sofri muito por ser mulher. E hoje eu faço um trabalho para resgatar a história da mulher no Brasil”, relembra Vilani ao falar sobre o processo de luta conta o machismo durante a sua trajetória de vida.

Ao final do bate papo, Vilani destacou suas impressões sobre os participantes do evento, que mesmo em uma noite chuvosa não pouparam esforços para assistir a roda de conversa. “Eu acredito que uma palavra resume tudo o que eu estou sentido e vejo nestes jovens: lucidez. Porque eles tem consciência do momento que estão vivendo, sabem o que é necessário para contribuir com a aprendizagem do próximo e pela busca de instrumentos para transformação do meio em que eles vivem”, define a ativista cultural.

Primeira palestra do Criando Criadores reforça importância de criar espaços de troca de conhecimento na periferia

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Durante a primeira palestra do Criando Criadores, os convidados Emerson Alcade e Lucas Afonso mostraram ao público como as batalhas de poesia mudaram suas vidas na periferia de São Paulo.

A sede do Movimento Cultural Ermelino Matarazzo, localizada na zona leste de São Paulo, foi palco do primeiro bate papo, promovido pelo projeto Criando Criadores. Realizado na noite desta terça-feira (18), o bate papo facilitado por Emerson Alcade, idealizador do Slam da Guilhermina e Lucas Afonso, integrante do coletivo Filhos de Ururai e apresentador do Slam da Ponta, impactou o publico presente, pela troca de conhecimento propiciada pelas experiências de vida dos convidados, enraizada nos movimentos culturais da periferia.

Resgatando suas trajetórias em suas primeiras falas, os convidados contaram como o envolvimento com o rap, teatro e o samba se tornou a porta de entrada para a literatura periférica e a articulação com diversos movimentos culturais, articulados pelos coletivos atuantes nas periferias da zona leste de São Paulo.

“Aqui você poder conhecer e entender como se construiu a trajetória do autor e por quais processos o poeta precisou passar na sua trajetória. E isso é muito importante para compartilhar conhecimentos que às vezes não é possível transmitir num sarau”, diz Lucas Afonso, descrevendo a importância do espaço para troca de vivências, propiciado pelo Criando Criadores.

A professora e moradora da comunidade de Ermelino Matarazzo, Mônica Garcia Patrício, uma das expectadoras do bate papo, foi mais além ao avaliar o impacto do projeto, após conhecer de perto o trabalho de Lucas e Emerson. “Eu to saindo daqui com muita esperança, pois a conversa com os convidados e a experiência de vida que eles passaram é uma fala de quem está buscando mostrar para a juventude o valor cultural e social que nós temos”, avalia a educadora, reforçando que a iniciativa tem um peso educativo, cultural e político que pode mudar a cabeça de muitas pessoas, inclusive de estudantes de escolas públicas.

Ela destaca que esse tipo de ação ajuda a integrar mais as pessoas que lutam pela transformação social e cultural do bairro. “É fundamental ter esses projetos, para saber o que está acontecendo dentro dos bairros da zona leste de São Paulo, que são tão ricos em cultura. E isso nos ajudar a se fortalecer como grupo ou movimento que tem o mesmo objetivo, de promover e batalhar pelo crescimento da periferia.”

A presença e o interesse da professora em conhecer o trabalho dos ativistas culturais convidados pelo Criando Criadores reforça a relevância do trabalho desenvolvido por eles com jovens da periferia.

“No ambiente escolar, a poesia acaba sendo uma forma dos estudantes se expressarem e se posicionar. E quando eles ouvem seu colega tímido, que não fala nada em sala de aula se expressar, há um sentimento de surpresa muito grande entre eles. E os temas abordados são variados, descrevendo como o jovem se sente mal naquele ambiente, preconceito racial e bullying. E isso é transformador, mas precisa ser mais trabalhado e ampliado nas escolas”, argumenta Emerson, que além de organizar o Slam da Guilhermina, uma dos principais batalhas de poesia da zona leste, está se dedicando a levar essa cultura para dentro das escolas públicas.

