Com ou sem o apoio dos seus parceiros, elas relatam a rotina de trabalhar, fazer comida, lavar roupa, estudar e ainda cuidar sozinha dos filhos. E escancararam uma realidade: toda maternidade é solo.
Com ou sem o apoio dos seus parceiros, elas relatam a rotina de trabalhar, fazer comida, lavar roupa, estudar e ainda cuidar sozinha dos filhos. E escancararam uma realidade: toda maternidade é solo.
Como o dia do orgulho LGBT atravessa a vida das sapatonas que são da quebrada? Como é ser sapatona, periférica e mãe? Essas são algumas das perguntas que permeiam essa reportagem. Vamos falar sobre as lutas por visibilidade, amor, afeto e construção familiar entre corpos que nem sempre são lembrados no Dia Internacional do Orgulho LGBT.
Ricardo Lima, jovem negro estudante na USP, sofria com bullying e racismo de colegas, docentes e da própria instituição. Seus pedidos de ajuda foram ignorados e no dia do suicídio nenhuma ação foi realizada para evitar sua morte. No dia 28 de maio, seus amigos realizaram um ato na USP em sua homenagem e cobrando providências em relação às práticas de racismo institucional dentro da universidade.
Estudo do Observatório De Olho Na Quebrada aponta que 84% dos artistas de Heliópolis tiveram seus trabalhos afetados pela pandemia em 2020.
Demanda por pessoas qualificadas para produção de transmissões ao vivo em plataformas digitais aumenta nas periferias de São Paulo, devido ao fato de os coletivos culturais da cidade migrarem suas atividades artísticas para o ambiente online.
Preços baixos, boa visibilidade e a presença garantida de moradores da quebrada. Esses são os principais atrativos que estão levando empreendedores a criar lojas eletrônicas no Shopee, um shopping digital que vem reunindo uma série de marcas criadas por moradores das periferias.
Morador do Grajaú afirma que seu cotidiano mudou há um ano, após a descoberta do aplicativo de vídeos curtos e gostar da experiência de mostrar o seu trabalho nas redes sociais.
Entregadores afirmam que aplicativos de entrega não levam em consideração a qualidade da internet nas periferias. Além disso, eles contam que a alta demanda de entregadores tem precarizado ainda mais a remuneração e a qualidade de vida de quem trabalha com delivery na quebrada.
Iniciativas de comunicação nos distritos da Brasilândia, Parelheiros, São Mateus e João XXIII, atuam para garantir que a população das periferias e favelas nesses territórios tenha direito à informação. Por meio de ações de comunicação que traduzem os efeitos da pandemia, esses grupos estão investindo na orientação de famílias no portão das casas, na rua ou enviando áudios pelo WhatsApp com dicas e entrevistas sobre como prevenir o contágio de covid-19.
Através de perfil no Facebook, a página Piraporinha City está criando uma rede de solidariedade digital, ajudando moradores a receber alimentos e propostas de emprego durante a pandemia de covid-19.
Uma motivação política levou a criação do coletivo PerifAnálise, formado por mulheres da quebrada que atendem moradores das periferias que desenvolveram problemas de saúde mental durante a pandemia de covid-19.
Mesmo com dificuldades para manusear plataformas de pagamento online, doceira amplia faturamento e presença digital do negócio na quebrada.
Atento ao surgimento de aplicativos e funcionalidades nativas do seu smartphone, jovem lida com ruas esburacadas e poucos espaços com acessibilidade para circular em seu território.
O Free Fire é um jogo eletrônico mobile de ação e aventura que faz parte do cotidiano de jovens e crianças que moram nas periferias e favelas, pelo favor de incentivar a criação de comunidades virtuais, propiciar experiências coletivas e fomentar a cultura gamer na quebrada.
Criado conceitualmente durante um curso de pensamento computacional, o jogo Tabuleiro de Ori é uma iniciativa de jovens das periferias de São Paulo para transformar a música em um instrumento educativo para mergulhar na história da população negra brasileira.
O grupo de pesquisa Rede de Mobilidade da Periferia desenvolveu o aplicativo Sufoco, com o objetivo de criar uma rede colaborativa de dados que podem ajudar a mapear e relatar problemas no transporte público, uma rotina comum vivenciada por moradores das periferias e favelas de São Paulo.
Como acessar informação sem direito à internet? Como construir informação e contar sua própria história sem uma infraestrutura de equipamentos para isso? A proposta de criar uma Lab de Acesso à Informação na quebrada nasce a partir destes e de outros questionamentos. Conheça essa história.
Como a pandemia de coronavírus afetou a rotina e a saúde mental de jovens moradores de territórios periféricos que estão se preparando para realização da prova do ENEM?