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Fundação Julita promove atividades gratuitas em comemoração ao Dia Mundial da Água

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Com programação especial voltada para adultos e crianças, a organização destaca a construção de tecnologia sustentáveis de baixo custo, como cisterna e biofiltro.

Foto Divulgação

Neste sábado (25), a Fundação Julita em parceria com o coletivo Uni Horta, irá realizar atividades voltadas para a capitação e monitoramento da água da chuva. O evento conta ainda, com a campanha “Óleo Vivo”, projeto da Uni Horta para coleta de óleos de frituras usados, que é transformado em biodiesel.

O evento “Plante Água”, trará oficina de construção de cisterna de baixo custo; demonstração de sistema de monitoramento de águas de chuva via sensores e mutirão de implantação de biofiltro, processo de retirada das impurezas da água. E para as crianças, será montado um toboágua, feito com tatames e lonas.

Agenda:

Evento: Plante Água

Local: Fundação Julita

Endereço: Rua Nova do Tuparoquera, 249, Jardim São Luis

Data: 25/03

Horário: das 10h às 15h

Programação:

10h às 11h – Construção de cisterna de baixo custo.

11h às 12h – Sistema de monitoramento de água.

10h às 13h – Implantação de biofiltro.

13h às 15h – Brincadeiras com água

Coletivo Nega Odara Mulheres promove evento para discutir políticas públicas e o movimento negro feminista

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Além de intervenções culturais como: Exposições e rodas de capoeira, há também mesas de debate sobre assuntos pertinentes a temática da mulher negra

Foto divulgação

Neste sábado (25), acontece a partir das 10h, a 2º Conferência “Nega Odara Mulheres”, no CEU Caminho do Mar, zona sul de São Paulo. O evento irá abordar e dialogar com o público principalmente sobre a temática da população negra,políticas públicas, a saúde da mulher e o movimento negro feminista.

O coletivo composto por mulheres que se destacam entre as diversas linguagens, atua com o objetivo de resgatar aidentidadee a ancestralidade procurandofazer com que o individuo reconheça sua história e de seus antepassados, possibilitando a experimentação da cultura.

AGENDA

ConferênciaNega Odara Mulheres

Data: 25/ 03 Local: CEU Caminho do Mar Endereço: Av. Engenheiro Armando de Arruda Pereira, 5241 – São Paulo Horário: 10h

Programação

Manhã: Políticas públicas para a saúde da população negra.Tarde: O movimento negro feminista.Abertura do evento 10:0010:00 as 10:10 – Apresentação do Nega Odara. 10:10 as 10:30 – Projeto Empoderamento Feminino ( atração a confirmar)
Mesa Política Públicas de Saúde para a População Negra : 10:30-Tema: Políticas PúblicasCleide Almeida (CNAB – Congresso Nacional Afro Brasileiro) 11:00 – Tema: Saúde mental x racismoEliana Aparecida da Silva Pintor 11:30-Tema: Maraisa de Fátima AlmeidaO atendimento da população negra no SUS (Negra Sim) Perguntas: 30 minutos12:30 – Intervalo Cultural:12:30 as 13:30 – Ana na Cacimba (samba de coco e ijexá)Mesa Movimento Negro Feminista: Back13:30-Tema: História do Movimento Negro Feminista até meados dos anos 80. Verônica Gomes Vassalo
14:00- Tema: A Marcha das Mulheres e a visibilidade NegraAdriana Silva (Marcha das Mulheres)
14:30 -Tema: O Momento Atual das Lutas Feministas.Analia Ricardo Perguntas: 30 minutosParticipação:Naná Roots15:45 – Intervalo Cultural:15:45 as 16:30 – Coletivo de Mulheres da Fundação Internacional de Capoeira de Angola. Intervenção Artística: Representatividade das Mulheres na Capoeira. Exposição: Roger Cipó – Fotografias CandombléExposição: Máscaras AfricanasExposição: Mãos Femininas que Tocam TamborExposição: Orisás – Indumentárias.. ( Vai Vai– a confirmar) homenagem para a Escola Vai Vai.