O jovem organizador de campeonatos de skate, Gil Douglas Barbosa, morador da Vila Cisper, comunidade localizada nos arredores da ocupação, onde rolou a roda de conversa, disse que a troca de conhecimento quebra barreiras e fortalece o trabalho dos artistas da periferia. “Esses encontros, debates e oficinas vem para pegar essa produção cultural meio crua e ensinar e mostrar para os artistas daqui como trabalhar e mostrar isso pro mundo.”

Ao final do encontro, Douglas ressaltou o sentimento de troca que ele carrega consigo do primeiro bate papo. “Eu estou saindo daqui cheio de ideias novas e talvez o resultado disso irá me ajudará a reconhecer, valorizar e trabalhar com aquilo que eu sei fazer”, finaliza.

No encerramento do evento, o público pediu aos convidados para declamar uma poesia propicia para aquele momento. E o resultado dessa intervenção literária na sede do Movimento Cultural Ermelino Matarazzo trouxe mais admiração e reconhecimento pelo trabalho realizado pelos ativistas na periferia.

Feira de Economia Solidária do Parque Santo Dias promove ações de desenvolvimento local no Capão Redondo

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Além de contar com a presença de expositores e empreendedores culturais locais, o evento terá a marcante presença de artistas independentes da região, enraizados na cultura hip-hop.

Por meio do projeto Ações Integradas, parceria entre a União Popular de Mulheres do Campo e Adjacências e Secretaria Municipal de Assistência Desenvolvimento Social, para fomentar o desenvolvimento local de comunidades de São Paulo, o coletivo Herdeiras de Aqualtune, formado por mulheres pretas periféricas, sediará neste domingo (16), a Feira de Economia Solidária do Parque Santo Dias, parque municipal localizado no Capão Redondo, zona sul do São Paulo.

Com inicio previsto para as 9h da manhã, o evento terá mais de 12 horas de atividades socioculturais abertas à comunidades. Entre os destaques da feira estão as apresentações de dança, rodas de conversa, oficinas, aulas magnas, ações de cidadania voltadas para a saúde da mulher, barracas de alimentação e lazer para crianças.

Com apoio do projeto Ações Integradas, o coletivo Herdeiras de Aqualtune poderá fortalecer ainda mais o seu desenvolvimento territorial, através de práticas solidárias, que consolidam ações coletivas, impactando diretamente na articulação comunitária e no protagonismo da Mulher Negra da periferia, um dos principais focos de atuação do coletivo.

Agenda

Feira de Economia Solidária do Parque Santo Dias

Local: Parque Santo Dias

Endereço: Travessa Jasmim da Beirada, 71, 05868-580, São Paulo

Horário: 9h ás 19h

Entrada: Gratuita

Classificação: Livre 

Percurso Produções contribui para o crescimento da Economia Solidária na periferia

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Para difundir com sucesso a lógica da Economia Solidaria aplicada aos seus projetos, a Percurso Produções tem importantes parcerias com Redes de Coletivos Culturais, Empreendedores, Artistas Independentes, ONG´s e entidades Públicas e Privadas. 

Enraizada na diversidade cultural que habita as periferias de norte à sul de São Paulo, a Percurso Produções é uma produtora cultural focada em promover a Economia Solidária, gerando renda e benefícios a todos os empreendedores sociais e culturais envolvidos com os projetos implementados pela sua gestão.

Para difundir com sucesso a lógica da Economia Solidaria aplicada aos seus projetos, a Percurso Produções tem importantes parcerias com Redes de Coletivos Culturais, Empreendedores, Artistas Independentes, ONG´s e entidades Públicas e Privadas, que valorizam a criação de iniciativas que fomentam a formação e difusão do conhecimento entre os agentes culturais que lutam pela transformação social da periferia.

