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“Go Skate Day” promove inclusão social e amor ao esporte

Edição:
Redação

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Paralelo a Virada Cultural, o evento contou com a participação de skatistas e admiradores do esporte que cresce a cada dia nas comunidades de São Paulo.

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Foto: Rarissa Santos

O “Go Skate Day”, evento conhecido mundialmente e celebrado no dia 21 de junho, reuniu skatistas de diversas regiões de São Paulo para fazer percursos por ruas e avenidas da cidade. Este ano, o evento foi organizado e divulgado pelas redes sociais, convidando os skatistas a se reunirem no vão livre do Masp. Ao som de fogos, eles percorreram até a Praça Roosevelt, onde aconteceu the best trick, forma livre de competição em que cada participante mostrou suas manobras, com direito a brindes e aplausos do público presente.

Em 1988, o então prefeito Jânio Quadros proibiu a prática do skate em alguns locais públicos da cidade. Segundo o jovem Gabriel, um dos participantes do evento, praticante do esporte há um ano e seis meses, a iniciativa serve para marcar os tempos de liberdade para se andar e divulgar o esporte.

Para Pedro, outro participante do evento, andar de skate na rua ainda incomoda a velha geração, que fazem comentários maldosos, afirmando que skatistas são ‘vagabundos’ e ‘maconheiro’, mas de acordo com a sua vivencia, em muitos casos não é bem assim, já que ele e seus colegas só querem andar e se divertir.

O “Go Skate Day” vem para quebrar este paradigma, tornando-se uma ferramenta de inclusão, pois entre os participantes do evento não importa a maneira de se vestir, idade, o modo de falar, cor e nem a condição financeira, pelo elo que os unem vir do amor pela prática do esporte, juntamente com as diversas possibilidades de manobras.

Durante a competição, a animação presente nos participantes se tornava cada vez mais perceptível, pois mesmo com algumas quedas, todos se levantavam e em seguida estavam prontos para mais uma manobra. “Skate é vida, amor, família, união e respeito”, ressalta Nicolas Silva, que há dois anos e meio participa do evento. Encontrando no skate uma solução para se divertir e estar bem consigo mesmo.

Daniel Oliveira, que participa do evento há cerca de dois anos, complementa a declaração do amigo Nicolas, explicando o seu sentimento pelo esporte. ”O skate, sei lá, abre barreiras, como se fosse um ponto de equilíbrio. Esta com stress? Skate. Tá nervoso? Skate. Ele deixa você mais calmo, é algo diferente, quem anda sabe, é difícil explicar para alguém de fora”.

Nas ruas de São Paulo, o skate não representa apenas um esporte, mas sim, um meio de transporte, que incorpora diversão e lazer, servindo também para reunir os amigos.

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