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Opinião
Existe um lockdown invisível que atua sobre os corpos nas cidades, isolando e confinando em um estado de pobreza e sofrimento longe das boas novas da modernidade e do direito humano.
Os biomas brasileiros se misturam com a musicalidade tornando o carnaval uma miscelânea da história brasileira. Os blocos de carnaval de rua, hoje representam a difusão ou um lembrete da importância dessa cultura, sem ingresso, para todos, com ou sem fantasia, com ou sem bebedeira. Eu acompanho nas ruas a maior manifestação cultural brasileira.
Nessas aventuras e desafios que o dia a dia apresenta, vou contar minha travessia como cocanditada no pleito político para vereança de São Paulo com o Coletivo mais direito a cidade.
Comunidade, esse mês foi difícil escrever, primeiro pela diversidade de assuntos que poderia conter nesse texto. Minha cocandidatura política, COVID-19, política brasileira, machismo estrutural, futebol e privilegio branco que vivemos. Enfim, muitos temas, todos mergulhados em uma mulher negra indígena e periférica, que nasceu na periferia e foi criada na favela.
Eu estive pensando muito sobre esse momento tão distópico do nosso país, o que é distopia? Se trata de um lugar imaginário onde vivemos em opressão, uma utopia distorcida, tipo sonho que vira pesadelo, sabe?
O abandono de políticas de gerenciamento da cidade e de um plano diretor eficiente custou caro à população em um momento tão perigoso como esse.