CEDECA Interlagos promove encontro para debater luta das mulheres na cidade

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Além de intervenções artísticas com teatro e vídeos, acontecem quatro oficinas práticas e simultâneas sobre diferentes temáticas: a luta das mulheres negras contra o machismo e o racismo; a mulher e o trabalho; violências contra a mulher; e o direito à sexualidade.

Foto Divulgação

Na próxima sexta-feira (24), a partir das 13h30, o Centro de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente – CEDECA Interlagos realiza o encontro Mulheres e a Luta na Cidade para refletir e debater sobre a realidade e demandas históricas de mulheres no contexto urbano, especialmente na região Extremo Sul de São Paulo.

Voltado principalmente a mulheres trabalhadoras e atendidas pelos diferentes serviços e projetos do CEDECA Interlagos (Circo Escola Grajaú, Projeto RUAS, Serviço de Proteção a Crianças e Adolescentes Vítimas de Violência e Núcleo de Proteção Jurídico Social e Apoio Psicológico da Capela do Socorro), o encontro gratuito também é aberto a qualquer interessada em participar das atividades.

AGENDA

Encontro Mulheres e a Luta na Cidade

Data: 24/03

Horário: 13h30 às 16h30

Local: CEDECA Interlagos

Endereço: Rua Nossa Senhora de Nazaré, 51 – Cidade Dutra – SP

Entrada: Gratuita

Mais informações: (11) 5666 9861

Brava Companhia abre temporada de pré-estreia do espetáculo “Show do Pimpão”

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Com exibições em territórios periféricos da zona sul de São Paulo, a Companhia iniciou no último dia 17 a apresentação do novo espetáculo, com intervenções abertas ao público da periferia.

Foto divulgação (Foto: Brava Companhia)

Nesta terça- feira (21), a Companhia de teatro Brava exibe o novo espetáculo “Show do Pimpão”, na estação do metrô Capão Redondo, zona sul de São Paulo. A temporada de espetáculos que teve a pré-estreia no dia 17 de Março na Sede da Companhia, fará hoje sua terceira apresentação a partir das 17h.

A Brava que surgiu a partir de um grupo de jovens que descobriram o teatro ainda na escola costuma apresentar suas peças teatrais principalmente em espaços públicos trazendo a reflexão do direito à cultura a cidade, ressaltando a cultura existente nas periferias.

AGENDA:

“Show do Pimpão”

Local: Estação Capão Redondo

Endereço: Av. Carlos Caldeira Filho, 4261

Horário: 17hs

Livre 

Espaço Marciana realiza oficina de Audiovisual para mulheres neste sábado

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Depois de ter realizado algumas oficinas voltadas para ocupação das mulheres (cis e trans) em espaços públicos, o Espaço Marciana convida a todas a participar da “Oficina de Audiovisual para Web”, que vai acontecer no FAB LAB – Espaço São Luís, no dia 18 de março (sábado), das 10h30 às 12h.

Espaço Marciana

Depois de ter realizado algumas oficinas voltadas para ocupação das mulheres (cis e trans) em espaços públicos, o Espaço Marciana convida a todas a participar da “Oficina de Audiovisual para Web”, que vai acontecer no FAB LAB – Espaço São Luís, no dia 18 de março (sábado), das 10h30 às 12h.

O objetivo da oficina é desmistificar o processo de produção audiovisual e mostrar que é possível transformar ideias em vídeos de forma simples, podendo assim, espalhar e compartilhar as vozes femininas mundo afora.

A oficina é gratuita e será ministrada pela roteirista e diretora do projeto Conexões: as minas tão ligadas, Mila Coutelo.

Agenda: Oficina de Audiovisual para Web

Data: 18/03/2017

Horário: das 10h30 às 12h.

Local: FAB LAB – São Luís

Endereço: Rua Bacabinha, nº 280 – Jardim São Luís, São Paulo.