Um dos projetos pioneiros e bem sucedidos da produtora é o Festival Percurso, evento anual, criado em 2015, para promover e destacar a importância da Economia Solidária nos bairros do Capão Redondo e Campo Limpo, na zona sul de São Paulo. O evento contempla a realização de feiras com produtos e serviços produzidos por empreendedores sociais, além disso, toda a logística do evento é fornecida por empreendedores locais que residem neste bairro, e essa articulação comunitária que gera renda e fortalece o empreendedorismo continua a ser empregada, com a contratação de artistas locais para executar uma série de atividades culturais, que acontecem ao longo do evento.

Liderada por Thiago Vinicius, gestor de projetos culturais que traz consigo toda a experiência adquirida com sua passagem pela Agência Popular de Fomento à Cultura Solano Trindade, a Percurso Produções inicia em 2015, uma ação inédita na periferia de São Paulo, focada em promover o empreendedorismo voltado a cultura, mantendo, valorizando e impulsionando a identidade cultural característica de cada território periférico da cidade.

Desta forma, as ações desenvolvidas pela produtora, com foco em vivências culturais, rodas de conversa, formação com workshops e oficinas, produção de eventos, consultoria para implementação de projetos culturais e formação e articulação de Redes, tem contribuído para impactar diretamente a ativação da economia local de inúmeras comunidades paulistanas.

Fique Por Dentro: Circuito de Feiras de Economia Solidária Cultura e Juventude

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Localizada na zona norte de São Paulo, a Brasilândia foi a primeira comunidade a sediar o Circuito de Feiras, promovido pela Percurso Produções em parceria com a Secretaria Municipal do Desenvolvimento Social e Juventude.

Para fortalecer a identidade cultural presente nos territórios periféricos das quatro regiões de São Paulo, ativando a economia local e beneficiando artistas, comerciantes e coletivos culturais locais, a Percurso Produções firmou uma parceria com a Secretaria Municipal do Desenvolvimento Social e Juventude, para colocar em prática um circuito de Feiras de Economia Solidária, que irão percorrer a cidade até o mês de dezembro de 2016.

Um dos principais objetivos do projeto é aproximar a juventude periférica das iniciativas culturais e sociais que atuam em torno da economia solidaria e do empreendedorismo, e que podem ser um porta de entrada para o jovem ser empoderado por meio de formação, capacitação, vivências e do contato com artistas e coletivos culturais que atuam em determinadas regiões de São Paulo.

O Circuito de Feiras de Economia Solidária Cultura e Juventude está sendo desenvolvido com base em três pilares socioeconômicos da periferia: a juventude, como público alvo que é carente de iniciativas de formação, capacitação e entretenimento voltadas às suas raízes culturais; a cultura, um dos principais elementos socioeconômicos que vem fomentando geração de renda na periferia, por meio de atividades culturais promovidas por coletivos e artistas independentes; e o empreendedorismo, uma ferramenta de trabalho que está sendo bem compreendida e implementada por agentes culturais da periferia, impactando diretamente na geração de oportunidades de trabalho e consequentemente na geração de renda.

Localizada na zona norte de São Paulo, a Brasilândia foi a primeira comunidade que sediou o Circuito de Feiras, promovido pela Percurso Produções em parceria com a Secretaria Municipal do Desenvolvimento Social e Juventude. Por meio de uma parceria com o poeta e educador social, Akins Kintê e o seu projeto literário Sarau no Kintal, o evento protagonizou a ativação da economia local no entorno de uma praça pública que não sediava atividade culturais há mais de 10 anos. E com o Circuito de Feiras e o processo de ocupação de espaço público, moradores, jovens, entidades culturais e sociais e comerciantes da região foram beneficiados com a iniciativa.

Até o mês de dezembro, a parceria estabelecida com coletivos culturais que atuam nos bairros do Capão Redondo, Jardim São Luis, Itaim Paulista, São Mateus, Jardim Helena,
Perus e Itaquera, propiciará a realização de Feiras de Economia Solidária com diferentes linguagens artísticas e raízes cultuais, contemplando a importante iniciativa de dialogar com diferentes públicos de acordo com o perfil sociocultural do seu território.

