Existe idade para ser feliz?

Mulheres periféricas compartilham como viver  bem e sem rótulos

Xô, etarismo!

Etarismo é o preconceito baseado na idade que a pessoa tem, determinando assim o que lhe cabe fazer ou não.  Desafiando esse preconceito, mulheres periféricas mostram a importância do autocuidado, buscando atividades culturais e de lazer.

Atualmente aposentada, Marilene Silva trabalhou durante 30 anos como empregada doméstica. Ela dormia na casa em que trabalhava e tinha apenas um dia  de folga na semana.  Desde 2015, quando deixou de trabalhar nessas condições, Marilene passou a descobrir outras atividades e ter tempo para si. Já fez curso de artesanato, gastronomia e em 2023 começou na academia.  Ela relata que entre as várias  motivações para iniciar uma  atividade, o que mais a deixa  animada é a possibilidade  de conhecer pessoas  e criar vínculos. 

Aposentada, Claudete Maia trabalhou desde os 18 anos como bancária, e entende que a forma como escolhe viver não cabe em padrões. Ela conta que não se casar não foi uma escolha, mas acredita que isso trouxe reflexos nas boas experiências que viveu com viagens e na dança. 

Claudete Maia

Aposentada

“Enquanto puder fazer, faça. Para quando não puder, ter o que lembrar” 

“O trabalho doméstico não deu possibilidades”: Marilene Silva aborda o autocuidado após os 50 anos

“A idade para ser feliz é quando você está vivo”, afirma aposentada Claudete Maia