Chegaram as festas juninas e julinas! É tempo de muita comida típica, brincadeiras e celebração. Em muitas escolas infantis, a programação inclui apresentações com as crianças caracterizadas de “caipirinhas” para a tradicional dança. Meninas com penteados de trancinhas e vestidos coloridos, meninos de calça, camisa e chapéu estilo cowboy.

Na quebrada, muitas ruas já começam a ganhar as famosas bandeirinhas penduradas como decoração. A galera sempre aposta naquela camisa xadrez, faz as famosas sardinhas no rosto… A Festa Junina é linda, cheia de tradição. Vem lá do interior, das comunidades rurais, da fé popular e da alegria da colheita.
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Especialmente no Nordeste, ela se tornou uma celebração ligada à colheita do milho e à resistência da cultura popular. A figura do “caipira” representa o homem do interior, e por isso os trajes típicos fazem referência direta à zona rural.

Então, vale a reflexão: quando a gente se veste de “caipira”, estamos celebrando uma cultura ou zombando dela?
A resposta pode estar na intenção, mas também no cuidado. É importante entender de onde vem essa tradição, valorizar quem vive essa realidade o ano inteiro, e não só no mês de junho, e, acima de tudo, respeitar.
Lembrando também o quanto essas festas movimentam empregos e geram renda para empreendedores autônomos. Na quebrada, sempre rolam as barraquinhas de venda, as danças e, claro, a fogueira. A galera vai no estilo: mistura xadrez com Nike, quadrilha com passinho… Muita tradição com identidade!
O que não falta é alegria e diversão, aquecendo os corações no frio de junho, com muito som, risada e aquele cheirinho bom de milho assado no ar.
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