Entrada Gratuita

Coletivo Rebento lança websérie sobre a redução da maioridade penal

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A exibição contará com projeção dos quatro episódios e também a entrega das recompensas para aqueles que contribuíram pelo Catarse.

Divulgação

Contando majoritariamente com os recursos obtidos por meio do site de financiamento coletivo, Catarse, o coletivo Rebento produziu 4 episódios, com duração de 13 a 18 minutos, que serão amplamente divulgados pelo canal do YouTube (/ofilhodosoutros) e Facebook (@ofilhodosoutros), sempre às 10h, até o dia (30) de março, e por parceiros. Antes do lançamento virtual, será divulgada uma pré-estreia em São Paulo no dia (21) de março, no centro da cidade a céu aberto, no teatro de contêiner da Cia Mungunzá.

A exibição contará com projeção dos quatro episódios e também a entrega das recompensas para aqueles que contribuíram pelo Catarse, além disso, haverá uma exposição de fotos e das obras confeccionadas pelo artista Guilherme Augusto GAFI, responsável pela identidade da websérie.

O Coletivo Rebento é formado por jornalistas, documentaristas e artistas. Em 2015, deram início a produção da websérie “O Filho dos Outros” com o objetivo de ajudar a qualificar o debate público sobre a redução da maioridade penal.

— PRÉ ESTREIA “O FILHO DOS OUTROS” —

Data: 21/03/2017, terça-feira, das 18h30 às 23h.

Local: Cia Mungunzá de Teatro, Rua dos Gusmões, 43 – Centro, São Paulo.

Entrada: Entrada gratuita.

Na ocasião serão vendidos comes e bebes.

Mais detalhes no evento do Facebook: Aqui!

Sinopse dos episódios e contatos para entrevistas

PEA – episódio 1

A equipe do coletivo Rebento acompanhou a situação do sistema socioeducativo do Ceará marcado por rebeliões, denúncias de torturas e maus tratos contra os adolescentes internos. Entrevistamos especialistas, entidades que acompanham a situação de perto e entramos em algumas unidades mostrando uma situação degradante e a necessidade de se repensar o modo de funcionamento do sistema.

Salmo 121 – episódio 2

No segundo episódio acompanhamos a história de mães e ex-internos que passaram pela antiga Fundação Estadual para o Bem Estar do Menor (Febem), atual Fundação Casa, e que contam a experiência da internação e os impactos sociais e psicológicos desse processo na vida dos jovens e de suas famílias.

Ovelha negra – episódio 3

A partir da história de pessoas que passaram pelo mundo do crime e das facções este episódio conta como foi o processo de formação do Primeiro Comando da Capital (PCC) no estado de São Paulo e os problemas da política de segurança que mais encarcera no país.

Rolezinho – episódio 4

Este episódio é uma imersão no universo da juventude de periferia que se encontra em rolezinhos, bailes funks e redes sociais e afirma sua identidade na produção cultural e seus modos de comportamento. Porém, apesar da sociedade consumir suas músicas e seus signos culturais que essa juventude produz estes jovens são alvo de preconceito e criminalização. 

Espaço Clariô recebe espetáculo que retrata a vida de jovem negro e LGBT na periferia

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“Picumã: asas de passarinho preto” resgata a trajetória do personagem e a do próprio ator, que rememora o seu processo de adolescer e crescer em meio a tantas desigualdades sociais.

Leandro Noronha da Fonseca

Ser jovem, negro, LGBT e morar na periferia de uma grande metrópole, são marcadores sociais que fazem o espetáculo teatral “Picumã: asas de passarinho preto“, que estreia gratuitamente nos dias 17 e 18 de março, no Espaço Clariô, em Taboão da Serra (SP).

O espetáculo narra à história de Catatau, um jovem que vivência no corpo e na alma as dores do racismo e da LGBTfobia. Concebido e escrito pelo ator e produtor cultural Igor Valentin, “Picumã: asas de passarinho preto” resgata a trajetória do personagem e a do próprio ator, que rememora o seu processo de adolescer e crescer em meio a tantas desigualdades sociais.