Conheça as oportunidades de formação oferecidas pelo Projeto REDES – Juventude Integrada

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Uma das ações do Projeto REDES que está em atividade é a realização da 1° Feira Empreendedora de Economia Solidária do Centro de Juventude – Magdalena e Jardim Comercial, nesta (11/10), na zona sul de São Paulo.

Com o objetivo de promover o desenvolvimento local e o empoderamento de jovens em situação de vulnerabilidade social na cidade de São Paulo, o Projeto REDES – Juventude Integrada, prevê a execução de ações integradas de Economia Solidária, por meio de diversas iniciativas de formação e capacitação da juventude periférica. A Percurso Produções é um dos apoiadores deste programação de fomento a Economia Solidária.

Uma das ações do Projeto REDES que está em atividade é a realização da 1° Feira Empreendedora de Economia Solidária do Centro de Juventude – Magdalena e Jardim Comercial, nesta (11/10), na zona sul de São Paulo.

O projeto é uma parceria firmada entre a União Popular de Mulheres de Campo Limpo e Adjacências com a Prefeitura Municipal de São Paulo, através da Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social, o Ministério do Trabalho e a Secretaria Nacional de Economia Solidária.

Acompanhe as oportunidades de formação do Projeto REDES em nossas redes sociais e por meio do site da União Popular de Mulheres de Campo Limpo e Adjacências.

As Redes de Parcerias como base das ações integradas na Economia Solidária

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A partir destas parcerias, a Percurso Produções passa a articular a formação de Redes em diversas regiões de São Paulo, levando e apresentando para novos públicos, como empreendedores, organizações sociais e entidades públicas, a importância da Economia Solidária para o ecossistema social e cultural da periferia.

A criação de redes de parcerias na Economia Solidária reforça o quanto a articulação comunitária e cultural é importante para o desenvolvimento de projetos sustentáveis a médio e longo prazo.

Na Percurso Produções, essa metodologia não é diferente. E no decorrer do nosso primeiro ano de atuação (2016), ela vem ganhando cada vez mais força ao passo que as ações da produtora contribuem para formação de público e capacitação profissional de empreendedores nas comunidades paulistanas.

Com isso, gostaríamos de apresentar aqui duas iniciativas que contribuíram diretamente para o surgimento e atuação da Percurso Produções nos territórios da periferia de São Paulo.

A União Popular de Mulheres de Campo Limpo e Adjacências é uma organização social sem fins lucrativos, sem vínculos partidários, empresariais ou religiosos, comprometida com a integração sociocultural e educacional da sociedade paulistana. Com quase 30 anos de atuação, suas atividades são engajadas em fomentar e fortalecer a organização popular e o desenvolvimento local da região do Campo Limpo, distrito localizado na zona sul de São Paulo, com mais de 250 mil habitantes.

Um dos principais pontos de atuação da União Popular de Mulheres do Campo Limpo é a luta pela completa emancipação da mulher e pela igualdade nas relações sociais e ainda, mobilizar, unir e organizar seus associados e associadas para a luta e consequente conquista da plenitude de seus direitos sociais, econômicos, políticos, ambientais e culturais.

Outro parceiro que fortalece as ações da Percurso Produções é a Agência Popular Solano Trindade, um empreendimento cultural que vem sendo construído por jovens que possuem ações culturais na zona sul de São Paulo e tem como proposta o fomento e o fortalecimento da economia criativa, através do incentivo à produção e difusão da cultura popular, criando formas de organização que possibilitem a sustentabilidade e autoprodução das ações culturais.

A partir destas parcerias, a Percurso Produções passa a articular a formação de Redes em diversas regiões de São Paulo, levando e apresentando para novos públicos, como empreendedores, organizações sociais e entidades públicas, a importância da Economia Solidária para o ecossistema social e cultural da periferia.

