TERREIROS E QUILOMBOS ALAGADOS

Saiba como você pode apoiar as comunidades tradicionais do Rio Grande do Sul

As comunidades tradicionais do Rio Grande do Sul, principalmente povos indígenas, terreiros e quilombos urbanos de Porto Alegre, foram atingidos pelas enchentes. Até o momento, segundo levantamento da Funai, 1.846 famílias indígenas foram atingidas diretamente, 5.415 indiretamente e 148 famílias estão ilhadas na Terra Indígena Rio da Várzea, no município de Liberato Salzano.

comunidades tradicionais

único terreiro  da cidade

O terreiro Ilê Axé Oyawoyê, terreiro de candomblé da Nação Ketu, é único representante desta tradição na cidade de São Leopoldo, região metropolitana de Porto Alegre. Sob a liderança da Yalorixá Mãe Bel D'oya, o espaço sempre se destacou pelo trabalho cultural e social.

“Graças aos orixás nossa integridade física foi preservada, mas tivemos muitas perdas materiais em  nosso espaço sagrado, perdemos  praticamente tudo  que tínhamos lá”.

Terreiro Ilê   Axé Oyawoyê

Município de São Leopoldo, região metropolitana de Porto Alegre

O cineasta guarani Vherá Xunú contou à reportagem do Nonada que está com dificuldades de entrar em contato com parentes. Muitas cidades do estado estão sem luz e com serviço de dados nos smartphones oscilando.  Um levantamento de Organizações  da Sociedade civil aponta  pelo menos 80 comunidades afetadas no estado.

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