“O espetáculo não é apenas um discurso político, mas uma narrativa que conta histórias, que percorre caminhos em busca de sentidos, que detalha e mergulha nesse universo entre becos, panoramas de lajes e rebocos, de uma alma bicha preta nos contrastes da cidade”, conta Igor.

Em formato de monólogo, “Picumã” – que na gíria gay significa “cabelo”, mas também é o nome de uma espécie de pássaro de plumagem escura – é fruto da leitura de histórias reais desse universo, mesclando poesia, entrevistas e materiais jornalísticos.

Desde o pai religioso de Catatau que o obriga a trabalhar como ajudante de obras para que possa, diante do seu exemplo, “endireitar-se”, até o seu professor racista e homofóbico, algumas figuras comuns nesse cenário são apresentadas de forma poética e realista.

Para Igor, a história de Catatau remete a de muitas outras crianças e jovens negros moradores de periferias. “O tom da voz doce e afeminada e as piadas sem intenção, por exemplo, vão construindo as trajetórias do personagem. São feridas ainda não cicatrizadas.”

O espetáculo também estará em cartaz nos dias 01 e 02 de abril, na sede da Cia. Heliópolis, às 20h, no dia 08 de abril, no teatro da Cia. Paidéia, às 14h, e nos dias 05 e 06 de maio, no Centro Cultural Monte Azul, às 20h. Todas as apresentações serão gratuitas e contam com o apoio do Governo do Estado de São Paulo através do edital ProAC (Programa de Ação Cultural) – Manifestações LGBT.

SERVIÇO:

Estreia do espetáculo “Picumã: asas de passarinho preto” em Taboão da Serra (SP)

Datas: 17 e 18/03/2016 (sexta e sábado)
Horário: 20h00
Local: Espaço Clariô: Rua Santa Luzia- 96 – Vila Santa Luzia – Taboão da Serra/SP.

Mais informações: Facebook

Entrada gratuita.

Terceiro encontro de Slam em Guarulhos acontece nesta segunda-feira

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Além das batalhas, ainda vai rolar uma hora de microfone aberto

Foto: Joel Dias Filho

Nessa segunda-feira (13), acontece mais um encontro do Slam do Prego, um dos primeiros movimentos de batalha de poesia falada da cidade de Guarulhos. Os duelos rolam na Praça Getúlio Vargas, no centro, a partir das 19h.

Para participar é preciso levar no mínimo três poemas autorais, de até três minutos. Os poetas podem se inscrever na hora e deverão recitar sem o acompanhamento de musicas ou figurinos. Um júri popular, formado no encontro, poderá dar notas de 0 a 10 em cada poesia.

Após três rodadas, o público vai conhecer o vencedor da edição, o “Pregão”. Além das batalhas, ainda vai rolar uma hora de microfone aberto. O evento acontecerá toda segunda segunda-feira de cada mês, durante todo o ano, valendo uma vaga para a final de 2017.

O vencedor da final garante uma vaga para o Slam BR, a batalha nacional. O poeta vencedor do Slam BR representará o Brasil na Copa do Mundo de Poesia na França.

“A poesia ecoa na floresta de concreto: Slam do Prego!”

Agenda:

Slam do Prego

Local: Praça Getúlio Vargas – Centro de Guarulhos.

Endereço: Avenida Tiradentes, s/n.

Horário: 19h

Entrada: Gratuita

Casa de Cultura M´Boi Mirim recebe 1° Encontro: Educação e Culturas Periféricas

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Com a participação de educadores, artistas e coletivos culturais atuantes na região do M´Boi Mirim e Campo Limpo, o objetivo do encontro é pensar novos rumos para a educação, a partir das relações com as culturas existentes nos territórios periféricos.