Festival “Primavera + Música” une qualidade de vida à atividades culturais no Jardim São Luís

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Promovendo acesso a vivências de Yoga, Saraus e Shows de bandas da região, o festival privilegia o bem-estar dos moradores por meio de atividades que incentivam cuidados com a saúde

No sábado (01), a Fundação Julita, organização social engajada em promover serviços educacionais e culturais para os moradores do Jardim São Luis, vai realizar a 3ª edição do Festival da Primavera+Música. A programação conta com atividades gratuitas, entre elas estão: vivências de Yoga e Lian Gong, aplicação de Reiki, além de oficinas de mandalas, macramê, guirlanda de flores e construção de brinquedos de bambus. Além disso, haverá shows com as bandas Praticatatum (orquestra formada por crianças e jovens, com repertório variado) e a banda de folk Soul Tribo, encerrando o festival.

O Sarau Expressão Juventude que conta com a presença de Daniela Meira e Guilvan Miragaya, as oficinas de atividades manuais como Macramê, mandalas, terrário e encadernação, estão entre as opções de lazer do evento. Para o público infantil, a programação conta com uma oficina de bolha de sabão gigante, oficina de construção de bonecos de alpiste e contação de histórias.

Além de homenagear a Primavera e a sua simbologia de renovação e alegria, Jânio de Oliveira, Gestor de Projetos Pedagógicos da Fundação Julita destaca que “O objetivo do festival é reunir vivências holísticas, oficinas manuais e outras atividades que são pouco ou nada conhecidas na comunidade. A ideia é garantir o acesso a essas vivências e atividades que promovem o bem-estar e a qualidade de vida e que estimulem o autocuidado”.

Clique aqui para acessar mais informações sobre o evento.

Agenda

Festival da Primavera+Música na Fundação Julita

Data: 01 de outubro

Horário: das 14h às 20h.

Endereço: Rua Nova do Tuparoquera, 249 – Jd. São Luís (zona Sul de São Paulo).

Grupo de leitura feminista de Guarulhos destaca importância de debates sobre autoras latino-americanas

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A iniciativa é do coletivo Maria Dos Pimentas, que está somando forças para difundir informação e empoderar mulheres com obras de autoras que dialogam com questões ligadas a vida da mulher brasileira.

Para discutir e ampliar o conhecimento sobre textos feministas, principalmente os da América Latina, o coletivo feminista Maria Dos Pimentas abre espaço e convida o público a participar do Grupo de Leitura das Marias, que começará no dia 06 de outubro, a partir das 18h, no pátio da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Campus Guarulhos, localizado no bairro dos Pimentas.

A ideia do grupo é realizar estudos não hegemônicos sobre a resistência das mulheres e debater outros textos que não sejam sobre o feminismo europeu, ressaltando a importância de autoras latino-americanas e suas contribuições literárias. As reuniões serão realizadas até dezembro, durante cada última semana do mês.

“Pessoas que estudam juntas são pessoas que lutam juntas”, afirma o coletivo, ressaltando a importância de grupos de estudos com esta iniciativa.

No primeiro encontro, os textos que serão discutidos são “De Ialodês e Feministas: Reflexões sobre a ação política das mulheres negras na América Latina e Caribe”, de Jurema Wernek e “Os Yoruba não tem Gênero: uma revisão crítica da invenção da mulher fazendo um sentido Africano dos discursos ocidentais de gênero”, da escritora africana Bibi Bakare-Yusuf.

Segundo as integrantes do grupo, esses dois títulos refletem bem qual é a perspectiva do projeto. Para participar é preciso apenas ter vontade e curiosidade em aprender.

Clique no mome das autoras nos links abaixo para fazer download dos livros e conheça um pouco mais sobre suas obras.

Jurema Wernek – “De Ialodês e Feministas: Reflexões sobre a ação política das mulheres negras na América Latina

Bibi Bakare-Yusuf – “Os Yoruba não tem Gênero: uma revisão crítica da invenção da mulher fazendo um sentido Africano dos discursos ocidentais de gênero”

Agenda

Grupo de Leitura das Marias

Data: 06 de outubro

Horário: 18h

Local: Pátio da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp)

Endereço: Estrada do Caminho Velho, 333 – Pimentas, Guarulhos – SP