Celular ajuda jovem com esclerose múltipla a quebrar barreiras na quebrada

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 Atento ao surgimento de aplicativos e funcionalidades nativas do seu smartphone, jovem lida com ruas esburacadas e poucos espaços com acessibilidade para circular em seu território.

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Henrique busca apoio as funcionalidades do celular para superar as dificuldades do dia a dia.

Creditos Tamires Rodrigues

 Através do acesso à internet e dispositivos móveis, o jovem Henrique de Oliveira, 27, morador do Parque Maria Alice, zona sul de São Paulo, busca ferramentas para facilitar a acessibilidade a lugares e serviços essenciais da quebrada.

“A esclerose múltipla faz parte da minha vida literalmente, em pé, deitado, tento esquecê-la, mas é difícil pois ela está presente em cada centímetro do meu corpo”, conta Oliveira, afirmando que a doença degenerativa o força a se adaptar constantemente.

“Essa é uma doença degenerativa que progride conforme o tempo, daí em diante minha vida foi se transformando e fui me adaptando aos tratamentos, uma rotina exaustiva, abdiquei do trabalho, a cada dia uma surpresa, então a mudança me define, pois a minha vida é uma eterna metamorfose”, relata ele.

Para organizar melhor sua rotina e manter o sonho vivo pela cura, Oliveira está sempre em busca de informações científicas sobre possíveis tratamentos para a esclerose múltipla. Enquanto a cura não é descoberta, o jovem não mede esforços para encontrar novas tecnologias que possibilitem realizar tarefas do cotidiano com maior facilidade.

“Muitas das coisas que eu faço utilizo o celular, como pagar contas, fazer compras, usar aplicativos de delivery, comunicação e entre outros”, afirma Oliveira, enfatizando que os aplicativos de mobilidade acabam tendo um grande impacto na sua locomoção pela cidade.

Segundo ele, para evitar o trajeto de ir ao ponto de ônibus e pegar conduções lotadas, tendo que muitas vezes que ir em pé, os aplicativos de transporte surgem como grandes aliados para evitar o mau estado do transporte público.

Outro fator que reforça a importância dos apps de transporte é o relevo do seu território, que ele define como uma região montanhosa. “A minha maior dificuldade é a locomoção e por morar em região montanhosa acaba por ser ainda mais complicado. A acessibilidade é ruim, ruas esburacadas, moradores não respeitam calçadas e tomam posse”, aponta Henrique.

Oliveira ressalta que “dependo muito de aplicativos e não sabe como faria se não os tivessem” acessível no seu cotidiano. Ele enfatiza que o uso dos apps é fundamental para sua autonomia. “Sou uma pessoa com comorbidades, diante disso, eu faço uso frequente de apps e mediante as minhas condições tenho que resolver tudo pelo smartphone, do qual noventa por cento consigo solucionar”

“Mesmo diante dessas adversidades, Oliveira destaca que a tecnologia o ajuda a dedicar a maior parte do seu tempo para cuidar do seu bem estar. “Gosto muito de cuidar do meu eu, da minha saúde, fazer musculação, do meu bem-estar psicológico, adoro aprender coisas novas e aperfeiçoar aquilo que já sei”, finaliza.

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