Foto Divulgação (Educação e Culturas – Estudos Decoloniais da Sul)

Neste sábado, às 17h, a Casa de Cultura Popular M´Boi Mirim, localizada na praça de Piraporinha, zona sul de São Paulo, será palco do 1° Encontro: Educação e Culturas Periféricas – Pedagogias da Sul,evento que como objetivo reunir educadores, artistas, coletivos culturais e moradores da região para discutir novas formas de pensar a educação atrelada as manifestações culturais que estão presentes no território.

Organizado pelo grupo de estudos decoloniais relacionados à Educação e Cultura nos territórios da zona sul da cidade, o evento é fruto de ações afirmativas articuladas entre Movimentos de Educação e Coletivos Culturais da M´Boi Mirim e Campo Limpo, engajadas em buscar estratégias para reinventar e discutir uma nova forma de educação.

AGENDA

1° Encontro: Educação e Culturas Periféricas – Pedagogias da Sul

Data: 11/03

Horário: 17h

Local: Casa Popular de Cultura M´Boi Mirim

Endereço: Avenida Inácio Dias da Silva, s/n, São Paulo

Entrada: Grauita

Livre

Seminário descentraliza discussão sobre cultura e política em São Paulo

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Organizado pelo Movimento Cultural das Periferias, o seminário “Insurgências Periféricas: A cidade que queremos”, tem o objetivo de expandir o debate sobre as desigualdades sociais na cidade de São Paulo e na América Latina.

Reunião do Movimento Cultural das Periferias (Foto Divulgação)

O Movimento Cultural das Periferias, formado por coletivos culturais de toda a cidade, coloca em pauta uma discussão sobre a cidade de São Paulo suas múltiplas desigualdades e resistências, com a realização do seu seminário nos dias 11 e 12 de março, no Sacolão das Artes, espaço de resistência cultural, localizado no Parque Santo Antônio, zona sul de São Paulo.

O diálogo “Lutas Políticas e Libertárias no Brasil” abre o seminário no sábado às 10h, com Dennis de Oliveira e Rosane Borges. No decorrer do dia, após o almoço, acontece a segunda mesa com o debate “Olhares de luta pela América Latina, com o diálogo entre Renata Eleutério, Sandro Oliveira e a Coletiva Fala Guerreira, com início previsto para às 15h. Para encerrar o primeiro dia da programação, a organização do evento abre espaço para artistas apresentarem seu trabalho ao público presente.

No domingo, a programação no período da manhã será dedicada a discutir as “A cidade que temos – Histórico de Lutas Populares” com Enrico Watanabe. E no período da tarde serão realizadas dinâmicas práticas, envolvendo metodologias que facilitam a sistematização de conhecimentos e ideias. Ao final do seminário haverá a leitura da relatoria e a elaboração de um documento que contenham os desdobramentos e encaminhamentos elencados ao longo dos dois dias.

Formado por diversas coletividades, grupos, artistas, cidadãos e movimentos periféricos, o Movimento Cultural das Periferias surge em 2014, a partir de uma série de encontros e fóruns de articulação política e cultural na cidade, para promover atividades que visam difundir conceitos e práticas de participação política entre as classes populares e periféricas. Uma de suas principais conquistas no campo de políticas públicas é a construção da Lei de Fomento à Cultura da Periferia, iniciativa pautada no fomento aos coletivos culturais da periferia, visando a descentralização e melhor distribuição das verbas de políticas culturais na cidade.

Além de atrair e instigar o público presente com informações sobre a cena política e cultural em São Paulo e na América Latina, o evento será ainda uma ferramenta para apresentar os propósitos de atuação do Movimento Cultural das Periferias. “A importância do evento também vai se dar por entender o que é esse tal Movimento Cultural das Periferias, que não é um coletivo, são várias coletividades, vários fóruns, várias frentes, que se identificam com esse símbolo, que não quer discutir cultura apenas como política pública”, conta Pablo Paternostro, um dos integrantes do Movimento, relatando o seu ponto de vista sobre a relevância do seminário.

Juntamente com os debates sobre cultura, direito à cidade e participação política, outras questões ligadas à vida do cidadão periférico também serão pautadas no evento, como por exemplo o acesso a educação, saúde e mobilidade.

A agenda de luta do Movimento Cultural das Periferias está focada nos processos históricos de exclusão e na garantia de mecanismos para promoção da equidade social. Para uma cidade ideal é necessário assumir dentro e fora das políticas públicas ações efetivas e afirmativas, que promovam reparações históricas.

“Costumamos dizer que lutamos pelo óbvio, mas até mesmo o óbvio precisa ser dito. Nós da periferia nos vemos como uma grande classe de pessoas que através das gerações passaram por espécies de “diásporas”. Muitos de nós somos de famílias migrantes, indígenas ou negras. Somos as pessoas que foram e são expulsas por processos de higienização, gentrificação e outros processos perversos que expulsam as pessoas da cidade. Estar na periferia é também estar fora do centro das prioridades do Estado, exceção apenas para a polícia e código penal”, enfatiza Aloysio Letra, integrante do Movimento Cultural das Periferias.

Para participar do seminário “Insurgências Periféricas: A cidade que queremos”, é necessário fazer a inscrição na página do evento no Facebook ou acessar direto o formulário de inscrições.

Agenda

1º Seminário – “Insurgência Periféricas: A cidade queremos”

Local: Sacolão das Artes

Endereço: Avenida Cândido José Xavier, 577, Parque Santo Antônio

Data: 11/03 – 12/03

Horário: 09h às 20h

Entrada: Gratuita

Programação

11/03

9h – Café da manhã coletivo

9h30 – Dinâmicas de Integração, relaxamento e concentração

10h – Abertura Oficial – Memória – Quem somos e como chegamos até aqui… narrando a história do MCP – Katia Alves e Elaine Mineiro

10h30 – Mesa: Lutas Políticas e Libertárias no Brasil – Rosane Borges, jornalista, professora do Celac (Centro de Estudos Latino-Americanos em Comunicação e Cultura) da Universidade de São Paulo (USP), pós- doutoranda em Ciências da Comunicação pela Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo(ECA-USP) articulista do blog da editora Boitempo e do site Justificando. Denis de Oliveira, professor da Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo (ECA–USP) mediação: Queila Rodrigues e Aloysio Letra

13h30 – Almoço

15h – Mesa Olhares de Luta Pela América Latina com Renata Eleutério, educadora popular, artista periférica e cientista social. Integra o Movimento Cultural das Periferias, é graduada em Ciências Sociais pela Fundação Santo André e mestranda pela Unifesp. Faz parte do coletivo teatral NoBatente, coletivo de memória CPDOC Guaianás, também participa do Quilombo Sambaqui e da Congada de Moçambique Cambaiá. Sandro Barbosa de Oliveira, cientista social, educador popular, professor e sujeito periférico da quebrada. Mestre em Ciências Sociais pela Unifesp e doutorando em Sociologia pela Unicamp. É associado do Coletivo autogestionário Usina e faz parte da Escola de Samba Unidos da Lona Preta – MST, e a Coletiva Fala Guerreira – Coletiva formada por mulheres residentes na periferia de São Paulo, que busca dar voz e visibilidade as mulheres periféricas a partir das vivências e histórias que carregam.

18h30 – Jantar

20h – Noite Cultural

12/03

9h – Café da Manhã Coletivo

9h30 – Dinâmica de despertar

10h Mesa A Cidade que temos – Histórico de lutas populares Enrico Watanabe, formado em direito, trabalhou na defesa de direitos em diversas organizações não governamentais e atualmente presta assistência jurídica à grupos, coletivos e organizações sociais e sindicais, mantendo ao longo dos anos a atividade de Educador Popular do NEP 13 de Maio.

13h – Almoço

14h30 Ações Para Cidade que queremos – Grupos de trabalho – Facilitação Silvia Lopes e Aluízio Marino.

19h Encerramento